Pedro Nuno Santos fez chegar a Luís Montenegro uma carta pedindo-lhe informação orçamental sobre as contas públicas do próximo ano. Para o secretário-geral do PS, o mais importante era saber o que o Governo tem previsto como saldo orçamental - ou seja, a folga que poderia ser usada pelos socialistas para apresentarem as suas próprias propostas. Montenegro respondeu, também por escrito - e também com conteúdo não divulgado - ao secretário-geral do PS. Na visão da direção socialista, a resposta não foi satisfatória. Os documentos enviados por Montenegro para a sede nacional do PS, incluem apenas despesa: despesa com medidas que o Governo quer fazer em medidas novas a colocar no OE 2025; despesa com os custos previstos no próximo ano do que já foi aprovado este ano; e as chamadas despesas carry over - ou seja, que decorrem da continuidade de medidas em vigor no atual OE. Ora, quanto a receitas, zero. Dito de outra forma: a informação que Montenegro enviou a Pedro Nuno não inclui previsões sobre o saldo orçamental (porque só refere despesas).
A proposta do PS foi aprovada com os votos contra do PSD e do CDS-PP, a abstenção do Chega e o voto favorável dos restantes partidos. Antes desta aprovação, a esquerda e o Chega inviabilizaram a proposta de PSD/CDS para baixar este imposto. "A proposta do PS para a descida do IRS passou e é mais justa que a do Governo. A AD beneficiava quem ganha mais", disse Pedro Nuno Santos.
Rafael Campos Pereira - Não! A democracia não deveria funcionar assim, com maiorias negativas no Parlamento entre o PS e a, em outras ocasiões, designada extrema-direita.
David Ribeiro - Rafael Campos Pereira e se os partidos do Governo antes de apresentarem no Parlamento propostas com elevada probabilidade de serem chumbadas, não deveriam negociar com os partidos da oposição eventuais alterações e assim garantirem aprovações?... É que em democracia uma maioria de votos dos deputados é que manda.
Rafael Campos Pereira - David Ribeiro em democracia os deputados suportam soluções de governo. Mas governa quem está no poder. E não faz sentido que quem esteve no poder 8 anos e nada fez, venha agora tentar fazer à pressa com a cumplicidade dos que sempre diabolizou.
David Ribeiro - Caríssimo Rafael Campos Pereira... quem está no poder governa e o Parlamento aprova ou não resoluções/decretos/Leis.
Rafael Campos Pereira - David Ribeiro quem está na oposição opõe-se ou ajuda a construir. Nunca se substitui ao governo. E muito menos o deveria fazer em articulação com a suposta ou verdadeira extrema-direita. Sou amigo do Pedro Nuno Santos e desejo conter as palavras. Mas esta situação é intolerável. Particularmente vindo de quem teve enorme dignidade no dia das eleições.
Jaime Ribeiro - Rafael Campos Pereira Essa coisa de maiorias negativas e positivas são conversa da treta, porque o Parlamento não é uma aula de álgebra. O que a Constituição não devia permitir é a formação de governos sem apoio maioritário, no Parlamento.
Rafael Campos Pereira - Jaime Ribeiro treta é o seu comentário.
Jaime Ribeiro - Rafael Campos Pereira É natural, porque havia de ser diferente?... O PSD devia estar calado e a refletir sobre as suas atitudes políticas, porque em política, dizer Não é Não é conversa da treta, para agradar aos Indhuviduals do burgo. Na política, como na vida, as infantilidades pagam- se caras !
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Jaime Ribeiro exacto e como tal oposição pagará caro não respeitar vontade popular.
Liliana Valente, Coordenadora de Política do Expresso - 5jun2024
As propostas finais (e não as originais) da AD e do PS divergem sobretudo no 6º, 7º e 8º escalões. Contudo, todos os contribuintes contarão com redução de IRS, uma vez que beneficiam sempre da redução dos escalões anteriores. Para o social-democrata, contudo, a intenção da AD era a de baixar o imposto dos baixos rendimentos, mas também a “classe média” e tal foi impedido. Alexandra Leitão, líder parlamentar do PS, tentou travar essa narrativa dizendo que não é verdade que a proposta que foi aprovada não baixa o imposto para a classe média, uma vez que a proposta do PS baixa para todos até ao sétimo escalão de IRS e que a diferença para a AD é de “proporcionalidade da descida” defendendo o PS que não deve "beneficiar mais” quem mais ganha.
Jorge Ferreira Marvão - A atitude do PS mostra desorientação interna. PNS ao chumbar, sistematicamente, as propostas do governo, colando-se ao Chega, está a prejudicar a classe média. Estratégia errada. Montenegro, em pouco mais de dois meses, já tomou medidas e resolveu problemas que o governo socialista não resolveu em oito anos. Os portugueses, que votam, estão pouco ou nada preocupados em saber se a descida dos impostos foi por iniciativa do PS/Chega/Esquerdas. Os professores viram este governo satisfazer as suas reivindicações; os oficiais de justiça, idem, na saúde, os doentes vão ser chamados para consultas e cirurgias, a começar pelos doentes oncológicos, os primeiros a ser chamados (depois de mais de dois anos de espera ou mais) que vão ser operados aos dias de semana à noite e aos fins de semana. Sei do que falo. Será que a demagogia socialista consegue resistir?
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Prontos para eleições? Irresponsáveis a funcionar... democraticamente mas Irresponsáveis ....principalmente no mundo quase pré guerra actual ,mas como felizmente continuamoa a ser uma ilha... cada vez mais duas faces de uma mesma moeda... a diferença é que agora não é necessariamente PS a usar Chega e sim contrário.... jogo muito perigoso. Agora novo Chega para PS é a interrupção da gravidez e direitos das mulheres, temas quetêmtudo a ver com UE.... sempre a jogar pronogafricamente com medo.
