Hugo Da Nóbrega Dias - Todos os anos a mesma coisa. Incompetência do poder central, incompetência do poder local, ditadura da indústria papeleira, terras de cultivo ao abandono, monocultura do eucalipto, incumprimento das regras de segurança e muita falta de cultura por parte da população. Até quando?
Fátima Silva - Hugo Da Nóbrega Dias Portugal é uma monocultura gigantesca de eucaliptos, que em inúmeros regiões crescem em autêntico caos fazendo tunel sobre as estradas! E ninguém obriga a nada!
Hugo Da Nóbrega Dias - Fátima Silva nada. Eu cuido que havia uma lei que proibia mato a menos de 30 m da estrada ou auto estrada, mas é só anda por aí para perceber que ninguém quer saber. Nem população, nem autoridades. Ainda agora passei por uma em Canelas, direção Arcozelo e Espinho.
Daniel Monteiro - Hugo Da Nóbrega Dias Até sempre... Porque está cada vez pior...
José Luis Silva - Vou regressar ao Porto. De Vale de Cambra Por aqui quase tudo cheio de fumo e os aviões de um lado para o outro. Está bonito
Primeiro-ministro agradece ajuda internacional
Isabel Sousa Braga - A minha nora esteve parada desde as 8h da manhã em Ovar na direcção de Coimbra , já deixaram regressar ao Porto. Um susto
Victor Mendes - Crime. Acabem com os negócios do fogo
Manuel Matos - Se o Estado apostasse na compra de aviões para o combate a incêndios utilizando as Forças Armadas para o efeito... O negócio dos incêndios cairia bastante. Que Empresário faz um contrato de combate a incêndios, aluga ou compra aviões para o efeito, contrata pilotos e depois fica à espera que não haja incêndios durante o Verão?
Jaime Ribeiro - Manuel Matos Obviamente nenhum, mas risco do investimento é baixo porque todos os anos é anunciada a época dos incêndios! Nesta dita época, o calor é tanto que até de noite há incêndios...
Albertino Amaral - Nada que não seja habitual, mas dentro da época estival. O facto de haver este calor para lá da época de Verão, própriamente dito, certamente que não justifica tantos incêndios.... A conversa continua a ser outra, mas.........
É obvio que Rui Rio tem toda a razão no que foi hoje reivindicar a Miranda do Douro, mas é triste que só venha a terreiro neste caso lamentável da venda das barragens da EDP à Engie, quando muito vai mal no Terreiro do Paço e o PSD não apresenta uma oposição válida e credível.
Jorge Ferreira - Deve achar que são tudo casos e casinhos! Ou então não quer que lhe perguntem sobre o seu amigo de Espinho.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Jorge Ferreira ou... é serio.
Jorge Ferreira - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão ver tanto saque ao estado e não dizer nada também não é sério!
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Jorge Ferreira??? Se há pessoa que fala há anos do estado do país e partidos, é ele... a questão é se lhe dão ouvidos.. ou mais grave, já foram tomados por gente pouco séria. O ataque que sofreu por querer atacar interesses instalados dentro de PSD foi revelador, pelo menos para mim.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Faz falta a sua seriedade na forma de fazer política... uma das pessoas que mais chamaram a atenção para este caso no parlamento.presente: silêncio... isto devia ser o papel dos políticos, mas está-se a tornar utopia.
David Ribeiro - Oh pá!... Rui Rio nem os social democratas o querem no partido.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - David Ribeiro pois... O que diz muito do estado do partido e do país, já agora.
Júlio Gouveia - O PSD não tem ninguém com capacidade suficiente. Se o Rio já era mau este é péssimo. E o PS a rir-se
Se os artigos furtados fossem pão para matar a fome ou leite para dar a criancinhas pequenas, seguramente não era notícia. E bem, porque os comerciantes pagam impostos, por vezes lutam com dificuldades para poderem pagar salários ao fim-do-mês e tudo que lhes é "gamado" sai do hipotético lucro.
