E para acabar o ano de 2024 fomos ao Dragão disputar a 16.ª jornada, num dos dérbis clásicos da Liga. Claro que os "Andrades" eram grandes favoritos e daí não ser de estranhar este resultado.
Artur Pires - Amigo David Tao simples assim? O Porto e que estava falido e o Boavista é que não pode ir às compras? Com grande parte da família Boavisteira, desejo que o Boavista recupere e não desça. Mas eu sou Portista desde pequenino. Rsrsrs Feliz 2025 para si e familia.
Jorge Rodrigues - Kem tem um Rodrigo Mora tem tudo
Joaquim Figueiredo - Sou portista desde pequenino...
Rafael Maciel Oliveira - David, o ganhar não era estranho mas por 4-0 , num derby acho muito, bom ano amigo
David Ribeiro - Foi uma derrota pesada, mas quando não há matéria prima para mais...
Angela Loureiro - Andrades? Que desrespeitoso tratamento. Perderam muito bem e até devia ter sido por 7/8.
David Ribeiro - Qual o desrespeito de tratar os adeptos do FCP por "Andrades", Angela Loureiro?... A nós tratam-nos por "Remendados" ou Vacas Malhadas" e NUNCA me senti ofendido.
Angela Loureiro - David Ribeiro eu nunca chamei nada disso aos boavisteiros, continuo a achar que é desrespeitoso, e não me senti ofendida: tenho muito orgulho em ser portista e, ja agora, nunca gostei do Boavista porque são anti-Porto na generalidade. Talvez por despeito.
David Ribeiro - Pois eu, caríssima Angela Loureiro, desportivamente não sou anti nada nem niguém, sou unicamente BOVISTEIRO do coração e todos os outros são por mim respeitosamente aceites como adversários.
Angela Loureiro - David Ribeiro já somos dois. Mas que o FCP vença
Jose Pinto Pais - Eu como nao sou do politicamente correcto quero que os andrades vao para aquele sitio que o meu amigo sabe e que o Papa corrupto va para o .... anda por cá ha tempo de mais ... e sim estao completamente falidos ... dizem que abateram a divida ? Grande treta empurraram com a barriga para frente ... mas a hora deles e dos outros Lampioes e quejandos vai chegar ... BFC4EVER
Hipólito Ponce De Leão - Há um livro onde tudo vem explicado! Autor Artur Bacelar! Sobre o campo de futebol que acabou dividido em dois pelos irmãos Andrade,.....
David Ribeiro - O meu querido e saudoso amigo Pedro Baptista, que nos deixou em fevereiro de 2020, irritava-se quando eu escrevia "FêQuêPê" e um dia perguntei-lhe, na galhofa, se preferia "Andrades"... virou-me as costas e nunca mais voltou ao assunto.
Jorge Veiga - David Ribeiro por acaso já não ouço o termo "Andrades" com frequência. Quando era miúdo, ouvia mais...
Se a escolha fosse o BOAVISTA F C é que era
Castro Ferreira Padrão - Eu sugeria, o teu, Boavista, e o meu, SCEspinho.
Jorge Rodrigues - Claro que será o sporting cp…
Angela Loureiro - Hum….talvez o sporting
Pedro Ferreira - BOAVISTA é a melhor opção.
Angela Loureiro - Só não o quero no meu fcporto.
Altino Duarte - ... se o Boavista ainda existir quando ele deixar de jogar.
Fernando Lucas Martins - Só espero não seja Porto o resto podem ser todos
Raul Vaz Osorio - Claro que não será um clube português. United talvez?
Jose Luis Soares Moreira - Vamos lá SCP
Maria Helena Costa Ferreira - era bom!!!
“O Porto é uma cidade especial”... Foram estas as palavras que o presidente da Câmara do Porto encontrou para enaltecer o mérito dos 40 medalhados de um período particularmente desafiador.