Antes que venham aí bocas foleiras, fica já aqui dito que não sou nem nunca fui filiado no PS. E agora vamos ao que interessa:
Notícia no Expresso em 6mai2024 às 23h51
O líder socialista diz que não está a “trabalhar para eleições” e recusa que o PS seja “força de bloqueio”, como prova disso diz que não votará a favor de propostas do Chega sobre aumentos para funcionários públicos, esperando pelas negociações entre Governo e sindicatos. Se resultarem em acordo, o PS não bloqueará. Pedro Nuno Santos defende ida de Lucília Gago ao Parlamento para falar sobre a “atividade" do Ministério Público e “não sobre casos concretos”. Recusou pedir a demissão da PGR.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Tão responsável que ele está, pena na hora certa ser pouco menos demagógico que Chega,pelo menos para já. Eu se fosse PS mudava de líder o quanto antes ou irá pagar preço elevado, jovens e licenciados já perdeu. Estão todos a trabalhar para eleições.
Governo e PS em guerra total sobre as “contas certas”
Joaquim Figueiredo - Muito bem... não temos um governo, temos oposição à oposição
David Almeida - Medina tira 100 milhões à Águas de Portugal para melhorar contas públicas Pois, pois... jota pimenta!
Distribuição dos lugares na Assembleia da República
Tanto Bloco como o PCP conseguiram manter os mesmos dois lugares na fila da frente e viram o Livre, que não tinha direito a entrar na corrida por não ter grupo parlamentar, ganhar os mesmos dois lugares equilibrando todos os partidos à esquerda do PS. Já o PS viu a sua bancada parlamentar perder 40 deputados e restou-lhe apenas cinco lugares na frente do hemiciclo. À direita, a vitória pouco expressiva da AD deu direito aos mesmos cinco lugares que os socialistas na montra do parlamento. Depois de não ter conseguido alcançar a meta de engordar a bancada parlamentar, a Iniciativa Liberal não conseguiu reclamar mais do que os dois lugares na frente que já lhe tinham sido atribuídos nas eleições de 2022. Já o crescimento exponencial do Chega permitiu-lhes ganhar mais representatividade também na primeira fila do parlamento, passando de três para quatro lugares. Outra das principais novidades desta nova sessão legislativa é o regresso do CDS ao Parlamento. Graças a esta distribuição que garante a inclusão de todos os grupos parlamentares na frente, também o partido liderado por Nuno Melo irá ter um dos seus elementos na fila mais disputada do hemiciclo.
Jose Luis Soares Moreira - Fica só a questão! Porquê ainda se continua com 240 deputados, quando grandes em tudo, países europeus lhes chegam cerca de um terço destes 240? Vamos lá Portugal.
Júlio Gouveia - Jose Luis Soares Moreira são 230 , não 240 . De qualquer modo também acho um grande exagero. É só uma questão de mais despesas , que somos todos nós a pagar. 120 chegavam e mesmo assim ainda eram demais. Poupava-se varios milhares se não mesmo milhoes
David Ribeiro - Só que com um menor número de deputados algumas forças políticas nunca teriam a possibilidade de lugares no Parlamento, contribuindo assim para o poder único das grandes forças políticas.
Jose Luis Soares Moreira - David Ribeiro, também seria possível alterar essa lei, por exemplo atribuir até um ou dois deputados a partir dos 70 000 votos, depois seguir-se-ia o atual sistema. A questão de em Portugal não haver enriquecimento do País para um melhor desenvolvimento e de vida social mais qualificada em termos de sustentabilidade, prende-se com a despesa pública astronômica e criadora de tachos numa grande maioria.
Altino Duarte - Jose Luis Soares Moreira Creio que a opinião do Jose Luis Soares Moreira é bastante contestável se formos verificar o número de deputados que, de acordo com o número de habitantes, compõem os parlamentos dos vários países da Europa . Em Portugal, 120 eram demais? São livres as opiniões...
Salvador Silva - Jose Luis Soares Moreira, parece-me que são só 230 mas mesmo estes são um exagero.
ELEIÇÃO DA PRESIDÊNCIA E RESTANTE MESA DA AR
No dia de ontem [3.ª feira 26mar2024] a Assembleia da República, eleita nas Legislativas de 10 de março, numa primeira votação para eleição de José Pedro Aguiar-Branco, deputado eleito por Viana do Castelo pela Aliança Democrática (AD) e candidato único para presidente da Assembleia da República, precisava de, pelo menos, 116 votos para ser eleito (metade mais um dos 230 deputados existentes). No entanto, conseguiu apenas 89. Houve ainda 134 votos brancos e sete nulos. Embora não possam existir certezas sobre quem não votou a favor, há algumas deduções fáceis de fazer. Desde logo, sobre quem terá apoiado a eleição de Aguiar-Branco: a AD (PSD e CDS) tem 80 deputados, pelo que, partindo-se do princípio de que todos eles votaram a favor do candidato proposto, sobram nove votos a favor "incógnitos". Ora, a bancada do Chega tem 50 deputados e a da IL tem oito. Assim, entre as 134 abstenções estará, forçosamente, a maioria dos 78 deputados do PS, bem como boa parte dos 50 parlamentares do Chega. Menos dificil de intuir é o sentido de voto dos 14 deputados da Esquerda (BE, PCP e Livre) mais PAN, que deverão ter sido todos dirigidos para a abstenção e, em menor número, para os nulos.
Vitor Soares - Não se comprometem com o Chega... ainda ontem os comentadores de direita diziam que o anterior presidente tinha sido um mau presidente... pumba, não há apoio de ninguém... depois querem entendimento para legislar...vai ser bonito vai
Paulo Teixeira - Palavra dada tem de ser palavra honrada.
David Ribeiro - Mas qual é o espanto?... André Ventura nunca foi e continua a não ser confiável.
Paulo Teixeira - David Ribeiro isto nao é tao linear. Sao todos burros. A direita toda é burra e o ps perdeu o sentido de estado. Caminhamos para o abismo.
David Ribeiro - Paulo Teixeira, o PS (neste caso justiça lhe seja feita) anunciou que iria abster-se, mas o Ventura afirmou que apoiaria a eleição de Aguiar-Branco... só que Ventura é Ventura e facilmente dá o dito por não dito.
Alexandre Lapão Dos Santos - Paulo Teixeira nem mais, nem menos. Muito bem dito!!!!
Gonçalo G. Moura - David Ribeiro foi a AD quem roeu a corda. O acordo foi negado duas vezes pelo Nuno Melo e pelo Paulo Rangel... o Ventura tinha que ser muito ingénuo para o honrar.
