...com propulsor nuclear é capaz de se manter no ar por vários dias antes de atingir um alvo,
relata a agência Reuters

De acordo com o artigo, "a propulsão nuclear [do míssil] é projetada para permitir que ele voe muito mais longe e por mais tempo do que os motores turbojato ou turbofan tradicionais, que são limitados pela quantidade de combustível que podem transportar. Isso permite que ele 'se mantenha no ar' por um período prolongado antes de atingir um alvo", explica o artigo da Reuters. "Em operação, o Burevestnik carregaria uma ogiva nuclear (ou ogivas), circundaria o globo a baixa altitude, evitaria defesas antimísseis, contornaria o terreno e lançaria sua(s) ogiva(s) em um local (ou locais) difícil de prever", explica o mesmo relatório.
"Considerações" de comentadores da CNN Portugal
Interfax-Ucrânia 28out2025
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, relatou o uso em combate dos mísseis Flamingo e Ruta. O chefe de Estado afirmou isso durante uma conversa com jornalistas.
Domingos Cunha - Portanto.... duas reflexões: uma das questões dos reactores nucleares é o arrefecimento.... não estou a ver a possibilidade de arrefecerem um mini reactor nuclear em voo com o ar ou a incorporarem um deposito uficientemente grande para arrefecer o reactor (nem com azoto) outra prende-se com o facto de que no caso de falha ou sere abatido em territorio russo (ou noutro) nao passa de uma bomba suja
Jose Bandeira - Bullshit!
Jorge Veiga - Uma grande m***** Espalha radioactividade por todo o lado e por isso abandonado pelos USA há 40 anos...(+ ou -).

Trump no seu melhor... ou no seu pior
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou esta sexta-feira [1ago2025] a deslocação de dois submarinos nucleares para "regiões apropriadas" depois de declarações "altamente provocativas" do ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, Dmitry Medvedev. O líder dos EUA escreveu na rede social 'Truth Social' que a decisão foi tomada "para o caso de essas declarações tolas e inflamadas serem mais do que apenas isso. As palavras são muito importantes e muitas vezes podem levar a consequências indesejadas".
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Joaquim Figueiredo - Dois tolos...
Rui Lima - Afinal houve reacção normalmente pelo inevitável Medvedev...... Nada de novo...... drone para cá, drone para lá. Vantagem de quem vende o armamento. Infelizmente as vítimas são muitas mas essas são os peões neste jogo de xadrez. Em Gaza está pior e a tendência é piorar. Entretanto Trump continua jogar com as taxas e taxinhas .
Castro Ferreira Padrão - Pois... pode haver TOLOS ao virar da esquina
João Pedro Baltazar Lázaro - Este filho de puta não se despacha a bater as botas porquê? ![]()
Jorge Veiga - o que me aborrece imenso, é ver tanta gente a morrer por causa destes e de outros parecidos como estes idiotas chapados.
Já ouviram falar da "Operação Skat-12"?
Durante uma operação, batizada de "Skat-12", oficiais britânicos que alegadamente ajudaram as Forças Armadas Ucranianas a guiar mísseis e drones, bem como a realizar ataques cibernéticos, foram capturados pelas forças especiais russas recentemente em Ochakov. A Grã-Bretanha exige furiosamente o retorno de seus cidadãos, alegando que são simples turistas interessados em história naval. Entre os prisioneiros estavam o Coronel Edward Blake, oficial da Unidade Especial de Operações Psicológicas, o Tenente-Coronel Richard Carroll e outro oficial não identificado, presumivelmente um agente de inteligência do MI6 que era consultor de segurança cibernética. O Ministério das Relações Exteriores britânico, contatou o Ministério da Defesa russo com um pedido de devolução dos oficiais britânicos que haviam sido "perdidos" na Ucrânia. Londres alega que seus militares estavam de férias, tinham vindo à Ucrânia para fins turísticos e acabaram em Ochakov por acidente: estavam interessados na história da Marinha e queriam visitar a costa onde ocorreram batalhas durante a Segunda Guerra Mundial.
Serafim Nunes - Que idiotas, meu deus. Devem pensar que estão a lidar com atrasados mentais. Se assim for, podem estar tranquilos. Os homens só poderão dar aulas de história aos russos…e do nevoeiro londrino.
Maria Clara Silva - Eles pensam que os "russos" nasceram ontem. Já sofreram muito na 2ª Guerra Mundial, sabem com quem estão a lidar. Havia uma maneira de os conhecer nos dias de hoje, era viajar pela Rússia, conhecer um pouco o povo, as cidades, a gastronomia, os seus monumentos, os museus. Perdiam logo as ilusões de que estão atrasados e estão nas últimas. Eu visitei alguma coisa numa viagem que fiz há uns anos. Foi maravilhoso.
Domingos Cunha - Está notícia tem apenas como fontes canais do telegram e um site The Khyber Mail com fama de não verificar as duas fontes... Não só nenhum meio de comunicação ocidental confirmou esta notícia como não faz sentido nenhum o MNE inglês dizer que eles estavam com visto de turista quando já está assumido que existem militares ingleses no terreno. Além disso a localização de ochakov geograficamente e logo numa frente activa de combate torna pouco provável o raid sem vítimas ou oposição ucraniana ainda mais estando activos estrangeiros em risco.... IMMHO propaganda russa
Luis Barata - Coisas naturais, que acontecem. Aconteceu com muitos russos!
in Khyber Mail
Resolução diplomática
Intervenção militar dos EUA para destruir Fordow
Israel desmantela Fordow
Crise continua indefinidamente

