"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 15 de Fevereiro de 2018
Pedro Dias falou hoje em Tribunal

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A argumentação final de Pedro Dias é realmente infame. Até custa a acreditar que tenha a representá-lo advogada do gabarito de Mónica Quintela.

 

  Comentários no Facebook

«David Ribeiro» - Após um crime de assassinato do tipo destes, além da pena devida é importante as indemnizações, que não trazem os mortos de volta mas que podem colmatar situações complicadas que o desaparecimento abrupto provoca.

«Jorge Veiga» - Se não tiver para pagar, quem paga é o Estado?

«David Ribeiro» - Sim, é verdade. Mas ele tem... ao que dizem.

«Jorge Veiga» - Dizem? Não chega.....

«David Ribeiro» - Mas o tribunal se encarregará de saber, se é que já não inventariou os seus bens. Os advogados de acusação têm por hábito nestes casos pedirem logo no início o arresto dos bens do arguido.



Publicado por Tovi às 23:01
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Sexta-feira, 3 de Novembro de 2017
Início do julgamento de Pedro Dias

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Começa hoje o julgamento de Pedro Dias, acusado de ter cometido vários homicídios em Aguiar da Beira e encetado posteriormente uma fuga digna de uma autentica série policial. Estou curioso por conhecer quais os motivos que o levaram a iniciar todos estes actos tresloucados, pois embora muito se tenha dito e escrito sobre esta tragédia, eu cá ainda não consegui entender o que é que Pedro Dias fazia na fatídica noite junto de um hotel em construção e abandonado. Nada justifica a carnificina que aconteceu, mas tenho para mim que há sempre um motivo para as coisas acontecerem. E desta vez não consigo entender o que despoletou tudo isto.

 

   No Expresso online ás 14h13

A primeira testemunha a ser questionada foi o militar da GNR que sobreviveu aos disparos alegadamente feitos por Pedro Dias. António Ferreira contou ao tribunal que, a 11 de outubro de 2016, a carrinha onde “Pedro Dias dormia, foi abordada cerca das 2h29”. Num primeiro contacto com o comando da GNR “não havia qualquer pendência com a carrinha ali estacionada”.
Acordado o condutor e vistoriada a caixa de carga, “onde estavam uns jerricans, não houve estranheza”. Uma afirmação contrariada pelo juiz presidente e pela defesa que questionou a testemunha, que é assistente no processo. “Se não havia alarme porque foi feito um segundo contacto para obter informações?”, perguntou a advogada Mónica Quintela que defende o arguido.
O militar da GNR, que exigiu depor com Pedro Dias retirado da sala, não soube responder. Mas esclareceu que “após o alerta sobre a perigosidade do suspeito” e quando Carlos Caetano, o outro militar da patrulha da GNR se dirigia a Pedro Dias, “houve um barulho” que perturbou a intenção de “revistar o suspeito”. E quando focou a atenção “já Carlos Caetano estava no chão, atingido a tiro”. Posteriormente, António Ferreira foi “algemado no interior do carro” e levado para uma zona erma onde Pedro Dias, “com uma pistola numa mão e um pé de cabra noutra, abriu a porta” e lhe disse para sair, tendo disparado em seguida sobre o segundo militar da GNR.
A audiência prossegue por volta das 15h, com a inquirição da mesma testemunha.

 

  No Observador

(…) Quando encontraram Pedro Dias, os dois militares da GNR estavam a fazer uma patrulha por causa dos focos de incêndio que se tinham registado naquela zona. Pedro Dias tinha na carrinha “quatro ou cinco jerricans de combustível” e material agrícola diverso. Quando lhe perguntaram para que servia, o arguido respondeu que este material era para semear aveia. Tanto o juiz Marcos Gonçalves como a advogado de Pedro Dias perguntaram a Ferreira se aquele material não levantou suspeitas e se não pensaram em lavrar “um auto”. “Eu que não sou da GNR e acharia suspeito”, disse o juiz. O militar respondeu que não. Que o arguido mostrou tudo tranquilamente e explicou para que servia o material, logo não havia motivos para um auto de contraordenação. (…) “Quando eu virei a cara, estava ele com a arma”, demonstrou Ferreira, usando a mão direita para exemplificar ao juiz. “Se te mexeres, fodo-te os cornos”, terá dito Pedro Dias, para depois abrir fogo contra o guarda Caetano. “Qual seria a arma?”, perguntou-lhe o juiz. “Devia ser uma 6.35 ou uma 7.65 mm, uma arma pequena”, respondeu. Ferreira disse ainda que, naquele momento, começou a gritar pelo colega. “És burro? Não vês que ele está morto?”, respondeu Pedro Dias, obrigando-o a levantar a mão direita e, com a esquerda, livrar-se do cinturão com o coldre da arma. (...) O guarda Ferreira, que entretanto pediu para se levantar, descreveu as voltas que deu sequestrado no carro patrulha, até que foi parar a um local ermo — que diz desconhecer. Foi obrigado a algemar-se num pinheiro. Baleado, tombou no chão. Quando estava a “perder os sentidos” sentiu que Pedro Dias lhe cobriu o corpo com vegetação. Só mais tarde conseguiu libertar-se. “Tem ideia do que é que Pedro Dias queria ou estava a pensar quando andou consigo no carro?”, perguntou-lhe o juiz. “Não faço ideia o que lhe passou pela cabeça. Ainda hoje não sei”, respondeu Ferreira, que admitiu ter sido impossível escapar. “Não tinha hipótese. A arma estava sempre apontada”. Já à tarde os juízes voltaram a insistir com o militar. Como é que ele se distraiu ao ponto de não ter percebido que Pedro Dias estaria armado e que iria abrir fogo, mesmo depois da informação policial que dava conta de que era um homem perigoso. “Às vezes o nosso cérebro faz coisas que não conseguimos explicar”, disse, mantendo que tudo aconteceu demasiado rápido.



