A Feira do Livro do Porto arrancou ontem, sexta-feira 26ago2023 pelas 12 horas, sob o signo de Manuel António Pina... e lá fui eu com a minha neta até aos Jardins do Palácio de Cristal. Todo este primeiro dia foi praticamente só dedicado aos livros para a Alice, a minha irrequieta neta - muito fala ela com os livreiros, principalmente se estão na banca livros que ela já conhece das leituras na biblioteca da escola. Comenta os livros, diz que trabalhos é que fez sobre eles... e os livreiros, muito simpaticamente, têm paciência para a ouvir.
Tenho que lá voltar para fazer as minhas compras, mas hoje já trouxe Lendas do Porto volume 5, de José Cleto (fotografias de Sérgio Jacques).
Os socialistas presentes na tarde de ontem no Palácio de Cristal, no Porto, para a festa dos 50 anos do PS, eram muitos e, como era de esperar, ordeiros e todos com ar festivo, mas os milhares de professores e outros profissionais da educação, representantes do Alojamento Local (AL), oficiais de justiça, entre outros setores, que eu vi a descer a rua de Júlio Dinis em direção ao local onde se realizava a festa socialista, primavam por uma estrondosa contestação verbal ao Governo. A polícia também se encontrava em todas estas zonas com um forte dispositivo.
Isabel Pires - Não se pode agradar a todos! Eu gosto
David Ribeiro - E o inevitável aconteceu. “Faz parte da democracia”, foi esta a reação da ministra Ana Catarina Mendes ao protesto de professores junto ao recinto onde se realizava a festa que assinalou os 50 anos do Partido Socialista. Muitos dos manifestantes foram impedidos de entrar nos jardins do Palácio de Cristal, que são de uso público, com um cordão policial. A ministra foi confrontada por uma das manifestantes que ainda conseguiu entrar nos jardins. “Nós só queremos ser ouvidos”, apela outra professora. “Têm sido ouvidos”, reagiu Ana Catarina Mendes.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro todos os dias, a toda a hora falam na comunicação social, em todos os canais, têm reuniões e querem ser ouvidos? Querem é berrar...e têm o direito, não podem é usar argumentos falsos.
Joaquim Figueiredo - Os extremistas... tudo fazem para criar instabilidade. A história vai-se repetindo. Chamem a troika, querem ganhar na rua o que não ganharam nas urnas. A santa aliança dos extremos, infelizmente até o PSD se associa.
Antonio Pereira - Não são os extremistas são os desagrados com o teu governo xuxialistas
Joaquim Figueiredo - Antonio Pereira alguém que não dá a cara não deve comentar... uma questão de ética. E há erros de escrita, apesar do novo acordo ortográfico, que não devem ser cometidos. Claro que os governos passistas que vendem o país ao desbarato é que interessam...e já agora, e por uma questão de urbanidade, não i conheço de lado nenhum para essa liberdade de tratamento
Paulo Neves - A receita já foi aplicada por Sócrates e deu no que deu: Pec I, II, III e IV. O PS vê as sondagens a descer, alguns rendimentos têm de subir. Depois vem a Troika. 50 anos de história e por três vezes ela veio por causa dos socialistas. Factos.
Carla Afonso Leitão - Uma coisa é haver manifestação na rua, legitimamente válida com pré aviso, outra é a negociação sindical, normal num Estado democrático e outra é querer tomar de assalto espaço que não tem cabimento em aviso prévio. Sou crítica do PS e do governo PS? Sou. Mas, há limites para tudo. Sou docente e devo dizer que na minha sala de aula, com aula a decorrer, não entra qualquer um sem o meu consentimento, aliás, há regras de civilidade. O que se passou hoje no Palácio de Cristal é vergonhoso. A democracia não pode admitir tudo, por isso, muitos dos colegas que hoje queriam forçar o direito a entrar, tivessem pensado 2x antes de fazerem a cruz no boletim de voto. É a bida.
