"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 4 de Julho de 2024
Ventura apela aos polícias para se manifestarem...

...e o Movimento Zero cola-se a este apelo do Chega

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No fim-de-semana passado, o líder do Chega, André Ventura, usou as redes sociais para deixar um apelo aos polícias: “Forças de segurança: todos ao Parlamento dia 4 de julho às 15 horas. Polícias convocados para debate de projetos-lei do Chega no Parlamento. Preciso que venham para o Parlamento, nas galerias e fora do Parlamento, mostrar a força. Venham do país inteiro.” De imediato o Movimento Zero (M0) apelou aos polícias para se manifestarem em frente à Assembleia da República no sentido de apoiarem a proposta do Chega. A Plataforma dos sindicatos da PSP e associações da GNR, que tem estado a negociar com o Governo a aplicação do suplemento de missão, condenaram aquilo que designa de movimentos sem cara: "Estes movimentos sem cara são condenáveis. A democracia exige que os movimentos tenham rostos", disse o comissário Bruno Pereira, líder desta Plataforma. E o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou nesta terça-feira [2jul2024] que o Governo não vai pôr "nem mais um cêntimo" na proposta para as forças de segurança, dizendo que já fez "um esforço medonho" e não está disponível para "trazer de volta a instabilidade financeira". O Sindicato Independente dos Agentes da Polícia (SIAP) vai estar presente no protesto de hoje no Parlamento. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apela a que “portas de diálogo” entre Governo e polícias se mantenham abertas.
Vamos lá ver o que isto vai dar  

 

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A direção nacional da PSP confirmou que foi preparado “um reforço do policiamento junto à Assembleia da República”, ressalvando, contudo, que este é um procedimento normal sempre que “se prevê interesse nos temas em debate” e tendo em conta “a avaliação do risco” que é feita pela própria Polícia de Segurança Pública.
Ventura acusa PS e PSD de “humilhação” aos polícias. “Vivem em camaratas piores do que aquelas que temos apontado aos imigrantes que chegam a Portugal".  “Os polícias não querem mais um cêntimo, querem dignidade”, diz Ventura.
Hugo Soares do PSD vem dizer que “não há ninguém nesta casa” que dê lições sobre respeito às forças de autoridade. O líder parlamentar defende que não pode haver “privilégios”, dando o exemplo de filas de escolas que também esperam no exterior para entrar. “Tenham respeito”, exalta-se. Aguiar-Branco insiste que não há qualquer tratamento diferenciado nas entradas face a qualquer outro "dia normal".
PCP acusa Montenegro de vir “estragar tudo”: “Para o PSD e CDS, antes das eleições, a reivindicação era justa e os cofres estavam cheios. Agora, a reivindicação é irrealista e o dinheiro já escasseia”. E dá um exemplo: “há mil milhões de euros para baixar o IRS a jovens endinheirados, mas já não há dinheiro para compensar os policias pelo risco e pela penosidade das suas funções”.
CDS visa o Chega e diz que esta “não é a melhor homenagem” aos polícias. Livre diz que ação do Chega é "berrar muito e fazer pouco". Rui Rocha acusa Ventura de querer "condicionar" deputados com apelo aos polícias e de "instrumentalizar" reinvidicações. Hugo Soares diz que aumento de 300 euros "dignifica" e acusa Ventura de se querer passar por "sindicalista".

  Votação - A proposta do Chega para um suplemento de missão para a PSP, GNR e guarda prisional foi chumbada, com votos contra do PSD, PS e CDS-PP; abstenções da Iniciativa Liberal, Livre e PCP e votos a favor das restantes bancadas.



Publicado por Tovi às 07:00
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Terça-feira, 9 de Junho de 2020
E anda um pai a criar um filho para isto

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(Manifestação antirracismo do Porto - Assassinato de  George Floyd)

 

   CÓDIGO PENAL

SECÇÃO II - Dos crimes contra a paz pública
Artigo 297.º - Instigação pública a um crime
1 - Quem, em reunião pública, através de meio de comunicação social, por divulgação de escrito ou outro meio de reprodução técnica, provocar ou incitar à prática de um crime determinado é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

 

   Participação ao Ministério Público

A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP) já apresentou uma queixa no Ministério Público contra manifestantes que exibiram no sábado mensagens que "promovem ou incentivam ao ódio" contra a polícia e “estão em curso as diligências para identificar os portadores dos cartazes com dizeres que poderão consubstanciar crimes".

