O início do julgamrnto está marcado para hoje
mas será desta?...
Há quem diga que a juiza Susana Seca não poderá ainda tomar uma decisão sobre se junta ou não os dois processos e deverá por isso dar início aos trabalhos, mais de dez anos depois da detenção do ex-primeiro ministro na manga do avião que o transportou desde Paris até Lisboa.
Após anunciar que ia apresentar uma queixa contra o Estado português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH), José Sócrates deu na terça-feira [1jul2025] uma conferência de imprensa, em Bruxelas, onde justificou os motivos que o levaram a denunciar os tribunais que diz terem sido “manipulados” para persegui-lo na Operação Marquês, na qual é arguido, com data de arranque de julgamento marcada para hoje.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro acredito que sim...
Isabel Taborda Oliveira - Ainda vamos todos nós pagar uma indemnização
Os principais "artistas" da Operação Marquês
João Paulo Godinho no Observador
A caminho dos 63 anos, o procurador Rómulo Mateus enfrenta o último grande desafio de uma carreira com mais de três décadas na justiça: liderar o Ministério Público (MP) no julgamento da Operação Marquês. Pela frente terá, de forma inédita, um ex-primeiro-ministro — José Sócrates — sentado entre os arguidos, e alguns dos rostos mais proeminentes de uma elite económico-financeira outrora todo-poderosa, como Ricardo Salgado, Zeinal Bava ou Henrique Granadeiro. Para o julgamento mais mediatizado e importante da história da democracia portuguesa, o procurador-geral da República, Amadeu Guerra, indicou em dezembro de 2024 um magistrado “discreto”, “à antiga”, sem qualquer ligação ao caso e com grande capacidade de trabalho.
Ao fim do dia de ontem a juíza da Operação Marquês, Susana Seca, rejeitou juntar o processo separado de José Sócrates e Santos Silva ao caso principal, como era a sugestão da colega responsável pelo processo secundário, que sugeria a junção dos processos. A juíza justificou a decisão dizendo que os dois processos estão em fases diferentes. No mês passado foi conhecida a decisão da fase de instrução do processo separado da Operação Marquês. A juíza de instrução mandou o antigo primeiro-ministro e Carlos Santos Silva para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais. Mas esse caso vai continuar à parte e sem afetar assim o inicio do julgamento.
Julgamento da "Operação Marquês" - 1.ª sessão
Sessão da parte da manhã marcada pela tensão entre Pedro Delille e a juíza presidente Susana Seca. Advogado de Sócrates tentou suspender julgamento mas tribunal indeferiu requerimentos.
À saída do tribunal, num momento em que decorre a pausa de almoço da sessão, Sócrates falou ao jornalistas e vincou a intenção de interromper o julgamento. “Não é razoável admitir que um estado de direito democrático tenha, ao longo de dez anos, três acusações (...) Julgamento nunca deveria existir. Estou a batalhar para que não exista”, reforçou, antes de ser interrompido pelos polícias que formaram um cordão de segurança para acompanhar o ex-primeiro-ministro até à saída do Campus da Justiça. “Deixe-me acabar”, diz, sem sucesso, Sócrates aos polícias, que continuam a acompanhar o arguido.
Após o intervalo para almoço a defesa do empresário Carlos Santos Silva, a cargo da advogada Paula Lourenço, que representa ainda a companheira de Santos Silva, Inês do Rosário, e a empresa demandada XLM, abdicou hoje em tribunal de fazer exposições introdutórias.
A defesa de Joaquim Barroca Rodrigues, vice-presidente do grupo Lena, repudiou a inclusão de inspetores da Autoridade Tributária no lote de testemunhas arroladas pelo Ministério Público para o julgamento.
Francisco Proença de Carvalho, advogado de Ricardo Salgado, diz que 11 anos depois, “aqui [no tribunal] já não se fará Justiça, seja ela qual for”. Apesar de o ex-banqueiro não estar presente no tribunal, entendeu que tinha de falar na exposição introdutória. “Defesa está amarrada pela ausência física e cognitiva do cliente. Ausência imposta pela doença”.
A defesa de Zeinal Bava refutou na sala de audiência a condição de funcionário público atribuída pelo Ministério Publico ao ex-CEO da PT para lhe imputar o crime de corrupção (sendo que responde ainda por um outro crime de fraude fiscal e um de branqueamento). O advogado de Zeinal Bava defendeu que os interesses do seu cliente não estavam alinhados com as intenções do Grupo Espírito Santo. Sobre as verbas recebidas por Zeinal Bava do GES, uma das provas do MP para demonstrar a influência de Ricardo Salgado na administração da PT, o advogado José António Barreiros enfatizou que tal ocorreu ao abrigo de um contrato que não se provou ser falso e que todo o dinheiro foi devolvido.
A advogada de Henrique Granadeiro, acusou o MP de sustentar a sua tese “em pressupostos” que diz serem uma “ficção”, exemplificando: “MP faz raciocínios hipotéticos quanto às votações na Assembleia Geral da PT. O MP (…) diz que participaram 100% dos acionistas na AG, o que nunca se verificou na realidade”. A terminar as suas exposições introdutórias, Dirce Rente enalteceu o perfil pessoal de Henrique Granadeiro e repudiou a tese do MP de que o antigo chairman da PT tivesse atuado sob ordens de Ricardo Salgado.
As defesas dos arguidos Helder Bataglia, Rui Horta e Costa e Diogo Gaspar Ferreira prescindiram de fazer exposições introdutórias na sessão inaugural de julgamento.
João Costa Andrade, advogado do arguido José Paulo Pinto de Sousa (primo de José Sócrates), condensou em cerca de um minuto o que seriam as suas exposições introdutórias para enfatizar que a defesa das imputações feitas pelo MP está plasmada na própria acusação proferida em 2017.
O advogado de Sofia Fava, ex-mulher de José Sócrates, entende que é uma violência “sujeitar a julgamento” uma arguida sobre a qual, na sua ótica, não tem prova que a liguem aos crimes dos quais é acusada e admite apresentar um requerimento ao tribunal.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)