"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quinta-feira, 13 de Fevereiro de 2025
Aguardemos a resposta de Sérgio Furtado...
...ou da CNN Portugal, mas sentados

E entretanto...
O presidente dos EUA, Donald Trump, falou por telefone com o líder russo, Vladimir Putin, na quarta-feira, 12 de fevereiro. "Nós concordamos em trabalhar juntos, muito próximos, incluindo visitar os países um do outro. Também concordamos que nossas respectivas equipes começariam as negociações imediatamente, e começaremos ligando para o presidente ucraniano Zelensky para informá-lo sobre nossa conversa, o que farei agora mesmo", acrescentou.

Gonçalo G. Moura
Castro Ferreira Padrão - É esperar para ver.
Opiniões...

Paulo Teixeira - Custa me a ver a tua opinião
David Ribeiro - Aí é, meu amigo Paulo Teixeira?... Ainda me recordo de me teres dito que em quinze dias os russos saíam da Ucrânia.
Paulo Teixeira - David Ribeiro isso estas a inventar. E dizeres isso mesmo nao correpondendo a verdade todo ufano de contente mostra bem um fosso civiliaacional entre nós Que respeito mas lamento
David Ribeiro - Ou seja, Paulo Teixeira, para ti eu estou a mentir. Estou esclarecido.
Gonçalo G. Moura - Já fui buscar as pipocas...
Joaquim Figueiredo - Estamos a entrar no mundo da selva
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Sexta-feira, 20 de Dezembro de 2024
Um cessar-fogo na Ucrânia é TRABALHAR PARA A PAZ

Ao longo da sua campanha eleitoral, Donald Trump, presidente eleito republicano, afirmou que acabaria com a guerra na Ucrânia em "24 horas". Mais recentemente disse que discutirá acordo para fim da guerra na Ucrânia com Putin e Zelensky. E segundo se diz nos EUA o candidato ao cargo de enviado especial para a Ucrânia, escolhido por Donald Trump, Keith Kellogg, visitará Kiev e várias capitais europeias no início de janeiro. Mas a verdade é que "a crise ucraniana não pode ser resolvida num dia", como afirmou o representante permanente da Rússia junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, numa conferência de imprensa em Nova Iorque, no verão deste ano. Mas todos os esforços para se chegar a um cessar-fogo na Ucrânia é TRABALHAR PARA A PAZ.

Os líderes europeus estão a discutir o envio de tropas europeias para a Ucrânia, antecipando um cessar-fogo ou um acordo de paz. A ideia tem sido explorada por Emmanuel Macron desde o início do ano, mas foi sempre recebida com bastante relutância por parte dos restantes líderes europeus. Mas há novidades: o presidente francês está mesmo a liderar conversações nesse sentido, equacionando-se a hipótese de se formar uma força militar composta pelas grandes nações europeias - como França, Alemanha, Itália, Polónia e Reino Unido. No entanto esta iniciativa “não parece de todo realizável”, sobretudo tendo em conta a atual conjuntura política dos respetivos países. Começando desde logo por França, onde “dificilmente uma medida como o envio de tropas passaria na atual legislatura”, já muito debilitada pela troca de cadeiras na chefia do governo. Já a Alemanha “só vai poder decidir este tipo de matérias daqui a cinco, seis meses”, após as eleições antecipadas para fevereiro. Na Polónia, é de duvidar que Donald Tusk, o primeiro-ministro, “consiga negociar o envio de tropas” numa altura em que as sondagens mostram um apoio crescente ao maior partido da oposição, o Lei e Justiça. Além disso, “os agricultores polacos têm feito um grande braço de ferro com o Estado porque a facilitação do comércio de produtos ucranianos está a destruir alguns negócios locais”, logo a ideia não seria bem recebida pela opinião pública. Sobram-nos apenas o Reino Unido e Itália. A Itália de Meloni até podia ter vontade mas também não se vê grande ensejo nem grande entusiasmo na opinião pública italiana para enviar tropas. No Reino Unido, há muitas dúvidas que Keir Starmer [primeiro-ministro] se vá meter nisso. O mandato que ele recebeu da opinião pública britânica foi muito interno e, portanto, ele fala muitas vezes de apoio mas sempre indeterminado”. (retirado de afirmações de Tiago André Lopes à CNN Portugal)

António Costa presidiu no dia de ontem [5.ª feira 18dez2024], pela primeira vez, a uma reunião do Conselho Europeu, que contou também com a presença do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. A guerra na Ucrânia foi um dos temas centrais desta cimeira. “No que diz respeito à Ucrânia, temos de ser muito claros: vocês podem contar com o nosso apoio total e incondicional, custe o que custar, e durante o tempo que for necessário, agora na guerra e no futuro na paz, e queremos dar-vos as boas-vindas, um dia, como membros da União Europeia”, declarou António Costa.
José Manuel Nero - Costa é um ponto 
David Ribeiro - Interessante e bastante esclarecedor o facto de Costa ter dito: "...dar-vos as boas-vindas, UM DIA, como membros da União Europeia."
Joaquim Figueiredo - Uma declaração de intenções...
Hugo Da Nóbrega Dias - Já está a trabalhar bem para agradar a quem tem que agradar.

O ataque russo desta madrugada a Kiev atingiu a embaixada de Portugal na Ucrânia, confirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). Em comunicado, o MNE diz haver "danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal" com danos "relativamente ligeiros" - "janelas partidas, portas que ficaram com alguma dificuldade" -, mas sublinhou que no mesmo edifício há representações diplomáticas de várias países, como Argentina, Albânia e Montenegro. Na sequência deste ataque, o Governo português mandou chamar o Encarregado de Negócios da Federação Russa, uma vez que o embaixador não se encontra em Lisboa, "para que seja apresentado um protesto formal junto da Federação Russa". "É absolutamente inaceitável que qualquer ataque possa visar ou ter impacto em zonas de instalações diplomáticas", defende o Governo português. Aos jornalistas, o ministro Paulo Rangel confirmou que essa audiência com o representante da Rússia tem lugar esta manhã [6.ª feira 20dez2024).
Mario Pinheiro - Se Putin não respeita outras regras internacionais porque esperar que respeite as embaixadas? Resposta às decisões do Conselho Europeu?
Diogo Filipe Cunha - Nas declarações, nota-se que é um cagão.. Minorou os danos como se não fosse nada de grave
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Segunda-feira, 5 de Agosto de 2024
As coisas parecem estar a mudar em Kiev

Na semana passada Zelensky comentou em entrevista ao jornal francês Le Monde sobre a possibilidade de iniciar negociações com a Rússia sem a condição de retorno dos territórios. Também afirmou que a questão territorial é muito complexa e deve ser resolvida pelo povo da Ucrânia num referendo.
Liberto Miguel Matias Rocha - Era evidente desde a primeira hora.... O Miĺhazes e co. é que ficaram muito empolgados na perspectiva de uma surra na Rússia
David Ribeiro - Pois é, Liberto Miguel Matias Rocha... essa malta confunde a realidade com os seus desejos inconfessáveis.
Parece que dez caças F-16 já chegaram à Ucrânia (e outros 10 chegarão até ao fim do ano), mas serão estas armas a salvação do leste ucraniano?... Ainda me recordo do que "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda" diziam do fornecimento dos "Leopard 2" ao exército dos senhores de Kiev.
Adao Fernando Batista Bastos - Zelensky alimenta a guerra e não cuida da paz. Assim os ucranianos vão ter guerra por uma eternidade.
David Ribeiro - Adao Fernando Batista Bastos... "vão ter guerra por uma eternidade" e com um mais que provável fim trágico.
Antero Filgueiras - Adao Fernando Batista Bastos só um deficiente mental é capaz de produzir tal afirmação. Quem tem que parar a guerra é o ilegítimo e ilegal agressor: PUTIN e a Rússia.
David Ribeiro - Antero Filgueiras, "deficiente mental" não é termo que aqui se use seja dirigido a quem for e qual o motivo.
Adao Fernando Batista Bastos - Antero Filgueiras só um atrasadinho entendeu que cuidar da paz é parar a guerra sem a negociar cim o "outro". Trate da sua vidinha e não caia no insulto a quem não conhece. Há cada um!.
Jorge Veiga - Nem comento.
Liberto Miguel Matias Rocha - A este ritmo não ficará pedra sobre pedra ,os russos nunca foram derrotados fizeram retiradas estratégicas que José Milhazes foi celebrar para a SIC como grandes vitórias do Exército ucraniano.
Raul Vaz Osorio - Se não fossem os Leopard e os Patriot já não havia Ucrânia. Se os Leopard tivessem chegado depressa, em vez de dar tempo aos russos para construir várias linhas de defesa anti-tanque e recuperar das suas enormes perdas, teriam provavelmente permitido à Ucrânia reconquistar a quase totalidade do seu território. Só espero que a imensidão de tempo que demoraram a chegar os F16 não tenha servido para dar tempo aos russos para prepararem defesas contra eles.
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio, os senhores do Kremlin são putas velhas (pardon my French) no que a conflitos bélicos diz respeito... e o jovem no poder em Kiev foi demasiado "inocente" ao convencer-se que os eventuais apoios dos EUA e da UE seriam suficientes para correr do leste da Ucrânia as tropas de Putin. Para mim o futuro neste conflito está e sempre esteve decidido e não é nada favorável a Zelensky.
Segundo a agência noticiosa russa Ria Novosti o exército russo atacou hoje [2.ª feira 5ago2024] o aeródromo de Martinivka na região de Mykolaiv (sul da Ucrânia) preparado para receber os caças F-16 de fabrico norte-americano, indicou Serguei Lebedev, coordenador da resistência pró-russa na retaguarda ucraniana. “Em Martinivka foi escutada uma potente explosão… Após dois impactos [de mísseis] contra Martinivka ouvem-se periódicas detonações secundárias. O objetivo foi atingido. Agora escutam-se explosões menos fortes, decerto que atacam com um calibre menor”, afirmou. No aeródromo, situado nas proximidades da cidade de Voznesensk e preparado para receber os caças F-16, existem depósitos com mísseis para os aviões e aí também estavam instalados os pilotos, alguns deles estrangeiros, segundo Lebedev.
Terça-feira, 16 de Julho de 2024
Guerra na Ucrânia... nos jornais de ontem