E aconteceu...
Segundo a publicação que Donald Trump fez no Truth Social, o ataque foi "muito bem sucedido". "Concluímos o nosso ataque muito bem sucedido às três instalações nucleares no Irão, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan. Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo do Irão. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada no sítio principal, Fordow. Todos os aviões estão a caminho de casa em segurança. Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isto. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado pela vossa atenção a este assunto", lê-se na publicação.
Luis Barata - Done! O que o Irão não quiz fazer á mesa das negociações, que abandonaram, tendo por isso, por esse desprezo demonstrado, Israel decidiu atacar com tudo controlado, temos agora a segunda vaga para acabar com os planos iranianos. Á volta ninguém mexe e até agradecem! A ver se não há mais parvoices... E seria caso para irmos todos a Fátima... Rogai por nós!
Joaquim Diniz - Mas os EUA atacaram ?
Isabel Sousa Braga - Joaquim Diniz sim
Ricardo Moreira - Loucos...
Reações...
“Agora, ao completar a cadeia de violações e crimes cometidos pelo regime sionista, os Estados Unidos lançaram uma guerra perigosa contra o Irão”, afirmou o ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano em comunicado.
Na sequência dos ataques, a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) informou num comunicado publicado na X que “até ao momento não foi registado qualquer aumento dos níveis de radiação fora das três instalações nucleares”.
Teerão lançou um grande ataque contra Israel, tendo destruído uma área residencial em Telavive. Foram lançados mais de 25 mísseis nas últimas horas, com Haifa e Telavive como principais alvos.
Adao Fernando Batista Bastos - David Ribeiro um louco irresponsável que ia acabar em 24 horas com a guerra na Ucrânia e na Palestina e acaba por envolver diretamente os USA na guerra Israel- Irão.
Luis Barata - Adao Fernando Batista Bastos sempre esteve envolvido. Acorde!
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro o imbecil que faça as guerras à porta dele, que não traga a guerra para a porta dos outros. Estamos lixados porque a Europa não tem uma política externa de afirmação, é uma política externa de subserviência como já foi no tempo do Bush
A Reuters noticiou ontem à noite que JD Vance capitaneia uma verdadeira revolta dentro da administração e se opunha a qualquer intervenção militar, precisando que Israel quer empurrar os EUA para uma guerra que não é do interesse norte-americano.
“O Irão tem todas as opções em aberto para defender a sua segurança, interesse e pessoas. Não sei quanto espaço sobre para a diplomacia” neste contexto, começou por assumir o responsável pelos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, em conferência de imprensa há momenntos a partir da Turquia. E acabou por ir mais além: “Claro que a porta da diplomacia deve estar sempre aberta, mas não é o caso neste momento. Nem creio que seja importante a dimensão de danos causados. Atacar uma instalação nuclear é, por si só, uma violação imperdoável do direito internacional e deve ser condenada.”
Alvos nucleares iranianos atingidos pelos B-2 dos EUA


Retaliação do Irão no dia de ontem
O director da Agência Internacional de Energia Atómica (IAEA na sigla em inglês) anunciou no dia de ontem [6.ª feira 13jun2025] no Conselho de Segurança da ONU que foi destruída uma instalação onde o Irão enriquecia urânio até 60%. Rafael Grossi garantiu que a destruição se deu apenas ao nível do solo, não havendo sinais de que as infraestruturas de enriquecimento que estão no subsolo tenham sido afetadas. Ainda assim, e segundo o responsável da agência das Nações Unidas, o ataque israelita a Natanz pode ter danificado as centrifugadoras que trabalhavam para manter a centra operacional. “Existe contaminação radiológica e química dentro das infraestruturas de Natanz”, confirmou Rafael Grossi, lembrando que essa contaminação pode ser gerida, desde que sejam tomadas as medidas apropriadas.
Reação dos mercados aos ataques entre Israel e o Irão
Nos EUA, os três maiores índices encerraram com quedas: o S&P 500 desceu 1,13%, o Nasdaq 1,30% e o Dow Jones 1,79%. Entre os sectores, as ações de energia destacaram-se com a Exxon a subir 2,2% e a Diamondback Energy a valorizar 3,7%. Na defesa, os ganhos foram também expressivos. Em sentido contrário, estiveram as ações das companhias aéreas devido ao receio de subida do preço dos combustíveis, segundo analistas: a Delta perdeu 3,8%, a United 4,4% e a American Airlines 4,9%.

