Na 1.ª parte a equipa da Polónia jogou melhor do que nós... mas não marcaram. Na 2.ª parte... oh pá!... demonstramos que sabemos jogar e marcar golos. E com esta gloriosa vitória no jogo de ontem à noite no Estádio do Dragão, entramos nos “quartos” da Liga das Nações, com o primeiro lugar no grupo já garantido.
Albertino Amaral - Jogar a bola, não futebol.......Convenhamos.........
Jorge Veiga - na 2ª parte vi alguns jogadores nossos (nomes não sei...) a darem uns nós cegos nos polacos de se tirarem o chapéu...
Situação da Ucrânia
A situação da Ucrânia após Donald Trump tomar posse não será fácil, dado que uma boa parte dos nomes propostos pelo presidente eleito para a nova administração defendem a cedência de territórios à Rússia. Em entrevista a uma rádio ucraniana, Zelensky admitiu este sábado que a situação no campo de batalha no leste do país "está díficil" e que a Rússia está a fazer avanços. "Da nossa parte, temos de fazer tudo para que esta guerra termine no próximo ano de forma diplomática", disse o chefe de Estado ucraniano, para quem "uma Ucrânia forte" seria a base das negociações.
A "democracia" ucraniana
Ontem, 15 de novembro, o Tribunal Distrital de Pechersky, em Kiev, colocou sob custódia o Deputado Popular Yevgeny Shevchenko. Ele é suspeito de traição devido ao seu apelo para iniciar um “diálogo” com a Rússia. Segundo as últimas notícias o deputado popular ficará preso até 11 de janeiro.
Jorge Rodrigues - São iguais… Putin e Zelensky. O futuro o demonstrará… Países de leste…
Jorge Veiga - Em tempo de guerra. por invasão do território independente por outro país e sem motivo justificado, ainda podemos falar de Democracia? Brincamos, não???
Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook em 16nov2024
Os americanos têm o Professor Mearsheimer, Scott Ritter e Douglas Macgregor, os franceses Aymeric Chauprade, Peer de Jong, Jacques Sapir e Caroline Galactéros. Nós temos a Ferro Gouveia, os Germanos de Almeida e os Poêjos. Hoje, a Gouveia foi apresentada na rádio Observador como «especialista em assuntos internacionais e de defesa» e afirmou que os europeus são uns cobardes por não assumirem uma posição forte perante os «ditadores». Se tudo se limitasse a apor adjectivos e passar ao largo da análise dos factores implícitos num conflito e se tudo ficasse por esta fruste mimese de trocar a realidade pelas palavras redondas, não importa que diletante algum fizesse ciência, qualquer descarada(o) tocasse as teclas de ofícios que exigem décadas de estudo, pelo que Portugal, por muito que nos custe, mostrou nestes quase três últimos anos uma impreparação, um amadorismo e, pois, uma imensa falta de escrúpulos e cobardia ao permitir que a criaturas irrisórias fosse conferido o destaque na informação sobre temas para os quais não têm qualquer preparação. O general Agostinho Costa topou-a à distância e fez o trabalho que à honestidade se impunha.
E mais ainda...
O Major-General Arnaut Moreira afirma que a situação económica na Rússia é terrível e agrava-se todos os dias, que sobem as taxas de juro, já não há russos que queiram combater, já não há mão-de-obra e os vencimentos que auferem são miseráveis. Estranho, pois pensei que se referisse ao desastre económico que espeita, tanto a Alemanha, como a França. Para estes delírios mitómanos, a solução é simples: peçam o visto numa qualquer embaixada da Federação, tirem um seguro de viagem, comprem os bilhetes de ida e volta e marquem estadia num hotel de Moscovo, outra em Kazan e São Petersburgo, contratem os serviços de uma guia, pois que os russos se recusam ostensivamente em falar inglês e viagem sem lentes deformadas. A Rússia de Arnaut é um pastiche daquelas novelas e fitas da Guerra Fria. Não existe, pelo que o embate com a realidade é precisamente chocante para os leitores do Reader's Digest e ouvintes da Rádio Europa Livre.
Castro Ferreira Padrão - AI JESUS!
David Ribeiro - Expliquem-me, como se eu fosse muito burro, como ainda há gente culta e minimamente informada que tenha pensado que a Ucrânia poderia alguma vez derrotar militarmente a Rrússia.
Jorge Veiga - David Ribeiro mas afinal a Rússia está em guerra com a Ucránia? Pensei que era só uma OME...
David Ribeiro - Jorge Veiga a guerra já vem desde 2014, fomentada pelos neo-nazis ucranianos... agora, em fevereiro de 2022, é que foi a chamada "Operação Militar Especial".
Jorge Veiga - David Ribeiro lá vem a conversa dos neo nazis. Por acaso a Rússia não tem lá nenhuns.
David Ribeiro - É provável que tenha, Jorge Veiga, mas não consta que os tenha no Governo, como é o caso dos senhores de Kiev.
Jorge Veiga - David Ribeiro Isso é que era bom poder provar. Basta ver de onde veio Putin.
David Ribeiro - Sejamos sérios, Jorge Veiga... Putin veio de um regime comunista, não de nazis.
Jorge Veiga - David Ribeiro grande diferença.
David Ribeiro - Convem não esquecer, Jorge Veiga, que os comunistas da União Soviética foram fundamentais para o fim do nazismo da II Guerra Mundial ...e com milhares de mortos. Mas o comunismo já acabou na Rússia há muito tempo, Jorge Veiga.
Jorge Veiga - David Ribeiro Isso dos mortos... A CCCP até com cavalos defrontou os alemães e por isso o nº de mortos. Eram cavalos e as comissárias políticas, que na retaguarda matavam aquele que desertasse. E ainda agora funciona assim.
David Ribeiro - Jorge Veiga, estás completamente desfasado dos dias de hoje na Rússia. Não são uns santos, é verdade, mas já não comem criancinhas ao pequeno almoço.
Jorge Veiga - David Ribeiro pois não. Empurram os desgraçados do 5º andar. E nem fales em crianças. Há muitas ucranianas que andam pela Rússia e não devem ser devolvidas, mas doutrinadas ...como faziam os nazis!
David Ribeiro - Jorge Veiga, é muito provável que isso tenha acontecido, mas ainda está por provar. A propaganda é lixada... e nisto ninguém está inocente.
Jorge Veiga - David Ribeiro por falar em propaganda, temos o nosso amigo Lavrov que veio dizer que o Ocidente estava a querer escalar a guerra, por causa da autorização da utilização dos mísseis. Pois claro, mas esqueceu-se de falar das armas e dos homens que foi buscar à Coreia do Norte, fora os que ainda hão-de vir... Brincamos aos diplomatas! É dessa propaganda lixada que falavas David ???
David Ribeiro - Jorge Veiga, a propaganda na guerra é o que é... e seguramente não é diplomacia. A Ucrânia não tem hipótese, com ou sem ajuda, de derrotar o gigante russo. E até me parece que Zelensky não faz a mínima ideia em que está a meter o seu pobre povo.
Jorge Veiga - David Ribeiro o gigante russo tem as coisas a correr tão bem, que até teve de pedir ajuda ao Irão (material), à Coreia do Norte (material e homens) e não sei se à China (material electrónico e pela sucapa)... Não sei quantos mortos e feridos já tiveram, mas não foram poucos. Veremos qual o custo em vidas humanas no futuro.
David Ribeiro - Jorge Veiga, então é a Ucrânia que vai vencer a Rússia, é isso?
Jorge Veiga - David Ribeiro eu disse isso?
David Ribeiro - Jorge Veiga, então para quê continuar nisto?
Jorge Veiga - David Ribeiro Não sei...É perguntar ao Putin. Ainda há nazis vivos por lá?
João Costa Menezes - David Ribeiro são pseudo-cultos, minimamente informados e muito desinformados.
Ricardo Wallis - David Ribeiro São propagandistas avençados que não passam de papagaios
Rui Filipe Torres - David Ribeiro não é Ucrania, desde o início foi e é a Nato, ou com maior rigor não formal, mas factual os EUA. Importa não esquecer que foi os braços abertos para a entrada da Ucrânia na NATO que obrigou a Federação Russa à força bélica. João Costa Menezes pelo contrario sabem muito bem o que dizem e porque o dizem. São oficiais bem pagos na guerra da comunicação. É preciso a adesão dos eleitores.
Rui Lima - David Ribeiro A situação económica russa é "tão difícil" que até se dão ao luxo de alugar norte coreanos para combater, aliás não é novo, ja o tinham feito em Angola com os cubanos. O Rogeiro amanhã vai explicar .....
A Rússia alcançou o seu primeiro grande sucesso territorial em mais de nove meses na guerra da Ucrânia, capturando a cidade oriental de Avdiivka na semana passada. A outrora movimentada comunidade de 30.000 civis desapareceu e era duvidoso que o empregador local, a maior coqueria da Europa, pudesse voltar a funcionar em breve. Mas a captura deu ao presidente russo, Vladimir Putin, o direito de se gabar antes das eleições que enfrentará em março.
Jorge Veiga - Ninguém controla ninguém, mas alguém é responsável por termos um país soberano, parcialmente destruído.
Centenas de agricultores e camionistas romenos estão junto à fronteira da Ucrânia. protestando não só pelos elevados preços dos combustíveis e tarifas de seguros, mas também pela pressão provocada no mercado interno pela entrada de produtos agrícolas ucranianos. Cinco países da União Europeia escreveram uma carta a Bruxelas a exigir a colocação de tarifas à importação de cereais ucranianos. Em comunicado, o ministério da Agricultura da Hungria explicou que o país, em conjunto com a Roménia, Eslováquia, Bulgária e Polónia, reclamam dos produtos agrícolas ucranianos, na sua maioria mais baratos, estarem a "inundar" o mercado.
Adao Fernando Batista Bastos - Sejam quais forem as razões,a coincidência de serem paises ex- comunas terá alguma coisa a ver com isso? Uma costela pro- Russia?
David Ribeiro - Adao Fernando Batista Bastos... este problema já vem de há meses e tem a ver com a falta de proteção da União Europeia aos agricultores dos países fronteiriços com a Ucrânia. Tanto querem ajudar a Ucrânia sem pensarem nos países que integram a UE que facilmente chegaremos a um "desinteresse" em apoiar os senhores de Kiev.