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, manifestou-se esta segunda-feira favorável, pela primeira vez, a uma participação russa numa próxima cimeira de paz organizada por Kiev, após a ausência de Moscovo na conferência de junho na Suíça. (...) "Penso que os representantes russos devem participar nesta segunda cimeira", afirmou Zelensky durante uma conferência de imprensa em Kiev. Zelensky não mencionou a cessação das hostilidades, mas o estabelecimento de um plano sobre segurança energética para a Ucrânia, cujas infraestruturas foram devastadas pelos bombardeamentos russos, a livre navegação no Mar Negro e a troca de prisioneiros. (...) No passado, recusou também conversar com Moscovo enquanto Vladimir Putin estivesse no poder e chegou mesmo a assinar um decreto que tornava ilegais as negociações com Moscovo.
Isabel Sousa Braga - Amanhã já vira o disco
Ao mesmo tempo, numa longa entrevista a um dos principais jornais húngaros, o diretor político do governo acusa nações europeias e a atual administração norte-americana de continuarem a "votar pela continuação da guerra" e diz que "a Hungria é o único país com informações novas e concretas sobre como as partes pensam". E o Presidente da República Portuguesa convocou para ontem [com início às 15h35] uma reunião do Conselho de Estado para analisar a situação da Ucrânia, na sequência da conferência sobre a paz realizada na Suíça e da Cimeira da NATO.
Rui Lima - David Ribeiro, Se o Presidente da República Portuguesa analisasse a situação na Faixa de Gaza brilhava. A hipocrisia é a mãe de todas as batalhas.
Mário Paiva - Distraído com selfies e outros assuntos da mesma importância, não deve ter dado conta que a falhada conferência foi há um mês... deve ter andado à procura de papel higiénico... 
Quase 44% dos ucranianos consideram que é altura de se dar início a negociações oficiais de paz com a Rússia, indica uma sondagem divulgada esta segunda-feira pelo jornal ucraniano ZN.UA. De acordo com o inquérito de opinião, levado a cabo pelo Centro Razukmkov, 35% da população diz opor-se a negociações de paz com Moscovo e 21% diz estar indecisa. (...) Há algumas variações de opiniões dentro da Ucrânia consoante a localização geográfica dos inquiridos: no oeste do país, 35% das pessoas apoiam negociações de paz, pouco mais que os 33% com a mesma opinião no leste do país, onde as lutas no terreno têm sido mais intensas. No sul da Ucrânia, 60% dos inquiridos dizem ser favoráveis às negociações de paz, contra 49% no centro da Ucrânia.
Sábado, 29 de Junho de 2024
Planos para acabar com a guerra... é URGENTE

O Presidente da Ucrânia diz que "esta é a via diplomática em que estamos trabalhando”, mas eu, ouvindo as mais recentes declarações públicas de Zelensky e de Vladimir Putin, estou convencido que os dois lados estão mais distantes do que nunca no que diz respeito aos termos de um potencial acordo de paz. A Ucrânia tem vindo repetidamente a dizer que a Rússia deve retirar suas tropas de seu território reconhecido internacionalmente – incluindo a península da Crimeia que Moscovo anexou em 2014 – antes que as negociações de paz possam começar. Enquanto isso, Putin, que lançou a invasão em grande escala da Ucrânia em fevereiro de 2022, está exigindo que a Ucrânia efetivamente capitule, evacuando ainda mais territórios no leste e sul que a Rússia agora ocupa.

Por mais de dois anos, o Ocidente tem alimentado as esperanças da Ucrânia – com financiamento, aconselhamento militar e armas cada vez mais avançadas – de que pode empurrar a Rússia de volta para suas fronteiras anteriores a 2014. Esse é um resultado irrealista, que palavras de fantasia não conseguirão fazer.
Adriano Marques - O melhor mesmo é deixar os Ucranianos à sua sorte, quem sabe se com jeitinho o Ditador Assassino Putin, consegue reconstruir os Gulaks e seja criado um novo HOLOMODOR.
Domingo, 16 de Junho de 2024
Cimeira da Paz na Suíça
Nas vésperas desta Cimeira da Paz na Suiça ouviu-se o seguinte:
Vladimir Putin, que não vai estar presente na Suiça, garantiu que a Rússia está pronta para começar as negociações "amanhã" se as tropas ucranianas retirarem de Zaporizhzhia, Kherson, as regiões de Donetsk e Luhansk e se a Ucrânia desistisse dos seus planos de aderir à NATO. Se a Ucrânia concordasse com essas condições, Putin disse que a Rússia cessaria os ataques e iniciaria negociações. “Hoje estamos a fazer outra proposta de paz concreta e real [a Kiev] (...) A essência da nossa proposta não é uma espécie de trégua temporária ou suspensão de fogo, como pretende o Ocidente, a fim de restaurar as perdas, rearmar o regime de Kiev, prepará-lo para uma nova ofensiva. Repito, não estamos a falar de congelar o conflito, mas de seu fim definitivo”, afirmou Putin. "Repito, a nossa posição de princípio é a seguinte: o estatuto neutro, não alinhado e livre de armas nucleares da Ucrânia, a sua desmilitarização e desnazificação."
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quando chegou na sexta-feira à Suíça, afirmou: "Serão dois dias de trabalho ativo com países de todas as partes do mundo, com nações diferentes que estão unidas por um objetivo comum de encontrar uma paz justa e duradoura na Ucrânia". Disse também acreditar que Putin não iria parar a sua ofensiva militar, mesmo que as suas exigências de cessar-fogo fossem cumpridas.
As expectativas eram baixas para a chamada “Cimeira de Alto Nível sobre a Paz na Ucrânia”, que se realizou neste fim-de-semana na Suíça, no hotel Bürgenstock, na vila de Obbürgen. Obviamente o foco não podia ser discutir um acordo para o fim da guerra, o que nunca poderia ser possível sem a presença de uma delegação russa, que não foi convidada. Também a ausência de aliados poderosos de Moscovo, como a China, atenuou o seu potencial impacto. Portugal fez-se representar pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo Minstro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