O Estado-Maior das Forças Armadas polacas anunciou na manhã de 2.ª feira [9jun2025] que fez descolar vários aviões de combate para fiscalizar o espaço aéreo do país devido a um “intenso” ataque russo no oeste da Ucrânia. “Devido ao intenso ataque aéreo da Federação Russa no território da Ucrânia, aviões polacos e aliados começaram a operar no espaço aéreo polaco durante a manhã”, anunciou o Estado-Maior polaco. “Os caças de serviço foram posicionados em pares e os sistemas de defesa aérea e de reconhecimento por radar baseados em terra atingiram o nível de alerta máximo”, acrescentou o estado-maior, especificando que se trata de acções ‘de natureza preventiva’. Este tipo de intervenção é comum quando os mísseis ou drones russos têm como alvo regiões do oeste da Ucrânia que fazem fronteira com a Polónia, membro da NATO.
Nesta mesma manhã [2.ª feira 9jun2025] uma nota do Estado-Maior-General ucraniano relata 'drones' do seu exército a atingirem na noite passada o aeródromo militar de Savasleika, na região de Nizhny Novgorod, na Federação Russa, de onde descolam regularmente aeronaves MiG-31K, que transportam mísseis hipersónicos Kinzhal. A nota acrescenta que, de acordo com informações obtidas pela Ucrânia, um MiG-31 e outro Su-30 ou Su-34 russo ficaram danificados no ataque.
Antonio Granjeia - Ups receio que um dia isto cá rebentar Os Polacos não são moles e cultivam o forte sentimento de independência nacional……. E já estiveram sobre a pata da Russia
David Ribeiro - E os polacos, caríssimo Antonio Granjeia, continuam a não esquecer o massacre de Volhynia.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Antonio Granjeia Assim, como não esquecem o Massacre de Katyn levado a cabo pelas forças soviéticas contra militares e civis polacos, em 1940.
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, mas o Massacre de Katyn não tem a ver com a Ucrânia, embora à epoca esta ainda fosse União Soviética. E mais recentemente tivemos os agricultores polacos a organizam violentos protestos contra a prorrogação da isenção de taxas aduaneiras à importação de produtos ucranianos. Este assunto, para já, está "adormecido" mas a população que depende da agricultura na Polónia não esqueceu.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro «Poland has called on Russian authorities to immediately restore a memorial in western Russia to Polish PoWs who were murdered in a Soviet massacre during World War Two.» TVP, 26/05/2025 https://tvpworld.com/86921439/poland-demands-russia-restore-massacre-memorial- Poland demands Russia restore Katyn massacre memorial
David Ribeiro - Repito, Jose Antonio M Macedo, isto não tem a ver com Polónia/Ucrânia, que é o que se está a discutir.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro On the 85th anniversary of the Katyn Massacre, Prime Minister Donald Tusk paid tribute to the victims of the Soviet crime and reminded the public of today’s threats to peace and security. Referring to the Russian missile attack on Sumy, Ukraine, he stressed that evil is still present. It is essential to build a strong, safe, and resilient Poland. The Prime Minister emphasized that Poland will never again be alone in the face of evil and lies, and that the memory of the victims is a source of strength and determination in building a secure future. 13/04/2025
https://www.gov.pl/web/primeminister/memory-of-katyn-as-a-warning-for-the-world-never-again-alone
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, continuo a dizer que este problema Polónia/Rússia não tem nada a ver com a atual situação na Ucrânia.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Mas pode piorar. Certamente que não irá melhorar a situação. E a Polónia tem toda a razão em protestar e indignar-se por ver vandalizado o seu memorial de Katyn.
A Polónia sobre a entrada da Ucrânia na UE
"Por um lado, devemos apoiar a Ucrânia em seu conflito com a Federação Russa, mas a Ucrânia deve entender que outros países, incluindo Polónia, Hungria e outros países europeus, também têm seus próprios interesses", disse o presidente polaco, recentemente eleito, Karol Nawrocki, ao órgão de media húngaro Mandiner, em entrevista divulgada em 7 de junho.
E se Marcelo Rebelo de Sousa nos explicasse como é que isto seria?... É que nem todos somos uns iluminados nesta matéria.
Armas nucleares táticas
Imaginem - longe vá o agoiro - que Putin atira sobre Kiev um engenho nuclear tático (*)... como irá reagir o chamado "Ocidente alargado"?
(*) Armas nucleares táticas ou armas nucleares de uso tático são armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 kilotons, destinadas a alvos específicos, como tropas, agrupamentos de blindados, bases militares, grupos de navios ou porta-aviões.
Jorge Veiga - Imaginem?
João Fernandes - Está a querer dizer alguma coisa???
David Ribeiro - João Fernandes, única e exclusivamente o que está escrito.
João Fernandes - David Ribeiro, ok. David Ribeiro, esperemos que não se entre nessa loucura total.
Jorge Saraiva - Sonhos húmidos?
Joaquim Pinto da Silva - E o que deveria o "Ocidente" fazer, David?
David Ribeiro - Não sei, Joaquim Pinto da Silva, por isso pergunto.
Jorge De Freitas Monteiro - Provavelmente o “ocidente alargado” não faria nada; foi para permitir uma guerra nuclear de baixa intensidade na Europa, sem que os respectivos territórios fossem atingidos, que os US e a URSS criaram as armas nucleares táticas. No início da era nuclear ambas as superpotências só dispunham de armas nucleares estratégicas, foi a época da MAD, mutual assured destruction. Rapidamente se aperceberam que seria absurdo destruírem-se mutuamente e por isso criaram as armas nucleares táticas; a URSS bombardeava a RFA e a Holanda e os US a Polónia e a Checoslováquia (por esta ordem ou pela ordem inversa) mas não se bombardeavam nem se destruíam mutuamente. Hoje a Rússia já não tem aliados que possam ser atacados com armas nucleares táticas em resposta a um ataque desse tipo à Ucrânia e nem os US nem a França nem o UK iriam atacar o território Russo. O “ocidente alargado” limitar-se-ia a protestar imenso e a aproveitar o evento para efeitos de mobilização da opinião pública interna e mundial contra a Rússia. Esperemos que nada disso venha a acontecer embora a escalada militar seja claramente a opção do regime de Kiev e de alguns círculos europeus.
Raul Vaz Osorio - Como diria o Sting, the russians love their children too
Ricardo Moreira - Se fizer isso, será somente mais um dia de guerra. - É o que tem que ser e como não depende de mim, não estou preocupado!
Carlos Miguel Sousa - Putin, conhece tão bem as leis do poder, como os chineses. Uma delas adverte para o sinal de fraqueza que dá a utilização de força exagerada sobre um inimigo mais pequeno.
Noite de 9 para 10jun2025
A Rússia lançou 315 drones de ataque e sete mísseis contra a Ucrânia durante a noite, disse a Força Aérea da Ucrânia esta terça-feira [10jun2025]. "A principal direção do ataque é a capital da Ucrânia, a cidade de Kiev!". As unidades da Ucrânia destruíram ou neutralizaram 284 dos drones e todos os mísseis, acrescentou. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos Estados Unidos e à Europa para que tomem "medidas concretas" contra a Rússia, denunciando um novo ataque de Moscovo, que lançou durante a noite [de 9 para 10jun2025] mais de 300 drones e sete mísseis.
No chamado "Ocidente alargado" já há uma prudência na análise da situação, tendo em conta a crescente gravidade em que vivem as forças armadas ucranianas. Os russos continuam a efetivar uma guerra de atrito que está a resultar e a levar as forças inimigas à exaustão.
Isabel Gentil Quina - Muitas vítimas ![]()
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Segundo autoridades ucranianas, houve mortes e feridos num ataque em larga escala com ‘drones’ lançado nesta noite de quarta-feira [11jun2025] pela Rússia sobre a Ucrânia. No total, as autoridades de Kiev contabilizaram 85 ‘drones’ do tipo Shahed e veículos aéreos não tripulados num ataque à cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e outras zonas, informou a Força Aérea Ucraniana. Sistemas de defesa aérea intercetaram 40 ‘drones’, e outros nove foram perdidos pelo radar ou bloqueados. Uma das áreas mais atingidas terá sido Kharkiv, onde 17 ‘drones’ de ataque atingiram dois bairros residenciais, de acordo com o autarca Ihor Terekhov.
Também nesta manhã de 4.ª feira o ministério da Defesa russo informou que os seus sistemas de defesa aérea destruíram 32 drones ucranianos durante a noite, metade dos quais foram abatidos sobre a região sul de Voronezh, enquanto os restantes foram intercetados sobre as regiões de Kursk, Tambov, Rostov e sobre a Península da Crimeia.
Desde que as tropas de Putin invadiram a Ucrânia muito se tem falado em Armas Nucleares Táticas... sabem o que são?

