O trabalho de campo destas sondagens decorreu entre 10 e 13nov2023
Vitor Soares - Com a palhaçada que está a ser esta investigação, de nomes trocados, decretos trocados, acusações que caem por terra, vai ganhar novamente e por maioria...
Júlio Gouveia - Por esta sondagem a direita tem maioria (com o Chega). Mas estar dependente do Chega... não será solução.
Jaime Ribeiro - Júlio Gouveia Culturalmente faz mais sentido a direita dependente do Chega, que a esquerda dependente do PC. Com tanta pressão sobre o Chega, não tarde que o povo ( farto deste sistema corrupto), faça dele um Partido vencedor.
Júlio Gouveia - Jaime Ribeiro temo por isso porque o Chega não é democraticamente confiável
Jaime Ribeiro - Júlio Gouveia O tempo dirá, mas não deixo de reconhecer que, por causa dos partidos de governo, tem razão para apresentar muitas das propostas que faz.
Jaine Ribeiro - Não tarda que o Chega ocupe o lugar do PSD. Keep Calm, Don't Warry !...
Jose Bandeira - O resultado será o que o POVO determinar. Ponto final.
Vitor Castro - Uma vergonha a Justiça derrubou, sem fundamento legal e propositadamente um Governo democraticamente eleito. O povo vai dizer de sua justiça nas urnas.
Paulo Santos - Assustador o crescimento dos Chegamos. Está visto que Montenegro não mobiliza…
Portugueses não querem coligação do PSD com o Chega e no PS nova Geringonça é mais provável
Nuno Solla Lacerda - Gostava de saber onde entra aqui a definição de “Portugueses“. São os que na sondagem votam PS? Ou serão os que votam PSD? Será um mix de todos? Se assim for será que a opinião dos de assumem votar PS deve ser contabilizada? Isso não deveria só dizer respeito aos intervenientes, ou seja os que se assumem como eleitores do PSD e do Chega?
David Ribeiro - Nuno Solla Lacerda... nesta sondagem "Portugueses" é a base total dos inquiridos, como está referido.
Nuno Solla Lacerda - David Ribeiro eu percebi isso. Mas não acho que seja muito legítimo contabilizar a opinião de eleitores do PCP, BE, PS se eles se “importam“ que o PSD se alie ou não ao Chega. Acho que isso será uma preocupação, que poderá mudar ou não o sentido de voto, dos eventuais eleitores do PSD.
David Ribeiro - Nuno Solla Lacerda... ao que sei (não me pergunte como) as sondagens internas do PSD sobre este mesmo assunto dão valores muito próximos aos aqui apresentados nesta sondagem da Aximage.
Nuno Solla Lacerda - David Ribeiro não quero ser o advogado do diabo neste tema mas o PSD tem cerca de 90.000 militantes e em contrapartida teve 1.5 Milhões de votos. Acho estas sondagens do que os portugueses pensam ou deixam de pensar é uma treta e tem uma agenda política.
David Ribeiro - Mas a verdade, Nuno Solla Lacerda, é que as mais recentes declarações de Montenegro dizem que se não tiver maioria absoluta, o PSD tem de "desafiar todos os outros partidos a respeitarem a vontade popular e a encontrarem instrumentos no parlamento que façam com que o Governo possa executar o seu programa, excluindo o Chega".
Folha de trabalho
Como diz o Povo, uma desgraça nunca vem só
Os detidos na "Operação Influencer" foram presentes ao juiz na última quarta-feira [8nov2023], mas os interrogatórios só começaram no dia seguinte. Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara de Sines, foi o primeiro a prestar declarações, seguindo-se Rui Oliveira Neves, Afonso Salema, Vítor Escária, e, por último, Diogo Lacerda Machado.
Os “pecadores” e os seus “pecados” na Operação Influencer
João Galamba é suspeito de ter pressionado Vítor Escária, então chefe de gabinete do primeiro-ministro, para que este forçasse a alteração de uma Zona Especial de Conservação (ZEC), onde os administradores da Start Campus queriam construir um centro de dados.
A sociedade de advogados Morais Leitão criou uma comissão independente para fazer uma “averiguação rigorosa dos factos” relacionados com os sócios Rui Oliveira Neves e João Tiago Silveira [ex-secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e da Justiça do governo de Sócrates], respetivamente detido e arguido, na investigação do Ministério Público (MP) aos negócios do lítio, hidrogénio e cento de dados de Sines.
Os almoços, os jantares, os ministros e os suspeitos do costume a abrir a carteira. No total, Afonso Salema, CEO da Start Campus e arguido na “Operação Influencer”, pagou, com o cartão da empresa 2.231,97 euros.
O primeiro-ministro António Costa garantiu que Lacerda Machado não tinha qualquer mandato seu para agir como o Ministério Público acredita que o advogado agiu, no âmbito da Operação Influencer. Já sobre a apreensão de milhares de euros no gabinete de Vítor Escária em São Bento, disse: "Mais do que magoar pela confiança traída, envergonha-me perante os portugueses e aos portugueses peço desculpa".
Isabel Sousa Braga - O circo chegou há anos.
Albertina Pena Sousa - Um texto muito bem escrito e explicado.
Joaquim Figueiredo - E agora? Há ou não confusão de nomes?
David Ribeiro - Devo continuar a ser burro, Joaquim Figueiredo... o que é que eu escrevi que tenha a ver com confusão de nomes?
Durante as alegações no Tribunal Central de Instrução Criminal, o procurador João Paulo Centeno pediu a medida de coação mais gravosa para os detidos mais próximos de António Costa: Vítor Escária e Diogo Lacerda Machado. E Nuno Dias Costa, juíz no TCIC (conhecido na gíria comum como "ticão"), decidiu:
Os cinco detidos no âmbito da Operação Influencer vão sair em liberdade, depois de o juiz de instrução ter contrariado o pedido do Ministério Público, que queria prisão preventiva para Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária. Os dois arguidos, melhor amigo e ex-chefe de gabinete de António Costa, respetivamente, ficam obrigados a não se ausentarem do país, além de terem de entregar o passaporte no prazo de 24 horas. Diogo Lacerda Machado fica ainda obrigado ao pagamento de uma caução de 150 mil euros, que deve ser entregue nos próximos 15 dias. Já o presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, e os dois administradores da Start Campus, Rui de Oliveira Neves e Afonso Salema, ficam com Termo de Identidade e Residência.