Lusa/Expresso - 16jan2024
Ministro das Infraestruturas polaco anunciou que os transportadores do país, que desde novembro bloqueiam a fronteira com a Ucrânia em protesto contra a concorrência desleal de Kiev, vão suspender a ação. Vice-primeiro-ministro para a Reconstrução da Ucrânia diz estar "pronto para um diálogo aprofundado" com Varsóvia. A Ucrânia declarou-se nesta terça-feira pronta para negociações com a Polónia, após o levantamento do bloqueio da sua fronteira pelos camionistas polacos, mas comprometeu-se a defender a "sobrevivência" da sua economia nessas conversações.
Apoio da UE à Ucrânia
Viktor Orbán não é flor que se cheire, mas tem toda a razão quando sobre o apoio militar à Ucrânia afirmou dever esta ajuda ser feita “de uma forma que não prejudique o orçamento da UE (...) ceder 50 mil milhões de euros do orçamento da UE durante quatro anos é uma violação da soberania e dos interesses nacionais da UE. Nem sequer sabemos o que vai acontecer dentro de um quarto de ano”.
Adao Fernando Batista Bastos - É muito euro...para eternizar um conflito em que ambos os contentores estão inflexiveis. So que um, a Rússia, parece não estar a sentir económica e financeiramente os efeitos da guerra e ate tem consolidado acordos importantes!
Jose Luis Soares Moreira - Desde que a UE não prejudique a vida dos seus cidadãos, ajudar um país irmão como a Ucrânia a defender-se de um invasor cruel como é Putin, pois creio não ser a vontade da maioria Russa no apoio a esta guerra, é ser-se corajoso neste flagelo que é a guerra onde a destruição e morte abunda levada a cabo pela maldade do poder.
David Ribeiro - A Ucrânia é "um país irmão" de quem Jose Luis Soares Moreira?... Seguramente será um país mais irmão de o tal "invasor cruel" do que de um qualquer país da União Europeia. A história não pode ser reinventada depois da chegada de Zelensky ao poder.
Jose Luis Soares Moreira - David Ribeiro, creio que chegou ao poder com uma maioria absoluta, se não cumpriu deveriam ser os Ucranianos a se exprimir, não alguns amigos do regime de Putin a causar as desordens separatistas. David Ribeiro, como bem sabemos e talvez baseados nesta Guerra sangrenta, temos outros seguidores como a China, a Venezuela, e outros mais mundo fora.
David Ribeiro - Mas qual é a ligação histórica social e económica que o meu caro amigo Jose Luis Soares Moreira encontra entre a Ucrânia e a União Europeia?
Jose Luis Soares Moreira - David Ribeiro, por exemplo Portugal sempre foi acolhedor de seu imigrantes. Por que razão a América está também ou é a principal ajudar num conjunto de outros países?
David Ribeiro - Jose Luis Soares Moreira... os interesses dos EUA são outros e perante um problema de imigração no sul do seu território a ajuda à Ucrânia passou logo para segundo plano. Nesta minha publicação inicial referi o "conflito" existente entre a Hungria e a UE, pelo que não podemos, só para fazer perrice à Rússia, deixar entrar tudo e todos... mais tarde ou mais cedo pagaremos (já estamos a pagar) essa política de "alargamento" da UE.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro Meu caro e se os alemães os ingleses, os franceses e outros tivessem esse entendimento há uns anos atrás? E todos os outros paises que entraram ? E os que estao na calha para entrar, ainda gostava de saber de onde vem essa sua birra com a Ucrania e essa Russite aguda
David Ribeiro - A minha "birra", Jose Pinto Pais, não é com a Ucrânia mas sim com os senhores no poder corrupto de Kiev. É preciso conhecer a "qualidade" daquela gente que pouca ou nenhuma diferença faz dos senhores poderosos do Kremlin, chefiados pelo déspota Putin.
Jose Luis Soares Moreira - Davide Ribeiro, Portugal já foi reinado por Espanha, lá sempre se viveu melhor que em Portugal, se houvesse votos os portugueses escolheriam sermos espanhóis? A Ucrânia é o maior celeiro da Europa, qual a razão para a Rússia ter matado à fome alguns milhões de Ucranianos?
David Ribeiro - Jose Luis Soares Moreira... isso da Rússia os "ter matado à fome" já foi no tempo da outra senhora... que na Rússia também já houve outros tempos. O que eu gostaria de ver aqui discutido era onde está a democracia e direitos humanos no país que Zelensky governa.
Mário Paiva - ...além de que a história de os "ter matado à fome", como se tivesse sido dirigida à Ucrânia - que então era parte da União Soviética - já conheceu melhores dias... milhares morrerem por toda a Rússia, não só na Ucrânia, devido às políticas asneiradas do Estaline para a agricultura...
Jose Pinto Pais - Jose Luis Soares Moreira mudam-se os tempos mudam-se as vontades, agora mata-se com bombas para poder voltar a matar a fome. David Ribeiro e a democracia e os direitos humanos no país que Putin governa ?
David Ribeiro - Como sempre disse e continuo a dizer, Jose Pinto Pais, entre os atuais senhores no poder em Kiev e em Moscovo, venha o diabo e escolha, porque de março a abril a diferença não é substancial.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro entao porque a "birra" so com um dos lados ? Ainda por cima o lado que obrigatoriamente terá de entrar nos eixos com a entrada na UE ?
David Ribeiro - Eu não tenho "birras" com nenhum dos lados, Jose Pinto Pais, aquilo que me custa a aceitar é que amigos meus que considero cultos e inteligentes só me venham falar do pós-invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin em fevereiro de 2022, esquecendo o que se passou no Euromaidan e tudo o que se lhe seguiu.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro Euromaidan, também chamado de Primavera Ucraniana, foi uma onda de manifestações e agitação civil, na Ucrânia, entre 2013 e 2014. Os manifestantes exigiam maior integração europeia, além de providências quanto à corrupção no governo e a eventuais sanções por parte da Rússia. O que se viu no Euromaidan foi a repressao pelos fantoches corruptos que Putin mantinha no poder em Kiev e que com a Primavera Ucraniana rapidamente fugiram para casa do patrão, leia-se os Senhores de Moscovo. Parece que se esta a tentar branquear a situacao pré Euromaidan. Não me restam duvidas que em termos de democracia o Zelensky dá 100 a 0 ao facínora de Moscovo
David Ribeiro - Jose Pinto Pais... essa de Zelensky dar 100 a 0 ao facínora de Moscovo no que se refere a Democracia, só esquecendo o que "o democrata de Kiev" tem feito após ter chegado ao poder, factos estes (ilegalização de partidos políticos + corrupção + independência dos poderes políticos) que até a União Europeia considera impeditivos de entrar na UE enquanto não forem erradicados na Ucrânia.
Mário Paiva - Jose Pinto Pais, parece que só começou a dar conta do que se passa na Ucrânia depois do 24/02/2022...
THEGUARDIAN.COM Revealed: ‘anti-oligarch’ Ukrainian president’s offshore connections
Jose Pinto Pais - David Ribeiro nesse aspecto nem vale a pena falar, um tem o apoio de todo o mundo livre e democratico o outro tem o apoio dos grandes icones dos direitos liberdades e garantias como a China a Coreia do Norte, o Irão e outros tolinhos como o Maduro
Biden anunciou novo pacote de ajuda à Ucrânia no valor de 325 milhões de dólares apesar da Câmara dos Representantes considerar que financiar os esforços de guerra da Ucrânia não é prioritário. Parece ter ficado claro que nos EUA se estava à espera de um maior êxito da contraofensiva ucraniana. Há uma desilusão perante o resultado do plano tático que correu mal. Além disso este é um tempo complicado para a Ucrânia. Zelensky está a lutar contra agendas eleitorais em vários dos seus aliados.
Raul Vaz Osorio - Quem estava à espera de mais, é quem acha que uma guerra é um filme da Marvel. Segundo os peritos, a contra-ofensiva até está a correr melhor do que o previsto, especialmente no que toca às perdas de material da Ucrânia, que têm sido surpreendentemente escassas. Por outro lado, as tropas russas estão sem moral, com múltiplas deserções e o exército russo vê-se obrigado a colocar tropas de elite a defender trincheiras, como carne para canhão
David Ribeiro - Raul Vaz Osorio... o Instituto para o Estudo da Guerra, que não é de forma alguma pró-Putin, afirmava recentemente que durante semanas as forças ucranianas têm tido dificuldade em romper as linhas russas devido às camadas de defesas - armadilhas para tanques, outros obstáculos e densos campos de minas - que provocaram consideráveis perdas de equipamentos. Mas a informação de perdas e danos em tempo de guerra é como o fim-de-tarde de confraternização de pescadores desportivos: "Aquele peixe que me fugiu do anzol era muito maior do que aquele que tu pescaste".
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro uma contra ofensiva num terreno minado e armadilhado é sempre difícil, essa sua citação mais não é que uma LaPalissada. O que eu disse, citando diversos especialistas, é que tem corrido melhor do que era por eles esperado, nomeadamente no que respeita às perdas de material (que são, obviamente, inevitáveis), que têm sido cerca de um terço do que era estimado.
Tunes Jose - Raul Vaz Osorio Mais um especialista da nossa praça
Raul Vaz Osorio - Tunes Jose quem, você?
Jorge Veiga - Quem estava à espera de muito mais era mesmo o Putin. Em 3 dias e a Ucránia estava debaixo da "pata" do urso. Pois ainda não está.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Alguém por aqui não ouviu o Putin falar… Duma operação militar especial. Para libertar o Donbsss, impedir a NATO de tomar conta da Ucrânia, e desnazificar a Ucrânia. O que é que não foi feito ainda?…. Os nazis ainda mexem…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Quais nazis? Os da Ucránia ou os da Rússia? Qual operação especial, se foi a invasão dum país livre. Alguém por aqui anda distraído.
Carlos Almeida - Jorge Veiga ??? Se ao fim de nove anos ainda não viu os nazis de Kiev é porque não quer!!! Olhe que até bandeiras tinham!!! Agora já as escondem…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Veja as da Rússia, ou só olhamos para um lado? Ou quer que eu ponha umas fotos do grupo Wagner e congéneres que por lá proliferam e pagas pelo Kremelim? ...e até os temos cá, ou não?
Carlos Almeida - Jorge Veiga Cá com certeza!! E por aqui, a defender os de lá!! Quanto ao Wagner… E que tal mudar o disco riscado??
Jorge Veiga - Carlos Almeida Caro colega, se só vê um lado, eu não sou oftalmologista.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Não sei se é, mas que defende nazis, defende!!