Este ano, na lista dos distinguidos com a Medalha Municipal de Mérito - Grau Ouro, encontra-se a título póstumo, o meu querido e saudoso amigo Pedro Baptista, deputado da Assembleia Municipal do Porto.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) vem hoje propor que o Parlamento obrigue os candidatos independentes às autárquicas a declararem expressamente se são militantes de algum partido. O presidente do Conselho de Fundadores do Porto, o Nosso Movimento, Rui Moreira, rejeita esta ideia e, em declarações esta manhã à TSF, acusa a CNE de ser “preguiçosa” e negligente em relação aos eleitos independentes. Rui Moreira defende que, se é por uma questão de igualdade, então também deve ser exigido aos candidatos apoiados pelos partidos que sejam filiados. “A mim o que me parece é que a Comissão Nacional de Eleições tem sido muito preguiçosa em relação aos eleitos independentes e em relação às alterações à lei que, hoje mesmo, estão mais uma vez a ser discutidas no Parlamento”, começou por dizer Rui Moreira. “Pelo meu lado, não tenho nenhum problema. Nunca fui filiado em nenhum partido, nem conto ser, a não ser que tenha de formar um partido, porque a Comissão Nacional de Eleições não cria condições para que os movimentos independentes possam concorrer às eleições autárquicas”, continuou. O presidente da Câmara do Porto deixou ainda a seguinte reflexão. “Também não sei se a Comissão Nacional de Eleições não deve, por uma questão de transparência, exigir que os candidatos autárquicos, escolhidos pelos partidos, sejam filiados nesses mesmos partidos”. “Se estamos a falar em questões de igualdade, então parecer-me-ia bem que a Comissão Nacional de Eleições, que tão bem tem olvidado esta matéria, que também se pronunciasse nesse sentido”, concluiu. Ouvido pela TSF, também Aurélio Ferreira, presidente da Associação Nacional Movimentos Autárquicos Independentes, rejeitou liminarmente a proposta apresentada à antena da TSF pelo porta-voz da CNE, João Tiago Machado. (in "Porto, o Nosso Movimento" - 8abr2021)
Pedro Baptista, o meu saudoso Amigo Pedro Baptista, era muitas vezes conflituoso, por vezes até era irascível e poderemos dizer que em certas ocasiões até foi injusto, mas como eu gostaria de o ouvir perante o que se está a passar no Parlamento sobre a “reforma” da Lei Eleitoral Autárquica.
Estou destroçado...
Requiescat in Pace
Estando eu a reler o primeiro livro de memórias do meu amigo Pedro Baptista – Da Foz Velha a’O Grito do Povo (1948-1974) – encontrei o relato que está na imagem e lembrei-me de algo que me aconteceu no meu tempo de tropa em Santa Margarida:
Um certo dia fui incumbido pelo segundo comandante do Batalhão de Engenharia n.º 3 de ir a Mourão, em pleno Alentejo, recolher um soldado que se tinha ausentado do quartel mais de cinco dias sem permissão para tal e que se encontrava detido no posto da GNR local. Aí chegados, pedi ao cabo da guarda em serviço no posto que nos guardasse as armas, as G3 dos soldados da escolta e a minha Walther, a fim de irmos almoçar a um tasquinho sem carregarmos a tralha. Depois passaríamos novamente no posto para “levantar” o preso. Já estavam as armas devidamente acondicionadas num cacifo e a equipa prontinha para ir ao repasto, quando o detido perguntou se podia ir connosco. Que não, era perigoso irmos desarmados, disse o GNR, mas como o rapaz me parecia pacífico dei ordem para ele nos acompanhar. E lá fomos comer qualquer coisa que já não recordo o quê. Já estávamos nos cafés e bagaços quando o detido, com um ar muito sério nos disse ser ele a pagar todos os almoços, pois nunca ninguém tinha sido tão tolerante com ele, e já era a terceira vez que o vinham buscar a casa detido. Claro que nos soube bem a simpatia do rapaz, até porque assim não gastamos dinheiro das nossas ajudas de custo e naquele tempo os escudos não abundavam nos nossos bolsos. A viagem de regresso a Santa Margarida até foi agradável, com o detido a contar-nos as peripécias de todas as suas escapadelas ao serviço militar. Ficamos amigos... e ao que me constou nunca mais fez asneiras.
Gostava era de ouvir agora aqueles socialistas portuenses & C.ª que andaram com ela ao colo quando a Paula do Lagarteiro “exigia” voltar para um apartamento num bairro camarário.