Jose Bandeira - Não consigo entender esta dualidade de critérios. Afinal existem ou não provas incriminatórias que sustentem um pedido de prisão preventiva? De um lado e de outro da barra do tribunal existem magistrados que conhecem a Lei; porquê decisões tão díspares?
David Ribeiro - Depois do que foi hoje decidido pelo juiz no TCIC não parece haver dúvida que o Ministério Público se precipitou e fez cair um Governo. E minutos depois de serem conhecidas as medidas de coação aplicadas aos cinco arguidos detidos no âmbito da Operação Influencer, João Galamba informou ter apresentado a sua demissão “ao senhor Primeiro-Ministro”, que resulta, escreve João Galamba, de uma “profunda reflexão pessoal e familiar, e por considerar que na minha qualidade de pai e de marido esta decisão é a única possível para assegurar à minha família a tranquilidade e discrição a que inequivocamente têm direito (...) apesar de entender que não estavam esgotadas as condições políticas de que dispunha para o exercício das minhas funções”.
Joaquim Figueiredo - A montanha pariu um rato...e tinham que lavar a face por tão suja que está. E ninguém se demite no MP e na PGR? A lama já foi atirada...
David Ribeiro - Lucília Gago, Procuradora-Geral da República, terá, no mínimo, de vir a público justificar toda esta "trapalhada".
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Já não confio minimamente neste país, toda esta história é má demais... a partir de hoje democracia está em risco. Acabou a pouca confiança na justiça a dos politicos já acabou há muito, pelo menos alguns, cada vez mais diga-se.
David Ribeiro - Há muito que a credibilidade do Ministério Público anda pelas ruas da amargura. Um dia, que estas coisas têm que envelhecer como o Vinho do Porto, eu conto-vos as peripécias de uma minha constituição de arguido no seguimento de uma queixa sobre um texto que tornei público na qualidade de Deputado na Assembleia Municipal do Porto.
JN de 17nov2022 às 21h37
A Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu um inquérito à queixa apresentada pela Direção Nacional da PSP relativa à publicação, por agentes das forças de segurança, de mensagens nas redes sociais com conteúdo discriminatório e que incitam ao ódio.
"Confirma-se a instauração de inquérito sobre a matéria. Corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] de Lisboa", disse a PGR em resposta à Lusa. Em comunicado divulgado na quarta-feira, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) adiantava a participação às autoridades judiciais dos indícios divulgados por uma investigação jornalística, nomeadamente "conteúdos escritos e frases aparentemente publicados em redes sociais fechadas e alegadamente atribuídos [...] a alguns polícias da PSP". A PSP referia que desde 2019 se registaram seis condenações disciplinares e que há nove processos disciplinares em instrução "por indícios (...) da prática de comportamentos racistas, xenófobos ou de incitamento ao ódio, no desempenho de funções ou por comentários censuráveis nas redes sociais". Um consórcio de jornalistas de investigação divulgou esta quarta-feira ao fim do dia que mais de três mil publicações de militares da GNR [Guarda Nacional Republicana] e agentes da PSP, nos últimos anos, mostram que as redes sociais são usadas para fazer o que a lei e os regulamentos internos proíbem. Segundo a mesma investigação, todos os agentes e militares da PSP e da GNR que escreveram estas frases nas redes sociais estão no ativo. "Muitos deles usam o seu nome verdadeiro e os seus perfis pessoais para fazer ameaças e praticar uma longa lista de crimes públicos, bem como dezenas de infrações muito graves aos seus códigos de conduta e estatuto profissional", prossegue. No comunicado, a PSP esclarecia que comunica sempre às autoridades judiciais indícios de "práticas, atitudes, afirmações, comportamentos xenófobos, racistas ou de incitamento ao ódio" e que atua disciplinarmente quando os infratores são polícias. A Direção Nacional da PSP referiu também que entende que a melhor forma de "combater as condenáveis tendências e desvios racistas, xenófobos ou incitadores do ódio é atuar e responsabilizar os seus autores", salientando que "de nenhuma forma caracterizam o universo dos polícias da PSP", e defendendo que se deve evitar "formular generalizações que afetem negativamente a imagem e a reputação" da instituição. A PSP salientou que todos polícias, enquanto agentes da autoridade pública, estão vinculados a um conjunto de direitos e deveres, acrescentando que existem orientações para a utilização das redes sociais. Um despacho interno estabelece ainda que são "proibidas, nomeadamente, tatuagens corporais que contenham símbolos ou desenhos que tenham natureza partidária, extremista, sexista ou racista, sendo este, igualmente, um fator eliminatório no processo de recrutamento para a PSP", acrescentou. Onze elementos da PSP, GNR e SEF foram alvo de processos disciplinares por racismo ou ódio nos últimos quatro anos, existindo ainda 18 casos pendentes na Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI), revelou hoje o Ministério da Administração Interna. Já hoje vários partidos pediram a audição do ministro da Administração Interna e da IGAI no Parlamento.