Jorge Veiga - Carlos Almeida nunca os defendi. Partimos de raciocínio errado. Curiosamente não o vejo a acusar-se a si de defender o mesmo, já que na Rússia é o que há mais, apesar de alguns já terem morrido de quedas e afogados.
Carlos Almeida - Jorge Veiga Nazis na Rússia?! A Rússia que sempre os combateu e venceu?? Pois os que por lá haja também são combatidos e vencidos, ao contrário de na Ucrânia, onde tomaram o poder em 2014… E os de cá, que se desunham a apoiar os nazis de Kiev…
Jorge Veiga - Carlos Almeida Andamos distraídos? Ou os Wagner não os tinham lá? Quem não quer, não compra e é verdade.
Carlos Almeida - Jorge Veiga???? Os Wagner??? Que é deles?? São soldados mercenarios como os Blackwater e Mozart americanos, os Ghurkas britânicos ou a Legião Estrangeira francesa!! Que nazis?? Só de quem não sabe o que é nazismo! Ou pra disfarçá…
Jorge Veiga - Carlos Almeida pagos pelo Kremlim. Os Wagner e outros grupos com elementos nazis. Há fotos e tudo a circular na Net. É só procurar. ...e para finalizar, dizer que no país vizinho há nazis, não é justificação para invadir militarmente (ou também diz que é uma op. militar especial?) outro país.
Jorge De Freitas Monteiro - É preciso viver num mundo paralelo para acreditar que a contra ofensiva está a correr melhor do que o previsto. Ainda somos todos do tempo, foi há quatro meses, que os mesmos especialistas que agora afirmam isso afirmavam que iriam passar as férias de verão na Crimeia.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro fora os especialistas que diziam que demoravam 3 dias a chegar a Kiev.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, no início do conflito ainda era possível esperar que o bom senso e o realismo prevalecessem. Na realidade a coluna russa chegou às portas de Kiev em menos de três dias e parou sem atacar nem destruir a cidade. Foi o tempo das negociações sob os auspícios do antigo PM israelita e, sobretudo, do Erdogan. Chegou a haver um pré acordo que o Zellinsk, sob pressão externa dos US e UK e interna dos sectores mais radicais do regime (um dos membros da delegação ucraniana foi assassinado), rasgou, optando pela via da confrontação militar. Era a época em que nos diziam que os russos tinham que usar os chips das máquinas de lavar, que já quase não tinham mísseis nem munições, que a economia russa ia ruir com as sanções, e que ia ser fácil derrotar a Rússia. Na realidade os russos, falhada a via do bom senso (que tentaram e que teria evitado a destruição da Ucrânia) retiraram a coluna de Kiev e iniciaram uma segunda fase do conflito: uma guerra de atrito, de destruição do exército de Kiev e de destruição dos equipamentos que a NATO fornece. O balanço é claro. Não só a Rússia não ficou sem capacidade militar como se tornou evidente que estava e está preparadíssima para um longo conflito. Entretanto a vida normal na Rússia prossegue sem grandes sobressaltos enquanto a Ucrânia está próxima do colapso económico, social, militar e humano. Cada vez mais ucranianos se recusam a ir combater e, sobretudo, cada vez mais ucranianos compreendem que os nazis cleptocratas que os dirigem cometeram um erro monumental ao recusarem a via negocial que esteve aberta quando o exército russo esteve às portas de Kiev sem no entanto atacar. Mas é fácil ser heróico no conforto das nossas casas a milhares de quilómetros da guerra…
O Swiss National Bank afirma que a guerra na Ucrânia reduziu o crescimento económico e aumentou “consideravelmente” a inflação em toda a Europa, e prevê efeitos piores que ainda estão por vir. O estudo examinou o impacto da guerra nas economias da Alemanha, do Reino Unido, da França, da Itália e da Suíça e concluiu que "as consequências negativas da guerra serão provavelmente muito maiores a médio e longo prazo, especialmente no que diz respeito à economia real (...) Em um ou dois anos, esse efeito provavelmente será aproximadamente duas vezes maior.”
Isabel Sousa Braga - Quem diria
Raul Vaz Osorio - Como é óbvio. Ninguém no seu perfeito juízo esperaria outra coisa. Mais uma LaPalissada. Mas a questão é, qual o preço que estamos dispostos a pagar pela defesa de princípios? Ou o dinheiro é o único valor?
Jorge De Freitas Monteiro - Penso que todos os que defendem o apoio ao regime de Kiev custe o que custar deveriam utilizar as suas economias para comprar os títulos do tesouro que a cleptocracia ucraniana anda desesperadamente a tentar vender. Aquilo que se chama: porem as carteiras onde já têm a boca.
Rui Lima - Sem dúvida uma realidade aguda. De um lado a moral de uma ajuda a um povo invadido e lentamente destruído do outro a economia em baixa. Duas realidades, no meio um povo em sofrimento com milhares de refugiados a fugir de uma estúpida invasão. Que o pior está para vir daquela zona não tenho a mínima dúvida.
Pelo menos um míssil ucraniano atingiu ontem [6.ª feira 22set2023] o quartel-general da marinha russa do Mar Negro, no porto de Sebastopol, na Crimeia, disse o governador local, Mikhail Razvozhayev. A Crimeia tem sido alvo dos ataques ucranianos que se intensificaram recentemente, quando Kiev prometeu recapturar a península do Mar Negro, que Moscovo anexou em 2014.
Miguel Soeiro de Lacerda - Deixem- se de guerra e promovam a paz
“Eu… quero dizer ao Presidente Zelensky para nunca mais insultar os polacos, como fez recentemente durante o seu discurso na ONU” - Isto foi dito pelo primeiro-ministro da Polónia, Mateusz Morawiecki, num comício eleitoral na passada sexta-feira, pelo que não deverá ser considerado uma "zanga" mas sim um "arrufo de namorados". Mas o tempo dirá quais as consequências futuras desta "irresponsabilidade diplomática" do Presidente ucraniano.
Albertino Amaral - Quando se ajuda alguém que sabemos muito necessitar dessa ajuda, há sempre uma certa tendência para uma simples humilhação, ou de uma forma mais brejeira, " calcar um pouco o necessitado " para estabelecermos as tais diferenças...... Ora.......
David Ribeiro - Amigo Albertino Amaral... os polacos, que não são flor que se cheire, neste caso específico da "irresponsabilidade diplomática" de Zelensky têm toda a razão, pois além da grande ajuda que a Polónia lhe tem dado há ainda o facto dos agricultores polacos não aguentarem mais as "diabruras" dos ucranianos na questão dos cereais.
Albertino Amaral - David Ribeiro Pois seja, meu caro amigo. Acaso alguém poderá imaginar qual o estado de espírito deste homem, que governa um país quase totalmente destruído, e não sabe certamente o que mais fazer para "escorraçar" aquela escumalha dali para fora? Convenhamos.........
Jorge Veiga - em comício eleitoral???? Poixxxxx......Sabemos para que servem.
A poucos dias do início do debate anual da Assembleia Geral da ONU a International Crisis Group (ICG), uma organização independente voltada para a resolução e prevenção de conflitos armados internacionais, considerou que os conflitos na Ucrânia, Sudão e Haiti estavam entre os dez principais desafios que as Nações Unidas (ONU) terão de enfrentar em 2024. É por isso que a presença de Volodymyr Zelensky na Assembleia Geral das Nações Unidas (UNGA, na sigla em inglês), que ocorrerá nos dias 19 a 25 de setembro em Nova Iorque, não é de estranhar e até é provável que "a Ucrânia dominará mais uma vez a Assembleia Geral".
O grande debate da Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) arrancou ontem [3.ª feira 19set2023] na sede da organização, em Nova Iorque, onde mais de 140 líderes mundiais se reúnem para discutir questões mundiais urgentes. Sob o tema “Reconstruir a confiança e relançar a solidariedade global: acelerar a ação na Agenda 2030 e os seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a paz, a prosperidade, o progresso e a sustentabilidade para todos”, o secretário-geral das Nações Unidas iniciou a sessão com um discurso em que alertou para a necessidade de reformas institucionais. António Guterres também criticou a Rússia pela invasão da Ucrânia e descreveu o aquecimento global como a “ameaça mais imediata ao nosso futuro”.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse no seu discurso, que apoia uma reforma das Nações Unidas para “enfrentar os desafios” para manter “a paz no mundo”. Após dizer que quer uma competição “com responsabilidade” com a China para não desembocar num conflito, Joe Biden deixou duras críticas à Rússia. “A Rússia acredita que o mundo ficará cansado e permitirá que brutalize a Ucrânia sem consequências”, disse Joe Biden, garantindo que isso não acontecerá.
O presidente ucraniano enviou um recado a países como a Polónia e a Eslováquia, que continuam a bloquear as importações de cereais da Ucrânia. Horas antes, o presidente polaco deixou um alerta a Kiev: "É bom que se lembre que recebe ajuda nossa". Zelensky começou por dizer: "Após o colapso da União Soviética, a Ucrânia foi forçada a abdicar das suas armas nucleares, e o mundo decidiu que a Rússia deveria manter as suas. O tempo veio provar que a Rússia era quem merecia mais o desarmamento, e continua a merecê-lo. Os terroristas não têm o direito de ter armas nucleares", lenbrando também os ataques russos à central nuclear de Zaporizhzhia. O discurso do chefe de Estado virou-se, depois, para a segurança alimentar, ao dizer que o Kremlin “utiliza os alimentos como arma”.
Rui Lopes A. D'Orey - Cambada de chéchés a falar sem dizer nada.
Volodymyr Zelensky deve visitar o Presidente americano, Joe Biden, na Casa Branca durante a próxima semana. Durante a estada em Washington o chefe de Estado ucraniano irá também ao Capitólio. Poucos detalhes da visita foram divulgados. Será que desta vez irá pedir a bomba atómica? Depois de sistemas de defesa aérea, tanques M1 Abrams e aviões F-16, só deverá faltar armas nucleares.
Raul Vaz Osorio - E lá continua o David com a sua disparatada campanha. Sinceramente, não sei o que foi que lhe deu, mas estou a ficar sinceramente preocupado com a sua saúde.
David Ribeiro - "Disparatada", Raul Vaz Osorio?... e "campanha"?... Iremos ver o que vai ser pedido desta vez. E obrigado pelo seu cuidado com a minha saúde.
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro sim, é claramente uma campanha. Admito que o disparatada é uma questão de opinião
João Fernandes - David Ribeiro, um putinista militante. Não passa um dia sem malhar no presidente ucraniano. Pobre russia, vitima da agressão dos nazis ucranianos.