Armas nucleares táticas ou armas nucleares de uso tático são armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 kilotons, destinadas a alvos específicos, como tropas, agrupamentos de blindados, bases militares, grupos de navios ou porta-aviões. Geralmente seu uso tático é muito específico e envolve utilizar apenas uma das principais formas de energia libertada pela bomba: ou o poder de destruição e calor ou o pulso eletromagnético. Mesmo com poder explosivo reduzido estas armas têm efeito radioativo, o que sempre dificultou seu amplo emprego. O uso de armas nucleares táticas seria destinado principalmente para o emprego contra as forças armadas do adversário. Esta função seria de importância maior se as forças-alvo se encontrassem próximas às forças que estão lançando a bomba, já que isto impediria o uso de uma arma de grande poder destrutivo, que ao explodir, pudesse atingir também a força lançadora.
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Luis Barata - Ahhh... então destas podem usar! Sem problema... É isso?... Ok! Siga! Francamente... Está a branquear o efeito das armas nucleares, a apoiar o Putín, ou quê!?...
David Ribeiro - A forma como o Luis Barata está a interpretar este meu post é ofensiva, mas vou considerar que fui eu que não fui suficientemente explícito ao tentar dar a conhecer o que é aquilo com que Putin está a ameaçar o Ocidente. As Armas Nucleares Táticas com que os déspotas do Kremlin nos estão a ameaçar são armas poderosíssimas, com potencial radiativo, mas não são as destruidoras de cidades, como por aí se diz.
David Ribeiro perfeitamente. É que convém também esclarecer as posições dos comentaristas. Morrer uma pessoa de um tiro, ou 10 de uma bomba fraquinha ou 100 cirurgicamente aniquilados por um qualquer mini obus atómico ou uma bomba atómica que arrasa uma metrópole é realmente diferente. Mas apenas na dimensão cataclistica, não na intenção. Essa permanece a mesma. Atroz.
Putin só utilizaria uma arma deste calibre, se território russo fosse atacado, continua e consecutivamente, com o propósito de chegar a Moscovo e derrubar o regime. De outra forma é só conversa de embalar. Ao contrário do que muitos pensam Putin, não é o pior que os russo lá têm e mete qualquer lider ociental no bolso do casaco. Qualquer um.
Vao passar dos pexibeques para os aneis de prata. Vejam lá se nao ficam sem os dedos !!!
JN de 24set2022 - Os maiores desastres nucleares da História
Kyshtym (1957) – Rússia - Após a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética patrocinou uma série de programas para o desenvolvimento da insdústria atómica, para alcançar o poderio nuclear dos Estados Unidos. Na central de Mayak, a segurança foi negligenciada e esteve na origem da falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares. A explosão libertou toneladas de material radioativo para a atmosfera. Cerca de 10 mil pessoas foram evacuadas.
Windscale (1957) – Reino Unido - Na corrida ao armamento nuclear verificada após a II Guerra Mundial, a Inglaterra também quis construir uma bomba atómica o mais rápido possível. Na mesma urgência, o Reino Unido registou o pior acidente nuclear da sua história, na cidade de Windsdale. A 10 de outubro de 1957, uma falha técnica incendiou um dos reatores da central, levando à libertação de materiais radioativos.
Three Mile Island (1979) – Estados Unidos - Em março de 1979, o colapso parcial de um reator da central nuclear de Three Mile Island, perto de Harrisburg, capital da Pensilvânia, causou o acidente nuclear mais grave da história dos Estados Unidos. Na altura, foi aberta uma válvula para aliviar a pressão do reator, mas o escape não voltou a fechar e causou o transbordo de água sobreaquecida e contaminada.
Chernobyl (1986) – Ucrânia (ex-URSS) - O desastre de Chernobyl ocorreu no reator 4 da central nuclear. As explosões libertaram na atmosfera um volume de partículas radioativas 400 vezes maior que o libertado pela bomba atómica lançada pelos EUA em Hiroshima, no Japão. Mais de 200 mil quilómetros quadrados foram contaminados. Milhares de ocorrências de cancro registadas na Ucrânia, na Bielorússia e na Rússia foram relacionadas com o desastre de 26 de abril de 1986.
Fukushima Daiichi (2011) – Japão - Em março de 2011, um terramoto devastador, seguido de tsunami, danificou a central nuclear japonesa, gerando um acidente de nível 7 na escala da AIEA, o segundo pior, atrás do de Chernobyl. As ondas gigantes destruíram o sistema de refrigeração e causaram o colapso de três reatores. O desastre provocou fugas radioativas e contaminação das águas. Obrigou à evacuação em massa de trabalhadores e moradores das regiões afetadas. Mais de 60 mil pessoas foram desalojadas.
E assim vai a visita dos inspetores da AIEA à Central Nuclear de Zaporizhzhia. Durante o dia de ontem pareceu haver descoordenação entre os decisores políticos que aceitaram esta visita e aquilo que se passa no terreno, não havendo confirmação por fontes independentes se os ataques a localidades próximas da central nuclear são de forças russas ou ucranianas. Importante, mas muito difícil ao que parece, era a desmilitarização da zona em torno desta central nuclear, a maior da Europa e a nona maior do mundo.