CNN Portugal de 17nov2022 às 22h01
A CNN Portugal falou com um constitucionalista e com um advogado penalista para perceber o que permitem os estatutos das forças de segurança e qual deve ser a posição dos partidos nesta questão. Ambos não têm dúvidas de que há matéria para uma investigação criminal. O veredicto é claro: os membros das forças de segurança não podem ser militantes de um partido. Esta posição é defendida tanto pelo constitucionalista Pedro Bacelar de Vasconcelos como pelo advogado penalista Paulo Saragoça da Matta, em declarações à CNN Portugal. A propósito da investigação realizada por um consórcio de jornalistas portugueses que deu conta de que quase 600 operacionais das forças de segurança usaram as redes sociais para divulgar conteúdos de ódio e que vários terão ligações ao Chega, Pedro Bacelar de Vasconcelos é perentório: "A intervenção militante dos membros das forças de segurança não é compatível com a garantia da ordem e da segurança dos cidadãos", uma vez que isso põe em causa a sua "isenção" e é "uma limitação ao nível da segurança que podem oferecer à sociedade, onde desempenham uma função de especial importância e seriedade". "Uma filiação partidária, incluindo uma intervenção política ativa, não é própria nem é admissível em forças de segurança no exercício, enquanto estiverem no ativo das respetivas instituições. Claro que, se pretenderem fazê-lo, devem desvincular-se para livremente exercerem direitos que estão na órbita do seu estatuto cívico, mas que não são compatíveis com as funções que desempenham", sublinha Pedro Bacelar de Vasconcelos, antigo presidente da comissão parlamentar para os Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias. (Notícia completa aqui)
Nestes últimos dias muito se tem falado de um "doloroso caso" de abuso sexual que envolveu o Patriarcado de Lisboa. E em apenas dez anos de mandato é a segunda vez que D. Manuel Clemente se vê forçado a vir a público para esclarecer "equívocos" ou "mal-entendidos" que as suas palavras e atos deixaram no ar. A primeira grande polémica foi quando uma nota pastoral, publicada pelo Patriarca lisboeta, onde se defendia a abstinência sexual, para os chamados 'recasados' que quisessem frequentar a missa e ter acesso à eucaristia. Agora e segundo informação da Procuradoria-Geral da República (PGR) o Ministério Público abriu 10 inquéritos a partir das 17 denúncias anónimas reportadas pela Comissão Independente (CI) para o Estudo de Abusos Sexuais contra Crianças na Igreja Católica em Portugal. "Foram instaurados 10 inquéritos, sendo que um deles concentra seis das participações e outros dois (inquéritos), duas (participações) cada um", referiu a PGR, acrescentando que estão a ser tratados pelo Gabinete da Família, da Criança e do Jovem, desta Procuradoria. Entre os dois inquéritos que concentram duas denúncias cada, um deles foi arquivado e outro continua em investigação. E a tudo isto o cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, admitiu que se encontrou com uma vítima que denunciou um padre por abusos sexuais, mas que não comunicou o caso à polícia. A atuação do patriarca “contraria (…) as atuais normas internas da Igreja Católica para este tipo de situações, que determinam a comunicação às autoridades civis de todos os casos”, sendo que “os dados sobre este caso em concreto contam-se entre as mais de 300 denúncias já recebidas pela Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais contra as Crianças na Igreja Católica Portuguesa — e o nome deste sacerdote é também um dos sete que já se encontram nas mãos da Polícia Judiciária para serem investigados”.
Ainda não é certo mas ontem ao fim da tarde o Expresso noticiava ter o cardeal anunciado a renúncia, naquela que será a liderança mais curta de um Patriarca de Lisboa em um século de História.
Carta Aberta do Cardeal-Patriarca de Lisboa
Atendendo aos muitos equívocos e perplexidades que tenho constatado em torno dos relatos sobre o doloroso caso denunciado em 1999, penso ser importante ajudar a esclarecer o que na verdade testemunhei.
O cuidado e a preocupação pelas vítimas é o que nos deve mover principalmente neste assunto e levar-nos ao seu encontro. Lamento todo o sofrimento que esta situação possa provocar a esta vítima em especial e a todas as outras que conhecemos ou não.
O meu antecessor acolheu e tratou o caso em questão tendo em conta as recomendações canónicas e civis da época e o diálogo com a família da vítima. O sacerdote foi afastado da paróquia onde estava e nomeado para servir numa capelania hospitalar.
Uma vez patriarca, marquei um encontro com a vítima, encontro esse que foi adiado a pedido da mesma. Em 2019, regressado do Encontro dos Presidentes das Conferências Episcopais da Europa sobre o tema «A proteção dos menores na Igreja» promovida pelo Santo Padre em Roma, sobre a temática dos abusos, pedi um novo encontro à vítima, com quem conversei presencialmente. A sua preocupação era não haver uma repetição do caso, sem desejar de forma expressa, a sua divulgação.
Não entendi, como não entendo hoje, ter estado perante uma renovada denúncia da feita em 1999. Se assim tivesse sido, a mesma teria sido remetida à Comissão Diocesana, criada por essa altura, e teriam sido cumpridos todos os procedimentos recomendados à data. Recordo que as regras e recomendações de 16 de julho de 2020 são posteriores.
Em relação ao sacerdote em causa, o mesmo foi acompanhado e até à atualidade nunca houve qualquer denúncia ou reparo sobre o seu comportamento moral. Nunca ninguém comunicou, nem sob anonimato, qualquer acusação. Aliás, as medidas cautelares previstas para estes casos visam sobretudo a proteção de possíveis futuras vítimas, o que pode estar acautelado, em especial quando, passados anos, nunca mais houve denúncias nem indícios.
Aceito que podemos e devemos fazer sempre melhor. Desde a primeira hora que no Patriarcado de Lisboa dei instruções para que a Tolerância Zero e a Transparência Total sejam regra conhecida de todos.
Aceito que este caso e outros do conhecimento público e que foram tratados no passado, não correspondem aos padrões e recomendações que hoje todos queremos ver implementados.
Temos, desde o início da criação da Comissão Diocesana, a primeira no país, tentado cumprir e fazer cumprir todas recomendações civis e canónicas.
Até à data foram encaminhadas à Comissão Diocesana do Patriarcado de Lisboa, por mim ou diretamente pelas vítimas, 3 denúncias. A primeira foi acompanhada pela diocese de Vila Real, a segunda está neste momento a corresponder ao que o Dicastério para a Doutrina da Fé decidiu, após as recomendações que a nossa Comissão me deu. Mal tenhamos o desfecho sobre a mesma, será divulgado. A terceira e mais recente que envolve mensagens inapropriadas e enviadas por WhatsApp está também em apreciação pela Comissão, que já me fez recomendações a que dei imediato seguimento.