David Ribeiro - João Fernandes... só que "malhar no presidente ucraniano" no meu caso não é ser "putinista" (não tenho a mínima consideração pelo senhor todo poderoso do Kremlin) mas sim ser realista e conhecer o passado recente dos senhores no poder em Kiev.
João Fernandes - David Ribeiro, na minha opinião, que vale o que vale, o David Ribeiro pretende mostrar-se equidistante dos dois lados, embora sempre criticando um só lado. O problema é que, numa guerra, é sabendo o que está em jogo em termos mais vastos, não se pode ser neutro. O querer ser neutro nesta situação é o equivalente aqueles que nunca vão votar quando há eleições, mas depois estão sempre a criticar o que se passa.. Um abraço
David Ribeiro - João Fernandes, eu só quero a PAZ.
João Fernandes - David Ribeiro, sim, acho que é o toda a gente de bem quer.
Jorge Veiga - David Ribeiro o pior não é o passado recente dos srs de Kiev. O Pior é o passado já antigo, o menos antigo e a invasão de um país livre, pelos srs do Kremilm, principalmente no ex KGB. Basta ser realista.
David Ribeiro - Jorge Veiga... todos conhecemos os "podres" de hoje e de sempre dos senhores do Kremlin, mas não vamos endeusar os no poder em Kiev unicamente por terem sido invadidos de forma difícil de aceitar para quem vive em paz democrática.
Jorge Veiga - David Ribeiro eu não endeuso os srs de Kiev. Só não posso, não gosto, abomino os ditadores, mesmo que disfarçados, que gostam de invadir os outros países sob pretextos insuficientes para justificarem o facto.
David Ribeiro - Então, Jorge Veiga, também deves repudiar os ucranianos que rasgaram o Protocolo de Minsk, despoletando toda esta guerra.
Jorge Veiga - Os motivos alegados por Putin para reconhecer as duas repúblicas foram a suposta quebra do protocolo de Minsk, como a alegação de que, na Ucrânia, há um crescimento de "clãs oligárquicos", "grupos neonazistas" e do "vírus do nacionalismo e da corrupção".[22] (retirado da net). Pergunto: que tem a Rússia a ver com o crescimento daquelas tretas? Ele não as tem dentro de casa? Falsos motivos para realizar um acto que julgava ser de uns dias de duração, mas que saiu muito mal. Eu faria o mesmo, porque de URSS e Federação Russa já estaria cheio.
Jose Romão - Zelensky, vai pedir o que for necessário para defender o seu país e cidadãos Ucranianos, do assassino Putin que invadiu a Ucrânia, desrespeitando todas as normas internacionais no que respeita à soberania das nações. O Presidente da Ucrânia é um exemplo de patriotismo e coragem, qualidades cada vez mais raras nos políticos corruptos que proliferam um pouco por todos os lados, eleitos democraticamente por eleitores imaturos que não sabem utilizar o seu voto em defesa dos seus interesses mais básicas. Os cidadãos europeus devem estar agradecidos a Zelensky de contrariar as intenções de Putin em reconstruir a e URSS. Os que estão do lado dos Russos devem ter alguns problemas de lucidez ou falha de carácter
David Ribeiro - Que Putin é um assassino e que desrespeitou todas as normas internacionais ao invadir a Ucrânia é verdade, Jose Romão... já tenho muitas dúvidas que a UE deva estar agradecida a Selensky e todos os corruptos que fazem parte do governo de Kiev.
Jose Romão - David Ribeiro, está a misturar tudo. A Europa não a UE, é que deve agradecer a Selensky por contrariar o sonho de Putin em reconstruir a URSS. Relativamente aos corruptos de Kive não me preocupam, por cá em Portugal existem tantos corruptos, principalmente no PS e respectivos elementos do governo, dos quais 14 tiveram de deixar o governo por esse motivo, com esses é que se deve preocupar pm porque nos prejudicam diariamente e comprometem o futuro dos nossos filhos e netos. Também lhe posso dizer que a própria Rússia é um dos países mais corruptos do mundo, mesmo que não fosse, não lhe dá o direito de violar as fronteiras de outro país
David Ribeiro - Jose Romão... Índice de Percepção de Corrupção em 2022 divulgado pela Transparência Internacional.
Jose Romão - David Ribeiro, "camarada" não sei por onde tem andado, pode vir com os gráficos que lhe apetecer, mas a realidade é bastante diferente, vá fazer uma retrospectiva dos casos de corrupção que têm existido em Portugal com a participação activa de elementos do PS, também lhe posso garantir, que os casos conhecidos é a ponta do icebergue, de muitos casos que não chegam à barra do tribunal, pelo simples facto da justiça em Portugal estar refém do poder político e em particular do PS. Eu sei que tem um carinho especial por Putin e tudo o que ele representa, mas tente ser mais objectivo nas suas afirmações e tentativas frustradas para branquear as acções altamente reprováveis relativamente à violação da soberania do território Ucraniano e dos crimes de guerra cometidos pelo seu amigo Putin
David Ribeiro - Jose Romão... não entendo a forma pejorativa como me está a tratar. Fiquemos por aqui.
Jose Romão - David Ribeiro, tal como também não entendo a sua tendência natural para aproveitar qualquer tema para criticar os Ucranianos, dando sempre a entender que compreende os motivos de Putin que o levou a invadir a Ucrânia. É efectivamente melhor ficarmos por aqui
Quanto a cereais da Ucrânia estamos assim
A Eslováquia impôs uma proibição de cereais provenientes da Ucrânia, seguindo medidas semelhantes anunciadas pela Polónia e pela Hungria após a decisão da UE de não prolongar as suas próprias restrições na sexta-feira passada. As restrições impostas pela União Europeia em maio último permitiram que a Polónia, a Bulgária, a Hungria, a Roménia e a Eslováquia proibissem as vendas internas de trigo, milho, colza e sementes de girassol ucranianos, ao mesmo tempo que permitiam o trânsito de tais cargas para exportação para outros locais. Zelensky já prometeu responder aos “vizinhos” que não querem acatar a decisão da UE em acabar com as medidas restritivas aos cereais ucranianos.
Secção eleitoral na Região de Donetsk na semana passada
Não há dúvida que um militar armado fica sempre bem nas fotos de umas eleições, sejam elas onde forem.
Isabel Sousa Braga - É para apontar o sentido de voto
Antonio Dias - É a democracia a funcionar.
Os planos de contraofensiva da Ucrânia foram retardados pela falta de poder de fogo adequado, de caças modernos e munições para armas de artilharia, disse o comandante-em-chefe militar da Ucrânia, Valery Zaluzhny. Reclamando da lentidão nas entregas de armas prometidas pelo Ocidente, Zaluzhny disse em entrevista ao Washington Post publicada ontem [sexta-feira 30jun2023] que os apoiantes ocidentais de Kiev não lançariam eles próprios uma ofensiva sem superioridade aérea, mas a Ucrânia ainda aguarda os caças F-16 prometidos pelos seus aliados.
A Hungria não deixa de ter razão ao rejeitar os planos da Comissão Europeia para conceder mais dinheiro à Ucrânia. “Uma coisa é certa: nós, húngaros, não vamos dar mais dinheiro à Ucrânia enquanto não disserem para onde foram os cerca de 70 mil milhões de euros de fundos anteriores”, declarou Viktor Orbán.
Maria Vilar de Almeida - A Ucrânia é dos países mais corruptos, todos sabem!
Carlos Almeida - Tem toda a razão!
Isabel Gentil Quina - A Hungria é um país lindo, onde a vida era acessível, agora insuportável para eles
Jorge Veiga - politicamente e neste caso, está certo.
Quem vai ao mar prepara-se em terra... e ambos os lados da barricada parece estarem à espera de qualquer coisa grave na Central Nuclear de Zaporizhzhia. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou que a Ucrânia estava a preparar-se para cometer um ataque "terrorista" na maior central nuclear da Europa. Do outro lado da barricada a Agência de Inteligência Militar da Ucrânia diz que a Rússia está a reduzir o número de funcionários na Central Nuclear de Zaporizhzhia, com três funcionários da empresa nuclear estatal russa Rosatom, que estavam “encarregados das atividades dos russos”, a serem os primeiros a deixar as instalações.
Contextualizando... Plano de ação da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), para tentar resguardar a segurança da Central Nuclear de Zaporizhzhia, aprovado pelo Conselho Diretor em 5jun2023.
1. Não pode haver nenhum ataque contra Zaporizhzhia, em particular aos reatores, a combustíveis utilizados, à infraestrutura crítica do local ou aos funcionários da instalação.
2. A central não deve ser usada como local de armazenamento ou base para armas pesadas incluindo lançadores de foguetes, sistemas de artilharia e munições e tanques, ou militares que possam ser usados para ataques a partir da central.
3. A energia fora da central não pode ser colocada sob risco. Todos os esforços devem ser feitos para garantir que a energia segue segura e à disposição em todo o tempo.
4. Todas as estruturas, sistemas e componentes essenciais para o funcionamento seguro da Central de Zaporizhzhia devem ser protegidos de ataques e atos de sabotagem.
5. Nenhuma ação deve ser tomada para minar estes princípios.
A partir de ontem [terça-feira 4abr2023] a Finlândia (*) integra oficialmente a NATO, país cuja neutralidade militar definiu durante anos a forma como os seus habitantes se viam e como entendiam o seu lugar no mundo. O apoio à adesão disparou para os 80% depois da invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.
(*) Finlândia
Capital: Helsínquia; Língua oficial da UE: Finlandês e sueco.
Adesão à UE: 1 de janeiro de 1995; Moeda: euro. Membro da zona euro desde 1 de janeiro de 1999; Schengen: Membro do espaço Schengen desde 25 de março de 2001.
Superfície - 338 440 km²; População - 5,541 milhões (2021)
Sistema político - A Finlândia é uma república parlamentar. O chefe de governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado o Presidente. A administração central está localizada em Helsínquia e a administração local é assegurada por 309 municípios. O país está dividido em 19 regiões e 70 sub-regiões. A região mais pequena, Åland, é um arquipélago autónomo que fica no sudoeste do país. Cerca de metade da população autóctone Sami (também conhecidos por lapões) vive na região de Lappi (Lapónia), a região mais a norte da Finlândia.