Sem dúvida que é necessário "mais rapidez na resolução dos problemas dos professores e maior eficácia no PRR". É certo que o PS goza de uma confrangedora falta de oposição séria e credível, mas cuidado que as coisas podem mudar mais depressa que o diabo esfrega um olho.
Fernando Peres - Caro David , não haver oposição é desculpa para um governo? Não existe um programa?
David Ribeiro - Claro que não é desculpa, Fernando Peres, mas lá temos que nos resignar ao atual Governo de António Costa, por mais que isso nos custe.
Como o Município não tem competências no combate ao tráfico, a proposta endereçada ao Governo sugere "que o Ministério da Administração Interna determine este crime de investigação como prioritário, nos termos da lei de política criminal".
Rua de Alexandre Braga já é pedonal... e está linda, sim senhor.
Gilberto Santos - Só faltam as árvores....
Alfredo Solteir - Gilberto Santos, concordo. É uma falha nesta cidade, árvores nas ruas, e não apenas em jardins ou parques. A rua de Sá da bandeira é uma bela exceção.
Joaquim Figueiredo - Ainda ficaria mais bonita se reabilitassem os prédios
E hoje, terça-feira 17jan2023, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou que a precipitação, as baixas temperaturas e a intensidade do vento vão favorecer a formação de gelo e geada e causar um "desconforto térmico elevado", enquanto a agitação marítima sofrerá um agravamento progressivo a partir de hoje. Vai daí eu já me vou prevenir... e preparar um Vinho do Porto Quente.
Ingredientes: ½ litro de Vinho do Porto de boa qualidade; ½ cálice de aguardente velha; 1 colher (sopa) de mel; 1 chávena (café) de passas; 1 chávena (café) de corintos; 1 pau de canela.
Preparação: Deite o Vinho do Porto num tacho; Em seguida, leve-o ao lume e vá adicionando os ingredientes pela ordem indicada na listagem; Mexa muito bem até levantar fervura e sirva.
...e quase que me mijava de tanto rir
E tudo isto tem a ver com Regionalização... e a verdade é que por cá a cidade do Porto quer liderar dando o exemplo. Vejam na revista "Ambiente Magazine" o caminho que a Câmara do Porto fez, pela mão do seu vice-presidente e vereador do Ambiente, Filipe Araújo.
As CCDR têm que forçosamente evoluir para darem corpo a um ambicionado e necessário processo de desconcentração, descentralização e idealmente, no futuro, de regionalização. Temos que evoluir para uma normal e esperada eleição universal dos órgãos das estruturas regionais.
JN de 24out2021 – Entrevista a António Cunha da CCDR-N
Jorge De Freitas Monteiro - O modelo tem sido criticado por quem não o percebe ou por quem não o quer perceber mas essas críticas são a meu ver levianas. Perante as poderosas resistências à regionalização optou-se por fazer as coisas ao contrário: em vez de criar as regiões para depois transferir as competências, como com os Açores e a Madeira, transferem-se as competências para as CC para depois criar as regiões. Desta forma as transferências não desencadeiam uma histeria anti regionalista, vão-se fazendo. Quando chegar o momento de formalizar a criação das regiões grande parte dos argumentos habitualmente evocados contra a sua criação não farão qualquer sentido visto que substancialmente a coisa já estará feita.
David Ribeiro - Jorge De Freitas Monteiro... Mas o preocupante é que o processo está atrasado, sendo que o próprio Governo o assume, mas nada faz para inverter a solução, quando o consenso nacional parece já ter chegado aos partidos da oposição.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, prudência com os consensos em relação à regionalização. Antes do referendo aparentemente também havia consenso, a concretização da regionalização fazia parte das plataformas eleitorais do PS e do PSD. Depois inventaram o referendo por sugestão do MRS. Depois nem a direção do PS nem a do PSD mexeram um dedo a favor do sim e ganhou o não. Qui va piano va sano.