 

   Comunicado da PSP

 O jovem que, durante a manifestação contra o racismo, no sábado, no Porto, exibiu um cartaz suspeito de incitar ao ódio contra polícias, foi identificado pela PSP, que vai apresentar queixa. "Após a visualização das imagens que circularam nas redes sociais e de outras diligências investigatórias entretanto encetadas pela PSP, já foi possível identificar um dos suspeitos, sendo expectável que outras identificações sejam entretanto apuradas", explica a PSP, em comunicado, precisando que os factos foram comunicado ao Ministério Público e que "a PSP exercerá o direito de queixa relativamente aos ilícitos criminais que dela necessitem".



Publicado por Tovi às 07:27
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Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020
Não está tudo perdido...

...ainda há esperança no futuro.

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Publicado por Tovi às 07:37
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Quinta-feira, 28 de Novembro de 2019
Hooligans no Porto

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Nestas duas últimas noites tem havido “porrada de criar bicho” na Baixa do Porto entre adeptos ingleses e belgas, do Wolverhampton e do Standard Liège, clubes que vão hoje jogar respetivamente contra o Sporting de Braga e Vitória de Guimarães. E a polícia chegou tarde… o que não é admissível.

 

  Comunicado do Presidente da Câmara do Porto

O Presidente da Câmara do Porto transmitiu hoje ao Comando Metropolitano do Porto da PSP a sua preocupação acerca dos desacatos provocados por adeptos estrangeiros de futebol, respeitantes aos vários encontros que acontecem por estes dias no âmbito das competições europeias de futebol no Norte de Portugal. Rui Moreira escreveu também ao Ministro da Administração Interna (MAI) sobre o assunto. …/… O presidente da autarquia considera inaceitável e muito preocupante que o Ministério da Administração Interna tenha perdido a capacidade de intervir na manutenção da ordem pública no País. Os alertas de Rui Moreira têm sido recorrentes quanto à perceção da falta de segurança pública na cidade, que é uma competência exclusiva da PSP, tutelada pelo Governo, e à qual a Polícia Municipal não se pode substituir, a menos que por requerimento da PSP em situações que o justifiquem e ao abrigo do DL 13/2017 de 26 de janeiro, no seu artigo 6º., o que nunca aconteceu. …/… Segundo números oficiais, o Comando Metropolitano do Porto perdeu desde 2011 cerca de 12% do seu efetivo, estando prevista a sua contínua diminuição por falta de formação de novos agentes no país. Os alertas e pedidos de reforço de meios na Área Metropolitana do Porto não resultaram, até hoje, em qualquer ação visível por parte do Ministério da Administração Interna, que invoca estudos indicando a diminuição da criminalidade no país para não aceitar investir na sua segurança. A Câmara do Porto, mesmo não tendo competências na matéria, tem procurado oferecer à PSP os meios de que necessita e o Governo não lhe fornece, tendo já aprovado a doação de carros àquela polícia, tendo também reforçado as competências municipais em matéria de trânsito para libertar a PSP para ações de segurança pública, investido no Centro de Gestão Integrada e na colocação na cidade de cerca de 140 câmaras de vigilância à disposição do MAI e tendo-se também disponibilizado para pagar policiamento gratificado nas zonas críticas. Face à incapacidade ou falta de vontade política do Ministério da Administração Interna para encarar de frente o problema e assumir que terá de aumentar o investimento nesta área fundamental de um Estado de Direito, que significa a segurança pública, o presidente da Câmara do Porto escreveu hoje uma carta ao Ministro da Administração Interna, a quem, desta forma, e mais uma vez, apresenta uma clara e veemente reivindicação de mais meios, melhor enquadramento legal e que o Governo abandone o negacionismo em que caiu sobre esta matéria.