David Almeida - Lamentavelmente, e uma vez mais, as liberdades foram coartadas, apesar do convite enviado aos portugueses para uma festa, de ENTRADA LIVRE, esses mesmos portugueses foram impedidos de entrar num espaço que é público e que, mesmo com bilhete na mão, pudessem usufruir dos concertos para os quais adquiriram os mesmos (sim, alguns dos manifestantes também eram do PS). Um muito mau exemplo de ABRIL
David Ribeiro - Caríssimo David Almeida... por mais legitimada que estivesse esta manifestação, e acredito que estivesse validada com pré-aviso e também com razão nas suas reinvindicações, a verdade é que querer tomar de assalto espaço onde decorre uma festividade de um partido político, não tem cabimento.
David Almeida - David Ribeiro 'tomar de assalto' não consegui ver onde foi buscar essa ideia! O direito à manifestação e reprovação da governação é consignado na CRP, sem limitações!
David Ribeiro - David Almeida... eu estive lá e sei bem o que vi. E é com este tipo de atitudes que se perde a razão.
David Almeida - David Ribeiro eu estive lá e vi o que não se passou... e, com toda a razão, gritavam RESPEITO! que foi do que mais faltou por quem nos governa! David Ribeiro não foi para isto que o meu amigo e outros se esforçaram para fazer a revolução dos cravos! 25Abril SEMPRE
Goreti Dias - Fui barrada á porta do Palácio, só porque levava na lapela do casaco um auto colante alusivo ao Alojamento Local. Até queria ir à festa ver o Rui Reininho ouvir a " pronúncia do Norte". Acabei por ficar á porta a ver a garra das pessoas do Norte, a gritarem por democracia e liberdade. A liberdade que este desgoverno fala, não é que eu quero para o meu país cada vez mais empobrecido.
Leitura deste Verão
Svetlana Aleksievitch (Autor)
Prémio Nobel da Literatura 2015
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria. Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outros tempos, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem. Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.
Há muito que o procurava em livrarias e alfarrabistas, mas estava esgotado. Então lembrei-me de ir à Biblioteca Municipal Almeida Garrett, nos jardins do Palácio de Cristal. Tem um serviço de "empréstimo domiciliário" que é espetacular. Vou ficar cliente.
Ana Furtado - Sou a maior fã e utilizadora
Guerra Júlio - Sou cliente assíduo do espaço
Alda Goncalves - Somos 'clientes' assíduos. Visitantes regulares e beneméritos pontuais. Quando mudamos de casa, como não havia espaço para tudo levamos alguns livros para a BMAG. Assim sabemos que vão ser úteis a alguém e estão disponíveis para todos.
Teve lugar ontem ao fim da tarde a Sessão Solene de Instalação dos Órgãos do Município do Porto.
JN, 20out2021 às 20h31
Rui Moreira tomou posse esta quarta-feira, no Pavilhão Rosa Mota, para o seu terceiro e último mandato como presidente da Câmara do Porto e prometeu transferir mais competências para as juntas de freguesia.
Do agradecimento inicial à promessa de que tentará ser "positivo e agregador", Rui Moreira, elogiando os presidentes de junta e uniões de freguesia eleitos, deixou um compromisso: "Assumo perante vós que haverá um reforço das competências para estes órgãos autárquicos, acompanhado dos recursos indispensáveis, e comprometo-me a ajudar no trabalho de proximidade e de rede que tão bem sabem empreender junto dos nossos munícipes".
O presidente da Câmara do Porto reforçou ainda, no seu discurso de tomada de posse, que quer "concluir os projetos que a pandemia atrasou", tais como o Mercado do Bolhão, o Terminal Intermodal de Campanhã, a recuperação do Cinema Batalha, a extensão da Biblioteca Municipal e o projeto do antigo Matadouro. Tudo porque, esclareceu, tem a certeza de que Campanhã "tem condições únicas para ser uma alavanca de desenvolvimento para toda a cidade".
Sobre o acordo de governação com o PSD, afirmou que o entendimento permite "criar a estabilidade que o Porto merece e precisa". "Uma estabilidade, nunca é demais reforçar, que é fiel à vontade expressa pelo povo do Porto e que em muito se deve ao sentido de responsabilidade do Presidente da Concelhia do PSD/Porto, Miguel Seabra, e ao cabeça de lista do PSD, o vereador Vladimiro Feliz", esclareceu Rui Moreira.