David Ribeiro - Jorge... No que toca à Regionalização parece-me que as direções partidárias do PS e PSD sofrem de Cainofobia [medo de novidades] ou então têm Decidofobia [aversão de tomar decisões].
Jose Ramalho - David Ribeiro… Talvez as cúpulas sofram de Lisbonofobia...
Fernando Peres - Jorge De Freitas Monteiro… então o PS que sempre defendeu a regionalização e que sempre que os seus mais variados líderes vem ao Porto e ao Norte em campanha e falam da regionalização não “mexeram um dedo a favor do sim”. Andam então a enganar nos?
Jorge De Freitas Monteiro - Fernando Peres, o PS na altura era liderado pelo António Guterres. A atitude dele em relação à regionalização não foi um momento alto de coerência política. Pior só Cavaco Silva quando foi PM: elaborou e fez aprovar a lei da regionalização para depois, numa memorável conferência de imprensa em que até a luz faltou, vir anunciar que afinal não havia regionalização. Isto dispondo de uma maioria no parlamento e não havendo ainda a exigência constitucional de dupla maioria em referendo.
As exportações de bens do Norte aumentaram 3,4% no 1.º trimestre de 2021, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. Este é o primeiro aumento, em termos homólogos, desde que teve início a crise pandémica.
Dados preliminares do Censos2021
Portugal - 10.347.892 residentes (-2,0% que 2011)
Região Norte - 3.588.701 residentes (-2,7% que 2011)
Município do Porto - 231.962 residentes (-2,4% que 2011)
Após serem conhecidos os números do Censos2021 no Município do Porto muito se tem falado sobre de quem é a "culpa" da perda de residentes... e para ajudar à discussão aqui fica quem governava a Cidade nos anos compreendidos entre os últimos cinco censos.
Rui Moreira, ontem às 20h18
O presidente da Câmara do Porto considera ser “inaceitável que subitamente se crie uma situação de verdadeira exceção” quanto ao recrudescimento da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo. Rui Moreira exige ao Governo e às autoridades de saúde “um tratamento equitativo”, considerando que não se podem alterar regras só porque se trata de Lisboa. “Prejudica a unidade nacional”, alerta.
O autarca, que numa declaração em vídeo, manifesta que, “como qualquer português”, é “totalmente solidário” com o recrudescimento da Covid-19 em várias zonas do país, em particular em Lisboa e Vale do Tejo, não deixa, no entanto, de observar que o que aconteceu nesta zona do país não pode ser tratado de ânimo leve.
“Depois do que sucedeu em Lisboa e Vale do Tejo, e estão identificadas as razões pelas quais houve este crescimento súbito, e muito preocupante, do número de casos, aquilo que se esperava é que fossem tomadas medidas semelhantes àquelas que foram tomadas no resto do país”, declara.
Malta de Lisboa... vejam o que nós, os do Norte, já sofremos.
Task Force esclarece "aceleração" anunciada pelo Governo
Afinal, maiores de 30 e 40 serão vacinados em junho, em todo o país. "Aceleração" das inoculações é para a faixa etária que se encontra a ser vacinada agora, os maiores de 50. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou esta terça-feira que a vacinação contra a Covid-19 será acelerada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT), onde se encontra mais atrasada do que no resto do país, antecipando a inoculação dos dos maiores de 40 e de 30 anos. Contudo, fonte da Task Force disse à RTP que a medida será estendida a todas as Administrações Regionais de Saúde, ou seja, não foi criada exclusivamente para esta região.
Governo na rede social Twitter
Cá pelo Norte estamos a caminho de melhores dias... não estraguem o gráfico, por favor.
Uma importante ajuda no combate à pandemia
A Pousada da Juventude do Porto - Estrutura Distrital de Acolhimento Provisório para Pessoas com Teste Negativo à COVID.19, já está a funcionar e acolherá pessoas provenientes de estruturas residenciais de idosos que necessitem de segregar pessoas que testaram positivo. Integralmente financiada pela Câmara do Porto, que disponibiliza 300 mil euros, esta resposta foi criada em cooperação com a Comissão Distrital de Proteção Civil, a ARS-N e a Segurança Social.