  Resposta do MAI

O Ministério da Administração Interna (MAI) emitiu, ao início da noite de quinta-feira, uma nota onde 'responde' ao comunicado divulgado no mesmo dia de manhã pela Câmara do Porto sobre o pedido de reforço dos meios da PSP na sequência de desacatos provocados por adeptos de futebol, instando o MAI a abandonar "o negacionismo em que caiu". "O tema da segurança no município do Porto tem vindo a ser acompanhado pelo Ministério da Administração Interna, em articulação com o presidente da Câmara Municipal do Porto", começa por referir a nota do ministério tutelado por Eduardo Cabrita, acrescentando que "condena todos os incidentes verificados em contextos de eventos desportivos, ou em quaisquer outros, que impliquem perturbação da ordem pública." Sobre os desacatos ocorridos, refere o MAI que "importa realçar que, para o acompanhamento das claques no âmbito dos jogos da Liga Europa, que se realizam em Braga e Guimarães, o Comando Metropolitano do Porto mobilizou o efetivo e as unidades policiais que considerou adequadas", sublinhando que sequência desses incidentes "foram detidas e/ou identificadas 16 pessoas". O esclarecimento prossegue garantindo que "só para a Área Metropolitana do Porto" estão previstos "cerca de 20 milhões de euros de investimento para a construção e requalificação de infraestruturas da PSP." Já para o concelho do Porto em concreto, o Ministério afirma que "estão previstas novas instalações para a PSP, que serão transferidas da Bela Vista para o Viso" sendo que está também contemplada "a transferência dos Núcleos de Logística e de Formação da PSP, bem como a instalação de toda a Divisão de Trânsito (atualmente dispersa por dois edifícios)". "No total, este projeto envolve a colocação de 420 polícias nas futuras instalações da PSP no Viso – o que traduzirá uma maior rentabilização operacional dos efetivos, por deixarem de estar dispersos por diferentes espaços como agora sucede", explica-se. O "forte investimento" passa ainda por viaturas e "para a Área Metropolitana do Porto a Lei de Programação permitiu já a entrega de 52". Já quanto a efetivos, o Ministério recorda que "está atualmente a decorrer a formação de 600 novos agentes para a PSP".



Publicado por Tovi às 09:22
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Quinta-feira, 7 de Novembro de 2019
Hoje, em Paris

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É a 59ª operação de evacuação desde 2015. Um problema complexo e difícil de resolver.

 

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Rodrigues Pereira - Não sei como se vai solucionar isto ...

Mario Ferreira Dos Reis - É mesmo um problema... com uma data de gente a assobiar para o lado.



Publicado por Tovi às 08:42
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Quarta-feira, 4 de Julho de 2018
A saga dos romenos aqui na minha zona continua

Ontem ao fim do dia foi assim:

 

CAM01007.jpgQuando eles chegaram para acampar, por volta das 19h30, depararam com o seu "condomínio fechado" completamente arrasado, um bom trabalho da Metro do Porto (pena foi que não tenham limpo todo o seu terreno). Vai daí os romenos foram montar a tenda num terreno na rua Helena Sá e Costa, mas foi sol de pouca dura, pois apareceu um carro patrulha da PSP e correu-os. Claro que mal os polícias se foram embora eles foram acampar nos canteiros da rua gen. Norton de Matos (mesmo ao lado onde estava o "condomínio fechado") e na passagem de peões do viaduto de Domingos Sequeira. E hoje de manhã cá temos a zona cheia de lixo.
Até quando temos que gramar estes energúmenos?



Publicado por Tovi às 10:06
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Terça-feira, 27 de Março de 2018
Eu gosto deste polícia

Não faço a mínima ideia do que diz a Lei para estes casos, mas a verdade é que eu prefiro agentes destes aos que dão porrada aos detidos dentro de esquadras policiais.