Na reta final do discurso, que se prolongou por cerca de trinta minutos, o presidente da Câmara do Porto manifestou total disponibilidade para promover "a federação dos milhares de cidadãos que continuam a acreditar nos candidatos independentes" e apoiar "esta ideia, que tem as suas fundações na Associação Nacional dos Movimentos Autárquicos Independentes (AMAI), embora recusando "qualquer cenário de liderança".
Para Rui Moreira, "o Porto pode, uma vez mais, ser a base histórica de um movimento político mais próximo dos cidadãos".
O que mais me tocou no discurso de Rui Moreira:
A Cimeira Social da União Europeia realizou-se no Porto entre sexta-feira e hoje. Nestes dois dias estiveram na Cidade Invicta mais de 100 participantes na Cimeira.
Ontem, poucos minutos antes das 11 horas, a Câmara do Porto foi palco da receção de boas-vindas aos três mais altos dirigentes da UE - presidente do Parlamento Europeu, David Maria Sassoli; presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; e presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen - que receberam das mãos de Rui Moreira as chaves da cidade.
A Cimeira Social da UE iniciou-se com uma conferência, na Alfândega do Porto, onde marcaram presença líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil; e continua, neste sábado de manhã, com um Conselho Europeu informal no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, de onde se aguarda que saia um compromisso político para a agenda social europeia.
Porto, O nosso Movimento
Até nos pequenos pormenores se vê a qualidade com que os portuenses receberam os Chefes de Estado europeus no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.
Os nossos Heróis... na luta contra COVID-19
No Norte a pandemia continua a doer… e muito
Uma conjugação de esforços entre a Câmara do Porto, a Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos, a Ordem dos Enfermeiros, o Exército Português e o concessionário do equipamento Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota.
Situação em Portugal e Região Norte
8251 casos confirmados (4910 na Região Norte)
187 mortos (95 na Região Norte)
Estive hoje presente na Reabertura do Super Bock Arena Pavilhão Rosa Mota, cerimónia presidida pelo Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira. (Marcelo Rebelo de Sousa estava convidado para presidir à cerimónia mas não compareceu, pois tinha uns exames médicos a que não podia faltar).
O nome dado a esta infraestrutura portuense deu grande celeuma, uns aceitarem outros repudiarem. Vejam a declaração dos Veradores Municipais do PS e o comunicado da Câmara do Porto sobre esta matéria.
Declaração dos Vereadores do PS
Em 1988, sendo presidente Fernando Cabral, a Câmara Municipal do Porto decidiu de forma unânime dar o nome Rosa Mota ao Pavilhão de Desportos existente nos jardins do Palácio de Cristal. Mais tarde, no início da década seguinte, já com Fernando Gomes como presidente do Município, o Pavilhão Rosa Mota foi reabilitado para receber o Mundial de Hóquei em Patins em 1991.
Essa decisão visava homenagear e perpetuar o nome da mais distinta atleta portuense e portuguesa de todos os tempos, campeã olímpica, mundial e europeia da maratona e considerada a maior maratonista de sempre. A rápida e generalizada aceitação popular desta nova designação demonstra como Rosa Mota é querida e acarinhada pelos portugueses e, em especial, pelos portuenses.
Por isso entendemos que qualquer modificação no nome do Pavilhão Rosa Mota deve ser ponderada com cuidado e rigor.
Ao contrário, a proposta que hoje aqui nos é apresentada carece de fundamentação adequada.
O único motivo apresentado para a mudança de nome é a vontade manifestada pelo concessionário. O que nos é proposto é que a Câmara Municipal do Porto aceda sem maior ponderação a esse pedido, que tem motivações exclusivamente comerciais.
Há, no entanto, bons motivos para refletir.
Será vantajoso para a Cidade associar ao nome do Pavilhão Rosa Mota uma marca comercial de uma bebida alcoólica? Será que isso contribui para o prestígio de um equipamento público onde se pretendem realizar iniciativas desportivas, culturais e congressos? Não seria útil aferir do impacto dessa alteração auscultando as instituições vocacionadas para a promoção turística, para a promoção de congressos e mesmo a população?
Não se ignora que a marca Super Bock é a designação atualmente adotada pelo grupo económico que produz a cerveja que ostenta esse nome. Mas, a verdade, é que é com essa bebida que o nome é identificado e não com a empresa no seu conjunto.