Quanto a outras denúncias que possam existir, não temos conhecimento, mesmo aquelas a que a Comissão Independente se refere.
Que ninguém tenha medo de denunciar. Nas Comissões Diocesanas, na Comissão Independente, na PGR, na PJ, aos media, onde e junto de quem se sentirem mais seguros.
Peço a Deus que encoraje, fortaleça e proteja os que nas suas vidas tenham sofrido estes crimes.
Desejo ter ajudado cada leitor desta carta a aproximar-se da verdade que todos desejamos. Verdade que as vítimas nos exigem e merecem.
Lisboa, 29 de julho de 2022
D. Manuel Clemente
Cardeal-Patriarca de Lisboa
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR) neste ano de 2019 há até agora pelo menos 23 vítimas do sexo feminino (incluindo uma criança) e seis vítimas do sexo masculino "com indícios seguros de morte ocorrida em violência domésticas …/… Existem outros casos, designadamente com vítimas mulheres, que ainda não é possível assegurar com a necessária segurança que as mortes ocorreram em contexto de violência doméstica, aguarda-se que as investigações esclareçam os exatos contornos".
Andávamos todos cá pelo Jardim-à-Beira-Mar-Plantado a clamar por uma Justiça que chegasse aos poderosos e quando estão a decorrer três processos de grande importância – Processo Marquês com José Sócrates, ex-primeiro-ministro; Processo Fizz com o ex-procurador Orlando Figueira; Operação Lex com o juiz desembargador Rui Rangel - aqui d’el rei que a Procuradoria-Geral da República está a exagerar. É certo que a culpa da constante violação do segredo de justiça só pode ser imputada aos agentes do Ministério Público, mas por outro lado também é verdade que de outra forma nunca ninguém sabia o que se passava nomeadamente com os mediáticos casos de corrupção. Era tempo dos senhores procuradores encontrarem uma forma real e séria de dialogarem com a sociedade civil e não se fecharem nos seus gabinetes durante o tempo em que estes processos não chegam a tribunal.
Comentários no Facebook
«António Conceição» - Tomemos outro caso importante que envolve igualmente um ex-ministro: o dos vístos gold. A relativa discrição com que tem sido tratado devia ser a regra.
«Augusto Duarte Silva» - Mas nesse caso, quando foram detidos os investigadores já tinham as provas todas (9 meses sem fugas) nos outros, são presentes a Juiz e depois vão procurar mais provas
«Jota Caeiro» - os media constroem verdades em função específica dos seus objectivos e necessidades. o que verificamos, no seio desses media, é que existem 'servidores' para cada um dos interesses que resultam de cada caso: nós não tomamos contacto com a realidade, que nos ultrapassa desta maneira. lidamos com mentira e rodeio, do agendamento á análise pouco aturada dos factos. é com estes factos, nada rigorosos, que os procuradores tem de lidar e, face a este imbróglio, preferem 'sujeitar-se ao silencio'. pois as mensagens que pretenderiam fazer passar iriam ser 'trabalhadas', manipuladas, segundo os critérios pouco claros dos jornalistas...
A Procuradoria-Geral da República já publicou ontem a lista oficial das 64 vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande e por isso penso eu já estar na hora de mandar para a Região Centro ajudar os desalojados a tal “caramela” que andou pr’aí a inventar mortos.
Em vésperas de ter de ser encerrada (terá de ser?...) a investigação da “Operação Marquês” a telenovela ainda está ao rubro e o importante é saber se o Ministério Público nos irá conseguir contar a história toda ou se cada um de nós irá ficar com a “sua” versão dos acontecimentos. E para já fiquemos com algumas das coisas importantes a reter disto tudo… que o resto é conversa.
Entre Janeiro e Abril de 2008 um holandês de nome Jeroen van Dooren tinha feito três transferências bancárias no valor total de dois milhões de euros para Joaquim Barroca, um dos donos do Grupo Lena. Esses dois milhões tinham saído depois da conta de Barroca em datas não muito distantes: um milhão em Fevereiro de 2008 para uma offshore de Carlos Santos Silva, outro milhão em Junho para Vama Holding, a offshore de Armando Vara.
A 5 de Janeiro de 2017, Hélder Bataglia contou o seguinte ao Ministério Público: Algures entre 2007 e 2008, numa data que disse não se recordar com precisão, Ricardo Salgado chamou-o para lhe pedir um favor. Queria usar uma das contas do luso-angolano na UBS para fazer chegar 12 milhões de euros a Carlos Santos Silva. Bataglia concordou, pedindo em troca que o banqueiro acrescentasse um extra de três milhões como prémio para si próprio por ter obtido anos antes a licença bancária para o BES Angola. E assim chegou-se a 15 milhões de euros.
A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, garantiu que a acusação a José Sócrates, no âmbito da Operação Marquês, terá de estar finalizada até dia 17 de Março. O processo conta já com 100 volumes e mais de 40 mil páginas.
Comentários no Facebook
«Eduardo Vasques de Carvalho» - O Ricardo Salgado fez ontem um aviso à navegação que pode ser um grande recado.... “Vamos aguardar, a verdade virá ao de cima e então veremos certamente quem são os verdadeiros responsáveis pelo que aconteceu ao BES.”
No seguimento das agressões a um jovem em Ponte de Sor perpetuadas pelos dois filhos do embaixador iraquiano em Lisboa ficou hoje a saber-se pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, que as dúvidas suscitadas pela diplomacia de Bagdade sobre o caso foram enviadas à Procuradoria-Geral da República para esta, se entender pertinente, facultar eventuais elementos adicionais que permitam ao Governo deliberar sobre este caso tendo em conta o estipulado na Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. É o que se chama dizer “nin” às perguntas dos portugueses sobre este caso.