Ao fim do dia de ontem alguns elementos da equipa de inspeção da Agência Internacional de Energia Atómica deixaram a central nuclear de Zaporizhzhia, depois de terem passado várias horas no local, de acordo com a Reuters. Quatro dos nove veículos envolvidos na missão deixaram as instalações da central nuclear, segundo a agência de notícias russa Interfax. O líder do órgão de vigilância nuclear da ONU, Rafael Grossi, admitiu que a equipa conseguiu reunir "muitas" informações em poucas horas, tendo observado “elementos-chave” que era necessário ver. “Conseguimos, nessas poucas horas, reunir muita, muita informação. As principais coisas que eu precisava ver vi." Não foi especificado quantas pessoas permanecerão no local e por quanto tempo.



John Hendren, correspondente da Al Jazeera em Kiev, diz que a Rússia pode estar pronta para facilitar uma visita da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporizhzhia, sendo isto um “passo em frente” perante o crescente alarme internacional sobre a possibilidade de um desastre na instalação. “O que aconteceu até agora é que nos últimos dois dias a instalação foi atingida duas vezes durante os combates entre as forças russas e ucranianas”, disse Hendren. "Rússia e Ucrânia culpam-se uma à outra pelos ataques, mas a preocupação da comunidade internacional é que esta é a maior instalação nuclear da Europa e um desastre seria um problema não apenas para a Ucrânia, mas para toda a Europa", acrescentou.
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A Central Nuclear de Zaporizhzhia é a maior da Europa e está entre as 10 maiores centrais nucleares do mundo em capacidade instalada e em produção de energia. Está localizada na Ucrânia, próxima da cidade de Enerhodar. Tem 6 reatores de água pressurizada do tipo VVER-1000, cada qual gerando 950 MW, para um total de 5 700 MW de capacidade instalada. Os primeiros cinco reatores foram ligados entre 1985 e 1989, o sexto foi adicionado em 1995. A central produz quase metade da eletricidade do país derivada de energia nuclear e mais de um quinto da eletricidade gerada na Ucrânia. A Energoatom é a dona e operadora da central nuclear, os reatores foram fornecidos pela Atomstroyexport. (in Wikipédia)
O nuclear na Ucrânia

O Dia da Vitória ou 9 de Maio é um feriado ofical russo que marca a capitulação da Alemanha Nazi para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial.

Neste mesmo dia - 9 de Maio - é também comemorado o Dia da Europa para festejar a paz e a unidade do continente europeu. A data assinala o aniversário da histórica «Declaração Schuman», que expôs a visão de Robert Schuman de uma nova forma de cooperação política na Europa, que tornaria impensável uma guerra entre os países europeus. Considera-se que a atual União Europeia teve início com a proposta de Robert Schuman.