Outra questão diz respeito à vantagem económica desta mudança. Fará sentido que, realizado o concurso público para a reabilitação e exploração do Pavilhão Rosa Mota com determinados condicionalismos, seja agora permitida uma vantagem financeira adicional ao concessionário? Será justo que, com esta alteração, lucre apenas o concessionário e a Câmara Municipal do Porto, isto é, o conjunto da cidade, fique de fora?
Por último, a proposta que nos é apresentada omite qual será a aparência da futura designação, se esta alteração for aprovada. Há boas razões para temer que a designação Pavilhão Rosa Mota venha a ser abandonada em favor da valorização da marca comercial.
Parece-nos por isso avisado que esta proposta seja retirada, de modo a permitir a reflexão que propomos e a encontrar respostas para as questões que levantamos. Se assim não for, em defesa do Porto, dos valores autênticos desta Cidade que não aceitamos mercantilizar, só nos resta votar contra.
COMUNICADO DA CMP: Pavilhão Rosa Mota mantém nome e abre reabilitado
Tendo por base notícias postas a circular por pessoas próximas à atleta Rosa Mota, a comunicação social questionou a Câmara do Porto sobre o nome do Pavilhão Rosa Mota que amanhã (28out2019) reabrirá ao público reabilitado. Impõe-se esclarecer e repor a verdade factual.
Em primeiro lugar, o executivo de Rui Moreira, quando há seis anos tomou posse, em acordo com o PS, encontrou um pavilhão em pré-ruína e praticamente inutilizado pela degradação e falta de manutenção.
Embora batizado com o nome da atleta, não tinha qualquer inscrição do seu nome nem na fachada nem em nenhum local visível. Nunca teve, aliás.
Foi então lançado um concurso público internacional que permitiu concessioná-lo e devolvê-lo ao uso da cidade, como centro de congresso e pavilhão Multiusos.
O investimento foi totalmente suportado por privados, que encontraram a forma de financiamento adequada. Pediram, esses mesmos privados, para mudar o nome ao equipamento, o que foi recusado pelo presidente da Câmara. Foi, contudo, admitido que pudessem colocar um patrocinador, que ajudasse a suportar os elevados custos de reabilitação, conforme aprovado em reunião de executivo e conforme o previsto no caderno de encargos.
Nesse processo, ficou assegurado que ninguém poderia retirar o nome da atleta da designação formal, mas que também no uso comercial o seu nome teria sempre que estar presente.
Estes dados foram fornecidos à atleta, que com eles concordou e se congratulou há mais de um ano.
Soube a Câmara do Porto que, posteriormente, a atleta e o seu representante terão entrado em negociações com o patrocinador e em conversações com o concessionário. Desconhecemos o que estava em jogo, o que negociaram as partes e que tipo de contrapartidas incluía tal negociação, tentada à margem do processo público de concessão. Não fomos pela atleta ou pelo seu representante convidados a participar em tais reuniões.
A Câmara do Porto garantiu que o nome da atleta vai ficar não apenas na designação formal e comercial como ficará, pela primeira vez, inscrito sobre a entrada principal do pavilhão e também em vários locais do seu interior. Tal nunca tinha sido possível.
A Câmara do Porto considera que o nome da atleta está mais do que nunca protegido, não compreendendo que alguém se possa considerar mais respeitado dando nome a um edifico em pré-ruína e sem uso, do que num moderno centro de congressos onde a sua designação está claramente inscrita. E não tem preconceitos quanto à existência de patrocinadores comerciais que, como noutros equipamentos semelhantes noutras cidades, ajudam à concretização de objetivos de interesse público não onerando os impostos dos cidadãos.
NOTA: foram postas a circular falsas imagens onde o nome da atleta não estava inscrito na fachada do edifício. Ora, o nome da atleta nunca esteve, desde que passou a batizar o pavilhão em 1991, inscrito no edifício. Ao contrário, como se vê na imagem, desde ontem que está inscrito, pela primeira vez. O projeto jornalístico Polígrafo, já o demonstrou, de resto.