David Ribeiro - Não deixas de ter razão, Gonçalo G. Moura, há "impreparação política" nesta AD.
E é assim que estamos... O PSD retirou o nome de Aguiar-Branco para candidato a presidente da Assembleia da República. Convictos de que a votação seria igual à primeira, isto é, com PS e Chega a não votarem a favor do nome do PSD, os sociais-democratas optam por retirar a candidatura. Joaquim Miranda Sarmento, líder parlamentar do PSD, anunciou no plenário. “Assistimos à primeira coligação negativa” entre PS e Chega. “Talvez haja uma coligação positiva entre as duas forças e queiram apresentar um candidato.”
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro enfim.....
Vitor Soares - David Ribeiro mas dizer que é uma coligação negativa sem que primeiro tenham falado com o PS, depois de supostamente haver acordo com o Chega, também não fica lá muito bem ao PSD...
David Ribeiro - Sem dúvida, Vitor Soares. Está na hora de um entendimento entre PSD e PS, não obrigatoriamente no Governo mas pontualmente no Parlamento.
Vitor Soares - Está na hora de mostrarem ao povo português que o povo está a cima dos interesses partidários.
Jose Luis Soares Moreira - Complicado, e agora?
O Partido Socialista acaba de anunciar Francisco Assis candidato para presidente da Assembleia da República. Aguiar-Branco volta atrás e reapresenta candidatura. Manuela Tender do Chega também se candidata à presidência da AR, o que torna praticamente impossível uma eleição com estes candidatos.
Isabel Silva - Será que os portugueses vão aprender?
Assis foi o mais votado e passou com Aguiar Branco à segunda volta (Aguiar Branco 88; Francisco Assis 90; Manuela Tender 49; 2 votos brancos). Na segunda votação Francisco Assis teve mais votos que Aguiar-Branco, mas nenhum conseguiu os 116 exigidos. Assis 90; Aguiar-Branco 88; Votos em branco 52. Vamos ter no dia de hoje mais novas candidaturas e as respetivas votações.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Vergonha, politiquice do pior. Qual o mal de Aguiar-Branco? Nenhum apenas apanhado no triste espectáculo. Siga.
Notícia desta manhã - 4.ª feira 27mar2024
David Ribeiro - Perante a birra de André Ventura e a imaturidade política de alguns senhores da AD, só há duas opções: ou o PSD retira a candidatura de José Pedro Aguiar-Branco e aceita a eleição de Francisco Assis, proposto pela bancada do PS, ou Pedro Nuno Santos aceita o candidato do PSD.
Acaba de ser noticiado que o Chega vai apresentar Rui Paulo Sousa como candidato.
Vitor Soares - Os dois principais partidos da governação têm que se entender e ser claros com os portugueses, nas propostas e na resolução dos portugueses. Se for tudo às escuras e continuarem a não saber comunicar com o povo, só dão força ao Chega.
A solução encontrada para acabar com a birra do Chega parece-me interessante: PS e PSD acordam presidência dividida da AR - José Pedro Aguiar-Branco será presidente da Assembleia da República durante duas sessões legislativas (isto é, metade da legislatura, se chegar até ao fim), sendo as outras duas entregues ao PS, com Francisco Assis. Mas Assis não confirma se vai ser ele a presidir à AR daqui a dois anos: "O que é certo é que vai ser alguém do PS".
Isabel Sousa Braga - David Ribeiro está cena do chega custou-lhe vários votos
Paulo Neves - David Ribeiro sinal de que o governo vai durar, pelo menos, dois anos. Sentido de Estado
David Ribeiro - Assim parece, Paulo Neves. Mas não há garantia que o PS aprove tudo e mais alguma coisa que o PSD apresente no Parlamento. Assembleia da República é uma coisa e Governo é outra.
Paulo Neves - David Ribeiro, claro. A ver vamos. Eu acredito que isto vai durar, pelo menos, dois anos.
Aguiar-Branco foi eleito Presidente da Assembleia da República
Houve ainda 18 votos em branco. Só votaram 228 dos 230 deputados.
Foram eleitos vice-presidentes da Assembleia da República, Teresa Morais, do PSD, Marcos Perestrello, do PS, Diogo Pacheco de Amorim, do Chega e Rodrigo Saraiva, da IL.
David Ribeiro - E já agora: António Filipe é um Senhor. Vai ficar na história da nossa Assembleia da República.
Antero Braga - Tenho para mim ser homem sério e sempre disponível para servir o país. Merece o respeito de todos nós.
Albertina Pena Sousa - Uma pessoa de grande respeito e seriedade
Adolfo Barros - A escolha foi má, devia ser o Ventura
Jose Carvalho - Foi o Antônio Filipe porque era o deputado com mais anos de assembleia da republica por isso foi ele que abriu os trabalhos.
Júlio Gouveia - Acho que é uma pessoa séria, embora claro não concorde uma virgula com aquilo que ele pensa. Agora.....acho que quem deveria ser o presidente deveria ser o anorma (peço desculpa ao administradpr mas foi a palavra mais simpatica qie encontrei ) do Ventura. Na minha opinião o tribunal constitucional nem deveria autorizar este partido com aquele programa, totalmente autoritário e com ideias todas contrárias à constituição. 50 deputados ???? O povo está louco ???
Rescaldo dos últimos dias no Parlamento
Altino Duarte - A que órgãos da CS correspondem estas imagens , caro David Ribeiro ?!
David Ribeiro - São primeiras páginas do Correio da Manhã, Altino Duarte.
Altino Duarte - David Ribeiro "Correio da Manhã" ... e primeiras páginas ? Não há dúvida, deram para uma boa piada do David Ribeiro mas... não havia necessidade !!!
David Ribeiro - Altino Duarte... não tenho procuração do CM para aqui os defender, nem é isso a minha forma de estar perante as notícias sensacionalistas, mas a verdade é que estas duas primeiras páginas provam que continuamos num "empate técnico" no que se refere a alguns políticos e os seus malabarismos em propriedades privadas.
Altino Duarte - David Ribeiro Não entendi porque razão vem dizer que não defende as notícias do pasquim em causa. Não foi isso que eu disse ou, sequer, insinuei...