Para comemorar o 77º aniversário da vitória no que a Rússia chama de Grande Guerra Patriótica, milhares de soldados marcharam pela Praça Vermelha em Moscovo nesta segunda-feira, seguidos por tanques, veículos blindados e lançadores de mísseis. Estava previsto a Praça Vermelha ser sobrevoada por 77 aeronaves, incluindo o raramente visto avião Il-80 Doomsday que é capaz de resistir a um ataque nuclear, mais oito caças MiG-29 formando a letra Z (símbolo da campanha militar da Rússia na Ucrânia), mas a compenente aérea do desfile do Dia da Vitória foi cancelada por causa da meteorologia, de acordo com o Kremlin. No terreno, a Rússia exibiu também seu hardware com capacidade nuclear, incluindo os mísseis nucleares intercontinentais Yars e os sistemas de mísseis balísticos de curto alcance Iskander.
Discurso de Vladimir Putin nas celebrações do Dia da Vitória
“Agora, nestes dias, vocês estão a lutar pelas nossas pessoas em Donbas, pela segurança da nossa pátria, a Rússia” (...) “Estão a lutar para que a memória da segunda guerra mundial não seja esquecida, vamos punir os nazis”.
“Dia 9 de maio de 1944 entrou na história como o Dia da Vitória do nosso povo unido. O nosso povo soviético unido. O Dia da Vitória é importante para cada um de nós. Na Rússia não há nenhuma família que não tenha sido atingida pela guerra”.
"Nós temos muito orgulho da geração dos vencedores. De sermos herdeiros dos vencedores. E o nosso dever é preservar a memória, para assegurar que os horrores da guerra não se vão repetir".
"A Rússia vai sempre apoiar a segurança" (...) "A NATO não queria ouvir a Rússia, porque tinham outros planos e estavam a preparar uma operação em Donbas contra o povo de Donbas" (...) "A NATO começou a explorar as nossas fronteiras e criaram uma ameaça para o nosso país".
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Perante o que disse Vladimir Putin no seu discurso nas comemorações do “Dia da Vitória” - Hoje, as milícias do Donbass, juntamente com o exército russo, estão a lutar nas suas próprias terras. Agora dirijo-me às nossas tropas e milícias em Donbas: estão a lutar pela sua pátria, pelo seu futuro, para que ninguém esqueça as lições da Segunda Guerra Mundial, para que não haja espaço para os nazis – estou cada vez mais convencido que a "operação militar especial” se vai ficar pelo Donbas.
E porque não?... Mais vale prevenir do que remediar.
CNN Portugal - 23abr2022
Ordem dos Médicos apela à criação de task force para medicina de guerra (e esclarece a questão dos comprimidos de iodo)
Bastonário defende que esta nova task force tem de estar ligada à segurança nacional. Para Miguel Guimarães, trata-se de "um debate importante e que tem de ser feito no país". Há uma guerra em curso a centenas de quilómetros e ainda ninguém sabe se é uma guerra que ficará a essa distância ou se será uma guerra que terá a NATO - e consequentemente deixará de haver centenas de quilómetros a separar a paz dos atos bélicos. Mas há uma pergunta que se aplica a esta guerra ou a qualquer outra guerra futura: Portugal é capaz de prestar cuidados médicos a um elevado número de feridos num curto período de tempo? A pandemia da covid, para a qual ninguém estava preparado, deixou uma base nova - a famosa task force. A Ordem dos Médicos defende que essa aprendizagem, que esse mecanismo da task force, deve ser replicado - e já - para que o país seja capaz de responder devidamente às necessidades das vítimas de um conflito armado. "Não estamos preparados, temos de nos preparar", diz à CNN Portugal o bastonário da Ordem dos Médicos.
Logo nos primeiros dias da invasão russa à Ucrânia, a procura por comprimidos de iodo aumentou. Estas pílulas foram vistas por alguns como uma mais-valia para sobreviver a um ataque nuclear - mas será mesmo assim? Miguel Guimarães começa por explicar que "estamos a falar de comprimidos especiais de cloreto de iodo, cuja dose se faz para proteger a tiróide". O bastonário realça que a tiróide é um órgão que mais facilmente retém radiação e que isso pode levar a casos de hipotiroidismo nos casos de exposição. "Para evitar isso, toma-se os tais comprimidos de iodo, que são dois comprimidos doseados a 65 miligramas", explica, lembrando que tal não será suficiente perante um míssil nuclear. "Não é. Não se pode pensar 'como tomei os dois comprimidos, posso andar aí à vontade com a radiação toda no ar', não é assim", alerta o bastonário. O propósito deste tratamento é fazer com que o paciente seja capaz de "resistir mais tempo", impedindo que "a tiróide entre em colapso", porque se tal acontecer o organismo começa a falhar de forma global. Contudo, os dois comprimidos "não evitam os efeitos letais da radiação". "Numa guerra nuclear, a única proteção que as pessoas têm é ficarem fechadas em bunkers à prova de radiação, em abrigos atómicos" - como os que existem destinados a presidentes de alguns países do mundo.