No primeiro dia desta Cimeira sobre a Paz ficamos a saber que Gustavo Petro, presidente da Colômbia cancelou a visita à Suíça alegando que o evento promove a guerra e defendeu que "o diálogo entre a Rússia e a Ucrânia é fundamental (...) A América Latina não quer mais guerra. O que ela quer é a construção da paz o mais rápido possível".
Castro Ferreira Padrão - Para mim é tempo e muito dinheiro desperdiçado... continua a não existir bom senso para a solução desejada, as armas calarem-se. Bom fim de semana
Hugo Da Nóbrega Dias - É triste a figurinha a que os nossos políticos se prestam.
Adao Fernando Batista Bastos - Sem a presença da Rússia o wue edperam conseguir? Tretas e desperdício de dinheiro!
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, argumentou que quaisquer conversações de paz credíveis sobre a guerra na Ucrânia vão ter de contar com a participação da Rússia e que tal implicará um "compromisso difícil (...) A Arábia Saudita está empenhada em ajudar a pôr termo ao conflito", sublinhou o ministro, durante o primeiro dia da Cimeira da Paz realizada na Suíça com o objetivo de ajudar a Ucrânia. "Acreditamos que é importante que a comunidade internacional encoraje qualquer passo no sentido de negociações sérias que exijam um compromisso difícil como parte de um caminho que conduza à paz", acrescentou.
Em declarações à imprensa no final da primeira sessão de trabalhos da cimeira o presidente português destacou neste sábado a forte e diversificada adesão de países e organizações à Cimeira para a Paz na Ucrânia, considerando que tal dá "um aspeto global muito importante" a este "primeiro passo" para o fim da guerra.
Adao Fernando Batista Bastos - Pois...
Jose Riobom - E por não saber ler nem escrever... aos quesitos disse nada....e apôs a sua impressão digital. Uma inutilidade .....
Às primeiras horas do último dia da Cimeira para a Paz na Ucrânia é assim que estamos.
Luis Barata - E a culpa é de quem?!...
David Ribeiro - A culpa é de todos, Luis Barata e principlmente dos que se "esqueceram" de convidar Putin para esta cimeira na Suíça, como se uma negociação para a paz fosse possível sem os dois beligerantes à mesa das negociações.
Jose Luis Soares Moreira - David Ribeiro, mas! Putin não tem ordem de prisão do tribunal internacional dos direitos do Homem?
David Ribeiro - Jose Luis Soares Moreira, entre os 123 países atualmente signatários do Tribunal Penal Internacional a Suíça é um dos que coloca muitas reservas sobre o mandado de captura de Putin.
Amândio Gonçalves Cordeiro - E A NÃO BELIGERÂNCIA DE KIEV EM RELAÇÃO AOS POVOS DE LEST? E a não ameaça de utilização do território ucraniano contra a Rússia?
Castro Ferreira Padrão - Um bom domingo. Abraço
Isabel Sousa Braga - Palhaçada a preocupação nunca foi a paz mas sim o dinheiro
Jose Pauperio - Hahaha... E o larilas …?
Declaração final da Cimeira para a Paz na Ucrânia reafirma "integridade territorial da Ucrânia"... mas não assinaram o comunicado doze países entre os quais a Arábia Saudita, Índia, África do Sul, Tailândia, Indonésia, México e Emirados Árabes Unidos. Ou seja, espremidinho poucas gotas para a PAZ foi conseguido.
Luis Barata - Que lindo...
David Ribeiro - É mesmo, não é Luis Barata?... mas estou mesmo a ver que o que gostaria de ter ouvido nestas declarações finais da Cimeira para a Paz na Ucrânia seria a notícia de botas militares europeias em solo ucraniano... era, não era
Luis Barata - David Ribeiro não era não, claro que não. Era mais um Putin diplomático negociador, sem pompa, conciliador, e uma Ucrânia da nesta forma, com cedências de parte a parte, naturalmente com intermediários internacionais, saídos da cimeira. Mas já vi que o David pende para um lado... apesar de se dizer pela Paz. Podre.
David Ribeiro - Mas, Luis Barata, como poderíamos ter um "Putin diplomático negociador" se nem tiveram a hombridade de o convidar.
Carlos Manuel Costa Almeida - Luis Barata Um Putin conciliador??? De longe? Sem ser ouvido? 

Muita paciência tem ele tido para tanta patetice pro-ucraniana ( que é como quem diz, pro-nazi).
Luis Barata - Carlos Manuel Costa Almeida que vergonha de resposta
Carlos Manuel Costa Almeida - Luis Barata Vergonha é defender nazis...
Luis Barata - David Ribeiro mas a hombridade é para aqui chamada porquê!? David... heil putin!
David Ribeiro - Luis Barata, quando não há argumentos lá vem a clássica acusação de "putinista".
Amândio Gonçalves Cordeiro - A MAIORIA DOS BRICS FICARAM FORA.
David Ribeiro - Ó Amândio Gonçalves Cordeiro... não é necessário berrar, não somos surdos.
Amândio Gonçalves Cordeiro - David Ribeiro... É um título.
Tiago Mergulhão Gomes - Muito pouco mesmo. Enquanto houver soldados russos a ocupar território soberano da Ucrânia, não haverá paz. Enquanto continuarem os ataques indiscriminados sobre civis na Ucrânia, não haverá paz. O resto são tretas para debater nas redes sociais.
Carlos Manuel Costa Almeida - Tiago Mergulhão Gomes Qual Ucrânia?! Crimeia e Donbass são Rússia. Os ataques a Donetsk e à Crimeia são ataques à Rússia, não à Ucrânia.
Tiago Mergulhão Gomes - Carlos Manuel Costa Almeida os seus compêndios de Geografia foram impressos no Kremlin, certo?
Carlos Manuel Costa Almeida - Tiago Mergulhão Gomes São de 2022. Após a guerra que começou em 2014, com a perseguição dos russos na Crimeia e no Donbass pelos nazis de Kiev. As regiões de língua russa passaram a fazer parte da Federação Russa. Porquê, o seu compêndio não tem essa parte?…
Tiago Mergulhão Gomes - Carlos Manuel Costa Almeida não, não tem. Esses territórios nunca foram reconhecidos internacionalmente como pertencentes à Rússia. Perseguição aos Russos? Tretas! Os homenzinhos verdes foram enviados para provocar sarilhos e tentarem justificar o que o Putin estava a planear há muito tempo. Você claramente não tem intenção em debater com elevação intelectual, portanto fique na sua e não se esqueça de tomar as gotas, porque está a dizer disparates à frente de pessoas que não conhece.
Castro Ferreira Padrão - Assim será para dar continuidade ao que se vai passando e, com mais gravidade. Está muito MAL
Carlos Manuel Costa Almeida - Apenas mostraram mais as divergências.
Chico Gouveia - Esta cimeira teve como objetivo isolar (ainda mais) a Rússia. E serviu de aviso, não só para a Rússia como para outros países indecisos que, ou começam a pensar de que lado se querem posicionar, e que pensem bem, ou então vão ficar a ver navios. Porque foi de economia, transações, etc, que se tratou. Não foi de paz
David Ribeiro - Ai não era de PAZ que se ia falar, Chico Gouveia?
Chico Gouveia - David Ribeiro não. Foi um aviso para a Rússia que não estava à espera do apoio que a reunião teve, e para os que duvidam que, colocarem-se ao lado da Rússia não é boa ideia. A paz está na mão do ausente. Ou sai da Ucrânia a bem, ou sai a mal.
Sábado, 25 de Novembro de 2023
Tréguas em Gaza e troca de prisioneiros e reféns

No dia de ontem, segundo os mais credenciados orgãos de comunicação presentes na Faixa de Gaza e em Israel, mas também pelo Ministério das Relações Exteriores do Catar, 13 israelitas (incluindo dupla nacionalidade), 10 tailandeses e um filipino foram libertados pelo Hamas. O ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, confirmou a libertação, pelo grupo islamita Hamas, de uma refém com nacionalidade portuguesa - Adina Moshe com 72 anos. Um grupo de 39 mulheres e crianças palestinianas presas em Israel desde antes da guerra, sairam da prisão de Ofer, em autocarros da Cruz Vermelha, ao fim do dia. Neste mesmo dia de ontem a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) informou que 137 camiões com ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza. Já no dia de hoje [sábado 25nov2023] dezassete reféns do Hamas, sequestrados em Gaza, foram libertados, com o acompanhamento da Cruz Vermelha, tendo chegado já a Israel durante a madrugada.
Ana França no Expresso em 22nov2023
Um acordo que começou a ser montado logo depois do massacre de 7 de outubro acabou por resultar na já quase certa libertação de 50 mulheres e crianças levadas pelo Hamas para Gaza nesse dia. (...) As negociações foram difíceis e a opinião pública israelita teve um papel essencial neste desfecho, por nunca aliviar a pressão sobre o Governo de Netanyahu.
Entretanto...
Os primeiros-ministros da Bélgica e de Espanha criticaram Israel pelo sofrimento dos civis palestinianos durante as operações militares israelitas em Gaza. O espanhol Pedro Sanchez também apelou ao reconhecimento de um Estado palestiniano pela União Europeia, dizendo que o governo espanhol poderia fazê-lo por conta própria. Na sequência destes comentários, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Eli Cohen, convocou os embaixadores destes dois países para uma dura reprimenda. “Condenamos as falsas alegações dos primeiros-ministros de Espanha e da Bélgica que apoiam o terrorismo”, disse Cohen. Já no início deste mês, Caroline Gennez, ministra belga da cooperação para o desenvolvimento e das principais cidades, disse que a Bélgica estava a considerar o reconhecimento do estado da Palestina.
Também já se ficou a saber que Telavive vai boicotar a reunião dos chefes da diplomacia dos 27 membros da União Europeia, de outros 15 países mediterrânicos e da Comissão Europeia que vão debater na segunda-feira [27nov2023] em Barcelona a situação no Médio Oriente, com a presença da Autoridade Palestiniana. Trata-se do oitavo Fórum Regional da União pelo Mediterrâneo (UpM).
O Egito acaba de informar ter recebido sinais positivos de todas as partes sobre uma possível extensão da trégua de quatro dias por mais um ou dois dias. Diaa Rashwan, chefe do Serviço de Informação do Estado (SIS) do Egito, disse num comunicado que o país estava a manter extensas conversações com todas as partes para chegar a um acordo sobre a extensão da trégua, o que “significa a libertação de mais detidos em Gaza e de prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas”.