Comércio e economia - Em 2020, os principais setores da economia finlandesa foram a indústria transformadora (20,3%), a administração pública, a defesa, a educação, a saúde e os serviços sociais (20,6%), e o comércio grossista e retalhista, os transportes e os serviços de alojamento e restauração (14,0%). 55% das exportações finlandesas destinam-se a outros países da UE (Alemanha – 14%, Suécia – 10%, Países Baixos – 7%). Das exportações para o exterior da UE, 7% destinam-se aos Estados Unidos e 5% à Rússia. No que respeita às importações, 72% provêm de países da UE (Alemanha e Suécia – 17%, Países Baixos – 9%). Das que provêm de países terceiros, destacam-se as importações provenientes da Rússia (10%) e as da China (4%).
No dia em que a Finlândia entrou para as fileiras da Aliança Atlântica, o ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu e Dmitry Peskov afirmam que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.
É muito capaz de ser exatamente isto...
A militarização e a americanização da Polónia é, tal como a guerra provocada na Ucrânia, uma jogada no xadrez pelo domínio da Ásia Central por parte dos Estados Unidos no seu conflito com a Rússia, impedindo-a de estabelecer alianças com a Europa Ocidental através de relações privilegiadas com a Alemanha. A Rússia tinha como estratégia uma aliança com a Europa através da Alemanha, os Estados Unidos têm como estratégia utilizar a Polónia para impedir essa aliança, pressionar e desgastar a Rússia, de modo a impedir a constituição de um poder — de uma superpotência que pudesse constituir o terceiro vértice de um triângulo de que os outros dois seriam os EUA e a China. (Carlos Matos Gomes em 14mar2023)
E é assim que estamos... de PAZ é que não se fala
Tudo leva a crer que o que aconteceu com este helicóptero foi um acidente... mas muito ainda se vai especular pelo que aconteceu esta manhã nos arredores de Kiev.
O helicóptero caiu perto de um jardim de infância na região de Kiev. Entre o número de mortos estão vários altos funcionários do ministério do interior, incluindo o ministro, Denys Monastyrsky e o secretário de Estado, Yuriy Lubkovych. Em nota publicada esta manhã no Telegram um representante do governo ucraniano lamenta o "trágico acidente que matou pelo menos 18 pessoas, incluindo o Ministro do Interior Denys Monastyrskyi. Uma enorme perda para as famílias das vítimas. Uma enorme perda para o estado. Entre os mortos está a liderança do M. inistério do Interior: Denys Monastyrsky, o primeiro-deputado Yevhen Yenin e o secretário de Estado do Ministério do Interior, Yurii Lubkovych". O acidente fez ainda 29 feridos, entre os quais 15 crianças.
A possibilidade de o helicóptero ter sido alvo de sabotagem está entre as principais explicações possíveis para a queda do helicóptero, segundo um conselheiro do governo, Anton Gerashchenko, que trabalha com o ministério que era liderado pelo ministro que morreu. Uma segunda hipótese que está a ser admitida pelas autoridades é um problema mecânico ou falha técnica no helicóptero. Também não se exclui que o incidente tenha acontecido por uma possível violação das regras de segurança na operação da aeronave. O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shymhal, anunciou através do Telegram que vai ser, imediatamente, criada uma comissão que irá investigar o incidente. Um incidente que provocou uma “grande perda” para o governo e para toda a Ucrânia, afirmou Shymhal.
A o início da tarde de hoje os serviços estatais de emergência ucranianos rectificaram o número de mortos neste acidente de helicóptero na cidade de Brovary, nos arredores de Kiev, para 14 pessoas, incluindo uma criança. Entre as vítimas mortais estão o ministro do Interior e dois outros membros do mesmo gabinete. As agências governamentais ucranianas tinham publicado anteriormente números mais elevados de mortos, tendo relatado que 18 pessoas tinham morrido, incluindo três crianças.
Quem era Denys Monastyrsky?
Denys Monastyrsky, o ministro do Interior ucraniano que morreu no desastre de helicóptero desta manhã na cidade de Brovary, na região de Kiev, era conhecido por falar na televisão sobre as calamidades diárias que se sucedem na Ucrânia desde o início da invasão russa. Visto como homem próximo do Presidente, era uma voz presente nos meios de comunicação estrangeiros, onde tentava mobilizar a comunidade internacional para o apoio à Ucrânia. Nascido em 1980 na cidade de Khmelnytskyi, no oeste da Ucrânia, ainda cidadão da União Soviética, Monastyrsky formou-se em Direito e Administração Pública na Universidade Khmelnytskyi de Administração e prosseguiu os estudos no Instituto Koretsky de Direito da Academia Nacional de Ciências da Ucrânia. Doutorou-se nesta área e, em 2007, iniciou carreira como advogado. Entre 2014 e 2019, Monastyrsky trabalhou como consultor de Anton Herashchenko, ex-vice-ministro do Interior. Nesse ano foi recrutado pela equipa de candidatura de Zelensky como especialista em assuntos jurídicos. Acabou por entrar na política pelas mãos do partido de Zelensky, Servos do Povo, hoje no poder com maioria absoluta. O Presidente foi empossado a 20 de maio de 2019 e Monastyrsky entrou no Parlamento nesse ano, tornando-se chefe do Comité Parlamentar de Assuntos Legais. Depois de Arsen Avakov, então ministro do Interior, ter renunciado ao cargo (o que críticos de Zelensky disseram ter acontecido por pressão do Presidente, que queria pessoas da sua cor política em todos os principais cargos), foi Monastyrsky o escolhido para a pasta. Estava no cargo há pouco mais de seis meses quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
“Crucial” dar armas modernas à Ucrânia
O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, teme que a Rússia prepare uma nova ofensiva na Ucrânia nos próximos meses e considera “crucial” fornecer apoio adicional a Kiev, nomeadamente tanques e mísseis modernos. “Eles [Rússia] ainda são muito fortes e receamos que estejam a preparar-se para uma nova ofensiva dentro de poucos meses, pelo que é crucial enviar apoio adicional à Ucrânia, especificamente tanques modernos e mísseis modernos”, afirmou Duda no Fórum Económico Mundial, citado pela Reuters.
Ucrânia precisa de “aumento significativo” de armas
A Ucrânia necessita de um “aumento significativo” de armas num momento crucial da invasão russa e esse apoio é a única via para uma solução pacífica negociada, defendeu o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg. “Este é um momento crucial na guerra e da necessidade de um aumento significativo do apoio à Ucrânia. Se queremos uma solução pacífica negociada amanhã, precisamos de fornecer mais armas hoje”, disse Stoltenberg à Reuters, numa entrevista à margem do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça. O Presidente russo, Vladimir Putin, “não mostrou sinais de preparação para a paz e, por isso, deve compreender que não pode vencer no campo de batalha”, acrescentou o representante da NATO.
A Rússia está a aumentar as suas forças na Ucrânia, mas as tropas de Kiev lutam ferozmente pelo controle da cidade de Soledar, no leste. O grupo Wagner diz ter capturado toda a cidade de mineração de sal de Soledar após intensos combates. A Ucrânia nega que a cidade tenha caído e diz que os combates continuam.
Al Jazeera 13jan2023 - Batalha de 'alta intensidade' em Soledar
A vice-ministra da Defesa, Hanna Malyar, disse que as forças ucranianas estão resistindo após uma noite de batalhas de “alta intensidade” na cidade de Soledar, no leste, onde cerca de 500 civis estão presos. O presidente Volodymyr Zelensky disse que as tropas que defendem Bakhmut e Soledar estariam armadas com tudo o que precisam para manter as tropas russas afastadas.
Jose Bandeira - Não é tempo de permitir avanços russos (nem mesmo de mercenários Wagnerianos)... A Europa, a mesma Europa que soçobrou perante Hitler e que agora tem em Zelensky o guardião da liberdade que Churchill assumiu na 2.a Grande Guerra, tem obrigação de parar a carnificina!
Wikipédia
Soledar é uma cidade da Ucrânia, situada no Oblast de Donetsk. Tem 14,10 km² de área e sua população em 2020 foi estimada em 10.867 habitantes.
Artyomsol, é a maior empresa de extração e comercialização de sal de cozinha (NaCl) da Europa Central e do leste Europeu, fundada em 1881, e localiza-se no município, antes da invasão russa fornecia mais de 90% das necessidades de sal de mesa da Ucrânia (os produtos ali produzidos eram comprados por mais de 50 mil compradores atacadistas na Ucrânia, Rússia e outros países da Europa e África). As minas de sal da cidade também costumavam ser uma importante fonte turística, que ao atrair grande número de turistas geravam empregos e renda para o município. Haviam tours a até 300 metros de profundidade nos túneis, os quais possuem um comprimento estimado em cerca de 300 km. Um túnel em especial impressiona por possuir 30 metros de altura, 14 de largura, se estendendo por 1 km. Abaixo da superfície de Soledar, é possível encontrar um museu, uma igreja, um sala de concertos, um campo de futebol, esculturas de cristais de sal e um hospital para até 100 pacientes que sofram de problemas respiratórios. Para além das minas de sal, a zona em torno de Soledar é rica em gesso, mineral muito utilizado como fertilizante, como também na fabricação de cimento e na medicina. Tal facto atraiu empresas que se instalaram no local para processamento do minério, como a empresa alemã Knauf que mantém desde 2006 uma fábrica de placas de gesso no município. Também se destaca a existência na cidade do único viveiro da Ucrânia para o cultivo industrial de abetos azuis e prateados.
CNNPortugal às 11h09 de hoje - Rússia anuncia conquista de Soledar
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou esta sexta-feira a conquista de Soledar. "Na noite de 12 de janeiro, foi concluída a 'libertação' da cidade de Soledar, o que é importante para a continuação das operações ofensivas bem-sucedidas na direção de Donetsk", disse Igor Konashenkov, porta-voz da instituição, citado pela TASS. "O estabelecimento de controlo total sobre Soledar torna possível cortar as rotas de abastecimento das tropas ucranianas na cidade de Artemovsk [Bakhmut], no sudoeste", continuou. Konashenkov salientou que a conquista da pequena cidade da região de Donetsk foi possível devido ao "constante fogo de artilharia e ataques aéreos" lançados pelas forças russas. "A captura de Soledar foi possível devido à destruição do inimigo pelo constante fogo de artilharia, ataques aéreos e lançamento de mísseis. Realizámos continuamente ataques direcionados às posições das forças armadas ucranianas na cidade, impedindo o reforço de efetivos e fornecimento de munições, bem como as tentativas do inimigo recuar para outras linhas de defesa", explicou.