Putin já tem as forças de dissuasão nuclear da Rússia em alerta
Em finais de fevereiro deste ano Putin ordenou que o ministro da Defesa e o chefe das Forças Armadas colocassem as forças de dissuasão nuclear num “regime especial de dever de combate”, numa dramática escalada de tensões com o Ocidente sobre a invasão da Ucrânia por Moscovo. Putin justificou esta sua atitude com as “declarações agressivas” das principais potências da NATO, ao imporem sanções financeiras contundentes contra a Rússia e ele próprio. Os últimos exercícios nucleares ocorreram em 19 de fevereiro, quando Putin realizou grandes exercícios em toda a Rússia para testar o programa nuclear do país e a sua prontidão. O Kremlin disse na altura que testou com sucesso mísseis hipersónicos e de cruzeiro no mar e em alvos terrestres. O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, aliado de Putin, também supervisionou os exercícios militares. Os Estados Unidos responderam ao anúncio de Putin, acusando o líder russo de fabricar ameaças para justificar “mais agressão”.
Chico Gouveia - Propaganda. Intimidação. A estratégia de Putin é a intimidação, a mentira, a ameaça, os bombardeamentos sem oposição aérea. De cada vez que Putin ameaça, é sinal de que as coisas não lhe estão a correr bem. E estão a correr muito mal. Externa e, principalmente, internamente. "Putin só mente, é incapaz de cumprir com a sua palavra, e é mestre em intimidar e amedrontar. Quem tiver medo de Putin, perde" - Petro Poroshenko, ex-Presidente da Ucrânia.
David Ribeiro - Óbvio que é "propaganda" e "intimidação", Chico Gouveia... mas já não estou tão certo que "as coisas não lhe estão a correr bem (...) principalmente, internamente". Há seguramente grande contestação ao Kremlin, mas Putin ainda goza de larga popularidade, principalmente na Rússia profunda, ou seja, fora das grandes cidades.
Chico Gouveia - David Ribeiro, exactamente nas zonas mais atrasadas do país. É sempre assim. No dia 24 de Abril de 1974, 90% dos portugueses concordavam com Marcelo Caetano. No dia 25 viu-se. Putin tem as cadeias cheias de oposicionistas, e a forma como está a apertar ferreamente o controle dos cidadãos, é o sinal mais do que evidente que está aflito. Eu acho que esta guerra devia, e podia, ter sido travada logo no início. Mas a Europa e os Aliados ocidentais, não podem continuar a cometer o mesmo erro com Putin: ter medo dele. E muito menos tolerá-lo. Estas ameaças nucleares á Europa são parte da única estratégia que conhece e que usou sempre. E depois, quanto a poderio nuclear, ninguém sabe ao certo como está o mundo. Mas uma coisa sei que lhe posso garantir: basta a Finlândia para fazer Putin tremer. A Finlândia deve ser o país com melhor estratégia de defesa, e ataque nuclear, do mundo. E veja a dimensão deste país. Isto de nuclear tem muito que se lhe diga, e o que se sabe é quase nada. O poderio nuclear de Putin é com o seu poderoso exército: um bluff. Se a Ucrânia tivesse algum armamento aéreo moderno, já tinha acabado com esta guerra. O problema é que não lho dão. Não querem dar á Ucrânia capacidade ofensiva. Adivinha-se porquê.
David Ribeiro - Estima-se que a Rússia tenha mais do que 144 milhões de habitantes (Moscovo 11,6 milhões; São Petersburgo 4,9 milhões; 10 cidades c/ entre 1 e 1,5 milhão de habitantes; 7 cidades c/ entre 500 mil e 1 milhão de habitantes). E os habitantes (em milhões) nos mais populosos países europeus são: Alemanha 83,2; Turquia 71,5; Reino Unido 61,1; França 59,8; Itália 58,8; Ucrânia 48,4; Espanha 45,1; Polónia 38,6.
Joaquim Barbosa - o que ele vai levar é um balázio valente, antes de ter a veleidade de fazer alguma coisa.
Mário Paiva - Joaquim Barbosa, mas é preciso cuidado, não vão os nossos desejos bater-nos à porta...
Joaquim Barbosa - Mário Paiva precisamente para não bater à porta é que digo isto ou prefere que seja o Putin o primeiro?
Mário Paiva - Joaquim Barbosa, o problema é que por mais que eu prefira, estas coisas não dependem das minhas vontades... de todo o modo - preferência por preferência - depois de ter combatido em 2 guerras, preferia não ter de assistir a mais nenhuma...
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Pois é!...