A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) afirma que uma das suas patrulhas foi atingida por tiros israelitas nas proximidades de Aytaroun, no sul do Líbano, embora não tenha havido vítimas. A UNIFIL condenou o ataque às suas forças de manutenção da paz, chamando-o de “profundamente preocupante”. “Lembramos veementemente às partes as suas obrigações de proteger as forças de manutenção da paz e evitar colocar em risco os homens e mulheres que trabalham para restaurar a estabilidade”, afirmou.
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Domingo, 22 de Outubro de 2023
Cimeira da Paz para Gaza

A Cimeira da Paz para Gaza realizada ontem no Cairo, para discutir a “questão palestiniana”, terminou sem uma declaração conjunta dos 34 países e organizações presentes. A ausência de qualquer representante do lado israelita, e de qualquer alto funcionário dos EUA, diminuiu as expectativas sobre o que a cimeira poderia alcançar. O Egito, país que convocou a reunião, emitiu uma nota na qual agradece o esforço na procura de um consenso, acima das posições políticas ou religiosas, para enfrentar esta crise e a situação entre Israel e a Palestina, com especial foco para a Faixa de Gaza. O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, mostrou-se desafiante nas suas declarações durante a reunião, dizendo aos líderes reunidos que "permaneceremos na nossa terra". O rei Abdullah II da Jordânia apelou ao "fim imediato da guerra em Gaza", à ajuda humanitária urgente, à rejeição da deslocação do povo palestiniano e a uma resolução duradoura "com base na solução dos dois Estados". Os ministros dos Negócios Estrangeiros da França e da Alemanha afirmaram que, embora Israel tenha o direito à auto-defesa, tem também a responsabilidade de proteger a população civil de Gaza. Mas, num comunicado divulgado pela presidência egípcia, o país organizador criticou fortemente a fronteira entre os países árabes e os países ocidentais.

Albertino Amaral - Esta coisa de países terceiros estarem a discutir a guerra, quando no terreno é que estão os verdadeiros inimigos, não deixa de ser curioso......
David Ribeiro - Meu amigo Albertino Amaral... o conflito de Israel com os palestinianos em Gaza amedronta principalmente todo o mundo árabe, pois eles sabem bem o perigo de voltar à rua a chamada "Primavera Árabe". Por isso, e muito bem, vários governos insistem na necessidade de se distinguir o Hamas (e também o Hezbollah) dos palestinianos.
Albertino Amaral - David Ribeiro Exactamente, mas não era suposto que esses mesmos países fizessem algo mais do que se sentarem comodamente à mesa para conversas de treta, e se unirem no sentido de acabar com os tais grupos ? Eu gostaria muito de ver Israel e a Palestina a darem-se como bons vizinhos, e até mesmo sem fronteiras..... Pode crer, meu caro......
David Ribeiro - E não seria suposto, Albertino Amaral, que os israelitas tivessem estado presentes nesta reunião?
Mário Paiva - ..."surpreendentemente" Israel e os States não se fizeram representar... ...os States mandaram p'ra lá apenas um funcionário de terceiro ou quarto nível, em missão de espionagem...
Albertino Amaral - David Ribeiro Òbviamente, por isso me admira que as conversas sejam com os assistentes e não incluam os verdadeiros beligerantes..... Mas pode crer amigo, que irão haver mais " tachadas " destas, sem que os reais inimigos lá estejam.......
No terreno é assim que estamos
Os palestinianos relatam ter recebido novas advertências dos militares de Israel para se deslocarem para o sul da Faixa de Gaza. O grupo Hamas afirma que pelo menos 55 pessoas foram mortas em ataques israelitas na última noite.
Israel afirma ter atingido uma mesquita no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia ocupada, com médicos palestinianos relatando pelo menos uma pessoa morta.
Os EUA estão a enviar sistemas de defesa aérea para a região do Médio Oriente, disse o Pentágono.
Vinte camiões do Crescente Vermelho transportando alimentos e remédios, mas não combustível, entraram ontem em Gaza vindos do Egito. Um segundo "convoy" de 19 camiões de ajuda humanitária passou no dia de hoje [domingo 22out2023] do Egito para a Faixa de Gaza, no posto fronteiriço de Rafah. A ONU estima que sejam necessários cerca de 100 camiões por dia para satisfazer as necessidades de Gaza.
Israel continua a evacuar comunidades perto da fronteira com o Líbano. Tel Aviv disse que houve uma escalada na fronteira norte, tendo conseguido “neutralizar” uma bateria antitanque que estava prestes a lançar um ataque através da fronteira com Israel. O Hezbollah estará por trás destes ataques e corre o risco de arrastar o governo libanês para uma guerra mais ampla.

Papa Francisco, líder da Igreja Católica, denunciou e lamentou hoje [domingo 22out2023] a destruição da Igreja Ortodoxa de São Porfírio em Gaza, onde foram mortos perto de duas dezenas de palestinianos cristãos. Como escreveu o meu amigo Raul Almeida "Era uma questão de tempo, até chegar aos Cristãos e aos nossos lugares sagrados. Agora já não são o exército com maior precisão do mundo, como sempre se gabaram e os seus apoiantes atestaram? O grande problema é que, provavelmente, são mesmo."
Isabel Sousa Braga - Finalmente alguém fala nisso, as tvs tudo calado
Domingo, 15 de Outubro de 2023
Um dia o Mundo será assim...

José Manuel Nero - Já foi assim, incluía Cristãos, pelo menos em Portugal antes da inquisição. Brasão de Armas de D. Afonso III. Felizmente a fúria do fogo da inquisição não destruiu este precioso documento, assim como os Painéis de Nuno Gonçalves. Peças fundamentais que passam despercebidas a alguns escrevinhadores, melhor rabiscadores, da nossa História.

Isabel Pires - Duvido.
Rui Lopes A. D'Orey - Acreditas nisso?
David Ribeiro - Não se trata de acreditar, Rui Lopes A. D'Orey, mas DESEJAR.
Cristina Vasconcelos Porto - Já não será para os nossos dias. 
Laura Sarmento - Não, não será 
Paula Villares Pires - Quem me dera !
Ana Bela Barbosa - Que assim seja
Maria Helena Costa Ferreira - infelizmente penso que é utopia....um sonho, uma ilusao.. e como gostaria de estar errada....
António Conceição - Wishful thinking. A probabilidade de isso acontecer tende fortemente para zero. Sobretudo, porque, ainda que todos os judeus e todos os palestinianos sinceramente o desejassem, isso não bastava. Era necessário, adicionalmente que judeus e palestinianos acreditassem na sinceridade do outro. E, na conjutura criada, não há a mínima hipótese de isso acontecer.
Nuno Solla Lacerda - Infelizmente o mundo nunca será assim. Se acabassem as guerras provocadas por diferenças religiosos , iriam começar outras , nem que fosse por motivos futebolísticos.
David Ribeiro - Caríssimos amigos... se nada fizermos, e todos poderemos fazer algo por mais insignificante que pareça ser, é que tudo ficará na mesma.
Da Mota Veiga Suzette - Um dia? Mas ninguém sabe quando!
Jorge Veiga - Há muito que eu dizia que podia ser mesmo assim. Tirando alguns casos externos, bastava eliminar as religiões.
David Ribeiro - Jorge Veiga... para combater a intolerância religiosa, é preciso defender os direitos individuais, promover o acesso à informação, com conhecimento, discussões... e quantos de nós estão dispostos a esta luta?
Jorge Veiga - David Ribeiro para defender os direitos individuais, julgo que quase todos estão disponíveis. Quanto à intolerância religiosa, poucos estão do lado de fora. Já agora as discussões só são uteis a quem está aberto a outras opiniões e o que eu vejo ´´e fanatismo, pior do que o que rege o futebol. ...o futebol é rasco neste tema, mas é o mais fácil de entender.
Maria Barros - Duvido! Mas seria óptimo se fosse.
Vicente Ferreira da Silva - Haja esperança
Albertino Amaral - Não acredito........
Raul Vaz Osorio - O mundo já foi quase assim e eu lembro-me. Até à redução islâmica no irão que provocou um retrocesso de 1000 anos numa parte significativa do mundo islâmico
Sarah Corsino - Mas existem imensas cenas dessas. Vi-as o mês passado. Há Palestinianos a viverem, trabalharem e estudarem em Israel em paz. Quando fui a Jericó (sob a tutela da Autoridade Palestiniana) o guia israelita foi recebido como um grande amigo e nós recebidos com grande afecto. Comportamento oposto em Jerusalém quando visitámos o Bairro Árabe. Só vi ódio.
Joaquim Diniz - Bem verdade
Não há qualquer dúvida que Israel tem o direito e o dever de responder a todo e qualquer ataque que sofra, mas os Palestinianos também têm o direito e o dever de resistirem à ocupação israelita. A responsabilidade de ajudar a resolver as mortíferas injustiças destes últimos 75 anos é também de todos nós, recusando qualquer apoio a vinganças cruéis.

São 10h30 GMT (13h30 hora local nos territórios palestinianos ocupados e em Israel) e o povo de Gaza acaba de passar mais uma noite em terror enquanto as bombas israelitas continuam a chover e as pessoas continuam a fugir para o sul de Gaza, ao mesmo tempo que Israel intensifica o seu alerta sobre uma iminente invasão terrestre. Os ataques aéreos israelitas mataram pelo menos 2.329 palestinianos em Gaza e pelo menos 1.300 israelitas foram mortos no ataque do Hamas a Israel. Mais de 50 palestinianos na Cisjordânia ocupada foram presos por Israel, que isolou uma área de até 4 km da fronteira norte com o Líbano depois do grupo armado libanês Hezbollah ter assumido a responsabilidade pelo disparo de um míssil contra uma vila israelita na fronteira norte. O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que teve uma reunião “muito produtiva” em Riade com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, discutindo a guerra entre Israel e o Hamas. O ministro das Relações Exteriores do Irão, Hossein Amirabdollahian, encontrou-se com o chefe político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Doha.