Situação hospitalar em Portugal
Não tenho eu nada contra o candidato a presidente da CCDR-Norte, Prof. António Cunha, que merece todo o meu respeito, mas em verdade e em consciência não aceito de forma alguma que uma nomeação decidida pelo Primeiro-Ministro António Costa e pelo líder da oposição Rui Rio, seja apelidada de eleição. Se o fizesse estaria a validar esta partidocracia asfixiante, um autêntico “Tratado de Tordesilhas” onde os caciques mandam e desmandam a seu bel-prazer. Por isso o meu voto será VOTO NULO na denominada eleição indireta para presidente da CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional – Norte), marcada para hoje, dia 13 de outubro.
David Ribeiro
(Deputado Municipal do Grupo “Rui Moreira - Porto o Nosso Partido”)
Pois é… ou nós não soubéssemos quem foram os “cozinheiros” deste embuste. Com o meu voto não contarão.
Comentários no Facebook
Isabel Branco Martins - Que vergonha...
Luiz Assunçao - Então o marido de Elisa Ferreira, do ps, já não serve??
Maria Pinto Mesquita Lacerda - Defendendo que interesses? Os da região norte ou as dos autarcas socialistas? A língua portuguesa é muito traiçoeira...
Alfredo Fontinha - David Ribeiro, desculpe que lhe diga, mas essa sua posição é a negação da democracia. Também considera partidocracia as negociações do Governo com a oposição para a aprovação do orçamento?
David Ribeiro - Não, Alfredo Fontinha… não é negação da DEMOCRACIA, porque embora o Prof. António Cunha me mereça todo o respeito, a verdade é que os autarcas chamados a votar no dia de hoje vão eleger um nome para 5 anos, a um ano de terminar os seus mandatos. Não é esta uma forma de condicionar os futuros eleitos locais numa escolha em que não vão participar?
Eleição para presidente da CCDR-Norte
Eleição para vice-presidente da CCDR-N
Já há candidatos para a liderança da CCDR-Norte?... Libertem-se dos aparelhos partidários e escolham alguém competente e independente.
A eleição indireta dos respetivos presidentes das CCDR´s é feita por um colégio eleitoral composto pelos presidentes e vereadores das câmaras municipais, pelos presidentes e membros das assembleias municipais (incluindo os presidentes de junta de freguesia) da respetiva área territorial.
Apesar deste tipo de eleição – eleição indireta – não ser do meu total agrado, gostaria de ver eleito quem é sério, capaz e independente, como considero ser o atual presidente da CCDR-Norte, Fernando Freire de Sousa.
"Os Caminhos da Recuperação Económica em Portugal: Hipóteses a Norte" foi o tema da conferência organizada pelo "Jornal de Notícias" e pela Câmara Municipal do Porto, que se realizou ontem no Teatro Municipal Rivoli, partindo do presente para projetar a retoma pós-covid.