 

   Agente da PSP dá sermão bíblico a detidos

27mar2018.jpgNuma esquadra do Porto, um agente da PSP repreende detidos com recurso a passagens bíblicas. O momento foi filmado e o Comando Metropolitano da PSP diz que vai "averiguar". "Vamos dar as mãos, vamos criar uma corrente de fé", ouve-se o agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) dizer para três detidos - dois homens e uma mulher - numa esquadra do Porto. Ao longo de cerca de quatro minutos vê-se o polícia em pé a dar um sermão aos três detidos, sentados e algemados, com recurso a passagens bíblicas. "Sabeis que andais no caminho das trevas. Não é o caminho certo, pois não? Andais em pecado", diz o agente da autoridade num espaço, onde outros polícias estão a trabalhar. Perante o silêncio dos detidos, o agente da PSP cita uma passagem da Bíblia, intitulada "Andando na luz". "Deus é luz e acreditando nele não há treva alguma", ouve-se. "Tu podes alcançar a salvação, podes ver a luz ao fundo do túnel por muito ténue que ela seja. Se vocês todos acreditarem no Senhor, acreditarem na fé, acreditarem no vosso interior, vocês conseguem lá chegar", aconselha o polícia. O vídeo termina com um pedido do agente aos três detidos. "Vamos dar as mãos, vamos criar uma corrente de fé. Aleluia irmãos. Nesta época da Quaresma, vocês, unidos no caminho das trevas, devem estar unidos no caminho da salvação, que Deus é grande", exclamou o polícia. "Estejam em paz e que o Senhor vos acompanhe neste momento de fraqueza", concluiu.



Publicado por Tovi às 14:23
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Sexta-feira, 16 de Março de 2018
Alarme em dependência do BPI

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E era de branco ou de tinto?... É que é fundamental saber estas coisas



Publicado por Tovi às 14:09
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Quarta-feira, 19 de Julho de 2017
O que faz falta... é um polícia em cada esquina

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...e os autocarros (aqui passam viaturas dos STCP) que se "desenrasquem", que estacionar, seja lá como for, é que é necessário

Mas já chegou o reboque.

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«Gonçalo Lavadinho» - Ainda há bocado passei aí e pensei nisso dos autocarros.



Publicado por Tovi às 14:00
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Quarta-feira, 20 de Julho de 2016
Magistral esta “mensagem” da PSP

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E já agora: Não estará na hora de se rever a portaria 422/2004 de 24 de Abril que determina as raças de cães e os cruzamentos de raças potencialmente perigosos?

 

  Portaria n.º 422/2004, de 24 de Abril

RAÇAS DE CÃES POTENCIALMENTE PERIGOSOS (versão actualizada)

O Decreto-Lei n.º 312/2003, de 17 de Dezembro, estabelece as normas aplicáveis à detenção de animais perigosos e potencialmente perigosos.
Para efeitos do disposto naquele diploma legal, são cães potencialmente perigosos os que, devido às características de espécie, comportamento agressivo, tamanho ou potência de mandíbula, possam causar lesão ou morte a pessoas ou outros animais.
Entendeu-se que determinados cães, devido às suas especificidades rácicas, como o tamanho e a potência de mandíbula que os caracterizam, são desde logo animais potencialmente perigosos, pelo que se determinou naquele diploma que essas raças e cruzamentos de raças constariam de portaria do Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
Assim: Manda o Governo, pelo Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, ao abrigo do disposto na alínea b) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 312/2003, de 17 de Dezembro, que as raças de cães e os cruzamentos de raças potencialmente perigosos sejam os que constam do anexo à presente portaria, que dela faz parte integrante.

O Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Armando José Cordeiro Sevinate Pinto, em 22 de Dezembro de 2003.

ANEXO - Lista a que se refere a alínea b) do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 312/2003, de 17 de Dezembro: I) Cão de fila brasileiro; II) Dogue argentino; III) Pit bull terrier; IV) Rottweiller; V) Staffordshire terrier americano; VI) Staffordshire bull terrier; VII) Tosa inu.



Publicado por Tovi às 10:51
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Segunda-feira, 6 de Junho de 2016
A Quina Carteirista volta a ser detida

Não será já altura da Quina receber uma comenda no 10 de Junho?... Ou as medalhas, no que toca a ladroagem, são só para banqueiros?