Em tempo de guerra não se limpam armas... mas para fornecer alimentos aos milhares de deslocados em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, em fuga de suas casas devido aos intensos bombardeamentos israelitas, cozinha-se assim, porque não há gás nem outro qualquer combustível.
Albertino Amaral - Meu bom amigo David Ribeiro, que fique bem explícito que eu não tenho nada a ver com isto. Nem sequer os conheço.....
Sexta-feira, 29 de Setembro de 2023
General winter is coming...
(Na imagem: General Inverno Barbeando Pequeno Boney - William Elmes / University of Washington)
Diz-se que Reino Unido e França foram a Kiev convencer Zelensky a sentar-se na mesa das negociações, já que Rússia e Ucrânia não parecem estar predispostas a encetar negociações sobre que formato for, nem sob eventual mediação de outros países. Cada vez me convenço mais que o futuro da Ucrânia será feito sem a decisão da própria Ucrânia.
Carlos Miguel Sousa - Enquanto não forem os filhos deles a irem para a frente de batalha, não há bom senso que se imponha. E depois o apoio Ocidental, absolutamente neurótico, com interesses cruzados e não raras vezes opostos entre americanos e europeus. Putin, quis demonstrar com esta invasão que a Rússia, com todas as suas debilidades, não era apenas uma Potência Regional, como o Obama, afirmou inadvertidamente, com o único intuito de o provocar e humilhar. Desde essa provocação, Putin, nunca mais foi o mesmo.


O Presidente da Câmara dos Comuns do Canadá, Anthony Rota, demitiu-se ontem [3.ª feira 28set2023] depois de ter convidado um veterano nazi para estar presente no Parlamento, assistir ao discurso do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ser homenageado. “O trabalho desta Câmara está acima de qualquer um de nós. Como tal, tenho de me demitir como presidente desta Câmara”, anunciou o presidente da Câmara, reiterando “profundo arrependimento” pelo erro cometido. Recordo que logo depois do discurso de Volodymyr Zelensky na Câmara dos Comuns durante a sua visita ao Canadá, na 6.ª feira passada [22set2023], os deputados canadianos aplaudiram de pé Yaroslav Hunka, um ucraniano de 98 anos que combateu na Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, veio-se a descobrir que Anthony Rota apresentou Hunka como um herói de guerra que lutou pela Primeira Divisão Ucraniana, mas esta divisão era conhecida como Divisão Waffen - SS Galicia, ou 14ª Divisão Waffen SS: uma unidade voluntária que estava sob o comando dos nazis e lutou ao lado da máquina de guerra do regime de Adolf Hitler.
Carlos Almeida - Les nazis se rencontrent.
Jorge Veiga - David Ribeiro a escrever quase um testamento, por aquilo que foi admitido como um erro e que o levou à demissão?
David Ribeiro - Os canadianos numa atitude muito nobre admitiram o erro, Jorge Veiga, já da parte de Zelensky não vi nada. E ainda há quem diga que no círculo político do presidente ucraniano não há nazis.
Jorge Veiga - David Ribeiro sendo convidado para a tua casa, garanto que não vou para outros lados falar de como me recebeste.
David Ribeiro - Mas também tenho a certeza, Jorge Veiga, que não vinhas a minha casa pedir para homenagearmos um nazi.
Jorge Veiga - David Ribeiro nem ele pediu. Sabemos bem que ele é descendentes de judeus e que sofreram na pele por esse facto. Não entendo como podem misturar alhos e bugalhos.
David Ribeiro - Jorge Veiga, não me digas que Zelensky não sabia que iam homenagear um nazi ucraniano.
Jorge Veiga - David Ribeiro julgo que não. E se soubesse, quem é que ia ficar mal? Ele ou o Presidente da Câmara dos Comuns?
David Ribeiro - Jorge Veiga, o presidente do parlamento canadiano demitiu-se, mostrando grande honra e saber estar na política, já Zelensky nem uma palavra disse e como se viu nas imagens regozijou-se com a "homenagem".
Jorge Veiga - David Ribeiro Não interpreto assim o que vi de Zelensky por causa disto. Cada um vê como quer. Estaremos sempre ad eternum em discordância nesta treta, que se deveria ter evitado, com os russos quietinhos no seu país.
O presidente ucraniano publicou um vídeo no Telegram no qual promete revelar amanhã [sábado 30set2023] "notícias importantes". "Esta semana fortaleceu significativamente o nosso país e o nosso povo. O dia de amanhã trará notícias importantes para a Ucrânia: para os nossos soldados, para todo o nosso país", disse Volodymyr Zelensky. "Estamos a trabalhar para garantir que as próximas semanas aumentam a força da Ucrânia - a força interna e a necessária cooperação com o mundo. Queremos que o mundo nos ouça, nos compreenda e nos apoie. Agradeço a todos os que nos ajudam!", completou. Segundo consta, mas sem qualquer confirmação credível, Kiev irá desencadear uma nova ofensiva no início de outubro nas direções de Kherson e Zaporíjia. Para isso concentraram um grande grupo de fuzileiros navais das Forças Armadas da Ucrânia na região de Nikolaev para atravessar o rio Dniepre. Ao mesmo tempo, forças de operações especiais das Forças Armadas da Ucrânia, treinadas por instrutores britânicos, estão a planear ações para tomar a central nuclear de Zaporíjia.
Quarta-feira, 16 de Agosto de 2023
Uma velha lição com 50 anos que deve ser lembrada

Cinquenta anos atrás, em 15 de agosto, após pressão do Congresso dos Estados Unidos, o então presidente Richard Nixon concordou em terminar todos os bombardeamentos ao Camboja. O bombardeamento do vizinho Laos havia terminado alguns meses antes. Em outubro de 2006, uma competição macabra aconteceu. Estudiosos da Universidade de Yale, revendo os arquivos da Força Aérea dos EUA durante a guerra, revelaram que o Camboja havia sido atacado ainda mais extensivamente do que se pensava originalmente. De bases na Tailândia e Guam, o B-52 Stratofortress e aeronaves menores voaram mais de 230.000 saídas, lançando 2.756.941 toneladas de explosivos mortais em 113.716 alvos no Camboja. Anteriormente, o Laos havia reivindicado a duvidosa distinção de “nação mais bombardeada”. Aviões dos EUA fizeram lá chover 2.093.100 toneladas. Esses números, é claro, devem ser comparados com as toneladas de todos os tipos de explosivos lançados pelo ar e incendiários que atingiram o Vietname do Norte e do Sul durante 20 anos de guerra – um número estimado em mais de 5 milhões.
(Artigo de Jim Laurie na Al Jazeera - 15ago2023)
A guerra está para durar... e prognósticos só no fim, como no futebol

Depois de dois meses de contraofensiva, a Ucrânia só conseguiu reconquistar 208 quilómetros quadrados [duas vezes a área da cidade de Lisboa, num país com mais de 603 mil km2] e, em muitas regiões, ainda está longe de atingir a principal linha defensiva russa.
É notícia hoje [quarta-feira 16ago2023] que o chefe de gabinete de Stoltenberg defendeu “solução” para a Ucrânia com a cedência de território, e recebendo a adesão à NATO "em troca”, o que já foi rejeitado por Kiev.

Jorge Veiga - E então torna-se legal invadir um país para ficar com território, porque dá jeito e porque reconquistar terreno é lento, porque está todo minado, uma prenda do amigo Putin aos extremistas Nazis ucranianos por intermédio dos nazis russos...
David Ribeiro - Meu caro, Jorge Veiga... a forma como se tenta resolver conflitos bélicos pouco tem a ver com "legalidade", veja-se só como exemplo como acabou a Guerra da Coreia e o desmembramento da Jugoslávia.
Jorge Veiga - David Ribeiro são coisas diferentes. Veja-se como se resolveu a II WW
David Ribeiro - Ó Jorge Veiga, mas alguém acredita numa vitória dos senhores de Kiev sobre Putin?... No estado em que se encontra o conflito militar só a diplomacia poderá evitar uma desgraça para o povo ucraniano.
Jorge Veiga - David Ribeiro Infelizmente, é para evitar mais desgraças, que o povo Ucraniano luta. Fartos do domínio russo estão eles. Veremos o que se passará. Quando a guerra começou, um dos meus amigos, já nem sei quem, disse que dentro de uma semana, os russos estavam em Kiev. Eu só perguntei se ele tinha a certeza. Ainda hoje estou à espera da resposta.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, como já é admitido pelos media do nosso lado (até há pouco era “propaganda russa“) o povo ucraniano não luta, é obrigado a lutar pela kleptocracia instalada em Kiev. E só lutam, ou melhor, só são enviados para a frente, os que não podem fugir ou esconder-se. Esses, os fanáticos das batalhões neonazis, alguns (cada vez menos) mercenários e (discretamente) alguns “conselheiros militares“ norte americanos, britânicos e polacos.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro onde se consegue obter essa informação? É que acusar alguém de ter nas fileiras neonazis quando nas suas os tem aos montes, além de terem outrs capacidades destruidoras, é fácil.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, o regime de Kiev só deixou de ser considerado como uma coisa medularmente infiltrada por neonazis depois de 24 de Fevereiro do ano passado, por razões óbvias. Informe-se sobre o que os mesmos jornais que agora consideram aquela gente como um farol de democracia publicavam sobre ela antes do tal 24/02. Deixo um exemplo do nosso Público, o artigo completo em 4 fotos. Sugiro também que se informe sobre quem foi o herói nacional do regime de Kiev, Stephan Bandera.