Rui Moreira dixit
O Pavilhão Rosa Mota já está de novo ao serviço de uma cidade que não tinha um espaço multiusos que pudesse receber grandes congressos, exposições, concertos e eventos desportivos. Foi reconstruído com o investimento privado que o explora mas que também o disponibiliza ao Município. Ao contrário do que foi escrito e dito, a toponímia não mudou. Respeitámos o nome da minha amiga Rosa Mota e ainda fizemos algo que - desde que em 1991 aceitou batizar o então "pavilhão dos desportos" - nunca tinha acontecido. O seu nome passou a estar agora inscrito na fachada e pela primeira vez. E não tenham problemas com "bebidas alcoólicas". Quando o Porto era uma cidade quase desconhecida, foi o Vinho do Porto que a promoveu. Não acredito que o nome da atleta fosse mais respeitado com um pavilhão em ruína, sem uso e sem o seu nome lá escrito, do que agora que empresas portuguesas e do Porto nele decidiram investir muitos milhões e modernizar. Mas o tempo, nestas coisas, é o melhor conselheiro.
Digo eu... para terminar a polémica
A Rosa Mota não esteve presente, mas o auditório estava cheio. Na foto pode-se ver que eu estive lá... e nestas coisas só conta quem lá está.
Estive lá… e tirei as faltas.
Quem não foi tem que me enviar no prazo máximo de quarenta e oito horas justificativo comprovativo da impossibilidade de ter estado hoje à tarde, nos Jardins do Palácio de Cristal, na apresentação da candidatura de Rui Moreira à Câmara Municipal do Porto.
No dia de ontem foi homenageado na Feira do Livro do Porto o escritor portuense Mário Cláudio, através da atribuição de uma tília na frondosa Avenida das Tílias do Jardim do Palácio. A cerimónia foi presidida por Rui Moreira, Presidente da Câmara do Porto, contou com a presença do Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, o Ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes e ainda o Director Regional da Cultura do Norte, António Ponte.
Mário Cláudio
Prémio Pessoa e Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, entre tantas outras distinções, Mário Cláudio (pseudónimo do escritor português Rui Manuel Pinto Barbot Costa, nascido no Porto a 6 de Novembro de 1941) serve-se dos mais variados géneros literários para escrever frequentemente sobre o Porto, a sua "cidade sólida e pétrea". Autor de uma obra vasta e complexa, na qual se ingressa por diversas vias, sendo a originalidade dos seus escritos biográficos uma das mais cativantes.
No seu manifesto eleitoral das últimas autárquicas, Rui Moreira defendia a lógica da troca de manuais escolares. E é com agrado que constatamos que o Serviço Municipal de Apoio à Reutilização dos Livros Escolares (SMARLE), organismo da responsabilidade da autarquia portuense, esta presente na Feira do Livro do Porto, nos Jardins do Palácio de Cristal, até 21 de Setembro. Durante todo o ano este serviço funciona no Gabinete do Munícipe, na Praça Humberto Delgado.
«Fernando Kosta» no Facebook >> Embora considere estas iniciativas interessantes, continuo a pensar que se inserem no folclore nacional. Então não seria mais viável que cada escola recolhesse fim dos anos lectivos os manuais e os redistribuissem no ano seguinte aos novos alunos de cada ano? Acabavam de vez estas "iniciativas" que só têm custos e servem mais para a promoção de certos figurões ou instituições...
«Cristina Santos» no Facebook >> Mas é o k se faz Fernando Kosta alunos com subsidio (finalmente) depois da iniciativa de recolha e troca de livros do Porto, entregam os livros e são usados nos anos seguintes. Para os que não tem subsidio (uma pequena minoria) a troca de livros é excelente. E ideia de um tripeiro que mt trabalhou voluntariamente e trabalha, para ela. Portanto poupou-se ao estado num sei quantos milhões, é só fazer as contas.
«Maria Helena Costa Ferreira» no Facebook >> na maioria dos países europeus são as próprias escolas que fazem o "empréstimo" dos livros aos alunos que ficam responsáveis por os devolverem em bom estado...
Vejam só como estava a sala da Biblioteca Almeida Garrett durante a apresentação feita por Pedro Abrunhosa do filme “Fahrenheit 451” de François Truffaut, na passada terça-feira, na Feira do Livro do Porto.