 

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  (JN - 5Jun2016)

A carteirista mais velha do país, Joaquina Gonçalves, 85 anos, conhecida por "Quina" voltou ontem a ser detida. Desta vez, foi na cidade de Amarante, onde uma patrulha da GNR a abordou, após ter recebido a queixa de uma mulher a quem tinha sido furtada a carteira.
"Quina", condenada há 15 dias a uma pena suspensa de cinco meses e que tinha sido avisada pela juíza que ia presa se voltasse a furtar, declarou ter encontrado a carteira no chão. Naquela cidade estavam a decorrer umas festas populares que atraem sempre centenas de visitantes.
A GNR contactou entretanto o Ministério Público que mandou libertar a mulher, que irá ser confrontada com as suspeitas mais tarde.
Há cerca de 15 dias, quando foi condenada, o Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto decidiu suspender a punição pelo período de um ano, com o aviso de que pode tornar-se efetiva a qualquer momento, se a arguida reincidir. A condenação ainda não transitou em julgado.
Joaquina Gonçalves viu ser dado como provado que no passado dia 3 de maio retirou o porta-moedas da carteira de uma mulher, de 71 anos, que assistia ao cortejo da Queima das Fitas, na Rua dos Clérigos, no Porto. Entre outros bens, o porta-moedas continha 25 euros, mas "Quina" não chegou a usufruir do dinheiro, porque foi logo intercetada por agentes da 1ª Esquadra de Investigação Criminal da PSP, que já a vigiavam há muito.
No julgamento, a arguida negou tudo, alegando que ia a passar no local quando deparou com uma "coisinha no chão, que parecia um telemóvel", e que a sua intenção era entregá-lo às autoridades. Essa versão foi desmentida pelos elementos policiais.
"Quina" já tinha no cadastro duas condenações por furto, ambas a pena de multa, nos tribunais de Tomar, em 2004 (360 euros), e Barcelos, em 2012 (300 euros). A juíza sublinhou que aquelas punições "não foram suficientes" mas entendeu suspender a pena, tendo em conta, entre outros fatores, a retaguarda familiar da idosa, que vive com dois netos.



Publicado por Tovi às 16:18
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Sexta-feira, 25 de Março de 2016
Tudo vai mal no combate ao terrorismo na velha Europa

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O jornal belga Le Soir noticia que “les ministres de la Justice et de l’Intérieur ont présenté leur démission“ e embora “le Premier ministre Charles Michel les a refusées” a verdade é que a continuidade de Jan Jambon e Koen Geens no governo está altamente comprometida, tal foi o descalabro a que a polícia e a justiça da Bélgica chegaram na falta de rigor e laxismo na gestão da liberdade condicional de Ibrahim El Bakraoui. Os factos são cruéis, terríveis e brutais: Um homem belga, em liberdade condicional após uma condenação a 10 anos de prisão, atravessou por duas vezes a fronteira síria, foi deportado pelos turcos para a Holanda no passado mês de Julho, escapou a todos os controlos e fez-se explodir no aeroporto de Zaventem na passada terça-feira.

 

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«Renato Rodrigues» >> Disparou sobre a polícia com uma kalashnikov (arma de guerra) e ao fim de 4 anos é solto... A Bélgica é um país de palhaçada!

«David Ribeiro» >> ...é solto e ninguém quer mais saber dele. Depois queixam-se.

«Jorge Oliveira E Sousa» >> E quantos andarão nas mesmas condições?

«David Ribeiro» >> Sim... Quantos andarão?... É que o perigo está cá dentro, nados e criados na Europa.

«Renato Rodrigues» >> A Bélgica é um país que funciona bastante mal, bastante desorganizado. É sempre motivo de piada para todos os estrangeiros que lá moram, a ineficiência dos serviços públicos Belgas. Sempre estou para ver se alguém propõe a suspensão da Bélgica do espaço Schengen ou algo do género. Eu sou completamente o oposto de securitário, mas um rapaz que dispara uma arma de guerra sobre um polícia não pode sair ao fim de quatro anos!! E a coisa da extradição pela Turquia também tem que se lhe diga, se for verdade. Não entendo sequer porque extraditam um cidadão Belga para a Holanda?! É engraçado que haja estados de sítio em França e propostas para acabar com a privacidade, se a UE nem consegue ter um mínimo controlo das fronteiras externas...