Jorge Veiga - Fico agradecido pela indicação. Sendo assim passo a rejeitar dois Países: A Ucrânia e a Rússia.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, em termos de democracia estão bem uns para os outros. A questão é que ninguém tenta vender a Rússia como farol de liberdade, não nos obrigam a pagar o esforço de guerra russo e, principalmente, não há qualquer risco de apanharmos com a Rússia na UE.
David Ribeiro - Desde o primeiro dia do conflito Rússia-Ucrânia que eu digo que de março a abril venha o diabo e escolha. Mas a União Europeia e a NATO, ambos "inspirados" no Tio Sam, têm vindo a "bombardear-nos" com uma informação a fazer inveja às piores ditadoras mundiais.
Jorge Veiga - David Ribeiro que eu saiba nem comparo a ditadura Ocidental para com a Democracia Russa. Fazem cada raciocínio do arco da velha.
David Ribeiro - Jorge Veiga... a nível de informação/propaganda sobre a guerra na Ucrânia têm sido a mesma vergonha.
Jorge Veiga - David Ribeiro a info. da Rússia sabemos como funciona. Cada comparação...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, por acaso em relação a este conflito até sei como funciona a informação/propaganda russa, que se encontra facilmente bastando procurar um pouco. Obviamente também sei como funciona a nossa. Há distorções, falsas verdades, versões oficiais nem sempre próximas da realidade, omissões e mentiras de ambos os lados. Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não, logo não faz grande sentido comparar a nossa informação/propaganda com a russa, a comparação relevante seria entre a russa e do regime de Kiev; a segunda diferença, e isso preocupa-me e entristece-me, é que, se insistirmos em comparar a nossa informação/propaganda com a russa, acaba por ser o nosso lado o que mais deturpa a realidade e mais manipula a informação. É triste e não augura nada de bom.
Jorge Veiga - "Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não"...A UE não faz parte?
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, fazemos? Fomos informados de que estamos em guerra? A mim nunca me informaram, quando é que o informaram a si? Olha, querem ver que estamos em guerra e ninguém nos disse? Mais seriamente: os ucranianos estão a ser utilizados como carne para canhão no conflito entre as duas superpotências nucleares; a Europa é também utilizada nesse conflito mas, por enquanto, apenas como dinheiro para canhão. Mas não estamos em guerra, ainda. Se e quando estivermos, espero que não venha a acontecer, vai logo perceber a diferença.
Jorge Veiga - indirectamente, faz sim... Indirectamente. E tudo porque o Sr Putin se dá mal com nazis que estão na terra dos outros.
Rui Lima - A quem ainda não percebeu o valor do território ucraniano. E isto nada tem a ver com NATO ou nazismo. Trata-se (apenas) da invasão de um território fértil e valioso por uma potência mais forte. Chama--se ato de pirataria..... O próprio Putin chama-lhe Operação Especial...
Jorge De Freitas Monteiro - A maior parte dos comentadores “facebookianos“, para os quais a Ucrânia surgiu no mapa em Fevereiro do ano passado, julga que a Ucrânia é um país como Portugal: um território com fronteiras historicamente estáveis habitado por uma população homogénea que se identifica sem reservas como uma nação. A Ucrânia não é nada disso. Pelo contrário é exactamente o oposto disso. Comecemos pelo território. As fronteiras ucranianas que resultaram da dissolução da União Soviética são algo de completamente arbitrário que resultou essencialmente das decisões também elas arbitrárias de três ditadores. Lenine no início dos anos 20 adicionou à Ucrânia as regiões do leste e do sul antes Russas. Estaline no final da ll GM adicionou as regiões ocidentais que pertenciam antes à Polónia, à Hungria e à Roménia. Khrushchev nos anos 50 adicionou a Crimeia, russa também. Isto em termos de território. Em termos de população a coisa ainda é mais complexa. Na manta de retalhos que é o território formado como acabei de descrever sempre viveram e vivem ucranianos, polacos, húngaros, russos, judeus e outras minorias que, salvo quando sob uma autoridade forte e exterior, sempre se massacraram alegremente uns aos outros e todos aos judeus. Acreditar que este conflito é um conflito entre uma imaginária nação ucraniana e um invasor exterior russo é romântico, bonito, fácil de compreender para os portugueses (porque somos o Estado nação com fronteiras estáveis mais antigo da Europa) mas pura e simplesmente não corresponde à realidade, que é bastante mais complexa. Fica uma sugestão de leitura, o excelente “Uma Pequena Cidade na Ucrânia“ de Bernard Wasserstein. Através de um largo fresco histórico centrado numa família judia e numa pequena cidade o autor retrata uma história de uma complexidade e de uma violência inimaginável e ignorada pela maior parte dos tais comentadores facebookianos.

Jorge Veiga - pelo que sei a Ucránia foi considerada e reconhecida como independente em 1991. Logo a Rússia invadiu um país reconhecido internacionalmente. justificação de ter lá Nazis é suficiente? Com muita história, muitas línguas, muita mistura, é o que era, excepto para Putin, que é um gajo que paga a exércitos privados e tira o piu a quem for contra ele. Nem com muitos livros aceitarei a invasão e a Operação Militar Especial...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, onde leu que a “justificação de ter lá nazis é suficiente“? Não só tem nazis como estes partilham o poder em Kiev mas nunca escrevi que isso fosse justificação suficiente. Já o que eles fazem, queimar pessoas vivas e nos anos seguintes celebrar a data, bombardear e assassinar pessoas russófonas de nacionalidade ucraniana só por serem russófonas, fazerem declarações em que consideram todos os russos, só por serem russos, como “sub humanos“ e podia continuar, já tudo isso pode, não direi justificar mas ajudar a compreender o que se passa. Que é algo que o meu amigo obviamente não quer preferindo refugiar-se no refrão simplista “foi aquele menino que começou, é ele o mau“. O que ainda por cima nem sequer é verdade, a “operação especial“ é apenas a continuação de um conflito que começou em 2014.
Mário Paiva - O problema, Jorge Veiga, é que você diz "pelo que sei" e, pelo demonstrado, sabe mesmo muito pouco sobre este assunto, bastando-lhe seguir o rebanho demonizando o Putin...
Segunda-feira, 7 de Agosto de 2023
Cimeira de paz na Arábia Saudita... ainda não foi desta

Na cidade portuária de Jeddah a Arábia Saudita levou a cabo neste fim-de-semana uma reunião de conselheiros de segurança e representantes internacionais sobre o conflito na Ucrânia, mas terminou sem qualquer declaração final, apesar de algumas delegações terem planeado reuniões bilaterais. A China é a favor de uma terceira ronda de encontros para chegar a uma estrutura capaz de abrir portas a um acordo de paz que ponha fim ao conflito na Ucrânia. “Há várias pontos de desacordo e ouvimos posições diferentes, mas é importante que os nossos princípios sejam partilhados”, declarou Li Lui, representante especial chinês para os assuntos euro-asiáticos. A cimeira de dois dias e que incluiu encontros com altos funcionários de mais de 40 países (Rússia ficou de fora) foi a primeira em que a China participou.
Albertino Amaral - Bom, com a Russia de fora, principal interveniente nesta irracional guerra, o acordo torna-se complicado. Acordar com quem?
David Ribeiro - A Ucrânia mais uma vez insistiu que os países presentes nesta reunião aceitassem o plano de paz de Zelensky, que se baseia na exigência das negociações de paz só serem retomadas após a retirada completa das tropas russas. É óbvio que uma "exigência" deste tipo não tem pés nem cabeça e o resultado está à vista. Será que os senhores de Kiev têm noção que numa negociação há que ceder em algo para conseguir alguns ganhos?
Mário Paiva - David Ribeiro, o Zelensky segue as ordens de "vaxinton" e quando tenta levantar cabelo leva logo p'ra trás, como se tem visto nas suas recentes tentativas... ...aliás em "vaxinton" também parece que já não sabem se hão de c@g@r ou dar corda ao relógio... ...esta conferência foi arregimentada bem antes de começar a contra-ofensiva para facturar em cima do retumbante sucesso das tropas ucrânianas... que ficou por acontecer...
Rui Lima - Arábia Saudita.....? Negociações de paz? Estão a brincar? Negociações com a Rússia? Há muito que os Estados Unidos e a Nato deveriam ter estabelecido bases na Ucrânia. Frota dos paises da Nato no Mar Negro. Andamos a dormir.
Mário Paiva - Rui Lima, assim tipo como se a Rússia fosse o Iraque ou Líbia, né?
Viriato Soromenho-Marques em 15jul2023 no DN