“Portugal, a Europa e o Mundo estão a atravessar uma crise sem precedentes. Uma emergência de saúde pública, primeiro, e uma depressão económica e social, depois, que exigem soluções também elas fora do comum. A responsabilidade recai sobre todos, mas em particular sobre os decisores políticos. Numa Europa das Regiões, cabe também aos que estão mais próximos do território e das suas gentes fazer o diagnóstico e desenhar soluções” - (Domingos de Andrade, Diretor do "Jornal de Notícias")
Não precisamos de mais diagnósticos. O Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, do professor António Costa Silva, tem que ter um cronograma sobre o que é prioritário e sobre o que é urgente. (Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto)
Apostemos num Norte mais verde. Há oportunidades na energia, na produção para autoconsumo, mas também para distribuição ao vizinho. A produção de baterias para acumular energias renováveis é outra oportunidade. A mobilidade é crítica para o Norte: temos de avaliar as infraestruturas (portos, aeroportos, rodoviárias, ferroviárias) e apostar no transporte público, partilhado e de baixas emissões. (Filipe Araújo, vereador da Câmara Municipal do Porto)
Estamos muito longe do poder, é a nossa verdade. Por isso era bom que se criassem instrumentos regionais para suprir as carências da falta de capital e de financiamento que sentem as nossas empresas. (Rui Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Porto)
País tem até outubro para construir propostas aos apoios europeus. A Comissão pediu aos estados-membros que preparem e comuniquem os seus planos de reformas até ao fim do verão, de modo a que, entre outubro e abril de 2021, sejam discutidos e aprovados. (Elisa Ferreira, Comissária Europeia)
Rui Moreira: "Os recursos financeiros que aí vêm não podem ser investidos nos suspeitos do costume"
Da TAP aos créditos mal parados da Caixa Geral de Depósitos, os "suspeitos do costume" não podem voltar a açambarcar os investimentos estruturais do país, como cronicamente têm feito. Rui Moreira reivindica atenção para a Região Norte, "a nona mais industrializada da Europa", pede agilidade na alocação de recursos, diz que são precisos cronogramas em vez de diagnósticos, e sublinha que a indústria e a agricultura são os setores que permitem ao Norte "jogar nas cadeias de valor da Europa".
No encerramento conferência do JN, subordinada ao tema "Os caminhos da recuperação económica em Portugal: hipóteses a Norte", o presidente da Câmara do Porto declarou que urge "resolver as dificuldades de financiamento do tecido empresarial do Norte" e, para que isso aconteça, será preciso que a Região tenha voz no Terreiro do Paço.
"Nós, Região Norte, temos de ser ouvidos sobre o que é melhor para a Região. E o fundamental para a Região Norte são as indústrias e a agricultura. Têm que ser os setores mais competitivos", sublinhou Rui Moreira, numa intervenção em que constatou ser o centralismo a governar o país.
"Estamos muito longe do poder, essa é a nossa verdade. Por isso era bom que se criassem instrumentos regionais para suprir as carências da falta de capital e de financiamento que sentem as nossas empresas", afirmou.
Rui Moreira apela a que se abandonem "os tabus ideológicos" neste caminho da recuperação económica. "Temos de ser muito mais flexíveis e pensar em soluções como a que foi aplicada na TAP para resolver as dificuldades de financiamento do tecido empresarial do Norte". Dos mais de 1.200 mil milhões de euros para a companhia de bandeira portuguesa, cujo desígnio nacional não acredita que cumpra, somados aos 300 milhões de euros já anunciados para o Turismo no Algarve, medida que até diz compreender atendendo à predominância do setor naquela região, Rui Moreira propõe que, olhando para o que está a ser feito, se faça diferente e se faça bem.
"É preciso olhar mais para o território, dar prioridade a pequenos investimentos, à eficiência energética, reduzir os custos de contexto e criar externalidades positivas", assinalou. "Não podemos correr o risco, com todo o dinheiro que aí vem, de achar que vamos resolver todos os problemas de infraestruturas sem crescimento económico. Corremos o risco de repetir o 'complexo do Convento de Mafra' ", analogia que já tinha utilizado há alguns anos e que disse parecer-lhe agora novamente oportuna, quando lê e ouve falar de investimentos e planos megalómanos.
Não é esse o caminho que o presidente da Câmara do Porto julga ser o acertado para a recuperação económica do país e, neste âmbito, concorda com Elisa Ferreira, que disse no mesmo fórum que não se podem repetir as receitas do passado.
A propósito, ironizou: "ainda estou à espera de saber onde estão os créditos malparados da Caixa Geral de Depósitos. Sei do que falo, são os suspeitos do costume".