«Ricardo Nuno» >> Mas da Bélgica já se tinham queixado os serviços secretos alemães e ingleses! Aliás o cúmulo foi terem de ser os franceses a dizer aos belgas q eles tinham terroristas em Molenbeek!

«Jorge Oliveira E Sousa» >> Tem de haver uma eficaz Policia Europeia

«Fernando Duarte» >> a culpa foi dos turcos que confundiram a Holanda com a Bélgica

«Jose Bandeira» >> Sugiro a leitura da obra de Gosciny ilustrada por Uderzo "Astérix entre os Belgas"

«David Ribeiro» >> Eu nunca tinha entendido muito bem a expressão “parece qu’és Belga”, muito usada na minha juventude… mas depois de ter trabalhado com eles durante dois anos, deu para perceber [Emoji wink] – Encontrado na NET: «Antigamente, não era raro ouvir alguém rotular outro de belga: "fulano é belga ou meio-belga!" Pretendendo dizer com isso que se tratava de uma pessoa muito pouco fidedigna ou finória, no sentido menos edificante do vocábulo. Qual a raiz da expressão? Desconheço. Apenas posso futurar que talvez isso se relacione com os problemas e os atritos constantes, pelo menos no passado, entre os povos belgas e os seus governos.»

«Fernando Duarte» >> os belgas estiveram recentemente 3 anos sem governo, e isso prova que não precisamos de governo para nada

«David Ribeiro» >> Não tenhas dúvida, amigo Fernando Duarte, que o facto da Bélgica ter estado tanto tempo sem governo central num passado recente contribuiu imenso para este descalabro que se veio a verificar no combate ao terrorismo. Para a gestão política e social dum dado território os governos regionais servem perfeitamente e até o conseguem fazer melhor que um governo central, mas os serviços secretos e controlo do sistema de justiça, nomeadamente o acompanhamento de indivíduos em liberdade condicional, são e devem continuar a ser funções exclusivas dos governos centrais.

«Fernando Duarte» >> é isso mesmo David, o governo central nunca deveria tomar decisões de nível regional, não é um deputado eleito no Algarve que vai decidir se podemos ou não tomar banho no rio Douro ou um deputado eleito em Bragança que vai decidir se em Lisboa o trânsito deve ser condicionado



Publicado por Tovi às 10:07
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2015
Cadela de assalto da RAID morre em Saint-Denis

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Diesel, uma cadela de sete anos da raça Pastor Belga Malinois das forças da RAID (unida da polícia anti-terrorista francesa), foi morta pelos jihadistas nas operações de ontem de manhã em Saint-Denis.

 

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RAID (Recherche, Assistance, Intervention, Dissuasion) é uma unidade de elite da Police Nationale Française. Fundada em 1985 a unidade participa em todo o território francês na luta contra todas as formas de criminalidade e grande banditismo. Atua em situações de crise, tomada de reféns, ou detenção musculada de infractores de alto risco conotados com o crime organizado, sendo também relevante a sua contribuição na luta contra o terrorismo.

 

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Cão de Pastor Belga Malinois (Chien de Berger Belge Malinois) é a mais antiga das quatro variedades que constituem a família dos Cães Pastores Belga (Groenendael de pêlo comprido e de cor preta; Laekenois com pêlo de arame; Malinois de pêlo macio; Tervueren com pêlo comprido de vários tons). É um cão obediente, dotado com grande capacidade de aprendizagem e inteligência, que precisa, no entanto, de uma educação sistemática e positiva. É igualmente um animal talhado para o trabalho, já que é determinado, corajoso e dotado com grande resistência à fadiga.



Publicado por Tovi às 08:45
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Sexta-feira, 17 de Julho de 2015
Reunião Plenária do «Nós, Cidadãos!»