Quinta-feira, 3 de Agosto de 2023
Que rota segues Ocidente?
Meus caros Amigos que sempre me "puxam as orelhas" quando eu me manifesto contra os "tiros, bombas e murros nas trombas" na Ucrânia e apelo à PAZ... eu há muito me afastei da Igreja, mas revejo-me completamente no que disse o Papa Francisco no seu discurso de ontem no CCB:

Na verdade, o mundo tem necessidade da Europa, da Europa verdadeira: precisa do seu papel de construtora de pontes e de pacificadora no Leste europeu, no Mediterrâneo, na África e no Médio Oriente. (...) No oceano da história, estamos a navegar num momento tempestuoso e sente-se a falta de rotas corajosas de paz. (...) Para onde navegas, se não ofereces percursos de paz, vias inovadoras para acabar com a guerra na Ucrânia e com tantos conflitos que ensanguentam o mundo? E ainda, alargando o campo: Que rota segues, Ocidente?
José Manuel Nero - Para isso a Europa precisa de governantes com Sentido de Estado, Conhecimento, Visão e Grande determinação na luta contra a corrupção. Portugal ocupa neste caso a cauda da Europa. Será que o discurso do Papa foi um recado ?
O primeiro momento da agenda do Papa Francisco para esta quinta-feira decorreu na Universidade Católica, onde o Sumo Pontífice ouviu o testemunho de vários estudantes. A Santa Sé avançou que 6.500 pessoas assistiram à cerimónia na Universidade Católica.
Meio milhão de pessoas na cerimónia do Parque Eduardo VII

Francisco teve hoje o primeiro encontro oficial com os peregrinos que participam na JMJ, aos quais falou na cerimónia de acolhimento no Parque Eduardo VII.
Quarta-feira, 2 de Agosto de 2023
Jornada Mundial da Juventude

Este evento religioso instituído pelo Papa João Paulo II em 1985, reúne milhares de jovens para celebrar e aprender sobre a fé católica, para conhecer melhor a doutrina católica e para construir pontes de amizade e esperança entre continentes, povos e culturas, além de compartilhar entre si a vivência da espiritualidade. Este ano o evento realiza-se em Lisboa, estando previsto o seguinte Programa da Visita Apostólica de Sua Santidade o Papa Francisco:
Quarta-feira - 2 de agosto
07h50 - Partida do avião do Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicinio para Lisboa.
10h00 - Chegada à Base Aérea de Figo Maduro, Lisboa. Receção Oficial.
10h45 - Cerimónia de Boas-Vindas, na entrada principal do Palácio Nacional de Belém.
11h15 - Visita de Cortesia ao Presidente da República, no Palácio de Belém.
12h15 - Encontro com as Autoridades, a Sociedade Civíl e o Corpo Diplomático, no Centro Cultural de Belém.
16h45 - Encontro com o Primeiro-Ministro, na Nunciatura Apostólica.
17h30 - Vésperas com os Bispos, Sacerdotes, Diáconos, Consagrados e Consagradas, Seminaristas e Agentes Pastorais, no Mosteiro dos Jerónimos.
Quinta-feira - 3 de agosto
09h00 - Encontro com os Jovens Universitários, na Universidade Católica Portuguesa.
10h40 - Encontro com os Jovens de Scholas Occurrentes, na sede de Scholas Occurrentes de Cascais.
17h45 - Cerimónia de Acolhimento, na Colina do Encontro (Parque Eduardo VII).
Sexta-feira- 4 de agosto
09h00 - Confissão de alguns Jovens da JMJ, na Cidade da Alegria (Jardim Vasco da Gama).
09h45 - Encontro com os Representantes de alguns Centros de Assistência Socio-Caritativa, no Centro Paroquial de Serafina.
12h00 - Almoço com os Jovens, na Nunciatura Apostólica.
18h00 - Via-Sacra com os Jovens, na Colina do Encontro (Parque Eduardo VII).
Sábado - 5 de agosto
08h00 - Partida de helicóptero da Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa, para Fátima.
08h50 - Chegada ao Estádio de Fátima.
09h30 - Recitação do Terço com os Jovens Doentes, na Capelinha das Aparições do Santuário de Nossa Sebnhora de Fátima.
11h00 - Partida de helicóptero, do Estádio de Fátima, para Lisboa.
11h50 - Chegada à Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa.
18h00 - Encontro privado com os membros da Companhia de Jesus, no Colégio de S. João de Brito.
20h45 - Vigília com os Jovens, no Campo da Graça (Parque Tejo).
Domingo - 6 de agosto
09h00 - Santa Missa para o Dia Mundial da Juventude, no Campo da Graça (Parque Tejo).
16h30 - Encontro com os Voluntários da JMJ, no Passeio Marítimo de Algés.
17h50 - Cerimónia de Despedida, na Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa.
18h15 - Partida de avião da Base Aérea de Figo Maduro, em Lisboa, para Roma.
22h15 - Chegada ao Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicinio.
Praça do Marquês de Pombal e Parque Eduardo VII durante Missa de Abertura da JMJ - 1ago2023


Vale Dos Princípes - O qué o slb foi outra vez campeão???? Não brincam festa dupla !!!
David Ribeiro - Não, Vale Dos Princípes... eram os Axadrezados que vivem em Lisboa a comemorar os 120 anos do Boavista

Vale Dos Princípes - David Ribeiro Exatamente 
Jose Pinto Pais - Preparativos

David Ribeiro - Jose Pinto Pais... são todos e todas filhos de Deus, dizem. 
Eduarda De Sousa Pires - olhem impressionante foi passar la hoje de manha p passear caes e nao ver o impacto em lixo pelas ruas do parque E muito ao contrario do usual qdo sao as comeoraçoes do futebol! quite impressive i most say!
Papa Francisco recebido no Palácio de Belém - 2ago2023...e Marcelo no seu melhor

Discurso do Papa Francisco no CCB - 2ago2023
Estou feliz por estar em Lisboa, (...) que, nestes dias, se mostra ainda mais universal; torna-se, de certo modo, a capital do mundo.
Com efeito, o oceano não liga apenas povos e países, mas também terras e continentes; por isso Lisboa, cidade do oceano, lembra a importância do conjunto, a importância de conceber as fronteiras, não como limites que separam, mas como zonas de contacto.
Lisboa pode sugerir uma mudança de ritmo. Em 2007, foi assinado aqui o homónimo Tratado de reforma da União Europeia. (...) Não se trata apenas de palavras, mas de marcos miliários no caminho da comunidade europeia, esculpidos na memória desta cidade.
Na verdade, o mundo tem necessidade da Europa, da Europa verdadeira: precisa do seu papel de construtora de pontes e de pacificadora no Leste europeu, no Mediterrâneo, na África e no Médio Oriente.
No oceano da história, estamos a navegar num momento tempestuoso e sente-se a falta de rotas corajosas de paz. (...) Para onde navegas, se não ofereces percursos de paz, vias inovadoras para acabar com a guerra na Ucrânia e com tantos conflitos que ensanguentam o mundo? E ainda, alargando o campo: Que rota segues, Ocidente?
Mas Lisboa, abraçada pelo oceano, oferece-nos motivos para esperar. Há uma maré de jovens que se espraia sobre esta cidade acolhedora. (...) E se, em muitos lugares, se respira hoje um clima de protesto e insatisfação, terreno fértil para populismos e conspirações, a Jornada Mundial da Juventude é uma ocasião para construir juntos.
Quero agradecer e encorajar a tantos que na sociedade portuguesa se preocupam com os outros, nomeadamente a Igreja, e que fazem tanto bem mesmo longe dos holofotes.
Comunicado sobre o encontro do Papa com vítimas de abusos
Decorreu hoje [quarta-feira 2ago2023] ao final da tarde na Nunciatura Apostólica, o encontro do Papa Francisco com 13 pessoas vítimas de abusos sexuais de menores no seio da Igreja Católica em Portugal. Foram acompanhadas por alguns representantes de instituições encarregadas da tutela de menores na Igreja em Portugal: Rute Agulhas, coordenadora do Grupo VITA; Paula Margarido, presidente da Equipa de Coordenação Nacional das Comissões Diocesanas; Pedro Strecht, coordenador da ex-Comissão Independente. Como indica o comunicado da Santa Sé, o encontro decorreu num clima de intensa escuta e durou mais de uma hora, tendo terminado depois das 20h15.
Sábado, 29 de Julho de 2023
"Track 1.5 Diplomacy"... a trabalhar para a PAZ

Conversas diplomáticas secretas estão em andamento entre ex-funcionários de segurança nacional dos EUA e membros de alto escalão do Kremlin, confirmou um ex-funcionário dos EUA diretamente envolvido nas negociações. No início deste mês, a NBC noticiou pela primeira vez a existência dessas discussões indiretas, que envolvem ex-funcionários dos EUA em conversas discretas com o Kremlin, bem como uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, num esforço para estabelecer as bases para negociações para acabar com a guerra na Ucrânia. Conhecidas como "Track 1.5 Diplomacy" estas discussões secretas permitem que ambos os lados entendam as linhas vermelhas um do outro e mitiguem conflitos potenciais, servindo como um elo crucial entre as negociações oficiais dos governos e os diálogos não oficiais de especialistas.
Putin não dá ponto sem nó... e assim se faz diplomacia em tempo de guerra

Raul Vaz Osorio - Que vai transportar por onde? 