David Ribeiro - Mas foi isso que eu entendi, Altino Duarte, provavelmente por erro meu.
Celio Alves - Cada tiro cada melro! Sugiro alugar um autocarro, o estádio municipal de Oeiras e contratar os Forcados amadores da Moita mais os campinos de Vila Franca de Xira pondo a funcionar os Curros do Jamor e deixálos a pastar no relvado....
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Veremos , ainda é cedo, pelo menos no caso do Montenegro que era o que acompanhava .
Iniciou-se na sexta-feira passada em Lisboa o 24.º Congresso do PS em que Pedro Nuno Santos terá que dar provas da união interna, revelar equipas e lançar os lemas para a campanha eleitoral das Legislativas2024.
O que se ouviu no primeiro dia
Luísa Salgueiro diz que Pedro Nuno "tem todas as condições" para unir partido.
Na noite de despedida, Costa assegura: "Podem-me ter derrubado, mas não me derrotaram".
Direita quer impor ao país a "degradação" que causou em Lisboa, acusa Temido.
Segundo dia do Congresso Socialista
Carlos César foi reeleito Presidente do Partido Socialista (PS) com 90,36% dos votos. Carlos César, acusou, este sábado, Marcelo Rebelo de Sousa de não fazer o "politicamente devido" na demissão do Governo de António Costa. "O primeiro-ministro fez o que lhe era institucionalmente requerido, mas o Presidente da República não fez o que era politicamente devido", disse, no Congresso dos socialistas.
A antiga presidente do Partido Socialista, Maria de Belém, acredita que o PS não vai ser prejudicado por causa do inquérito judicial que está a decorrer no âmbito da Operação Influencer.
José Luís Carneiro está disponível para qualquer função que o Partido Socialista entenda como útil, e pede que o clima de unidade que se vive por estes dias no PS possa ter continuidade.
Discurso de Pedro Nuno Santos no segundo dia do Congresso
Antes do intervalo para o almoço neste segundo dia do Congresso Socialista, pouco mais tivemos que propaganda... ficamos a aguardar o seu discurso de amanhã, para o qual nos prometeu divulgação de medidas estratégicas para uma eventual liderança do Governo que sairá das eleições Legislativas2024.
Enecrramento do 24.º Congresso Nacional do PS
Júlio Gouveia - Promessas???? Mas quem acredita em promessas???? Mais um que promete para os votos e apanhar aqueles que acreditam... depois nada fará do que prometeu, até porque não tendo maioria vai se encostar ao BE e aí teremos medidas extremistas impostas por este partido
David Ribeiro - Eu também não embarco facilmente em promessas, Júlio Gouveia, mas à falta de contraditório válido e credível por gente minimamente aceite na política nacional, fico à espera de outras "promessas" para os próximos anos em Portugal.
Paulo Neves - Acha mesmo? Pegam-se ao diabo, fogem da questão dos CTT porque sabem que não cumpriram, enfim...
David Ribeiro - E outras coisas, Paulo Neves, o que nos dizem os candidatos não PS à governação de Portugal?
Paulo Neves - David Ribeiro, tudo tem o seu tempo. Essa coisa de que ninguém apresenta proposta é tão falsa. Basta consultar os arquivos da AR. Já agora: quando o PS esteve na oposição também apresentou propostas? É a mesma coisa. Deixem vir os programas e a campanha eleitoral.
José Miranda - Há quem acredite no Pai Natal. Eu cinjo-me ao inarrável currículo do PNS.
Jorge Ferreira Marvão - Um discurso vazio de ideias. Justiça, nada! Saúde, nada!, Edificação, nada! Aumentar o salário dos candidatos a professores em início de carreira, é muito pouco. E a propalada pelo ainda ministro da educação, recuperação da contagem integral do tempo de serviço? E o aumento significativo dos salários dos profissionais de saúde para atrair e reter médicos no SNS? E dar ao milhão e seiscentos mil portugueses um médico de família? E os milhares de doentes amontoados nas urgências dos hospitais públicos?
E já agora que isto está tudo ligado
Vai ser assinado hoje, numa cerimónia na Alfândega do Porto pelos presidentes do PSD, Luís Montenegro, do CDS-PP, Nuno Melo, e do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, um acordo para as próximas Legialativas2024. Nada a opor, até porque a Lei Eleitoral portuguesa o permite, mas convêm lembra qual o peso político de cada um destes intervenientes nas últimas Legislativas.
PSD - 1.618.343 votos, 29,09%; 77 deputados eleitos.
CDS - 89.113 votos, 1,60%; 0 deputados eleitos.
PPM - 260 votos, 0,0047%; 0 deputados eleitos.
Pois é!...
Júlio Gouveia - Chamar social democrata a este " não pagamos " é um insulto à social democracia e a Sá Carneiro. Porque não se chama as coisas pelo seu nome : comunista disfarçado
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - O que é uma oposição digna?é que digno é que governo não tem sido.... eu ouço propostas bem razoáveis,não sei que exigem que não exigem minimamente ao PS ...não será mais país de mão estendida?...acho que problema é mais esse....e que tal achar execrável, porque o é, passar anos a dizer que não há dinheiro para pagar integralmente classe docente e de repente ,já depois de chamar irresponsável quando tal foi proposto por PSD, agora que há eleições, milagre afinal o dinheiro devia estar debaixo do colchão. Os portugueses tem é de ser minimamente mais exigentes com quem nos governa .
David Ribeiro - Dos defeitos da governação PS sabemos todos, mas onde está a oposição digna, Bernardo Sá Nogueira Mergulhão?
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - David Ribeiro lá está a oposição é digna, vender ideia todo o santo dia que não há mais nada a não ser PS, ideia perigosa. A rotatividade é a base da democracia. Eu não sei se sabem, é assustador depois de tantos anos e tanta pouca vergonha continuarem achar que não há melhor. Muito mal anda Portugal, mas até eleições, aumenta-se pensões ,salario mínimo, função pública, etc e todas capelinhas estão satisfeitas com migalhas, este país está numa espiral assustadora de dependentes de estado e não vejo forma de quebrar este ciclo. Pronto discordamos eu acho oposição digna.