Em contrapartida, "é preciso apostar na investigação e no conhecimento", propôs o autarca, entendendo ser assim possível, através da injeção direta de capitais nas empresas, ultrapassar constrangimentos, "dar o salto e encontrar outros clientes". E, para que corra bem, "precisamos de uma voz ao nível do poder económico", sugeriu.
"Não vamos ter a almejada regionalização tão cedo"
No entanto, para Rui Moreira, essa voz não emanará, nos próximos anos, de uma nova organização administrativa do território, subdividido em regiões. "Há neste momento outras preocupações. Mas devemos revisitar os instrumentos que temos. Precisamos de um fortíssimo think-tank [laboratório de ideias] a nível regional", que envolva academia, o setor da indústria e as novas gerações, avança.
Na falta de regionalização, o autarca considerou ainda que o Norte deve olhar para "o único instrumento institucional" que tem disponível: a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). E foi neste âmbito que deixou uma crítica ao novo modelo de eleição das CCDR, que será ensaiado já no próximo mês de setembro, com as votações a serem determinadas por um colégio eleitoral constituído por autarcas. "Estamos entre dois quadros comunitários, não é o momento para ensaios. Em equipa que ganha não se mexe. Espero que Fernando Freire de Sousa [presidente atual da CCDR-N] se mantenha disponível", partilhou.
Planos têm obrigatoriamente de ter cronogramas
O presidente da Câmara do Porto confirmou já conhecer o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030, elaborado pelo professor António Costa Silva. "Li o extenso documento, é útil, é feito por uma pessoa culta e generosa, mas não é um plano", disse. E continuou: "Não precisamos de mais diagnósticos. O plano tem que ter um cronograma sobre o que é prioritário e sobre o que é urgente. Ora este nem prevê cronogramas nem faz análise custo-benefício", analisou.
Reiterando a importância do papel da indústria e da agricultura para dar a volta a crise, Rui Moreira pede ação e dinamismo. "Temos de ser melhores, produzir melhor, reduzir custos. Não podemos é agora perder tempo e encantar-nos com os milhões que aí vêm. No passado houve muito dinheiro, mas não houve análise do custo-benefício", reforçou o autarca, lamentando que o Governo ainda não tenha procurado ouvir o pensamento estratégico do Norte, e que sejam precisas iniciativas como esta, promovida pelo JN e pela Câmara do Porto, para que sejam apontadas soluções e se façam ouvir os autarcas da Região.
Sigo diariamente o Relatório de Situação - informação publicada pela DGS / COVID-19 – e com os dados disponibilizados atualizo alguns gráficos que nos dão uma visão da evolução da pandemia, não só em Portugal mas também nas regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo. Ainda não tenho a informação de hoje… Mas as notícias são preocupantes. O que se passará?
12h58 de hoje - O Instituto Politécnico da Guarda suspendeu os exames presenciais, transferindo-os para as plataformas digitais, após ter conhecimento da existência de estudantes infetados com covid-19. "A decisão deve-se às informações transmitidas, sábado à noite, pela Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda de que há estudantes do IPG que testaram positivo à covid-19, tendo oito ficado internados no hospital por não terem nos respetivos alojamentos condições para estarem em isolamento durante o período de quarentena", refere o IPG, em comunicado enviado à agência Lusa.
13h25 de hoje - Mais três pessoas morreram com covid-19, entre sábado e este domingo, em Reguengos de Monsaraz, na sequência do surto que terá tido origem no lar de idosos. No total, já morreram 12 pessoas naquele concelho alentejano.
14h18 de hoje - Há quase um mês que a Direção-Geral da Saúde (DGS) não reporta novos infetados com covid-19 no Porto, em Matosinhos, em Gondomar e na Maia no relatório de situação diário. Desde o dia 9 de junho que o número de casos confirmados não sofre alteração, apesar de os hospitais de S. João (Porto) e de Pedro Hispano (Matosinhos) confirmarem o tratamento de novos doentes com residência naqueles concelhos.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
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Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
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Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
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