Comentário de Pedro Baptista no Facebook
A vítima-heroína da "esquerda" da ganza do Porto, do BE, do PS e de toda a nacional-putaria, com a Interpol atrás, ao que nos narra o JN! Não há direito da Câmara do Porto não querer sustentar a parasitagem da "esquerda" do chuto. Deveríamos alojá-los e pagar-lhes o charro e a pica do dia a dia, direito humano e social da boa gente, tal como o erário público paga os abastecimentos nos acampamentos de verão que tantos votos rendem a esta gente... Também deveríamos garantir instalações ao que ascenderam na nomenklatura do tráfico, a distribuidores, armazenistas, contabilistas e investidores... Se alguns ideólogos, como o Pizarrote, do Cabaret PS, já andam pelo parlamento europeu, podemos ter a certeza, ou pelo menos a esperança, de que chegarão a deputados de Lisboa e, então, todos poderemos levantar voo...
Alguém tem de dizer a toda esta corja, que NÂO:
A DROGA NÃO É UM DIREITO HUMANO OU SOCIAL, É UMA DESGRAÇA QUE MATA E ESCRAVIZA MILHÕES APENAS PARA PROVEITO DOS MAIORES CRIMINOSOS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE. A GANZA NÃO É DE ESQUERDA, ANTES PELO CONTRÁRIO!
Discurso de Pedro Baptista (escritor, investigador, deputado municipal no Porto e Comissário Geral das Comemorações da Revolução Liberal de 1820 da cidade do Porto) durante as cerimónias comemorativas do 129º aniversário do 31 de Janeiro.
Portuenses! Portugueses!
Não lembramos quantas vezes nos deslocamos a este local, na manhã deste dia! Mas quem cumpre esta homenagem desde jovem, e já não é jovem, lembra os tempos em que não se perfilavam aqui forças institucionais em continência, mas se disseminavam pelos umbros, sombras escondidas, destinadas ao terror e à repressão!
Esses aprenderem, nesta escola, em repetidas manhãs de correrias, vozearias, espancamentos, prisões, e até tiros, que o 31 de Janeiro é dia de lembrança do luto, mas é sobretudo dia de lembrança da luta, dia de luta para quem acredita na liberdade enquanto progresso do homem social na história.
Desde que, pelo fim da adolescência, começamos a participar nesta homenagem, o epitáfio gravado neste monumento funerário, erigido ainda no tempo da monarquia, nunca deixou de repicar no fundo da nossa consciência: “Aos vencidos!” Não ato piedoso para com os que foram vencidos! Pelo contrário, reconhecimento de que, ao serem vencidos na maior das honras de terem oferecido as vidas à nobreza da maior das causas, não foram vencidos, porque o exemplo frutificou e disseminou-se, agente sobre as gerações futuras, marco erigido e fulgente na história sobre a poeira dos que, simplesmente, voltaram ao pó! Aos Vencidos! Honra aos Vencidos, senão mesmo Glória aos Vencidos, porque foram os vencedores, por isso são homenageados! Mesmo que na história, 1910 republicano não tenha realizado os desígnios federalistas de 1891... e até os tenha traído soçobrando ao monstro centralista... mas longos dias tem cem anos e ainda mais dias tem duzentos: o futuro realizá-los-á!
Meus amigos portuenses e portugueses.
É a terceira vez que tomo a palavra nesta evocação anual. Desta, a convite da Associação 31 de Janeiro, que agradeço.
Este ano, em que celebramos o centésimo vigésimo nono aniversário do 31 de Janeiro de 1891, celebramos também o ducentésimo aniversário 24 de Agosto de 1820!
No ideário de uma parte dos revolucionários liberais de 1820, estavam os pressupostos republicanos que impeliriam ao 31 de Janeiro de 1891.
Se podemos sublinhar que são processos diferentes, com 71 anos de distância entre eles, poderemos também afirmar que um aparece no seguimento do outro, comungando, no fundo, do mesmo ideário.
Ambos foram respostas a apelos patrióticos contra a prepotência inglesa, mas em 1820, o programa da revolução era mínimo, clamando pela eleição de novas cortes constituintes em nome do rei, enquanto o de 1891, era republicano e federalista, pela demolição da monarquia e do centralismo.