António Leite de Castro - Pedro Nuno Santos é um extrema esquerda, arrogante ignorante e incompetente, para além de ser malcriado. Tem a ideia que governar bem, é decidir rápido. Será uma fatalidade para o País, se chegar a primeiro ministro. Se Montenegro não ganha a tal personagem, então é porque vale muito pouco, e os eleitores deixam muito a desejar, nas escolhas que fazem.
Sem dúvida alguma...
Mario Pinheiro - Não será contraditório dizer-se que o PS fica mais à esquerda e não identificar ideias diferentes? O que é então ficar mais à esquera?
David Ribeiro - Neste momento, Mario Pinheiro, à falta de ideias, resta-nos o curriculum de Pedro Nuno Santos.
Joaquim Figueiredo - Mario Pinheiro o mesmo se disse de Costa... o habitual
Ascenso Simões tem razão... adivinha-se uma luta fraticida
Começa bem a campanha... estão bem um para o outro
Nuno Solla Lacerda - Mas há um que até diz a verdade... Não há dúvida que o passado muito recente do PNS como dirigente político é uma tatuagem que o acompanhará para sempre. E é uma tatuagem que só o pode envergonhar, a menos que ele não tenha vergonha na cara (e não tem).
David Ribeiro - O que me preocupa, Nuno Solla Lacerda, é a "linguagem" usada... o que eu gostaria de ouvir de ambos era coisas concretas e necessárias para o bem estar dos portugueses.
David Almeida - "Isto é uma impossibilidade, porque os partidos têm de dizer ao que é que vêm. É impossível dizer que se quer fazer diferente da maioria absoluta e fazer o mesmo que a maioria absoluta está a fazer", reiterou Catarina Martins.
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Não há conversa possível com esse pateta Pedro Nuno Santos está visto....só diz disparates.
David Ribeiro - "Pateta", Bernardo Sá Nogueira Mergulhão?... um pouco mais de adjetivação comedida era preferível, não acha?
Ora aqui está algo que eu gostaria de ver líderes partidários a pronunciarem-se
Contextualizando... mais votados em Legislativas no pós-25Abril
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - O PRD já teve de 17% e não consta que tenha sido fim do mundo...
David Ribeiro - Bernardo Sá Nogueira Mergulhão, realmente não foi o fim do mundo mas foi o princípio do fim do sonho de Ramalho Eanes e Hermínio Martinho.
Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas, venceu em 18 federações e conseguiu ser eleito secretário-geral com 62% dos votos. José Luís Carneiro, ainda atual ministro da Administração Interna, venceu em três (Oeste, Vila Real e Madeira) com 36%. Daniel Adrião teve apenas 1% dos votos.
Rei morto rei posto... e atrás de mim virá quem de mim bom fará.
...é que praticamente só se ouve falar de Pedro Nuno Santos
Então como é?...
PSD não estava preparado para enfrentar eleições?...
Carla Afonso Leitão - David Ribeiro, é isso, infelizmente. Espero que o PS não caia na asneira de votar em PNS. Virará um mero instrumento de poder bloquista e perderá o centro.
E assim vai a pré-campanha para as Legislativas'24
Matematicamente falando é verdade o que diz Miguel Pinheiro... mas não há nada como só se fazer acordos ou coligações para governação após eleições, pois desta forma todos saberemos qual o peso específico de cada força politica. Por causa do CDS durante muito tempo não ter ido a votos sozinho é que não se sabia a sua verdadeira força... e o resultado foi o que se viu.
Fernando Peres - O que é mais importante para o País? Um governo que trace um plano de desenvolvimento a 30 anos ou saber quanto vale cada partido? Quero lá saber dos partidos!!! Quero é um governo , que governe e tenha a mesma posição , caso haja eleições amanhã ou daqui a 4 anos!!! Não quero alguém que diga hoje que temos que aumentar o IUC porque is carros poluem , e agora que temos eleições , já não há aumento!! Se forem governo ( PS) voltam ao tema depois das eleições, porque volta a haver uma crise climática!!! Este é só um dos exemplos!!!
David Ribeiro - Fernando Peres... e porque é que um "governo que trace um plano de desenvolvimento a 30 anos" não pode sair de uma coligação pós-eleitoral?... e até seria muito interessante vários partidos defenderem as suas ideologias próprias, mas convergiram naquilo que é fundamental para o desenvolvimento nacional.
Fernando Peres - David Ribeiro simples porque pelo método de Hondt se forem separados perdem deputados!!! É , para mim, muito importante , retirar a governação ao PS!!!
David Ribeiro - Meu caro Fernando Peres... nada do que acaba de dizer contradiz o que aqui afirmei. Para mim, que me considero um independente, o retirar a governação a quem quer que seja só quando houver uma alternativa válida e credível.
Fernando Peres - David Ribeiro já não se trata de ter alternativa, porque nunca desde o 25 de abril de 1974 tivemos um governo com tantas demissões por causa de casos/ corrupção. Mais disto não , chega , qualquer governo que venha será melhor que o que se passou, e a acabar descobrir 78.000 euros em numerário no meio de livros em S Bento , casa do primeiro ministro Antonio Costa
Júlio Gouveia - Nao estou nada de acordo. Dado o método que existe nas nossas eleições o PS teve maioria porque elegeu muitos deputados por apenas alguns votos em muitas freguesias, que se houvesse coligação PSD/CDS/IL pré eleitoral não os teria ganho. Está provado que ficaria bem longe dessa maioria. Ora com o perigo do comuna Pedro formar geringonça era bastante bom que essa pré coligação de direita fosse formada
E não é que estou completamente de acordo com o meu amigo Vicente Ferreira da Silva?... a hipótese de Pedro Nuno Santos como primeiro-ministro é um "Réquiem pelo Socialismo Democrático".
Isabel Pires - Gosto mais do Pedro Nuno Santos.
David Ribeiro - Eu não, Isabel Pires... a hipótese de uma nova geringonça arrepia-me as meninges.
Isabel Pires - David Ribeiro Acontece !
Júlio Gouveia - David Ribeiro somos dois
Joaquim Figueiredo - O meu amigo Vicente tem uma tendência para o radicalismo...
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Joaquim Figueiredo parece-me oposto alerta é para em deriva mais extremista do... futuro PS?