Contudo, já na manhã desta sexta-feira, a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, Hanna Malyar, afirmou que as tropas de Kiev ainda continuam a defender "corajosamente" a cidade. "O inimigo enviou quase todas as forças principais para a direção de Donetsk e mantém uma elevada intensidade na sua ofensiva. Esta é uma fase difícil, mas vamos ganhar esta guerra. Não há dúvida", escreveu a governante no Telegram.
As informações avançadas pelos dois governos não foram confirmadas por fontes independentes.
Al Jazeera - 13jan2023 - Exercícios militares da Bielorrússia
Um funcionário do Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os exercícios militares conjuntos entre a Rússia e seu aliado próximo, a Bielorrússia, foram projetados para impedir "oponentes em potencial de uma escalada e provocações". A Rússia usou a Bielorrússia como trampolim para invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, e o envio de um grupo de tropas conjuntas para a Bielorrússia em outubro levantou temores em Kiev de que a Rússia pudesse estar se preparando para lançar uma nova ofensiva de seu vizinho do norte este ano.
Expresso às 13h35 de 13jan2023
Alemanha diz que não recebeu pedido de re-exportação da Polónia
A Alemanha não recebeu pedidos oficiais da Polónia nem da Finlândia para a re-exportação dos tanques Leopard, de forma a poderem ser enviados para a Ucrânia, escreveu a CNN internacional. “Não há nenhuma questão à qual tenhamos de dizer não. Mas estamos a dizer que estamos em constante diálogo sobre o que é a atuação certa em cada momento e como se pode apoiar melhor a Ucrânia”, disse esta sexta-feira a porta-voz do governo alemão Christiane Hoffmann. A comunicação está em curso com os Estados Unidos, França, Reino Unido, Polónia e Espanha. Hoffmann disse ainda não haver preocupação governamental com os relatos de que a Polónia está a planear entregar tanques Leopard sem autorização prévia para re-exportação. “Não creio que seja uma assunção realista”, comentou.
As investigações preliminares indicam que o projétil que atingiu a Polónia esta terça-feira terá sido disparado pelas forças de defesa ucranianas contra um míssil russo. A informação foi avançada pela agência de notícias Associated Press, citando responsáveis norte-americanos. O presidente norte-americano, Joe Biden, foi o primeiro líder a admitir que a trajetória feita pelo míssil tornava "improvável" que o seu lançamento tivesse acontecido a partir da Rússia. Entretanto, também uma fonte da presidência francesa recomendou "máxima cautela" na avaliação da origem do projétil, que caiu em território polaco e provocou dois mortos. O governo polaco revelou que o míssil era "fabricado na Rússia", mas alertou desde o início que isso não indicava de onde teria sido lançado. As informações divulgadas entretanto apontam para um míssil terra-ar S-300, como os que a Ucrânia tem usado para abater os mísseis russos.
Renato Ferreira - Esta é a melhor explicação para todos… foi um ato não deliberado. De qualquer modo, é tudo muito frágil.
Fernando Duarte - Um país da UE e da OTAN é atacado, mas como lhes faltam para responderem, inventam uma desculpa destas. Ficam em aberto as apostas sobre qual será a desculpa para o próximo ataque !
João P. Afonso - Há situações pendentes para se tomar uma decisão clara sobre este evento: colocar cada líder G20 de Bali no seu território e claro, temos um Mundial de Futebol a iniciar. Haverá ou não, uma deslocação de jogadores de milhões e comitivas ao Médio Oriente? Em que situação ficam estes cidadãos se voltar acontecer uma situação semelhante e com consequências maiores? O momento escolhido foi com os "coelhos fora da toca" e obviamente, expostos numa parte do Globo onde a autonomia para decisões deste calibre, devem estar a ser "supervisionadas" na zona de influência da RPC. Inteligência política e posteriormente, inteligência militar são nesta fase dois momentos que recomendam algumas cautelas.
Jorge De Freitas Monteiro - Portanto afinal foi a Ucrânia que “atacou” o território da NATO. Será que os excitados que ontem consideravam a destruição do tractor um casus belli que deveria provocar uma resposta da NATO contra o agressor hoje defendem que a NATO deveria atacar a Ucrânia? Mais seriamente, as declarações de ontem dos polacos, dos balticos e do artista de Kiev mostram que essa gente é perigosa.
David Ribeiro - O presidente da Polónia afirmou, esta quarta-feira, que nada prova que a explosão de um míssil junto da fronteira com a Ucrânia tenha sido um ataque intencional, avança a Reuters. De acordo com a agência, Andrzej Duda diz ainda que o míssil era russo, mas que "ainda não há provas de que foi lançado pela Rússia" e que "é altamente provável que tenha sido utilizado pela defesa aérea ucraniana". A investigação está a ser conduzida pela Polónia e pela NATO. Duda diz ainda que "não há sinais de um ataque intencional contra a Polónia". "Foi, provavelmente, um incidente infeliz".
Reunião da NATO com os embaixadores da Aliança Atlântica
Depois dos EUA e da Polónia, também o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) admitiu que a explosão que matou duas pessoas na Polónia na terça-feira “foi provavelmente causada” por um míssil ucraniano. No entanto, Jens Stoltenberg ressalva que “não é culpa da Ucrânia” e atribui a “responsabilidade final” a Moscovo, uma vez que continua a sua guerra “ilegal” contra a Ucrânia. “A nossa análise preliminar sugere que o incidente foi provavelmente causado por um míssil de defesa antiaérea ucraniano disparado para defender o território ucraniano contra ataques de mísseis de cruzeiro russos. Mas deixem-me ser claro: isto não é culpa da Ucrânia”, afirmou esta quarta-feira o responsável da NATO, que falava em conferência de imprensa em Bruxelas após uma reunião do Conselho do Atlântico Norte para discutir a explosão na localidade polaca de Przewodów. Segundo Jens Stoltenberg, está em curso uma investigação sobre o incidente, porém, até ao momento, não há “qualquer evidência de que este tenha resultado de um ataque deliberado”, nem há “qualquer indicação de que a Rússia esteja a preparar ações militares ofensivas contra a NATO”. Ainda assim, “a Rússia tem a responsabilidade final ao continuar a sua guerra ilegal contra a Ucrânia”, vincou o secretário-geral da organização. Só na terça-feira, dia do incidente na Polónia, as forças de Moscovo lançaram mais de 100 mísseis em todo o território ucraniano, 81 dos quais foram intercetados pela defesa antiaérea ucraniana, acrescentou. Em resposta a uma questão sobre a NATO vir a estender o seu sistema de defesa aérea até às zonas fronteiriças da Ucrânia, onde a segurança dos países aliados possa ser posta em causa, Stoltenberg pôs de lado essa hipótese, reiterando que a aliança atlântica “não faz parte desta guerra”. Após ter convocado uma reunião de emergência com os seus aliados da NATO, o Presidente polaco, Andrzej Duda, admitiu esta quarta-feira que o míssil que matou duas pessoas na Polónia, na terça-feira, “tenha sido lançado pela Ucrânia”, mas, tal como Stoltenberg, disse que nada indica que tenha sido um “ataque intencional”. Duda declarou que a Polónia não vai invocar o artigo 4.º da NATO, que prevê consultas entre aliados sempre que esteja ameaçada a “integridade territorial, a independência política ou a segurança” de qualquer dos Estados-membros da aliança atlântica.
...e como serão os dias seguintes?
11nov2022
A Rússia diz que começou a retirar tropas da cidade de Kherson, no sul da Ucrânia, sinalizando uma grande retirada da única capital regional que as suas forças capturaram desde o início da guerra. As unidades estavam “manobrando para [uma] posição preparada” na margem leste do rio Dnieper na quinta-feira, disse o Ministério da Defesa da Rússia, em “estrita conformidade” com o plano de recuo anunciado um dia antes.
Enquanto isso, as próprias forças da Ucrânia estavam a avançar na região mais ampla do sul de Kherson, supostamente retomando uma faixa de assentamentos e pressionando a própria cidade de Kherson. Mas Kiev expressou preocupação de que a retirada anunciada da Rússia possa ser um ardil projetado para atrair soldados ucranianos para uma luta urbana potencialmente brutal pelo controle da cidade portuária industrial estrategicamente importante, que tinha uma população pré-guerra de quase 300.000 pessoas.
12nov2022
Embora tudo isto pareça ser um grande revés russo, o Kremlin insistiu que a região de Kherson ainda faz parte da Rússia e não se arrependem de ter anexado toda esta região. Mas não podemos esquecer que a acontecer a recaptura completa da região de Kherson pela Ucrânia interromperia uma ponte terrestre vital para a Rússia entre seu continente e a Península da Crimeia, que Moscovo anexou da Ucrânia em 2014. Ainda muita água vai correr no rio Dnieper até as coisas estarem claras e definidas nesta região da Ucrânia invadida pelas tropas de Putin em fevereiro deste ano, mas tudo me leva a acreditar que estamos no bom caminho para um acordo para o fim do conflito.
13nov2022
Disse Paulo Portas: "É provável que este general que defendeu a retirada esteja a procurar uma mudança administrativa da capital da província, e por outro lado uma posição que lhes permita preparar uma ofensiva". Realmente ninguém acredita que esta retirada das forças russas da cidade de Kherson para a outra margem do rio Dnieper seja unicamente "uma derrota" das tropas de Putin. Ainda é cedo para o fim deste conflito... mas já era tempo de se sentarem a uma mesa de negociações, tendo em vista a PAZ.
15nov2022 - Situação energética está “crítica” após ataques russos
A situação energética na Ucrânia está “crítica” após uma ronda de ataques russos com mísseis russos durante esta terça-feira. A investida das tropas russas danificou a infraestrutura de energia, avança a Reuters. O operador da rede nacional de energia, Ukrenergo, disse que o pior dano está nas regiões norte e centro e que foram introduzidas medidas de emergência para interrupções de energia para “todas as categorias de consumidores”.
15nov2022 - Mísseis russos terão caído na Polónia
É de grande importância apurar se as explosões em território polaco se devem a um ataque premeditado russo ou foram apenas um acidente. Pelo menos duas pessoas morreram numa explosão em Przewodow, uma vila no Leste da Polónia, junto à fronteira com a Ucrânia. O alerta foi dado pelos serviços de emergência locais, ao final da tarde desta terça-feira. "Os bombeiros estão no local, ainda não é claro o que aconteceu", afirmou Lukasz Kucy, um bombeiro de serviço na corporação local, citado pela Reuters.