Hoje às 21h00, nas instalações do Grupo Musical de Miragaia (2º andar, Rua Arménia 10/18, Largo Artur Arcos; em frente ao Parque de Estacionamento da Alfândega, no Porto) vai realizar-se uma Reunião Plenária do «Nós, Cidadãos!». Eu vou estar presente.

Nós Cidadãos reunião plenário no Porto 17Jul20

ORDEM DE TRABALHOS:

1. Informações sobre o NC;

2. Apresentação da estrutura distrital do Porto;

3. Apresentação da lista concorrente às eleições legislativas pelo Círculo Eleitoral do Porto;

4. Outros assuntos.

Nota muito importante: Os cidadãos convocados que não comparecerem e não justificarem antecipadamente a ausência, partiremos do princípio de que não estão disponíveis para integrar quaisquer órgãos directivos ou grupos de trabalho no Nós, Cidadãos! Esta será a última reunião da estrutura do distrito do Porto, antes do Congresso Nacional, que terá lugar no dia 25 de Julho em S. Domingos de Rana (Lisboa). A sua presença não é importante, é FUNDAMENTAL!! Pelo bem comum.

 

  Porto, 23h00 de 17Jul2015

Tanto quanto me foi dado perceber a lista de candidatos a deputados para as próximas Legislativas elaborada no Porto para concorrer por este círculo eleitoral, foi IGNORADA pela estrutura central do «Nós, Cidadãos!» em Lisboa. Assim sendo, fica já aqui dito que eu abandono este projecto político.



Publicado por Tovi às 10:21
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Domingo, 14 de Junho de 2015
Despejos em bairros sociais de Lordelo do Ouro

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Vá lá que só estamos perante notificações tendo em vista eventuais despejos de habitações sociais… Se fosse no tempo de Rui Rio íamos imediatamente para a demolição do bairro

Sim, eu sei que a coisa não é assim tão simples como eu quis fazer crer na forma galhofeira como iniciei este post, mas é tempo de se fazer uma grande reflexão sobre o tráfico de droga nos bairros sociais da Cidade Invicta. Venham daí os vossos bitaites sobre esta matéria… bitaites sérios e minimamente fundamentados, tendo em especial atenção que o Regulamento de Gestão do Parque Habitacional é bastante claro quando diz que não devem ter direito a habitação social e/ou estão sujeitos a despejo quem tem um comportamento ilícito ou desviante.

 

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«José Luis Moreira» >> Que se phodam os delinquentes que se escudam por detrás da família com idosos e crianças!...

«José Camilo» >> Primeiro, rever a justiça cá praticada. Um indivíduo que, com 16 anos, assalta uma farmácia à mão armada, é apanhado em flagrante e após julgamento a decisão é envia-lo para casa com obrigação bi-semanal de se apresentar numa esquadra de polícia, é evidente que com esta medida quem vai sofrer é quem habita com ele vir a correr o risco de ficar sem tecto por culpa de outrem, mesmo sendo familiar.

«Pedro Baptista» >> Ó Caríssimo David Ribeiro, não me diga que o tráfico de droga se centra nos bairros dos trabalhadores... Se assim fosse a coisa dava pouco... e extinguia-se por si... Deixemo-nos de estigmas de xenofobia social que fazem lembrar o ambiente dos pogroms anti-judeus dos nazis... As pessoas dos bairros sociais são como as outras... E os fascistas, mesmo quando se vestem de socialistas, são também muito parecidos... Sobretudo quando vêm mesmo do social-fascismo...

«Zé João G» >> Por acaso já se deram ao cuidado de se questionarem das razões do "trafico de droga" se situar em bairros camarários limitrofes e não nos de por exemplo Fernão Magalhaes ou Ameal? A marginalizaçao e desenraizamento de familias e laços de vizinhança não tera áum pouco a ver com isso? Medidas imediatas e marginais podem aparentemente resolver um problema a muito curo prazo agravando entretanto a marginalização e o estigma.

