E como sempre acontece em muitos países sul-americanos, nunca saberemos qual é a verdadeira vontade do Povo.
Rafael Campos Pereira - Por acaso, desta vez só não saberá quem não quiser! Há inúmeras evidências de gigantesca fraude!
David Ribeiro - Pois eu, caro Rafael Campos Pereira, concordo com o que disse Antony Blinken: "Temos sérias preocupações de que o resultado anunciado não reflita a vontade ou os votos do povo venezuelano". Mas a verdade é que só o Povo venezuelano poderá resolver o seu futuro, a bem ou a mal.
Foi ontem eleita na Venezuela uma Assembleia Constituinte que irá reescrever a Constituição. E dou comigo a pensar que a Ilha da Madeira sempre foi uma das regiões portuguesas que mais imigrantes “forneceu” à Venezuela e a actual crise naquele país da América Latina vai trazer-lhe uma grave situação social nos próximos tempos. Aguardemos o que vai acontecer ao governo de Nicolás Maduro, mais à sua oposição. Segundo diz a comunicação social cá pela Europa metade dos venezuelanos não acredita nem nuns nem noutros… e isso poderá querer dizer que aproximamo-nos de um vazio de poder democrático, meio caminho andado para o aparecimento de ditaduras, sejam elas de que cores forem.
No dia de hoje, em Caracas, milhares de opositores ao regime de Nicolás Maduro marcharam contra o projecto para impedir a Constituinte, considerada uma "fraude" do actual líder chavista para fugir das eleições e se agarrar ao poder. Não estão fáceis as coisas neste país sul-americano e o fim desta situação é imprevisível e de consequências mais que duvidosas para o futuro da frágil democracia venezuelana.
Nestes últimos anos uma inflação galopante, insegurança constante e escassez de produtos básicos, são o dia-a-dia da Venezuela, um país da América do Sul com uma área de 916.445 km² (o 32º maior país no mundo em território) e mais de 31 milhões de habitantes. Mas recentemente a situação agravou-se e a inflação passou a ser a “maior do mundo”, segundo o FMI, a escassez de remédios levou a que já tenha sido decretada “crise humanitária”, o racionamento de energia, as longas filas nos supermercados e o aumento da criminalidade aumentou, o descontentamento social é geral e os protestos e saques vulgarizaram-se. A alta dependência da importação de bens, a queda do preço do petróleo – praticamente a única fonte de suas divisas - e um deficiente controlo estatal de produção e distribuição de produtos básicos, acabaram por fazer do modelo socialista de Nicolás Maduro um fracasso total.
Estima-se que haja na Venezuela meio milhão de portugueses (a segunda maior comunidade portuguesa na América Latina, a seguir ao Brasil) perfeitamente integrados na sociedade local e com um papel muito activo na economia venezuelana, mas a viverem tempos de grande preocupação e a exigirem algum cuidado e atenção do Governo português na defesa dos seus interesses. Não é por terem deixado de enviar as suas poupanças para Portugal que deixaram de ser portugueses.
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