"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 2 de Novembro de 2023
Como está não pode continuar...

...algo terá que ser feito

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O presidente da Câmara do Porto garantiu, nesta segunda-feira à noite [30out2023], durante a Assembleia Municipal, que o município não irá permitir "mais nenhuma frente de obra" do metro, defendendo que a cidade "está caótica" devido às obras da linha Rosa e 'metrobus'. "Estou extremamente preocupado com o incumprimento sucessivo dos prazos que nos são dados sem explicação aparente", confessou Rui Moreira, dando como exemplo o que se passa, atualmente, na Avenida Marechal Gomes da Costa e as obras em curso para o 'metrobus'. Esta via deveria estar reduzida para apenas uma faixa de trânsito de cada lado durante um mês - entre o dia 15 de agosto e o dia 15 de setembro -, mas continua assim até aos dias de hoje. "Aquilo que me dizem é que o 'metrobus' já está com quatro meses de atraso, o que vai coincidir com a chegada dos veículos … deve ser um mero milagre", revelou, durante a discussão sobre a alteração aos estatutos da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP), apresentada pelo Executivo, durante a Assembleia Municipal. Por isso, garantiu o presidente da Câmara, "naquilo que estiver ao nosso alcance, não permitimos mais nenhuma frente de obra até acabarem as que têm. A cidade está caótica porque os cronogramas que nos foram apresentados não estão a ser cumpridos". Rui Moreira assegurou não querer saber do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra do 'metrobus', das linhas Rosa e Rubi, defendendo que "a cidade não pode morrer pelo cumprimento do PRR". "Acabam a linha Rosa, o 'metrobus' e quando fizerem isso, o meu sucessor passará a licença para a linha Rubi", referiu, adiantando ter já revelado essa intenção ao presidente da Metro do Porto e ao secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado. Na opinião do presidente da Câmara, a cidade não tem capacidade para aguentar mais frentes de obra e não pode ser "um campo para se fazer experimentalismos". "Se quiserem, acabam primeiro a linha rosa, fazem o 'metrobus'. Se não houver PRR? Não há PRR. Se não houver ponte? Não há ponte. O que não podemos é ter linhas e não ter pessoas", adiantou. "Neste momento, a situação é absolutamente catastrófica", acrescentou. Rui Moreira deixou um apelo a todos os deputados municipais: "Não sei o que pensam, mas é um apelo de coração. Não é uma questão de politiquice. Temos uma palavra a dizer sobre o que se passa na nossa cidade e, neste caso, a meu ver, temos de não autorizar quaisquer que sejam as consequências", frisou. Em resposta, José Maria Montenegro, do movimento "Rui Moreira: Aqui Há Porto", afirmou que "a situação na Boavista é sinistra". "Lembro-me que o presidente da Metro (Tiago Braga) veio aqui [à Assembleia Municipal] garantir que a empresa prioriza as frentes de obra", frisou, acrescentando: "Temos de ser exigentes perante a Metro e os calendários que nos apresentam".  Na opinião de Nuno Borges, do PSD, "enquanto as novas linhas do metro estão em construção é necessário um reforço de composição das linhas atuais, bem como uma frente de obra mais organizada e que crie menos confusão no trânsito, já de si difícil". "O metro deve preocupar-se em cumprir o calendário de execução das novas linhas", vincou. Para Rui Sá, da CDU, "podemos estar de acordo com uma posição de força relativamente aos desmandos da Metro", mas "temos de ter a preocupação de tentarmos ser coerentes, deixarmos de lado as questões que não são ideológicas e que prejudicam a cidade". O deputado do PAN, Paulo Vieira de Castro, defendeu a agilização de medidas, "necessárias e que impliquem um maior respeito pelos transportes públicos no Porto, assim como as vias que lhe são dedicadas". Jerónimo Fernandes, do Chega, manifestou também o seu apoio ao repto lançado pelo presidente da Câmara. "Estamos ao lado do Executivo em não permitir mais abertura de obras", disse.

  Armando Ribeiro - Inteiramente de acordo com as preocupações do Senhor Presidente da Câmara do Porto. Há atrasos nas divevrsas obras que só se justificam pela má gestão de obras e a indiferença dos mais responsáveis. Estado. - A Cidade está um caos, ponto. O trânsito aglomera-se de forma desenfreada e nos parece (pelas criticas que se ouvem a toda a hora), o mal está nas obras, que nem atam nem dedatam, e por consequência (também) a espera de tempos infinitos pelo tranasporte público, vai aumentando, para quem não tem aternativas. - Estou consigo e com as suas preocupações, Dr Rui Moreira !!!!!



Publicado por Tovi às 07:08
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Domingo, 18 de Abril de 2021
Obras da Linha Rosa do Metro do Porto

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Na imagem podem ver a nova estação da Casa da Música, a linha de inversão/parqueamento e o ramal de injeção (da linha existente à nova linha).

 


Obras obrigam a condicionamentos de trânsito... mas nada se faz sem obras.
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Publicado por Tovi às 08:05
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Quinta-feira, 1 de Março de 2018
É desta que o Alexandre vai para obras

O Governo e a Câmara do Porto acordaram hoje os termos do acordo que permite reabilitar o Liceu Alexandre Herculano.

 

   Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto

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Como sempre disse, estávamos disponíveis para ajudar o Estado nesta tarefa, desde que o projecto fosse adequado e o financiamento sustentável, além da parte financiada pelo Portugal 2020. Agora, a Câmara já pode lançar concurso e preservar aquela que é uma parte da história da cidade. Com contas à moda do Porto.



Publicado por Tovi às 14:10
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Quinta-feira, 30 de Novembro de 2017
Quando a solução é a fonte do problema

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Algo está mal nas empreitadas da reabilitação dos bairros sociais no Porto. Vejam o que diz a nossa querida amiga, arquitecta Carla Afonso Leitão:

 

 

Depois de ter auscultado as pessoas, de ter verificado o fundamento do motivo de queixa, depois de ter dado nota ao senhor Presidente da Domus Social - EM, depois de ter contactado o senhor Presidente da Junta de Campanhã, ambos bons ouvintes e com postura de uma lisura notável, hoje, em contacto com um dos empreiteiros que tem a cargo dois blocos para reabilitação, fiquei a saber onde verdadeiramente existe a inércia da solução dos problemas levantados. Disse-me o empreiteiro que ele próprio tinha falado com o arquitecto sobre os elementos em causa, antes das queixas dos inquilinos, mais adiantou “Ele vem lá de Lisboa e não está para ouvir, já disse que não muda absolutamente nada”. O arquitecto está no seu direito, absolutamente. Dito isto, existe algo que um arquitecto deve ter em conta, a sua função social, por força de razão, neste caso, por se tratar de reabilitação de um parque de habitação social municipal. Os elementos seriam absolutamente pontuais, logo, o desvio orçamental seria residual, perfeitamente justificado e com a vantagem de poderem ser colocados sem alterar a linguagem estabelecida, pois ficariam para o interior. Nunca, como arquitecta, estive sem fazer concessões, elas quando acontecem não fazem parte de uma cedência de direito, são antes o reconhecimento de direito de outros função de circunstâncias ditas pela própria obra, pelo dono de obra, ou por qualquer natureza que eu reconheça que se imponha da minha parte resolver problemas e assumir a necessidade de aditar. Apenas tenho uma palavra, lamento. Lamento porque a parte que efectivamente podia ser a fonte da solução é mesmo a fonte do problema.



Publicado por Tovi às 14:46
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