«Gonçalo Moreira» >> Pinheiro Torres é limítrofe? Aldoar é limítrofe? É um problema infelizmente transversal e muito complicado de resolver. Mas os bairros não podem ser antros de droga, marginalizados. Têm que ser locais dignos onde famílias desfavorecidas possam habitar até reconstruirem a sua vida. Mas para serem exactamente isto, muito vai ter que mudar. Um passo de cada vez.

«José Luis Moreira» >> O ploblema é complicado de resolver?.. Pois é! Mas deve-se falar também dos irresponsáveis que o ajudaram a criar ao acabarem com as 'ilhas' e 'barracas' para formar 'guetos' como «S. João de Deus» e o «Aleixo» sem terem tido o devido cuidado com o estudo da distribuição das famílias desalojadas.

«Jorge Veiga» >> E desculpam-se os que fazem tráfico de droga por causa dos condicionalismos sociais? E dizem que são beirros de trabalhadores? O terem sido feitas estas "Ilhas" verticais e terem enfiado lá um determinado de pessoas é que deu origem a isso. O resto são desculpas...

«Rui Moreira» >> As pessoas em causa têm o direito de se defenderem em juízo, perante a notificação. Essa é a grande diferença. Quem conhece os bairros, conhece a realidade. Não estamos a falar de consumo, de exclusão. Estamos a tratar de sintomas óbvios de tráfego. As pessoas dos bairros têm direitos como os outros. Direito ao sossego, à dignidade, ao descanso. A viver em tranquilidade. A não estarem sujeitos a poderes informais. Quanto a ondas de revolta, a última vez que estive na Pasteleira Nova fui abordado por moradores revoltados. Tudo foi presenciado pelos jornalistas, noticiado pelo Público. Estavam revoltados por não haver combate aos traficantes...

«Jorge Veiga» >> Não me parece que quem tutela as casas camarárias e os bairros tomem medidas indiferentes à justiça e à lei. Muitos têm direito a viver com tranquilidade, sim, mas outros perdem-na quando optam por viver à margem. Em tudo deve haver moderação e ponderação. Acho que o sr PC Rui Moreira já mostrou muitas vezes ter essas qualidades, mas também não pode ser refém de que lhe digam que é discriminador, pois que se o tem de ser, acho que deve tomar esse caminho. Todos os cidadãos "normais" estão fartos de aturar as aventuras de meia dúzia e a quem ajustiça não consegue retirá-los do circulo onde se meteram e nós não os queremos ter por perto.

«Rui Moreira» >> Jorge Veiga, a CMP é inquilino de cerca de 13000 habitações / 25000 cidadãos. A esmagadora maioria não tem nem quer ter problemas. Quer fazer a sua vida, com a normalidade possível. A Cmp não investiga tráfegos, como se compreende.

«David Ribeiro» >> Não há dúvida que Rui Moreira acabou de tocar naquilo que para mim é o cerne da questão: “Estavam (moradores da Pasteleira Nova) revoltados por não haver combate aos traficantes”. É confrangedor ver o à vontade com que se vende droga em alguns bairros sociais e para mim mais difícil de entender é a aparente passividade das forças policiais. Sei perfeitamente que não é unicamente com repressão que se combate um flagelo deste tipo, mas fechar os olhos ao tráfico não se pode admitir. Diz na notícia do P24: "As pessoas fazem fila à porta para comprar droga" (...) "a polícia encontrou 11 mil euros. Noutra havia 4 mil e tal euros e o inquilino tinha outra morada, onde foram encontrados mais 4 mil".

«Rui Moreira» >> Publico 1/4/2015

Despejos de bairros jornal Público.jpg

«Jorge Veiga» >> mas que eu saiba, as Câmaras fazem reuniões com as forças de segurança, podendo ser solicitado a estas que tomem as medidas necessárias para minimizar estas ocorrência, Se não o fazem (qual o motivo) e qual a resposta que a CMP (neste caso) tem. Se são poucos os que perturbam muitos, não o deveriam fazer e de certeza que há meios legais para o evitar.

«Rui Moreira» >> Sim, há articulação com as forcas de segurança, no âmbito da lei.

«Jorge Veiga» >> Pois só falta que a segurança actue.



Publicado por Tovi às 07:24
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