A Máfia do Sangue está em investigação e no dia de ontem foi detido Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, no seguimento de buscas a mais de 30 locais em Lisboa, Porto e na Suíça. Um alegado esquema de corrupção terá lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros. A Procuradoria-geral da República (PGR) revelou em comunicado que a operação "O Negativo" levou a cabo "mais de três dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias", sendo que "quatro destas buscas decorrem em instituições e estabelecimentos oficiais relacionados com a área da saúde, incluindo no Ministério da Saúde e no INEM". Neste inquérito investigam-se suspeitas de obtenção por parte de uma empresa de produtos farmacêuticos – OCTOPHARMA - de uma posição de monopólio no fornecimento de plasma humano inactivado e de uma posição de domínio no fornecimento de hemoderivados a diversas instituições e serviços que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Participaram nesta operação três juízes de instrução criminal, oito magistrados do Ministério Público, oito dezenas de elementos da Polícia Judiciária (PJ), seis peritos da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da PJ e nove peritos da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ. Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ. O inquérito encontra-se em segredo de justiça.
Recordando a quem anda distraído: A farmacêutica metida neste caso da «Máfia do Sangue» foi a que deu emprego a José Sócrates pela módica quantia de 12 mil euros por mês e que depois o “despediu” quando o processo do ex-Primeiro-Ministro rebentou. E vocês lembram-se quem era Secretário de Estado da Saúde nesse tempo?... É capaz de saber umas coisas interessantes.
CM de 15Dez2016
Doa a quem doer esta operação da PGR - "O Negativo" – tem mais do que nunca de punir exemplarmente todos, mas mesmo TODOS, os mafiosos do sangue. Para já são só bitaites dos “jornaleiros” portugueses, mas como diz o Povo na sua incomensurável sabedoria, “onde há fumo há fogo”… Faça-se Justiça, que é o que todos desejamos, mas rapidinho que nós já começamos a estar fartos de processos judiciais que nunca mais têm fim.
Comentários no Facebook
«Catarina Quintino» - Tudo gente do mais sério, que tem que ganhar balúrdio por mês, porque tem 1 trabalho de grande responsabilidade... Vai na volta, afinal, o ordenado é pequeno e tem que fazer estas pequenas coisas para poderem governar a vida...
«Luis Carvalho de Azevedo» - Isto parece que agora vai!...há dois dias, a media era de um Corrupto de 3 em 3 dias...agora parece que vamos 1 de 2 em 2 dias!...
«Catarina Quintino» - Que eles os "descobrem, descobrem".. resta é saber quantos vão ser mesmo culpados...
«Maria Vilar de Almeida» - AFINAL OS VAMPIROS EXISTEM!! Dos impostos esmagadores não me livro, mas no meu sangue ainda posso mandar!!
«Zé De Baião» - Eu continuo a ser dador. Acredito que alguém beneficiará com a minha dádiva voluntária.
«Jorge Veiga» - Os glóbulos rubros (ou vermelhos). O resto vai para o lixo. Há muitos anos que nós falávamos do desperdício e falta de respeito para com os dadores. Plasma, factores de coagulação eram desperdiçados e comprados a esta empresa, porque em Portugal não havia uma máquina própria para tratas o plasma. Um absurdo. Espero que alguém (mais do que um) vá parar à cadeia. Penso que aproveitam as plaquetas, mas não tenho a certeza...
«Zé De Baião» - Manuel Pizarroo não está a ser investigado, referiu ao jornal i fonte próxima da investigação. Por isso, creio não ser correto nem legitimo causar-se indiscriminadamente a dor antes de apurados os factos, de apuradas as responsabilidades e da justiça ter feito o seu percurso até ao transitado em julgado. É que hoje em dia assistimos a um atirar de casos e de pessoas para a praça pública que nada ajudam a credibilizar as instituições e muito menos ajudam a credibilizar a justiça. Este tipo de notícia parece pretender o regresso às condenações nas fogueiras e às chicotadas nos pelourinhos. Quem pretender ser correto e estar minimamente atento, poderá ler primeiro as declarações que foram feitas ao Jornal Público (01/03/2013), pelo Ex-Secretário de Estado (Manuel Pizarro) , tendo este sido bem claro ao referir que, à data e durante alguns anos, "ninguém a contestou" o teor do seu Despacho. Segundo os esclarecimento que prestou, "o despacho que assinou teve uma análise técnica do Instituto Português do Sangue e uma análise económica e financeira da ACSS [Administração Central do Sistema de Saúde] e ninguém achou que fosse desfavorável ao objectivo que visava aumentar a concorrência, favorecendo o interesse público." Segundo os argumentos apresentados, "o objectivo da medida, ao contrário do que é insinuado, foi tirar o monopólio da venda de derivados de plasma à Octapharma" e Manuel Pizarro assume que o conseguiu, porque, sublinha, "em apenas dois anos, a empresa facturou menos 23,5 milhões de euros ao Estado português", numa alusão aos anos de 2009 (51 milhões) a 2011 (27,5 milhões), segundo dados do Infarmed. "O que se verificava com a compra centralizada era o completo domínio do mercado por uma empresa, a Octapharma, tendo o então Secretário de Estado (Manuel Pizarro) remetido o processo de decisão para os hospitais na expectativa de que daí resultasse maior concorrência e que fossem possíveis preços mais favoráveis para o Estado". Se os dirigentes hospitalares não se esforçaram por tratar devidamente do interesse público, haverá muita gente a ser responsabilizada. O despacho assinado pelo Secretário de Estado da Saúde socialista Manuel Pizarro veio permitir que os hospitais passassem a fazer compras individuais, passando assim a responsabilidade para os diretores hospitalares. Estes diretores hospitalares argumentam agora que, "tendo havido um surto de ajustes diretos nesta área com domínio do mercado da Octapharma, esta situação se deveu à postura agressiva com preços mais baixos que os concorrentes e o perfil “lobbista” de Lalanda e Castro. A partir de 2012, torna a haver concursos e acordos de aprovisionamento, decorrendo assim o mesmo cenário até 2015, abrangendo o período do anterior governo, sem que alguém colocasse qualquer objeção. Mais, apesar da conselheira do PSD e atual Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (Ana Rita Cavaco) ter feito observações críticas nas reuniões do PSD, o certo é que o próprio Ministro da Saúde do Governo PSD/CDS (Paulo Macedo), manteve a confiança nos gestores. Ora, se os dirigentes hospitalares têm os meios para democratizar os serviços e alcançar os melhores benefícios para benefício público, de que lado estará a responsabilidade? Mas já que o David Ribeiro remata a recordar as ligações do salário de Sócrates à Octapharma, também será bom recordar 3 factos: 1 - Manuel Pizarro negou qualquer envolvimento do ex-primeiro-ministro na medida que dizem ter favorecido o monopólio da Octapharma. E passo a citar: "Esta decisão foi integralmente tomada por mim, uma vez que era eu quem tinha a tutela do sangue, e nesta matéria não quero dividir responsabilidades com ninguém. O ex-primeiro-ministro não sabia que a medida estava a ser preparada", declarou Manuel Pizarro ao PÚBLICO (01/03/2013); 2 - Quando um ex-governante vai para uma empresa ou até para a banca pública ganhar cerca de 500.000€ por ano, tudo isto parece normal e nada ter a ver com corrupção, mas sim com capacidade e competência. Contudo, se um ex-primeiro ministro for ganhar 12.000€ por mês, para projetar uma empresa e o seu negócio no exterior, já tudo tem que ver apenas com corrupção. Não aceito essa conclusão só por si. E refiro e reafirmo, reconheço que o Estado e as grandes empresas estão carregadas de lobbies que encaminham para a corrupção.