Joao Soares - É da IL. Muito radical. Não gosto nada das suas crónicas.
Sondagem realizada pela CESOP Universidade Católica Portuguesa para RTP, Antena 1 e Público, com inquéritos entre os dias 15 e 24 de novembro de 2023
Sondagens conhecidas após "Operação Influencer"
Nuno Solla Lacerda - Ou seja 55% são não socialistas
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Conclusão,quase todos os dias resultado é diferente, mais vale deixar pessoas pensar pela sua cabeça.
David Ribeiro - Não, Bernardo Sá Nogueira Mergulhão... se lermos com cuidado as últimas sondagens (ver as margens de erro) todas apontam para um empate técnico estre PS e PSD.
Já passava da meia-noite de ontem [quarta-feira 28dez2022] quando António Costa aceitou a demissão de Pedro Nuno Santos.
As primeiras reações
PSD exige presença do primeiro-ministro em debate de urgência no Parlamento, na próxima semana: “Nunca nos habituaremos a esta partidarização do Governo e da Administração Pública” e “a esta apagada e vil desistência do país”, sublinha o “vice” Paulo Rangel.
Iniciativa Liberal anuncia moção de censura ao Governo e fala de uma “arrogância crescente”.
André Ventura defende que o executivo “começa a ficar numa situação insustentável”.
Catarina Sarmento e Castro, Ministra da Justiça, garante que Governo continua "coeso e dinâmico", mas lembra: "Há um antes e um depois de Pedro Nuno Santos".
Carta de demissão de Pedro Nuno Santos
Perante todas as questões que têm sido levantadas e suscitadas ao Ministério das Infraestruturas e da Habitação importa esclarecer o seguinte:
1. No seguimento da alteração acionista da TAP S.A. e da TAP SGPS que resultou na saída do acionista privado Humberto Pedrosa, a CEO da TAP solicitou a autorização do Ministério das Infraestruturas e da Habitação para proceder à substituição da administradora indicada pelo acionista privado por manifesta incompatibilização, irreconciliável, entre a CEO e a vogal do Conselho de Administração;
2. Para preservar o bom funcionamento da Comissão Executiva e, portanto, o sucesso da implementação do Plano de Reestruturação, foi dada autorização para se proceder à rescisão contratual com a Engª Alexandra Reis;
3. Neste contexto, a TAP iniciou, em janeiro de 2022, um processo tendo em vista a rescisão contratual com a Eng.ª Alexandra Reis;
4. Como resultado desse processo, a TAP informou o Secretário de Estado das Infraestruturas de que os advogados tinham chegado a um acordo que acautelava os interesses da TAP. O Secretário de Estado das Infraestruturas, dentro da respetiva delegação de competências, não viu incompatibilidades entre o mandato inicial dado ao Conselho de Administração da TAP e a solução encontrada;
5. Todo o processo foi acompanhado pelos serviços jurídicos da TAP e por uma sociedade de advogados externa à empresa, contratada para prestar assessoria nestes processos, não tendo sido remetida qualquer informação sobre a existência de dúvidas jurídicas em torno do acordo que estava a ser celebrado, nem de outras alternativas possíveis ao pagamento da indemnização que estava em causa;
6. No entanto, tendo o Ministro tido agora conhecimento dos termos do acordo e perante as dúvidas, entretanto suscitadas, solicitou à TAP explicações em torno deste processo;
7. No seguimento das explicações dadas pela TAP, que levaram o Ministro das Infraestruturas e da Habitação e o Ministro das Finanças a enviar o processo à consideração da CMVM e da IGF, o Secretário de Estado das Infraestruturas entendeu, face às circunstâncias, apresentar a sua demissão;
8. Face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno deste caso, o Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, entende, neste contexto, assumir a responsabilidade política e apresentou a sua demissão ao primeiro-ministro.
E agora?... Vai a atual administração da TAP resistir?
Paulo Santos - Vai, não há dinheiro para pagar a saída.
Rui Paiva - Já devia ter caído..
Para conclusão do dia seguinte ao "terramoto" na TAP
(Roubado à Ana Cristina Pereira Leonardo... sim, foi roubado porque não lhe pedi autorização para o partilhar)
Joaquim Figueiredo - A senhora saiu da TAP em fevereiro... não era governante. A má informação gera confusão. Foi demitida e, segundo consta, negociou a saída por um valor inferior àquele a que tinha direito. Entendo é que os salários são demasiados altos...
David Ribeiro - Claro que não houve nenhuma ilegalidade, Joaquim Figueiredo... mas houve muita falta de ética.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro em quê? Essa da falta de ética não percebo
David Ribeiro - Joaquim Figueiredo... A ética está relacionada com a moralidade e aos bons e maus valores no relacionamento com os bens públicos... e à mulher de César não basta ser séria.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro discordo... uma coisa é a ética que não vejo ter sido desrespeitada pela senhora, já a moralidade...??? Acho que o Costa esteve mal em nomear a senhora sem esclarecer o assunto. David Ribeiro é falta de ética um treinador ser despedido, a chamada chicotada psicológica, receber uma indemnização choruda e no dia a seguir estar a treinar um clube que 2 dias antes era adversário? Abraço
David Ribeiro - Joaquim Figueiredo... não é seguramente ilegal, mas pode ser falta de ética do treinador ou até do clube, depende do contexto.
Julio Nogueira - Joaquim Figueiredo Concordo, falta de ética, mas mais falta de bom senso ,que quem autorizou salários tal altos. Existe um contrato o mesmo deve de ser cumprido.
Contextualizando...
Alexandra Reis ingressou na TAP em setembro de 2017, foi nomeada administradora três anos depois e, com um salário de 17.500 euros por mês, recebeu, em fevereiro passado, ao fim de dois dos quatro anos de mandato, uma indemnização de 500 mil euros, por cessação antecipada do cargo de administradora executiva.
As últimas do imbróglio TAP vs Alexandra Reis
Costa desconhecia antecedentes de Alexandra Reis e aguarda "esclarecimento cabal".
Alexandra Reis começou por pedir indemnização de 1,47 milhões para sair da TAP.
Respostas da TAP sobre Alexandra Reis não tranquilizam Governo.