Publicado por Tovi às 10:41
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Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016
Pedro Dias entregou-se à PJ

Pedro Dias 8Nov2016 aa.jpg

Entregou-se à Polícia Judiciária na noite desta terça-feira o indivíduo em fuga desde 11 de Outubro e suspeito de autor dos trágicos acontecimentos de Aguiar da Beira em que dois militares da GNR foram alvejados (um morreu e outro ficou ferido) e em que na mesma madrugada, um casal foi igualmente alvejado (o homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida). A entrega de Pedro Dias às autoridades policiais concretizou-se em Arouca, na casa de uma pessoa amiga da família, na presença dos seus advogados e ainda de uma equipa de reportagem da RTP e de um outro jornalista do Diário de Coimbra. À jornalista Sandra Felgueiras do canal televisivo o alegado homicida afirmou ser inocente e que se entregava às autoridades porque não quer ser fugitivo para o resto da vida. “Mal cheguei ao alto da Serra da Freita, fui recebido com uma salva de tiros de G3. E a partir daí fui perseguido como um animal", disse Pedro Dias. Recusou assumir a autoria dos dois homicídios - "de maneira nenhuma" - e disse que "o senhor agente da GNR terá certamente mais a dizer".

 

  13h00 de hoje

O suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira chegou ao tribunal da Guarda por volta das 11 horas, acompanhado de inspetores da Polícia Judiciária, para ser ouvido por um juiz em primeiro interrogatório judicial. À porta do tribunal, além do dispositivo de segurança da PSP e de várias equipas de reportagem, marcavam presença alguns populares que assistiram à chegada de Pedro Dias. No local, ouviram-se algumas acusações, nomeadamente "assassino". A advogada do suspeito, Mónica Quintela, anunciou perto da hora do almoço que este só seria ouvido a partir das 13h30.

 

  20h30 de hoje

Pedro Dias, suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, vai ficar em prisão preventiva, anunciou esta quinta-feira à noite uma funcionária do tribunal da Guarda. A medida é justificada "dado o elevado perigo de fuga, continuação da actividade criminosa, perturbação do inquérito" e "alarme social", sendo acusado da autoria material de dois crimes de homicídio qualificado, três de homicídio qualificado na forma tentada, três crimes de sequestro e um de roubo.



Publicado por Tovi às 08:39
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Segunda-feira, 17 de Outubro de 2016
E já lá vai uma semana

JN 17Out2016.png

Ao fim da tarde de hoje a PJ encontrou nos arredores de Vila Real o Opel Astra branco que Pedro Dias tinha roubado em Arouca, após ter sequestrado e amordaçado a proprietária de uma residência e o vizinho que tinha sido alertado pelos gritos da senhora.



Publicado por Tovi às 21:44
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Quarta-feira, 12 de Outubro de 2016
O que se passou em Aguiar da Beira?

GNR Aguiar da Beira 11Out2016 aa.jpg

À hora que escrevo este texto (17h35 de quarta-feira) ainda está a decorrer a caça ao homem na zona de S. Pedro do Sul no seguimento dos acontecimentos trágicos que tiveram lugar na madrugada de ontem em Aguiar da Beira e nos quais morreram baleados um GNR e um civil, com mais dois feridos graves, um outro guarda (com um projéctil alojado na zona cervical) e a esposa do civil anteriormente referido, ambos internados no hospital de Viseu em estado muito crítico. Diz a Guarda Nacional Republicana que o homem em fuga – Pedro Dias – é perigoso e que os habitantes das localidades de Candal, Póvoa das Leiras e Coelheira, onde decorrem as acções policiais, devem ter o maior cuidado. Quem é este indivíduo e qual a eventual acção ilícita que praticou, ainda é cedo para sabermos, ficando desde já assente que a teoria que alguns meios da comunicação social tornaram público - roubo de cobre num hotel abandonado durante a construção – não tem razão de ser por não haver nada de interesse para roubar nesta obra. O tempo dirá o que aqui se passou e quem foram os intervenientes neste crime hediondo. Vamos dar tempo às forças policiais para fazerem o seu trabalho… e que se faça Justiça.

 

   19h00 de 12Out - Comunicado da GNR

Operação de busca em São Pedro do Sul
Ao longo dos últimos dois dias, a GNR realizou diversas ações de busca na zona de São Pedro do Sul, no sentido de localizar e deter o principal suspeito da prática dos crimes ocorridos na zona de Aguiar da Beira. Durante este período, foram empenhados no terreno diversos meios e valências da GNR, não tendo sido registado qualquer contacto com o suspeito, desde as 15:00 horas de ontem.

Face aos resultados obtidos até ao momento, vamos proceder à desmobilização do dispositivo neste local, mantendo-se a segurança às populações, através de ações de patrulhamento.
Continuamos a apelar para que as pessoas se mantenham atentas, devendo em casos suspeitos alertar de imediato a GNR, através do número de telefone 232 467 940 ou do número de emergência 112.

 

  Comentários no Facebook

«Ricardo Moreira» >> Têm de aliviar a pressão para o raposo sair da toca...

«José Camilo» >> Ufa.... alguém compreendeu.

«David Ribeiro» >> Aprenderam com o caso Palito.



Publicado por Tovi às 17:57
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