Invariável foi a recusa de Lisboa em aderir aos movimentos revolucionários desencadeados no Porto, situação que se repetirá, em 1927, a 3 de Fevereiro, o primeiro levantamento contra a ditadura instalada em 1926, cujo nonagésimo terceiro aniversário assinalaremos na próxima segunda-feira, com o Porto, mais uma vez sozinho, secundado apenas, no dia 7, quando Inês estava morta, pela lisbonense “revolução do remorso”.
Meus amigos:
Visitar este monumento funerário “Aos Vencidos” do 31 de Janeiro de 1891, não provoca a reação lúgubre de uma Saudade regressiva e depressiva! Pelo contrário, a visita a estes exemplos de heroicidade, desprendimento e nobreza dos espíritos, convoca-nos a uma Saudade progressiva e otimista de confiança no futuro, lembra-nos que as grandes causas enfrentaram as maiores vicissitudes e que, na história, a derrota foi, tantas vezes, a mãe da vitória de amanhã.
Não há ciclos históricos encerrados para o Porto! Os ciclos abrimo-los nós, na determinação da vontade coletiva!
Acreditamos no futuro!
Viva o 31 de Janeiro! Viva o Porto! Viva Portugal!
O programa de celebrações da Revolução de 24 de Agosto de 1820 foi ontem de manhã apresentado na Câmara do Porto, pelo seu comissário geral, Pedro Baptista. A efeméride vai ficar marcada, ao longo do ano, por diversas iniciativas, entre elas exposições, um congresso e uma conferência internacional, colóquios, conversas situadas, sessões especiais de Um Objeto e seus Discursos por Semana, concertos, percursos e visitas orientadas, lançamentos de livros e um ciclo de cinema. Os Paços do Concelho encheram para conhecer aquilo que a cidade tem preparado para assinalar os 200 anos de "um momento de grande determinação nacional, que marcou o início da entrada na modernidade, a edificação de algumas dimensões da liberdade e, sobretudo, com o Porto à frente na afirmação patriótica da nacionalidade", destacou o comissário geral, que aceitou o convite de Rui Moreira para coordenar o programa das comemorações. Aliás, é mesmo a cidade que, unida, vai comemorar a Revolução Liberal do Porto. A iniciativa é do Município do Porto, mas a ela, desde a primeira hora, juntou-se o mundo académico, com a participação ativa da Universidade do Porto, da Universidade Lusíada e da Universidade Lusófona, mas também de instituições como o Museu Militar do Porto, a Associação 31 de Janeiro, Juntas de Freguesia (em particular a União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde, cujo Cortejo do Traje de Papel, realizado no âmbito das Festas de São Bartolomeu, terá este ano como tema a Revolução de 1820), entre outras instituições parceiras e cidadãos que manifestaram o apoio às comemorações.
Aprovado na sessão de ontem da Assembleia Municipal do Porto, com dois votos contra do BE, 19 abstenções do PS, PSD, CDU e PAN, e restantes votos do Movimento de Rui Moreira a favor.
Rui Moreira afirmou que este instrumento "sendo insuficiente, é apesar de tudo útil" e deixou a certeza de que o Município vai prosseguir com a sua política de habitação, com um leque de respostas mais diversificadas e um investimento consideravelmente superior àquele que o Governo se propõe fazer com este programa.
Pedro Baptista no Facebook
Assim ocorreu, efetivamente. Penso que é preciso insistir e mostrar a todos os eleitores o absurdo que é elegerem-se pessoas para a Assembleia Municipal do Porto que não fazem mais do que servir o governo de Lisboa nas suas atitudes ignóbeis de uso indevido e centralista das receitas que extorquem aos portugueses através de impostos cada vez mais injustificados. Tudo isso a coberto de terem sido eleitos em listas da partidocracia, e sempre a pensarem virem a ser recompensados, pelo poder central, com uma carreira política, por serem meninos bem-comportados.
Marcelo Rebelo de Sousa nunca quis a Regionalização… e, teimoso como é, não era agora que ia aceitar o que está na Constituição da República Portuguesa, desde 1976.
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Pedro Baptista - Só haverá regionalização, ou seja autonomia regional, com o povo do Norte, e em particular o do Porto, na rua, exigindo-a contra o centralismo... como aconteceu nos Açores e na Madeira... Caso contrário, só uma falsa regionalização que, aliás, nem isso, com os cinco partidos vendidos aos assentos em Lisboa de que vivem...