Comunicado conjunto de Pedro Nuno e Medina remete respostas da transportadora aérea sobre a indemnização paga a Alexandra Reis para orgãos de fiscalização, Inspeção Geral das Finanças e CMVM.
Primeiro-ministro diz que IGF e CMVM vão avaliar legalidade da indemnização da atual secretária de Estado, mas também o cumprimento de todos os deveres de transparência pela TAP.
Ao fim do dia de ontem...
David Ribeiro - Ut sementem feceris, ita metes (Tradução: Cada um colhe o que planta). Esta frase bastante antiga foi usada pelo filósofo e orador Cícero (106-43 a.C.) em seu discurso sobre retórica intitulado Do Orador, escrito no ano 46 a.C. “Plantar” é metáfora das nossas ações, sejam elas quais forem. A ideia por trás da frase é que a vida é guiada por uma lei de causa e efeito, semelhante ao carma de algumas religiões. Se a “colheita” é boa ou má, isso não se deu de forma gratuita: é tão somente fruto das nossas ações.
Jose Pinto Pais - Ronaldo? Ahhh agora percebi o Rolls de Natal do Ronaldo .... 500 mil, está esclarecido
Pedro Nuno Santos explicou, em comunicado, que "face à perceção pública e ao sentimento coletivo gerados em torno" do caso da TAP, decidiu "assumir a responsabilidade política e apresentar a sua demissão". Pedido aceite, pouco tempo depois, por António Costa.
Expresso de 28set2022
“Revolução” foi a palavra escolhida pelo ministro das Infraestruturas para classificar o que se passa na ferrovia neste momento – “não consigo utilizar outra palavra”, disse Pedro Nuno Santos na apresentação do projeto da alta velocidade esta quarta-feira [28set2022] no Porto. A nova linha, que se espera que esteja concluída em 2030, reduzirá o tempo de ligação entre Lisboa e Porto das atuais 2h49 para 1h15 mas um dos elementos mais destacados na apresentação foi o facto de servir todo o país, dada a ligação que terá às linhas ferroviárias já existentes.
JN de 28set2022
A Infraestruturas de Portugal (IP) revelou, esta quarta-feira [28set2022], que a construção de uma única nova ponte, com um tabuleiro inferior que absorve a ponte D. António Francisco dos Santos e outro para a linha do TGV, sobre o rio Douro, está "totalmente viabilizada" do ponto de vista técnico. A decisão, que implica a anulação do concurso público que decorre para o projeto da ponte rodoviária, será tomada "nas próximas semanas", entre os autarcas e a tutela. "Do ponto de vista financeiro, é muito mais barato fazer uma ponte do que duas [sobre o rio Douro, ligando o Porto e Gaia]. A viabilidade técnica da fusão das duas pontes está comprovada. Esta é uma solução totalmente viabilizada. Será uma decisão dos senhores autarcas [do Porto e de Vila Nova de Gaia] e do senhor ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos]", disse Carlos Fernandes, do conselho de administração da IP. No Porto, no terminal ferroviário de Campanhã onde ontem de manhã foi apresentado o projeto de alta velocidade para ligação de Lisboa ao Porto e do Porto a Vigo, em Espanha, Carlos Fernandes avançou que a decisão "será tomada nas próximas semanas".
David Ribeiro - Não me parece mal... e esperemos que não haja mais "contratempos".
Anúncios do PS tem pouca validade, só vendo, no terreno ..Mas em teoria boa solução
soluções a pedido nunca chegam a lado nenhum!!!
Vai demorar anos e anos... e Campanhã e o Areinho a definhar tal como a ponte Luís I....
Antonio Barreto - Andam a distrair a malta !
Diogo Couceiro - Continuo a achar que é mais fácil e barato fazer umas pontes. E muito mais seguro
Gonçalo G. Moura - Não vai acontecer, mas e como de costume, vamos pagar o dobro do que seria gasto se efectivamente acontecesse...
Anselmo Nascimento - Será a notícia publicada já em 1998?
Paulo Santos - Já vimos o TGV ser apresentado umas 5 vezes ao longo de 20 anos, vamos lá ver se agora é que é
Capas dos jornais de hoje
O que se ouve por aí
ANA está disponível para construção do Montijo já e melhorar Portela de forma mais modesta. Alcochete logo se vê.
Líder do CDS considera que Primeiro-ministro destruiu “a sua credibilidade e a do ministro em direto perante um país inteiro“.
Costa fica com gestão política do aeroporto e dá tempo a Montenegro para negociar.
Desautorização de Costa está longe de ser a primeira polémica de mandato marcado por tensões com TAP e Ryanair e até colegas de Governo.
No terramoto político de ontem em Portugal, Pedro Nuno Santos marcou-se como seguro. Só uma visão muito ingénua da política pode admitir que o processo de decisão sobre a construção de um novo aeroporto (ou de dois, no caso em concreto), já amplamente debatida com autarquias, com a ANA e outras entidades, anunciada pelo próprio ministro em "prime time" televisivo, possa ter sido omitido a António Costa e a outros membros do Governo. É muito difícil acreditar no acto de contrição do ministro das Infraestruturas quando tudo soa a tacticismo e sobrevivência. O desconforto é evidente. (Miguel Guedes no JN)
Da noite para o dia, passamos de ter tudo para voltar a ter tudo na mesma. (...) Se o país já tem problemas suficientes para perder tempo com a realpolitik, guerrilhas pelo poder e calculismos, menos tempo tem ainda para estas trapalhadas que fariam qualquer um corar de vergonha. (Manuel Molinos no JN)
Ninguém terá dúvidas das ambições políticas de Pedro Nuno Santos no Partido Socialista, mas António Costa é “puta velha” (pardon my french) e não esquece alguns episódios recentes. Nos congressos dos PS não faltam também histórias que evidenciam um certo mal-estar entre ambos. Em 2018, quando Pedro Nuno Santos apresentou uma moção própria na reunião magna do partido, Costa sentiu necessidade de deixar um aviso aos potenciais sucessores: “Não meti os papéis para a reforma”. Postura diferente teve no último congresso, em agosto do ano passado, onde o tema da sucessão marcava as conversas de bastidores. Pedro Nuno Santos chegou atrasado e não falou – algo que foi interpretado como um novo sinal de desconforto. Já na última campanha eleitoral, no seu discurso em Aveiro, Pedro Nuno Santos não fez qualquer referência ao secretário-geral do PS.