O presidente russo, Vladimir Putin, disse aos líderes presentes na Cimeira Rússia-África que Moscovo respeita a proposta de paz na Ucrânia apresentada e a estudará cuidadosamente.
Jose Pinto Pais - E no Pai Natal também
David Ribeiro - Meu caro Jose Pinto Pais... até o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, perante a desgraça que está a ser a sua tão propalada contraofensiva, já fala num processo de paz e para isso, diz ele numa entrevista à GloboNews, gostaria de visitar o Brasil, considerando que o homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pode ajudar no processo de paz. Todos sabemos o que Zelensky dizia de Lula ainda não vai há muito tempo... mas o tempo já está a ser outro.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro meu caro um pequeno ponto de vista, por acaso a comunidade internacional dizia precisamente o que Lula dizia e não o que Zelensky dizia, este só disse depois das alarvidades que Lula disse e que depois meteu as mãos pelos pés, ou os pés pelas mãos ou ambos no diz que disse
Jorge Veiga - tretas.
David Ribeiro - Lendo e ouvindo tudo o que se diz dos dois lados da barricada deste conflito, tudo me leva a acreditar que estará num futuro mais ou menos próximo a divisão da Ucrânia em dois territórios, a exemplo do que aconteceu em 1953 na Coreia, sendo que aqui será a parte leste controlada pelo Kremlin e a ocidental com um governo subjugado ao poder dos EUA.

Jose Pinto Pais - David Ribeiro lolll
Jorge Veiga - o ocidental "Subjugado" aos EUA e o oriental controlado pelo Kremlin? Que subtileza de linguagem David. Bàsicamente os Ucranianos não querem estar "controlados" (as suas palavras) pela Rússia, porque já chegaram anos anteriores. Querem o "Subjugado" (suas palavras) pelos EUA porque talvez se sintam encorajados pelo que se passa noutros países "Subjugados" ( etc...) pelos EUA.
David Ribeiro - Não podemos esquecer, Jorge Veiga, que os ucranianos do leste não têm nada a ver, em cultura e ideologia política, com os do ocidente.
Jorge Veiga - David Ribeiro sabemos que muitos falam russo. Sabemos que podiam ter ido para a Rússia, mas ficaram na Ucránia. Quem entrou pelo país vizinho foram os russos e a maioria da população quer o país virado a ocidente, por já estarem fartos das subtilezas russas e que já vêm de longa data.
David Ribeiro - Jorge Veiga... os movimentos independentistas no leste da Ucrânia não são de hoje e têm uma forte implantação local.
Jorge Veiga - David Ribeiro e com agentes russos infiltrados. Aliás, não é só lá...
David Ribeiro - Seguramente que há "ajuda" russa, Jorge Veiga, mas com um forte apoio popular.

Jorge Veiga - David Ribeiro digamos que eu concordo. Qual a justificação para invadir um país independente? E a verdadeira razão, não a evocada... Nazis? Pode haver e na Rússia? Por acaso em penso que a Rússia invadiu a Ucránia por outros motivos, mas agora andamos a invadir países porque dá jeito? Também temos muitos Brasileiros em Lisboa...
David Ribeiro - Jorge Veiga... as verdadeiras razões para a invasão provavelmente só Putin saberá, embora eu esteja convencido que inicialmente seria substituir o governo em Kiev por alguém da sua "cor". A coisa não lhe correu como desejava e "virou-se" para o leste, onde sabe que tem grande apoio popular.
Jorge Veiga - David Ribeiro Já tinha a Crimeia. Dá jeito ter acesso por terra e isso leva a entrarem primeiro para arranjar um governo tipo Bielorússia, como dizes. Vir para sul por causa dos rusófonos, é treta... Putin só quer saber dele. ...ficariam é a dominar todo o Mar de Azov. Esse o principal motivo, agora.
David Ribeiro - Jorge Veiga ... todos sabemos o que a casa (Putin e o Kremlin) gasta, mas eu não esqueço os senhores todos poderosos de Kiev, onde abundam nazis e corruptos, e não é a este tipo de gente que quero ver ligada a minha Europa.
Jorge Veiga - David Ribeiro Corruptos temos cá e nazis, para lá vamos a passos largos. Chamamos já o Putin ou aguardamos para mais tarde...
David Ribeiro - Jorge Veiga... não há comparação possível entre a corrupção e adeptos do nazismo entre Portugal e a Ucrânia. Por lá existem muitos e não é de hoje. Eu conheço-os desde os anos oitenta, ainda eles estavam na União Soviética.
Jorge Veiga - David Ribeiro extrema esquerda e extrema direita costumam estar frente a frente. Pelo menos cá é assim. Lá não será diferente. Cá temos uma corrupçãozinha? De certeza?
David Ribeiro - Jorge Veiga... Sobre corrupção, é ver o Índice de Perceção de Corrupção em 2022 divulgado pela Transparência Internacional (IT)

Jorge Veiga - David Ribeiro pois, mas baseado em dados fornecidos por quem?
David Ribeiro - Jorge Veiga... A Transparência Internacional (IT) é idónea e este índice abrange as seguintes manifestações de corrupção no setor público: Suborno; Desvio de dinheiro público; Funcionários que usam o cargo público em benefício próprio; Capacidade do Governo para conter a corrupção no setor público; Burocracia excessiva no setor público, o que pode aumentar as oportunidades de corrupção; Nomeações nepotistas no serviço público; Leis que garantem que os funcionários públicos devem divulgar os seus rendimentos e possíveis conflitos de interesse; Proteção jurídica para quem denuncia casos de suborno e corrupção; Acesso a informações sobre assuntos públicos e atividades governamentais.
Jorge Veiga - David Ribeiro e com isso tudo e nós estamos à frente de Espanha 2 pontos? Não acredito nisto por mais idônia que seja a IT.
David Ribeiro - Jorge Veiga... mesmo que não acredites na insignificante diferença de valores entre Portugal e Espanha, vê os valores da Ucrânia e da Rússia, esses sim, altamente corruptos.
Jorge Veiga - David Ribeiro todos os países vindos da União Soviética. Já nesse tempo assim era. Melhoraram um pouco, alguns deles ...e pior estaria se fosse para lá um fantoche como na Bielorússia. E nem falo doutros, porque nem dados h
David Ribeiro - Pois eu, Jorge Veiga, não me identifico com aquela gente, sejam eles quem forem e não os quero como meus parceiros na Europa que tanto nos custou a erguer.
Jorge Veiga - David Ribeiro eles têm de melhorar certas áreas, segundo Bruxelas. Foi o dito. Se fossem bons como nás já estavam a limpar as fossas dos russos. Eles não querem continuar escravos daquela gente e eu acho bem. Prefiro os Ucranianos do que os Russos.
David Ribeiro - Caríssimo Jorge Veiga... convivi com russos e ucranianos, na altura ainda todos soviéticos, durante os dois anos (1985 e 86) em que trabalhei no Ministério dos Petróleos em Angola, e a diferença entre eles era gritante, apesar de praticamente todos serem licenciados em áreas ligadas aos petróleos. E não estou a falar de política, coisa que obviamente naquele tempo não fazia parte das nossas conversas, mas a educação, cultura e seriedade em negócios/acordos fazia dos russos gente muito mais válida do que os ucranianos, de quem não guardo boa memória.
Jorge Veiga - David Ribeiro Uma experiência pessoal é mesmo isso. É a sua. Em Chaves tive a oportunidade para lidar com vários Ucranianos dos dois sexos e tenho excelente opinião deles e delas. É uma experiência diferente? É, mas é a minha.


Segundo The Wall Street Journal de hoje - 29jul2023 - a Arábia Saudita vai receber em 5 e 6 de agosto, em Jeddah, várias delegações de países do Ocidente, responsáveis ucranianos e também do Brasil e da Índia, para se tentar alcançar a paz na Ucrânia. Não é claro quantos países vão marcar presença, mas o jornal norte-americano garante que Reino Unido, África do Sul, Polónia e uma delegação da União Europeia também vão estar presentes.
A corrupção grassa nos senhores do poder em Kiev... ou seja, são iguaizinhos aos do Kremlin

Yevguen Borisov, que era líder do Centro Regional Territorial de Recrutamento e Apoio Social de Odessa, no sul da Ucrânia, é acusado de ter comprado imóveis e viaturas de luxo no valor de quase cinco milhões de euros em Marbella, desde o início da guerra. Anteriormente, o diretor do Centro Territorial Regional de Recrutamento e Apoio Social de Ivano-Frankivsk também já tinha sido destituído, após ter sido acusado de enviar militares para tratamento hospitalar sem diagnóstico.
É assim que o Tio Sam vê as coisas