José Bandeira - Não acredito na regionalização construída por centralistas. Acredito firmemente numa regionalização ligada às populações, pois são elas que constroem o país e por isso sentem as dificuldades e conhecem as potencialidades. Mas a regionalização tem que ser feita por quem tem consciência das virtudes, potencialidades e carências da sua região num contexto global. Não é por acaso que temos o mundo a procurar-nos. É a nossa GENTE que os atrai. A nossa identidade é a nossa riqueza; não podemos pretender que ela seja preservada por uma legislação que buscará ANIQUILÁ-LA se não formos determinantes na sua construção. A regionalização é sinónimo de Liberdade, por isso nunca nos será concedida: teremos que conquistá-la.
(Foto da coleção de Rui Moreira no álbum “A Pele do Porto”)
Andei ao lado do Pedro Baptista, ombro com ombro, na tentativa de formarmos um partido do Norte… não conseguimos, mas ainda hoje voltaria a tentar o mesmo.
Esta sessão extraordinária tinha como ponto único: Análise da situação do tráfico de estupefacientes na cidade do Porto.
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Pedro Baptista - Rui Moreira disse e muito bem... Digo eu, que é inacreditável ver a forma como o BE e o PS olham para a droga, o primeiro com cumplicidade, o segundo com licenciosidade... São inacreditáveis tais atitudes, frente a uma realidade que tem a montante o negócio criminoso mais ignóbil e rentável do mundo para a selvajaria capitalista e a jusante a maior desgraça social dos últimos cinquenta anos, com cadastro de milhões de vidas destroçadas e milhões de mortos... Não sei bem o que se passou neste país nos últimos anos... Mas quando a policia diz que não pode fazer nada frente a quem se queira drogar à porta duma escola, algo está muito mal no reino, o país andou a ser governado por mentecaptos senão por criminosos...
Paula Ribeiro de Faria - A Assembleia Municipal do Porto reuniu em sessão extraordinária para debater a situação do tráfico de estupefacientes na cidade do Porto e aprovar recomendações ao Governo para reforçar os meios de combate ao tráfico de drogas na cidade, já que a competência para o policiamento e a garantia da segurança das populações pertence ao Estado central. Na Idade Média, os senhores feudais defendiam a sua gente dentro dos castelos, porque o poder central era fraco e não chegava a todo o lado. Vigorava um sistema de justiça privado, em que cada um fazia justiça pelas próprias mãos. Não é isso que se espera que aconteça num Estado europeu e civilizado no século XXI, mas é o risco que se corre quando não há meios policiais suficientes e a estrutura que suporta as soluções legais não funciona eficazmente...
Rui Moreira - A Assembleia Municipal deu um bom exemplo do que é a democracia. Por nossa iniciativa levamos a cidade a discutir um tema difícil. Mas temos que o fazer se queremos realmente mudar. Foi bom ver as forças democráticas do nosso lado. Como o PS, que depois de hesitar, decidiu apoiar as nossas propostas e reivindicações para que a PSP reforce os meios no Porto. Foi mau ver o Bloco de Esquerda não perceber nada do que se está a passar na cidade e na sociedade portuguesa.
Foi assim… mas já era expectável, ou eu não os conhecesse.
Abel Coentrão do jornal Público
Presidente da Assembleia Municipal acusado de tentar coarctar liberdade de expressão - Munícipe Tatiana Moutinho acabou por conseguir intervir na reunião desta noite, mas foi interrompida quando acusou deputado de racismo.
Vários representantes da oposição na Assembleia Municipal do Porto reagiram com incómodo, e críticas, à forma como o presidente deste órgão, eleito pelo grupo de Rui Moreira, tentou condicionar a intervenção de uma munícipe, no período dedicado ao público. Por causa da discussão gerada por este caso, a reunião que decorreu esta terça-feira à noite prolongou-se, por mais 40 minutos, já para a madrugada de quatra-feira, num debate aceso sobre racismo e sobre liberdade de expressão.