«Jorge Veiga» - Amigo Zé de Baião a alinea 1) que evocas, é de 2013 e o contexto pode estar diferente. O que eu te digo é que há muito tempo que há graves suspeitas de vigarices nesta área, na ordem das centenas de milhões de euros. Não sei quem andou a abotoar-se a essa guita e espero pelo resultados das investigações e do tribunal para dizer quem é culpado, Mas que os há, há e não deixa de ser suspeitas as pessoas que nomeaste e mais algumas.
«David Ribeiro» - Ninguém me ouviu dizer que Manuel Pizarro está metido nesta grande marosca, mas seguramente que um ex-Secretário de Estado da Saúde saberá muito mais do que eu que UNICAMENTE fui fornecedor de equipamentos de congelação de plasma para o Serviço de Sangue do Hospital de São João, o que me deu direito a saber como as coisas funcionavam… e olhem que funcionavam mesmo de forma vergonhosa.
«Jose Riobom» - ...deixa lá ...não passes cartão... certamente deitavam fora o plasma congelado... ou levavam para casa para tomar à hora do chá... é que estes vampiros é tudo gente fina... [Emoji wink]
«David Ribeiro» - Claro que não passo cartão, Jose Riobom, até porque um certo responsável pelo SANGUE no São João ao verificar que não tinha tesouraria para me pagar na data combinada conseguiu que uma certa farmaceutica me pagasse a quantia em questão. Agora só falta por os nomes aos bois, mas hoje não estou para isso.
«Jose Riobom» - Eh pá põe lá o nome aos bois em respeito pela comunidade... então se o fizeres no DIAP ...dou-te os parabéns.
«David Ribeiro» - Não posso ir ao DIAP pois "tecnicamente" não houve nenhuma ilegalidade, mas unicamente um "desenrascanço" de uma farmacêutica a uma tesouraria sem dinheiro.
V e r g o n h a ! . . .
O Terreiro do Paço não paga à Cidade Invicta o que lhe deve... mas o prometido é devido.
JN de hoje
A transferência dos 28,7 milhões de euros do Governo para a autarquia portuense, no âmbito do Acordo do Porto, ainda não se concretizou porque o processo está nas mãos da Procuradoria-Geral da República. "Continuamos a acreditar que será cumprido", disse Rui Moreira, quanto ao Acordo do Porto, respeitante ao Metro, STCP e aeroporto, e que foi assinado, da primeira vez, com o Governo de Passos Coelho, em julho de 2015, e, posteriormente, em janeiro deste ano, ratificado pelo atual primeiro-ministro, António Costa, envolvendo cerca de 40 milhões de euros.
Comentários no Facebook
«Isabel Branco Martins» >> Balha-me Deus, balha.
«Jovita Fonseca» >> Queremos "contas à moda do Porto"...
«António Sousa» >> Eu até não me importo desde que as tripas não façam greve de vacas loucas, continuarei a comer até fartar de preferência com mão de vaca, porque se não tiver não são tripas à Porto, por mim podem comer os bifes todos!... he!
...é o que dizem
Comentários no Facebook
«Luiz da Cunha» >> Meu caro David, entre passar anos a lutar contra moinhos de vento e chegar ao fim e perder a causa para os ricos e poderosos, parece-me sensato e nada reprovável, um acordo monetário... sempre não perdem tudo !!!
«David Ribeiro» >> Sim, concordo... Mas a Justiça não é só "toma lá dinheiro".
«Luiz da Cunha» >> Mas... família simples contra Embaixador, que esperas???
«Jose Bandeira» >> Gosto de pragmatismo: o que pode fazer uma pacata família de Ponte de Sôr contra a comunidade diplomática? Pelo menos que tirem proveito financeiro para ajudar o rapaz a construir a sua vida após este traumático acontecimento.
«David Ribeiro» >> Ok... Mas o Ministério Público que reclame por Justiça, é o mínimo que desejo.
«Luiz da Cunha» >> Estamos em Portugal... esqueceste?
«Mario Pinheiro» >> Não estará o I a colaborar na estratégia iraquiana? Infelizmente a imprensa presta-se a estes papeis. Como diz o David o dinheiro governa quase tudo e todos.
«Isabel Gentil Quina» >> Aceitem porque justiça não vai haver :(((
«Joana Lbird» >> Gonçalves Mas isto não é um crime publico??? Obde anda o Mp neste caso????
«Ilidio Graça» >> Eu aceitava o dinheiro e com esse mesmo dinheiro contratava uns "bons rapazes" que terminassem com a raça da escumalha que feriu o meu filho.