António Costa na Polónia
O primeiro-ministro António Costa confirmou ontem, após reunir-se com o seu homólogo polaco, Mateusz Morawiecki, em Varsóvia, que Portugal está a discutir com vários governos a possibilidade de usar o porto de Sines como plataforma de distribuição de gás, transferindo-o de navios maiores para embarcações mais pequenas, capazes de operar nos mares Báltico e do Norte. Mateusz Morawiecki, por seu lado, revelou que a Polónia está interessada em cooperar com Portugal num eventual transporte de gás natural liquefeito (GNL), referindo que o seu país está a tornar-se num eixo para o gás e, portanto, "se pudermos obter gás adicional [...] estaríamos muito interessados neste tipo de cooperação com Portugal", concluiu Morawiecki.
Para além das questões energéticas, António Costa, deixou a garantia de que Portugal vai reforçar o apoio material à Polónia no esforço que este país está a fazer no acolhimento aos refugiados ucranianos, num valor “até ao montante máximo” de 50 milhões de euros, traduzidos no envio de “casas pré-fabricadas, casas modelares, produtos farmacêuticos e bens alimentares, roupa e calçado”, entre outros, voltando a referir que o país continua disponível para colaborar com as autoridades polacas na partilha do esforço de acolhimento dos refugiados ucranianos. Após o encontro com o seu homólogo polaco, António Costa deslocou-se ao Estádio Nacional de Varsóvia, onde está instalado o maior centro de acolhimento a refugiados da guerra na Ucrânia, reiterando a promessa de solidariedade de Portugal no processo de acolhimento, instalação e encaminhamento.
António Costa em Irpin
O primeiro-ministro dirigiu-se até Irpin, uma das zonas mais afectada pela guerra que fica a cerca de 20 quilómetros da capital ucraniana. “Ver ao vivo é algo absolutamente devastador pela brutalidade do ataque, a forma cruel como os carros foram metralhados com pessoas lá dentro”, disse Costa em Irpin. “É muito duro ver”, diz o primeiro-ministro em visita à cidade que esteve tomada pelos russos. “A guerra é sempre dramática, mas quando é entre militares são as regras do jogo. Quando é sobre civis, as suas habitações e viaturas quando estavam a fugir, já não é uma guerra normal, já estamos a falar de algo absolutamente criminoso que visa a pura destruição da vida das pessoas e do futuro de um país”. Antes de terminar a breve visita a Irpin, o primeiro-ministro disse, em relação aos crimes de guerra, que “é fundamental que a investigação prossiga” e que os “responsáveis devem ser levados perante a justiça e punidos”.
António Costa em Kiev
O primeiro-ministro português esteve hoje reunido com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e na conferência de imprensa que se seguiu ao encontro António Costa revelou que propôs o apoio de Portugal na reconstrução de escolas na Ucrânia. “Estamos disponíveis para patrocinar uma zona geográfica ou a reconstrução de escolas e jardins de infância”. A discussão continuará agora em reuniões com o governo, disse Costa que apontou com vantagem nacional no apoio à reconstrução de escolas a experiência na reconstrução destas infraestruturas em Portugal pela Parque Escolar. No início da declaração que fez no palácio presidencial, Costa disse ter sido “com grande emoção” que teve a “oportunidade de ser recebido pelo presidente Zelensky. “Um líder que inspira o mundo e nos tem dado a todos grande exemplo de coragem, personalizando notável resistência contra agressão ilegal e forma bárbara como a Rússia tem conduzido a guerra em território ucraniano”. Nesta conferência de imprensa depois da reunião com António Costa, o presidente ucraniano afirmou que “Portugal nesta luta está do lado justo da história”.
Adesão da Ucrânia à União Europeia
O primeiro-ministro português elogiou a resistência do povo ucraniano: “Persistência, determinação e coragem não lhes falta. Se têm tido para esta guerra, não há de faltar para desafios muito mais fáceis como a adesão europeia”, disse afirmando que a UE é “o destino” da Ucrânia, mas frisou: “Os processos de adesão são altamente complexos, incertos e difíceis. O nosso levou 9 anos”. Zelensky responder depois: “Compreendo que muitos países esperaram muitos anos para chegar a ser candidatos e depois membros. Mas é incorreto comparar a Ucrânia com esses países que passaram esse caminho em paz. Nós, em guerra, não estamos só a perder o tempo, mas também pessoas, vidas humanas, por isso agradeço quem apoia a nossa candidatura”.
Al Jazeera - 15h26 (TMG) de 21mai2022
Portugal PM Costa visits Ukraine, meets Zelenskyy
Portugal’s Prime Minister Antonio Costa says he supports Ukraine’s European Union accession bid. Speaking alongside Ukrainian President Volodymyr Zelenskyy during a visit to Kyiv, Costa backed Ukraine’s EU ambitions saying “the worst thing the European Union could do to Ukraine would be to divide itself now over any decision regarding the future.” Costa reaffirmed Portugal’s commitment to the reconstruction of Ukraine stating it should be a priority in the next European Councils to find a collective response on how to rebuild the war-torn country. “We must be together, because it is together that we can build our Europe,” Costa said.
António Costa entregou a insígnia da Ordem da Liberdade a um funcionário diplomático na embaixada portuguesa em Kiev. Trata-se de Andrei Putilovskiy que ajudou dezenas de portugueses e luso-ucranianos a abandonar o país. O funcionário da Embaixada recebeu a insígnia da Ordem da Liberdade por ter permanecido em Kiev, disponível no apoio aos portugueses, luso-ucranianos e ucranianos que procuravam sair do país e chegar a Portugal. "Prestar esse auxílio em tempo de guerra exige, muitas vezes, gestos excecionais de bravura e coragem como aqueles de que deu prova. Estão-lhe gratos, seguramente, todos aqueles que pode salvar", afirmou António Costa.
Público e JN de 22mai2022
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pede uma trégua prolongada para resgatar os cerca de 200 civis e combatentes abrigados nos bunkers da siderúrgica Azovstal.
A Polónia e a Suécia, em parceria com a União Europeia, organizam hoje uma conferência internacional de doadores para a Ucrânia. A iniciativa, que visa fornecer apoio humanitário à Ucrânia, será presidida pelos primeiros-ministros da Polónia, Mateusz Morawiecki, e da Suécia, Magdalena Andersson, em parceria com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. O primeiro-ministro português, António Costa, vai participar no evento por meios digitais. A reunião, convocada ao nível de chefes de Estado e de Governo, conta ainda com a participação de representantes de empresas e instituições financeiras globais. Segundo Varsóvia e Estocolmo, esta conferência, que dará início a uma série de eventos de apoio à Ucrânia que irão decorrer nos próximos meses, visa arrecadar fundos para satisfazer as crescentes necessidades humanitárias da Ucrânia, onde cerca de 13 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária vital, incluindo abrigo, alimentos e medicamentos. Os dois países afirmam que “é essencial mobilizar ajuda internacional imediata para a Ucrânia, que atualmente cobre menos de 15% do que é necessário”.
Entretanto o Reino Unido anunciou também no dia de hoje um pacote de 45 milhões de libras (53 milhões de euros) de ajuda humanitária à Ucrânia, sobretudo a mulheres e crianças, canalizado na maior parte através das agências e instituições da ONU. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse que o apoio destina-se a pessoas mais vulneráveis afetadas pelo conflito, pelo que 15 milhões de libras (18 milhões de euros) serão destinados ao Fundo Humanitário da ONU para a Ucrânia (UHF), outros 15 milhões de libras para a UNICEF.
O primeiro-ministro português, António Costa, anunciou na Conferência de Alto Nível de Doares para a Ucrânia, que decorre em Varsóvia, numa intervenção que fez por vídeo, que Portugal vai contribuir com 2,1 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, dos quais um milhão de euros para as respostas das Nações Unidas e 1,1 milhões adicionais.
A presidente da Comissão Europeia apresentou ontem o novo pacote de sanções contra a Rússia, que passam pelo embargo do petróleo e gás russos até ao final do ano. E não há dúvida que mais sanções e cada vez mais direcionadas à economia do Kremlin são fundamentais. Mas tenhamos tininho na forma como as vamos implementar, pois na União Europeia nem todos têm o mesmo arcaboiço económico e são vários os países que dependem muito do gás e produtos petrolíferos vindos da Rússia, correndo nós o risco de acabarem as sanções por terem efeitos contra os próprios países europeus.
A ministra francesa do Meio Ambiente e Energia, Barbara Pompili, diz estar confiante de que os Estados membros da União Europeia chegarão a um consenso sobre como encerrar as importações de petróleo russo até o final desta semana. “Alguns países são mais dependentes do petróleo russo do que outros e, portanto, devemos tentar encontrar soluções para que eles possam aderir a essas sanções (...) Mas acho que devemos ser capazes de fazê-lo", disse a ministra à rádio France Info.
Não!... Não vai ser fácil, seguramente
19h45 (TMG) de hoje / Al Jazeera
Uma terceira operação está em andamento para retirar civis da cidade portuária ucraniana de Mariupol e das instalações da siderurgia Azovstal sitiada, disse António Guterres, secretário-geral da ONU. Guterres recusou-se a dar detalhes sobre a nova operação “para evitar prejudicar um possível sucesso”. “Espero que a coordenação contínua com Moscovo e Kiev leve a mais pausas humanitárias para permitir que os civis passem a salvo dos combates e que a ajuda chegue àqueles em necessidade crítica”, disse ele aos 15 membros do Conselho de Segurança. “Devemos continuar a fazer tudo o que pudermos para tirar as pessoas desses cenários infernais.”
Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano.
Como muito bem dizia Azeredo Lopes num recente artigo de opinião… “O erro da análise é consequência de uma hiperbolização, que vive obcecada com uma referência simples ao bem, e uma referência simples ao mal. Vladimir Putin é o mal absoluto, Zelenskii um herói. E pronto, para além disto é provocação. (…) É uma cruzada, que só parará quando estivermos outra vez dentro das muralhas de Jerusalém e virmos ao longe a Sodoma e Gomorra moscovita. A arder. Menos do que isso é pouco.”
Isto tudo sem renegarmos a grande "filha-da-putice" que está a ser a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.
Chico Gouveia - Este artigo do Azeredo Lopes é uma das maiores imbecilidades que li ultimamente. Mas, dele, há muito que não espero muito mais.
Jorge Saraiva - O quê?! Francamente.
Paulo Barros Vale - Querem a guerra ? O que é isso ? O Azeredo não vale um charuto ! Nunca valeu !