Rui Moreira já não estava na sala quando o episódio se começou a adivinhar. Terminado o período da ordem do dia de uma sessão relativamente calma, e que até começara com um voto de pesar, unânime, pela morte do antigo líder do BE João Semedo, elogiado por todos pela forma recta, frontal e leal com que conduziu o seu percurso político, Miguel Pereira Leite abriu o período do público e chamou a munícipe em causa. Mas, sabendo, de antemão, que Tatiana Moutinho pretendia fazer declarações sobre um deputado da maioria, acusado de racismo por causa de um post do Facebook, tentou impor-lhe condições e balizar a intervenção, em modos que a levaram, inicialmente, a desistir de falar.
Aproveitando o facto de a munícipe se ter identificado como candidata nas listas do Bloco a esta assembleia, num e-mail que esta lhe enviara com questões sobre o caso envolvendo o deputado municipal António Santos Ribeiro, Miguel Pereira Leite chegou a tratá-la, mais do que uma vez, como “sr.ª candidata”. Argumentou, a dado momento, que a cidadã em causa poderia intervir “sobre assuntos de interesse para o município”, mas convidou-a a assumir o lugar de um dos camaradas, numa sessão, para poder fazer uma intervenção “política” sobre a Assembleia Municipal em defesa da qual garantia, como presidente, estar a agir, ao impedir alguém de “insultar qualquer um" dos membros.
Ainda antes de o centrista Raul Almeida, do grupo de Rui Moreira, lhe agradecer o facto de “preservar o estatuto da assembleia”, o líder deste órgão foi interpelado pelo socialista Gustavo Pimenta, que “preocupado, perturbado”, com o que acabara de assistir, o acusou de “exorbitar os seus poderes”, ao tentar condicionar a priori, o teor da intervenção da munícipe. “Não creio que possa ser coarctada a liberdade de se pronunciar”, insistiu, usando uma expressão que viria a ser repetida, minutos depois, pela deputada bloquista Susana Constante Pereira. Que via no episódio “uma preocupante concepção de democracia”.
“O facto de a senhora ter sido candidata não lhe retira direitos. O sr. presidente não esteve bem”, atirou de seguida o comunista Artur Ribeiro, num momento em que Miguel Pereira Leite, depois de insistir na posição inicial, já dizia que a munícipe poderia falar, desde que, insistia, respeitasse a assembleia. Esta voltou a pegar no microfone, mas acabou por ser interrompida e impedida de continuar depois de acusar o deputado António dos Santos Ribeiro – ou David Ribeiro, no Facebook – de racismo e incitamento ao ódio num post sobre romenos, acampados perto de sua casa, que mereceu uma queixa da SOS Racismo.
Espectador atento de tudo isto, em sua própria defesa, o deputado em causa tentou fintar a polémica com uma curta declaração. "Se eu, que até sou adepto do Boavista, disser que um jogador mexicano do FC Porto não joga nada é considerado racismo?" A pergunta não obteve resposta, mas o caso fez o deputado Pedro Baptista levantar-se do “banco” para a intervenção mais exaltada da noite, na qual defendeu o amigo e “grande democrata” e acusou os críticos de preferirem expor o “folclore de preconceitos ideológicos” em vez de se preocuparem com a lixeira que o deputado denunciara e apelarem aos serviços públicos para resolverem o problema.
“Vocês não passam de demagogos e oportunistas”, acusou, inflamado pelo debate, o antigo parlamentar socialista que foi eleito pelo grupo de Rui Moreira e para quem não há problema nenhum em associar a situação em causa a quem a provoca, porque David Ribeiro o faria naturalmente se estivessem em causa “dinamarqueses ou lisboetas”, em vez de romenos, garantiu. A intervenção haveria de merecer, mais tarde, reparos do comunista Artur Ribeiro, que a considerou “absolutamente lamentável” e digna, essa sim, notou, de interrupção por parte de Miguel Pereira Leite.
Perante um estreante deputado substituto do PAN, Ernesto Morais, impressionado com o que ia testemunhando – “a resposta da assembleia não foi digna”, sentenciou – ainda houve tempo para mais algumas trocas azedas de palavras. O deputado bloquista Pedro Lourenço disse-se "envergonhado com a actuação" do líder deste órgão, que tomou a crítica, vinda de quem vinha, "como um elogio". Os apartes entre bancadas ainda continuaram, durante uma outra intervenção de Carla Leitão em defesa de David Ribeiro, e contra quem o acusava, “injustamente”. A sessão acabaria já pelas 00h35 com Miguel Leite Pereira a regozijar-se pelo início das férias. “Em Setembro voltaremos mais tranquilos”, suspirou.