Na província de Salamanca, a cerca de 40 kms da fronteira com Portugal.
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Em causa está a construção de uma mina de urânio em Retortillo, a cerca de 40 quilómetros da fronteira, e a potencial contaminação radioactiva pelo ar ou pela água através do rio Douro. Segundo informação prestada recentemente ao Governo português, as autoridades espanholas aprovaram a Declaração de Impacte Ambiental (DIA) do projecto mineiro em 2013 e a Junta de Castella Y Leon licenciou-o em 2014; porém, a documentação só chegou à Agência Portuguesa do Ambiente em abril de 2016. Apesar do Ministério do Ambiente ter entendido que “o projecto poderia ser susceptível de ter efeitos ambientais significativos em território nacional”, nas missivas trocadas desde então as autoridades espanholas entenderam “não ser necessário realizar consultas transfronteiriças”, argumentando que “a concessão da licença de exploração se encontrava já concluída, não sendo possível a pronúncia de Portugal”. No entanto o Ministério dos Assuntos Exteriores de Espanha argumenta que a mina só avançará quando uma série de outros procedimentos estiverem salvaguardados. Entre estes consta a aprovação de uma unidade de processamento de urânio, que depende de luz verde do Conselho de Segurança Nuclear espanhol. Segundo o ministro vão avançar com a instalação de uma estação de monitorização radiológica no Douro, como a que existe no Tejo por causa da central nuclear de Almaraz. A dona da mina, a empresa australiana Berkeley, já anunciou que pretende começar a extrair urânio de Retortillo em 2019. No local, já foi iniciado o derrube de árvores e a terraplenagem de uma área dentro de um perímetro de 27 quilómetros.

Só podia ser… Como é que num país onde a maioria do povo passa fome se conseguia atingir o propalado poder bélico-nuclear? ![]()

Apesar da Coreia do Norte ter lançado um novo míssil balístico intercontinental na última semana, com uma altitude do voo no ponto máximo de 4.475 quilómetros e 950 quilómetros de faixa de voo, durando 53 minutos e que caiu na zona económica exclusiva do Japão a 250 km da cidade de Aomori, os riscos de uma guerra de facto ainda são pequenos, mesmo com todas as retóricas de Kim Jong-un e Donald Trump. Eu ainda não acreditar que o regime de Pyongyang já possua tecnologia suficiente para equipar um míssil com uma ogiva nuclear, mesmo de tamanho reduzido, mas seguramente o armamento norte-coreano já representa uma ameaça real para a Coreia do Sul e para o Japão. Mais uma vez o presidente chinês Xi Jinping tem a faca e o queijo na mão, pois como todos bem sabemos a Coreia do Norte continua altamente dependente do petróleo fornecido pela China.

No passado mês de Novembro a Coreia do Norte efectuou o lançamento de um míssil balístico Hwasong-15, projéctil que demonstrou capacidades impressionantes em comparação com seu antecessor, o Hwasong-14, considerando os especialistas que o alcance máximo do míssil recém-elaborado se situa entre 10.500 e 13.000 kms, uma ameaça não só para os países do leste asiático mas também para uma grande parte do território dos EUA. Analisando com cuidado as imagens e os comunicados oficiais do regime de Kim Jong-un vê-se que o camião de 18 rodas que transporta o míssil parece ser de fabrico nacional, o que demonstra que o país conseguiu autonomia na produção dessas máquinas sofisticadas. Os anteriores veículos eram de oito eixos - WS-52100 - adquiridos à China para uso industrial. Porém em 2012, uma vez que os WS-52100 apareceram no desfile militar em Pyongyang como plataformas móveis, o governo de Pequim cessou as exportações desses veículos à Coreia do Norte. É também de tecnologia mais sofisticada o sistema de propulsão deste novo míssil, dotado de asas e motores auxiliares, com dois estágios e medindo de 20 a 22 metros de comprimento e um ou dois metros de diâmetro, sendo seguramente capaz de levar uma ogiva nuclear superpesada. As imagens divulgadas do lançamento do míssil comprovam que o motor possui duas câmaras de combustão e carece de mecanismos auxiliares para mudar de direcção, o que representa um nível muito avançado de tecnologia.
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Começam amanhã e duram até ao dia 8 de Dezembro os «Vigilant Ace», exercícios conjuntos de Washington e Seul, que contarão com a participação de mais de 1.200 militares dos EUA, 230 aviões, incluindo caças F-22 Raptor e F-35. A diplomacia norte-coreana já qualificou esta demonstração de força como um "prelúdio para a guerra nuclear".
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