A não perder... na Feira do Livro do Porto.
Ontem foi o primeiro dia da Feira do Livro do Porto.
Paulo Cunha e Silva, Vereador da Cultura: “…damos um passo central na relação da cidade com um evento histórico: a Feira do Livro do Porto. Respeitando esse legado, quisemos reconstruí-lo a partir de uma ideia de projecto mais democrático, abeto à participação de todos os que dedicam a sua vida ao livro e que privilegiasse o leitor mas acima de tudo a cidade – afinal de contas o epíteto “do Porto” deve conter um significado real. Quisemos apresentar uma grande iniciativa que levasse bem mais longe a relação da cidade com o livro, a palavra e a leitura. Quisemos uma Feira do Livro mais livre e também virada para o futuro. Quisemos que este novo encontro entre livros e leitores fosse uma experiência particular, uma experiência “à moda do Porto”, que ultrapassasse em muito a venda de livros a preço de saldo”
Comentários no Facebook - Grupo «Um novo norte para o Norte»
«Albertino Amaral» >> Há sempre um desmancha-prazeres… Desta vez foi o S. Pedro…!
«José Camilo» >> Não foi desta vez É SEMPRE. O gajo é sportinguista. Gosta do modelo mas num pode connosco.
«Jorge Veiga» >> Sempre que abre a fera do livro no Porto, chove! Não falha...
«David Ribeiro» >> Estava convencido que com a alteração da data da realização da Feira do Livro do Porto de Maio para Setembro, íamos trocar as voltas ao São Pedro... Mas não, ele é uma "puta velha" (sem ofensa para os cristãos) e já não vai em conversas :-)
«Isabel Branco Martins» no Facebook >> Ei ei ei alto aí sejamos justos o santo até escolheu um modo muito simpático de nos mostrar que não se tinha deixado enganar com a alteração da data... as intensas chuvadas ajudam a assentar o pó e tem desabado num horário que não tem interferido com os que massivamente tem participado nesta FESTA
Na Feira do Livro do Porto poderemos assistir hoje aos seguintes debates, que vão ter lugar no Auditório da Biblioteca Municipal Almeida Garrett:
15h30 – José Maria Vieira Mendes e João Tordo com José Maria Silva – A nova Literatura Portuguesa – Quem são os novos protagonistas da literatura portuguesa? Que caminhos trilham estes novos nomes? Multidisciplinariedade, tecnologia, mundividência: o que tem impulsionado os novos autores portugueses? Um debate sobre o universo literário português contemporâneo e as suas marcas distintas.
17h30 – Gonçalo M. Tavares e Germano Silva com Maria João Costa – A Viagem: Do mundo à Cidade – A viagem sempre esteve presente na construção da cultura portuguesa. Todavia, contrariamente ao que acontece em certos países europeus, a literatura de viagem é, hoje, um género com expressão ténue no nosso panorama literário. Abordamos neste debate a relação dos autores nacionais com a noção de viagem, também interior.
Abre hoje às 18 horas, nos jardins do Palácio de Cristal, a FEIRA DO LIVRO DO PORTO, que este ano e pela primeira vez em 80 anos tem exclusiva organização da Câmara Municipal do Porto, através do seu Pelouro da Cultura, da empresa municipal Porto Lazer e o apoio da Biblioteca Almeida Garrett. Além dos 107 stands de 72 entidades, este grande festival literário inclui debates, ciclos de cinema, exposições, contacto com autores, um festival de Spoken Word e muito mais... e eu lá estarei, logo à hora da abertura das portas.
Não vos prometo nada, mas vou ver se consigo durante esta Feira do Livro vir aqui todos os dias para dar-vos notícias deste grandioso evento.
"Liberdade" e "Futuro" são os temas da extensa programação cultural da edição deste ano da Feira do Livro do Porto, que a transformam num dos grandes festivais literários realizados em Portugal.
Comentários no Facebook - Grupo «Um novo norte para o Norte»
«Arnaldo Andrade» >> Para aqueles “pseudo-entendidos” que diziam “o Porto não tem cultura”, aqui vais mais um – grande – evento…
«David Ribeiro» >> Sem dúvida, Arnaldo Andrade... Sem dúvida alguma.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)