«Jose Riobom» >> 1.o Quem tem cú tem medo.A guerra neste caso estava perdida à partida. Nunca percebi quem começou o quê....a família está a lidar com gente muito poderosa além de gente muito perigosa também. 2.o Quase aposto que as indemnizaçőes serão generosas, incluirão tratamentos médicos altamente especializados. 3.o O Ministério Público por força dos envolvidos usará tratamento de V.Exa. Excelentíssima por indicações superiores que nunca ninguém saberá quem é. 4.o Também como se trata tudo de bons rapazes..daqui por uns tempos certamente andarão por aí todos como bons amigos a beber uns canecos e a fumar umas ganzas..
«Jose Bandeira» >> Sejamos pragmáticos!
«Carvalho de Azevedo» >> QUE VERGONHA!...
«Francisco Cunha Coutinho» >> Lembro apenas os Vários PORTUGUESES que estão presos por uma violência muito menor...
«Isabel Gentil Quina» >> Portugueses !!!!
«Francisco Cunha Coutinho» >> Mas... É o mesmo ministério público que acusou e condenou CENTENAS de PORTUGUESES que estão PRESOS por Violência.. tal como deve ser? ? ?
«David Ribeiro» >> Vai começar agora a exploração mediática dos acontecimentos trágicos que aconteceram ao jovem Ruben Cavaco. Vai ser toda a gente entrevistada: A mãe, o advogado, os vizinhos, o merceeiro, o padeiro,… E lá vão todos dizer mais do que aquilo que deviam dizer. Depois queixam-se que a Justiça foi madrasta.
«Jorge Saraiva» >> o assunto parece-me estar a largar a área dos princípios e estar a entrar na área do negócio
«Ana Alyia» >> Eu nem sei porque diabo existem policias e tribunais neste país se a TVI se encarrega de fazer toda a investigação e respetivo julgamento. É que já não há pachorra para tanta TVI
«Henrique Camões» >> Eu gostava perguntar à mãe, onde estava ela naquele dia (e nos anteriores) quando um filho daquela idade anda à rédea solta alta horas da madrugada.
«Rui Moreira» >> 5 algarismos redondos e iraquianos para resolver tudo
Os trágicos acontecimentos de Ponte de Sor ainda não estão convenientemente explicados aos portugueses e não querendo de forma alguma branquear a atitude dos jovens iraquianos a verdade é que já tarda uma posição do Ministério Público. Lá vamos mais uma vez ter que esperar... o que permite todas as "bocas" e que não é de forma alguma salutar.
Cronologia dos acontecimentos
17 agosto - Ruben Cavaco, um jovem de 15 anos, sofreu múltiplas fraturas, escoriações e perda de conhecimento ao ser agredido numa rixa em Ponte de Sor, alegadamente por dois rapazes, de 17 anos. O alerta foi dado às 3h55, após ter sido encontrado inanimado por trabalhadores do município que recolhiam o lixo. Foi assistido no centro de Saúde de Ponte de Sor e transferido de helicóptero para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Os dois suspeitos ficaram à guarda da GNR até à chegada da PJ, que está a investigar este caso.
18 agosto - Foi divulgado na comunicação social que os dois alegados agressores são filhos do embaixador do Iraque e têm imunidade diplomática. O Hospital de Santa Maria alegou que não pode prestar informações sobre estado clínico de Ruben Cavaco por se tratar de um menor, sabendo-se apenas que o seu estado é grave. O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) informou que "eventuais diligências diplomáticas poderão ser consideradas" no caso dos dois filhos do embaixador do Iraque em Portugal suspeitos da agressão. A G Air Training Centre, escola de aviação sediada no aeródromo de Ponte de Sor, onde estava inscrito um dos filhos do embaixador iraquiano, iniciou o processo de expulsão do aluno, "repudiando totalmente" o ocorrido tendo considerado as ações do aluno "intoleráveis".
19 agosto - O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou-se "preocupado e chocado" com o caso da agressão em Ponte de Sor, tendo contactado o Hospital de Santa Maria, onde o jovem se encontra internado. Informações na comunicação social indicam que Ruben Cavaco está em coma induzido. A Procuradoria-Geral da República (PGR) indicou à Lusa que já iniciou uma investigação.
20 agosto - O Ministério dos Negócios Estrangeiros esclareceu que as autoridades judiciárias não lhe solicitaram qualquer diligência no caso da agressão ao jovem de Ponte de Sor, mas, caso seja feita, desenvolverá as ações "necessárias e adequadas".
21 agosto - O Ministério dos Negócios Estrangeiros disse que Portugal pode pedir o levantamento da imunidade diplomática dos suspeitos do espancamento de Ruben Cavaco, se isso for necessário para fazer justiça, noticiou o jornal Público, citando o ministro Augusto Santos Silva. O ministro, que considerou o caso "gravíssimo", declarou ao jornal não saber se os dois filhos do embaixador iraquiano já deixaram o país, depois de o Correio da Manhã ter noticiado que a PJ admitia que os suspeitos pudessem ter saído de Portugal. O Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque anunciou que está a acompanhar o caso, com "preocupação".
22 agosto - O embaixador do Iraque em Portugal, Saad Mohammed M.Ali, foi recebido pelo embaixador-chefe do Protocolo de Estado, António Almeida Lima, que, no MNE, tem as competências relativas às imunidades diplomáticas. O MNE reiterou não ter recebido qualquer pedido das autoridades judiciárias relacionado com a agressão em Ponte de Sor. A Embaixada do Iraque em Portugal alegou, num comunicado em árabe, que os filhos gémeos do embaixador Saad Mohammed M.Ali agiram em legítima defesa, depois de terem sido "severamente espancados" e "insultados por seis pessoas" por serem "árabes e muçulmanos". A embaixada garantiu que os jovens se deslocaram à esquadra de Ponte de Sor, onde apresentaram queixas e prestaram declarações. Em declarações ao Jornal da Noite da SIC, o ministro Augusto Santos Silva admitiu pedir ao Iraque que renuncie à imunidade diplomática dos filhos do embaixador iraquiano em Portugal se essa diligência for solicitada pela justiça. Acrescentou que durante o encontro no MNE em que esteve o embaixador do Iraque, este entregou ao Governo português outra versão dos factos ocorridos em Ponte de Sor, que foram reencaminhados para o Ministério Público. Os filhos gémeos do embaixador iraquiano, em entrevista à SIC, manifestaram-se disponíveis para colaborar com a polícia e negaram que tivesse invocado imunidade diplomática, assegurando que permanecerão em Portugal até à resolução do caso.