Hummmm!... Ainda vai fundar um novo partido
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«Henrique Camões» - Se pensar em criar um novo partido não lhe vão faltar apoios, até mesmo de alguns "envergonhados". Sócrates entrega cartão do PS incomodado com a vergonha que os seus dirigentes AGORA, dizem sentir, será irá processar judicialmente por isso alguém...é costume. Bem, na realidade eu até dou razão ao homem para esta atitude, porquê só agora? Não tiveram vergonha quando rebentou o caso Freeport, não tiveram vergonha quando a sua licenciatura foi posta em causa, não tiveram vergonha quando os jornais noticiavam que o primeiro ministro de Portugal, encomendava os seus fatos no mais caro costureiro do mundo onde um fato rondaria os 50 mil Euros o que não seria compatível, com o vencimento de um membro do governo (pressupondo outras fontes de rendimento), não tiveram vergonha, quando incomodados com a acção da Procuradora Geral da Republica defenderam a sua não recondução. Não tiveram vergonha nem questionaram nada disto e de muitas outras coisas que a comunicação social ia noticiando, não interessava, o tempo era de vacas gordas e o PS estava de vento em popa, a factura seria paga pelos do costume e haveria no futuro alguém sobre quem deitar as culpas. Costuma-se dizer a propósito, que "é pior a emenda que o soneto" neste caso seria melhor deixar a "partitura" como estava, porque esta gente não é ingénua, não é inexperiente, não é ignorante e não é inocente, eles estiveram lá, o Costa, o Santos Silva, o Vieira da Silva, etc, e são cúmplices, pelo menos passivos dos erros de que agora dizem ter vergonha. Haja vergonha sim, mas do comportamento colectivo dos políticos em Portugal.
«David Ribeiro» - O hábito repetido de desculparmos os erros “dos nossos” com os erros “dos outros” é que fez chegarmos ao estado de corrupção em que nos encontramos.
«Pedro Baptista» - É muito estranha esta reviravolta no topo do PS, particularmente por parte de Augusto Santos Silva, o ministro do atual governo que, além de Costa, era ministro ( e eminente) do 1º Governo Sócrates e, no caso dele, até do 2º, o que nos levou à troika. Uma eminência parda que Sócrates considerava indispensável ao lado de si e de Manuel Pinho. Até agora o discurso era à justiça a justiça, à política a política... Agora houve um reviravolta de 180º e passou a haver uma condenatória radical? Só pode trazer água no bico! Aqui há marosca... Até parece que alguém está com medo que a coisa alastre e se põe já a sacudir a água do capote. É hora dos ratos... mas aqui HÁ GATO...
«Jorge De Freitas Monteiro» - David, como queres que se faça esse tal julgamento político de que falas se ainda não é claro que o homem seja culpado do que é acusado, antes do debate contraditório diante de um tribunal e da decisão condenatória eventual? Podes detestar a pessoa, podes abominar o modo como governou, mas não é por isso que se torna lógico ou legítimo considerar que é culpado dos crimes que lhe são imputados. Não basta vir com a lenga lenga da presença dos cabritos e ausência das cabras. É preciso provar pagamentos, decisões que beneficiaram os pagantes e nexo de causalidade entre os primeiros e as segundas. Não me incomoda o julgamento político sobre matérias políticas; incomoda-me o linchamento público antecipado sobre acusações criminais complexas e por julgar.
«David Ribeiro» - Até os seus pares já o condenam politicamente, Jorge De Freitas Monteiro… e não esperaram pelos Tribunais.
«Jorge De Freitas Monteiro» - Eu sei. Um triplo erro da parte deles: jurídico, ético e político. Faz imensa falta Mário Soares.
«Duarte Nuno Correia» - Defender o Sócrates exige um estado de alheamento tão grande da realidade, como dizer que a terra não é redonda ou que é o sol que gira à volta da terra. Mas a verdade é que ainda há, hoje, quem acredite em tudo isso.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
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Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
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