Joaquim Pinto da Silva - A estratégia dos "compagnons de route" de Putin, mais ou menos disfarçados, é a de tentar dividir o campo das democracias ocidentais. As "divergências" que aparecem são apenas formais e não demonstram nenhuma cedência na questão essencial: obter a paz pela retirada das tropas russas, pela condenação da Rússia e pela liberdade para a Ucrânia. Liberdade total, longe das exigências de "neutralidade" que lhe querem impor.
Paulo Barros Vale - Joaquim Pinto da Silva... absolutamente !!!!!
Carlos Miguel Sousa - É o que penso também. Mas pelo meio a Rússia expôs enormes fraquezas militares e isso pode não ser bom a curto prazo...
Segundo disse Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia, está-se a trabalhar em novas sanções à Rússia, mas quaisquer medidas adicionais não deverão afetar o setor da energia. E também afirmou que os 27 Estados-membros vão seguramente enfrentar uma desaceleração do crescimento causada pela guerra na Ucrânia, mas não uma recessão, dizendo que a previsão de crescimento de 4% era muito otimista e que a UE não a alcançará.
"Pesadas batalhas" estarão para breve na Ucrânia, em particular nas regiões do Sul e de Leste, bem como na cidade de Mariupol, disse este sábado Oleksiy Arestovych, conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky.
Chico Gouveia - ainda não entendi (se calhar sou eu e mais uns milhões) o que é que Putin, realmente e definitivamente, quer. Isto em termos de geoestratégia política e, consequentemente, militar. Mas mesmo admitindo que o que pretende é, somente, uma ligação aos Mares de Azov e Negro, não entendo como é que, neste séc. XXI, não se obtém isto pacificamente, por negociação, como zona de circulação franca, sem necessidade de anexar e poupando os custos de sustentabilidade daquela área. Sob este aspecto, pelo menos há que aprender uma coisa com os chineses (que já o perceberam há muito): pode ser-se dono do que se quiser sem se disparar um tiro. Por estas e por outras me convenço que, nesta guerra, há muito de pessoal. Putin é um primário: não consegue distinguir a política dos ódios pessoais. Primário perigoso, traiçoeiro e implacável. Mas a Europa, e especialmente a Srª Merkel, deviam ter percebido isto há muito.
David Ribeiro - Sim, Chico Gouveia, é por tudo isso que dizes mas também será por aquilo que muitas vezes nos esquecemos ou queremos acreditar não existir: Putin não quer a NATO nas suas fronteiras.
Chico Gouveia - David Ribeiro... talvez. Mas se o Zerensky já lhe assegurou a neutralidade, com revisão Constitucional na Ucrânia, então? Bastava que Putin colocasse na mesa as garantias como, por exemplo: a fiscalização da neutralidade a cargo da China, Índia, etc., os seus aliados. Para mim, há uma questão pessoal insanável contra Zerensky. São as pequenas histórias pessoais que fazem as complicações da História. E pode haver outro problema: mais tarde ou mais cedo, a democratização da Rússia, que não deve demorar depois da queda de Putin, vai trazer a Rússia para o seio da União Europeia. A corrente política europeísta política é muito forte na Rússia. É essa que Putin combate prendendo e depois eliminando, os seus opositores políticos. Mas, como todos os ditadores, Putin não quer sair da História sem uma tremenda mancha de sangue.
David Ribeiro - Chico Gouveia ... Também sou da opinião que é "por dentro" que os russos vão acabar com Putin e seus lacaios. Daí eu ser favorável a mais e mais duras sanções... malgrado ser o povo que vai sofrer com tudo isto.
Carlos Miguel Sousa - Putin está longe de ser um primário. É um tipo frio, calculista e muito inteligente. O Objectivo é ficar com toda a costa do mar negro, para dessa forma ter sempre a Ucrânia, na mão.
Fumo negro eleva-se no ar após ataques por mísseis navais e terrestres de alta precisão no porto estratégico de Odessa, na manhã deste domingo [3abr2022]. Confirma-se aquilo que se esperava: As tropas de Putin estão a tentar consolidar o seu poderio militar no sudoeste da Ucrânia, para controle efetivo do Mar Negro. As últimas notícias relatam que ataques de mísseis destruíram a refinaria de petróleo Kremenchug na região de Odesa. Dmytro Lunin, governador da região de Poltava, na Ucrânia, disse na televisão que “o fogo na refinaria foi extinto, mas a instalação foi completamente destruída e não pode mais funcionar”.
Contextualizando...
Odessa é uma cidade costeira ucraniana situada nas margens do Mar Negro, a noroeste da Península da Crimeia. É a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão de habitantes (dados de 2021). A cidade tem dois grandes portos, um na cidade propriamente dita e outro nos subúrbios - o Yuzhny (terminal petrolífero importante em termos internacionais). Nos tempos da União Soviética, Odessa era o porto comercial mais importante do país e igualmente base naval. Seu porto, porém, tem pouco valor militar, pois é a Turquia (membro da NATO) que controla o tráfego entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo.
Mariupol é uma cidade da Ucrânia localizada no leste do país, na província (Oblast) de Donetsk. Chegou a ter mais de 500 mil habitantes em 2007, mas em 2013 o número era já de menos de 460 mil pessoas. É um importante porto do Mar de Azov, o segundo maior do país atrás apenas de Odessa. Na Segunda Guerra Mundial a cidade esteve ocupada pelos alemães entre 1941 e 1943 e ficou praticamente destruída, sendo depois reconstruída no típico estilo soviético. No começo da Guerra Civil no Leste da Ucrânia, em março de 2014, tanto o governo central em Kiev quanto os separatistas da República Popular de Donetsk tentaram exercer controle sobre a região, mas com apoio militar russo, os separatistas assumiram o comando de Mariupol e colocaram a cidade como o centro administrativo do Oblast de Donetsk. O governo ucraniano, contudo, começou uma grande ofensiva terrestre e em meados de junho de 2014 Mariupol já estava novamente sob controle das tropas da Ucrânia. Desde então, os rebeldes separatistas tentaram várias vezes retomar a cidade, submetendo-a a bombardeamentos esporádicos de artilharia. Em fevereiro de 2022, a cidade foi cercada por tropas da Rússia no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Reflexões de um fim de tarde
O governo ucraniano, que acusa Putin de genocídio, está a documentar crimes de guerra cometidos pelo Kremlin.
O Presidente do Comité de Investigação da Federação Russa, Alexander Bastrykin, ordenou à sua principal unidade de investigação analisar as "informações disseminadas pelo Ministério da Defesa da Ucrânia sobre o assassinato de cidadãos em Bucha, na região de Kiev", avança a agência Tass, citando um comunicado da organização. O Comité apelidou este episódio de "provocação" e acusou a Ucrânia de "disseminar falsidades".
Antonio Guterres, "profundamente chocado" com as imagens de civis mortos na cidade ucraniana de Bucha, pede uma investigação independente. Sim!... porque a verdade, nua e crua, é que os corpos de civis mortos estão nas ruas de Bucha.
De ontem para hoje o panorama de tropas no terreno alterou-se substancialmente na região nordeste de Kiev.
Escrevi eu por aqui: “Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano”. E logo fui acusado de defender a “estratégia dos ‘compagnons de route’ de Putin”. Mas parece que eu tinha razão, pois o presidente polaco Andrzej Duda, após o horror da descoberta de corpos em áreas anteriormente ocupadas por tropas russas, logo veio pedir novamente aos aliados ocidentais que forneçam mais armas à Ucrânia. Escreveu Duda no Twitter: “Na verdade, os Defensores da Ucrânia precisam de três coisas acima de tudo: armas, armas e mais armas”. Como se “mais armas” fossem a solução para se atingir a PAZ na martirizada Ucrânia.
Pingus Vinicus - Então o que se faz?
Joaquim Pinto da Silva - Pois, mais armas é que se deve pedir enquanto a Rússia não abandonar a Ucrânia Ou então faz-se o quê? E isto é tudo menos ser contra a paz. Esta só pode ser conquistada pela retirada/derrota russa, ou há outro meio? E ainda: não é ser contra as conversações, pelo contrário, estas devem prosseguir, mas enquanto houver russos armados na Ucrânia o dever da Europa, sobretudo, é apoiar (com armas também) a Ucrânia. A contradição é daqueles que querem "desarmar" a Ucrânia já, acreditando que a paz virá por si.
David Ribeiro - Teremos que cada vez mais implementar sanções económicas que levem Putin a repensar a forma de estar no Mundo. Mas sanções sérias e dolorosas, começando pela recusa em comprar-lhe gás e petróleo. Ainda hoje o ministro da Defesa da Alemanha disse que a UE deve discutir rapidamente a proibição da importação de gás russo. É certo que o povo russo irá sofrer (e os europeus também)... mas pode ser que a coisa "rebente por dentro".
Da Mota Veiga Suzette - Para dizer a verdade, já não sei o que será a melhor opção? Deve-se conseguir convencer os russos que para eles a guerra não compensa. Mas, Putin nunca vai resignar! Na mentalidade do Putin, nunca recuar ir para frente até uma vitoria a vista. Assim, tudo se torna incerto!
Paulo Teixeira - Entendo-te bem David Ribeiro. Mas de facto esta história raia o impossível. Podemos crer no que vemos? Só vemos porque é no nosso quintal? Não foi já assim feito por nós na Sérvia? Qual o sentido e objectivo do senhor Putin? Confesso que já nem sei o que te diga e as vezes isto parece uma casa de loucos.
Paulo Barros Vale - Sem armas é impossível resistir. Se queres a paz prepara te para a Guerra. Se tivéssemos feito isso mais cedo talvez se tivesse evitado a guerra.
Jorge Saraiva - Ah, então não foi distração. Lamento saber.
O Expresso está a noticiar...
"A Lituânia anunciou esta segunda-feira que decidiu expulsar o embaixador russo no país, criticando os 'crimes de guerra hediondos' que foram cometidos nas últimas semanas em território ucraniano. É o primeiro país da UE a tomar esta decisão. A decisão foi anunciada por Gabrielius Landsbergis, ministro dos negócios estrangeiros lituano, que disse ainda que o embaixador da Lituânia na Ucrânia vai voltar para Kiev nos próximos dias. 'Todos os crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas russas na Ucrânia não serão esquecidos', disse o governante. Este fim-de-semana, a Lituânia já se tinha tornado o primeiro estado-membro da UE a parar completamente com a compra de gás à Rússia".
Estas medidas são importantíssimas... isolar o Governo de Moscovo é uma forma de combater Putin.
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