Pois!...
O Governo já decidiu qual é a estratégia para alargar a capacidade aeroportuária da capital. Alcochete é a grande aposta de longo prazo. Segundo fonte do Ministério das Infraestruturas, a decisão consiste em três passos. O primeiro é fazer algumas obras no imediato no Humberto Delgado, no sentido de aumentar o conforto e fluidez com o intuito de reduzir os atrasos, que não se devem só ao SEF. A intervenção implicará a relocalização da torre de controlo. Em segundo lugar, o Montijo já deverá ter aviões a aterrar em 2026. Serão necessários 12 a 18 meses para fazer uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) e mais três anos para obras. Neste caso, será preciso adaptar o projeto de execução a uma já existente Declaração de Impacto Ambiental (DIA). A tarefa será entregue ao LNEC, substituindo-se ao consórcio luso-espanhol composto pela Ineco e pela empresa portuguesa Coba - Consultores de Engenharia e Ambiente, facto que pode dar origem a um pedido de indemnização. Em terceiro lugar, o Governo avança, também, com a colaboração técnica do LNEC com o cenário de Alcochete, infraestrutura que poderá estar pronta em 2035. Nessa altura, Humberto Delgado e Montijo deverão fechar em definitivo, ficando Lisboa com apenas um aeroporto de grande capacidade (pode ir até quatro pistas, tal como sucede atualmente em Barajas, Madrid). Ou seja, Alcochete é a grande aposta de longo prazo. O problema começou a ser estudado há 50 anos. Portugal já discutiu 17 localizações possíveis para o novo aeroporto de Lisboa. No tempo de José Sócrates, estudou-se a opção Ota, depois surgiu Alcochete, entre vários outros cenários.
Marcelo é sempre o último a saber
O ministro das infraestruturas, Pedro Nuno Santos, disse, em entrevista à RTP, que “foi sempre havendo conversas“ com o Presidente da República, mas que não informa Marcelo Rebelo de Sousa de todas as decisões que toma no seu gabinete.
9h44 de 30jun2022
O primeiro-ministro determinou a revogação do despacho de Pedro Nuno Santos sobre aeroporto de Lisboa. Em comunicado, o primeiro-ministro "determinou ao Ministro das Infraestruturas e da Habitação a revogação do Despacho ontem publicado sobre o Plano de Ampliação da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa". António Costa diz ainda que "a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação prévia ao senhor Presidente da República", acrescentando que "compete ao primeiro-ministro garantir a unidade, credibilidade e colegialidade da ação governativa". Na mesma nota, o primeiro-ministro acrescenta que irá ouvir, "assim que seja possível", o líder do PSD "para definir o procedimento adequado a uma decisão nacional, política, técnica, ambiental e economicamente sustentada".
David Ribeiro - Um a zero no dérbi de Marcelo contra Pedro Nuno Santos.
Raul Vaz Osorio - Não é hipótese, o Costa já disse com todas as letras que ou se demite ou é demitido. O que esta historia faz, é transformar o governo num circo, só que os palhaços somos nós
David Ribeiro - Segundo se consta [à hora do almoço de hoje, 30jun2022] o ministro das Infra-estruturas e da Habitação não tenciona apresentar um pedido de demissão e que já comunicou essa decisão ao primeiro-ministro. Pois assim seja... Costa não deverá ter receio algum deste "fazer peito" de Pedro Nuno Santos.
Paulo Teixeira - David Ribeiro e se tiver já sabemos como vão ser os próximos tempos
Carlos Wehdorn - David Ribeiro categoria!
Primeiro-ministro, que respondeu a várias perguntas dos jornalistas, diz que mantém a confiança no seu ministro e que agora está tudo bem. Pedro Nuno Santos, que respondeu só a uma pergunta dos jornalistas, acha que não manchou nada e que também está tudo bem. Marcelo, que não respondeu a qualquer pergunta dos jornalistas, pede um aeroporto rápido para que fique tudo bem.
A polémica em torno do despacho de Pedro Nuno Santos apanhou o próprio PS de surpresa. Na quarta-feira à noite, um deputado socialista defendia a solução anunciada pelo ministro das Infraestruturas.Já esta quinta-feira, depois do polémico comunicado do gabinete de António Costa a desautorizar o ministro, Mariana Vieira da Silva mostrou dificuldades em esconder o mau estar dentro do Governo.
O comentador da CNN Portugal Sérgio Sousa Pinto analisou esta quinta-feira o desfecho da polémica entre o primeiro-ministro e o ministro das Infraestruturas e da Habitação, considerando que o Governo não sai bem deste incidente e que com este desfecho da polémica entre o primeiro-ministro e o ministro das Infraestruturas e da Habitação, poderão vir a estar criadas as circunstâncias que levem o Presidente da República a interromper o ciclo político.
Ministro das Infraestruturas e Habitação assume "inteira responsabilidade" pela "falha relevante" relativamente à decisão tomada sobre o novo aeroporto, que atribui a um "erro de comunicação" com o primeiro-ministro.
Como a esperança é a última coisa a morrer, eu ainda tenho uma vaga esperança que António Costa não tenha demitido Pedro Nuno Santos por ainda não ter substituto à altura deste ministério.
Marcelo colocou três condições ao Executivo: Primeira, que haja sobre a matéria em causa "uma solução relativamente rápida"; Segunda, que seja uma solução "consensual" como "o primeiro-ministro prometeu"; Terceira, que seja uma solução "consistente do ponto de vista político, técnico e legal". Ou seja, uma solução "fazível". E por fim, o mais relevante do ponto de vista político: "para que isto seja possível", afirmou o Presidente, é preciso acertar na "escolha" do ministro.
Se as quatro rotas criadas recentemente no aeroporto do Porto (para Amesterdão, Milão, Zurique e Ponta Delgada) são "neste momento um prejuízo para a TAP", então ‘bora lá, senhor ministro Pedro Nuno Santos, acabar com elas… mas depois não nos venha dizer que é preciso mais dinheiro para a transportadora aérea.
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