23 agosto - O embaixador do Iraque em Lisboa foi convocado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em Bagdade para consultas sobre o incidente de Ponte de Sor que envolveu os seus dois filhos gémeos. O oficial de Relações Públicas do Comando Territorial de Portalegre da GNR revelou que os dois jovens iraquianos suspeitos da agressão não foram identificados pelas autoridades a conduzir qualquer viatura, nem no local foi detetado qualquer carro que lhes pertencesse. Ruben Cavaco, que estava em coma induzido, saiu, durante a manhã, dos cuidados intensivos do Hospital de Santa Maria e, segundo o seu advogado, Santana-Maia Leonardo, será agora submetido a uma "avaliação neurológica". A PGR esclareceu que não deu entrada no MP qualquer queixa formal do embaixador iraquiano em Portugal relativamente às agressões verificadas em Ponte de Sor. O advogado de Ruben Cavaco disse à Lusa já ter pedido a consulta do processo e manifestou intenção de colaborar com o MP. Precisou que o caso está no Tribunal de Ponte de Sor, mas que, dada a gravidade dos factos, o processo poderá transitar para o Tribunal de Portalegre. O padrasto do jovem agredido por dois iraquianos admitiu hoje à agência Lusa que pode haver uma “terceira pessoa” envolvida na agressão, que terá sido “já interrogada” pelas autoridades. “Há quem diga que estava um a gravar tudo [agressão], porque eles são três. Sei que já foi interrogado e ouvi dizer que já esteve na Polícia Judiciária (PJ), agora quem é não sei”, disse Marco Silva.
Ao fim da tarde de ontem foi conhecido o comunicado da Procuradoria-Geral da República (PGR) que substituiu a prisão domiciliária “pela proibição de ausência do território nacional, sem prévia autorização, e pela proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo” para o ex-primeiro-ministro José Sócrates e também para o seu amigo Carlos Santos Silva, os dois mais importantes arguidos do Processo Marquês.
Comunicado da PGR
Ao abrigo do disposto no art. 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, a Procuradoria-Geral da República torna público o seguinte:
O Ministério Público promoveu, e o Tribunal Central de Instrução Criminal deferiu, que a medida de coação de obrigação de permanência na habitação, aplicada a José Sócrates e a Carlos Santos Silva, seja substituída pela proibição de ausência do território nacional, sem prévia autorização, e pela proibição de contactos, designadamente com outros arguidos no processo.
O Ministério Público considera que se mostram consolidados os indícios recolhidos nos autos, bem como a integração jurídica dos factos imputados. Pelo que, na atual fase da investigação, diminuiu a suscetibilidade de perturbação da recolha e da conservação da prova.
Cessando o segredo de justiça interno, na forma que foi imposta, o que implica o acesso de todos os arguidos aos autos, subsiste a necessidade de conformação de versões e justificações dos arguidos, bem como a possibilidade de conformar factos desenvolvidos noutros países.
Assim, considera-se que esses perigos e a eficácia das diligências a desenvolver podem ser acautelados com a aplicação de medidas de coação menos gravosas do que as até aqui impostas a estes arguidos.
Lisboa, 16 de outubro de 2015
Será que na óptica de Paulo Rangel já se advinha um governo PS?...
(Na foto José Sócrates à chegada a um comício em Matosinhos, em 4Set2010, pouco tempo antes de eu me ter incompatibilizado politicamente com ele)
Era quase meia-noite de ontem quando fiquei a saber pela TV que José Sócrates tinha sido detido no aeroporto de Lisboa quando acabava de chegar num voo proveniente de Paris. Diz a Procuradoria-Geral da República que o ex-primeiro-ministro foi detido por sobre ele e mais três indivíduos (não identificados no comunicado da PGR) haver suspeitas de corrupção, branqueamento de capitais e fraude fiscal. A comunicação social avança que os outros três detidos deste processo são Carlos Santos Silva (empresário e amigo de Sócrates), Gonçalo Ferreira (advogado que trabalha numa empresa de Carlos Santos Silva) e Joaquim de Castro (representante em Portugal da Octapharma, a farmacêutica para a qual Sócrates trabalha desde 2013, como consultor para a América Latina), mas não há confirmação por parte da PGR. Sócrates será hoje presente a um juiz de instrução criminal e está cá a parecer-me que vamos ter “telenovela” para uns tempos.
The West Australian
El País
France Presse
Le Monde
Estes socialistas... É robalos... É presuntos...
Comentários no Facebook
«Pedro Baptista» >> A informação de que Sócrates (e mais alguém) incluindo uma outra "alta personalidade") ia ser preso na próxima semana corria já na quinta-feira, em Lisboa. A intervenção da polícia no Grupo Lena, ontem, veio aumentar o crédito da informação, para quem fosse capaz de estabelecer conexões. Por isso ontem dizíamos num comentário que nos cheirava a grandes acontecimentos. Alguns portugueses acham que os outros portugueses são estúpidos e reagem, nomeadamente aqui no FB, de forma peculiar: se ninguém é preso é porque não há justiça nem polícia; se alguém é preso é porque se trata de exagero ou golpe político dos adversários. Temos dito...
«David Ribeiro» >> José Sócrates já sabia o que o esperava ontem à chegada a Lisboa. Não é por acaso que esta sua viagem de Paris para Portugal foi três vezes alterada à última da hora.
«Pedro Baptista» >> Certamente, David Ribeiro, o que lhe disse é certo...
Amanhã há mais
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)