Está na hora de se prestar uma mais que justa homenagem pública a Miguel Pereira Leite... um Senhor, como se diz cá pela Cidade Invicta.
Foi assim que Miguel Pereira Leite se dirigiu aos associados do "Porto, O Nosso Movimento" em 13out2021
Queridas Amigas e Amigos,
Na sequência das conversações que têm existido ao longo das últimas semanas na sequência dos resultados eleitorais do passado dia 26 de Setembro, algumas das quais que já vêm sendo objeto de vários comentários na Imprensa, foi alcançado um princípio de acordo que torna possível assegurar a governabilidade da Cidade ao longo dos próximos 4 anos.
Foi-me assegurado que esse acordo será formal, escrito, assinado e será tornado público – e, embora desconheça o seu teor, em rigor, creio que os seus aspetos essenciais vos serão dados a conhecer de seguida.
Em conversações com o Dr. Rui Moreira, Presidente eleito da Câmara Municipal a quem saúdo, a última das quais teve lugar hoje, esta mesma manhã, foi-me transmitido que este Acordo lhe assegura as condições essenciais de Governabilidade da Cidade.
Os acordos – como bem sabem – têm sempre condições de parte a parte e, deste acordo, resulta a exigência pela outra parte de ser atribuído ao seu candidato o lugar de Presidente da Assembleia Municipal.
Mediante estes factos, mediante este acordo que, repito, será formal e público, tomei hoje mesmo a decisão de não apresentar a minha candidatura à Presidência da Assembleia Municipal do Porto.
Nas presentes circunstâncias, esta é uma decisão minha, pessoal e inalienável.
Quero que saibam que:
- Tomei esta decisão por inabalável lealdade aos ideais que me orientam no exercício da minha participação cívica e da minha ação política e que me / nos trouxeram até aqui e que convosco e com todos partilhei nesta última eleição – eleição essa que, nunca é demais recordá-lo, vencemos!
- Por lealdade, respeito, consideração e gratidão a todos os elementos – sem exceção ou esquecimento – de uma equipa que comigo cruzaram este caminho que nos trouxe até aqui, parte da qual se encontra aqui presente.
- Por lealdade a quem tem de assumir a gestão e a governação deste nosso Porto – o Dr. Rui Moreira, Presidente da Câmara eleito e líder aclamado deste nosso Movimento.
- Por uma inquebrantável lealdade à nossa cidade do Porto, aos nossos concidadãos, por quem somos eleitos para servir e que de nós esperam uma governação responsável! E que, pela minha parte, tudo fareu para que existam condições para assegurar.
Nunca temi as eleições, mas também nunca estive agarrado a cargos ou lugares e esse foi sempre um valor que também nos uniu.
Agradeço reconhecidamente a confiança que em mim depositaram ao longo destes já longos anos de exercício destas funções.
Sabem que podem e poderão contar sempre comigo e a todos desejo um bom Mandato, unidos em redor do Presidente da Câmara eleito e dos princípios e valores que sempre nortearam esta nossa caminhada.
Miguel Pereira Leite,
13 de Outubro de 2021
Paulo Teixeira - Muito justo e merecido
Patrícia Rapazote - David Ribeiro, o Miguel Pereira Leite com o sentido de estado que lhe é característico, pensou, acima de tudo, na governabilidade da nossa antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto.
David Almeida - Mais que justa, uma merecida homenagem!
Carla Afonso Leitão - Um grande Senhor. Verticalidade absolutamente invulgar.
Isabel Ponce de Leão - Aplaudo efusivamente. Competência, rigor, delicadeza, educação. Obrigada Miguel.
Paulo Sá Pinto - Faz muito falta, injustamente afastado. Um Senhor
José Lachado - Posto de lado por RM. Agora falam em homenagem.
Narciso Miranda - Apoiado
Carvalho Eman - Boa tarde! Qualquer homem/mulher de honra, palavra e transparência não espera pelo poder nem fica agarrado ao poder muito menos amuos se afasta e ponto concerteza a vida profissional lhe dá mais a ganhar! Por este e mais a minha homenagem! Bem haja!
Parece haver um clima de mal-estar entre o movimento independente de Rui Moreira “Porto, o Nosso Movimento” e a Iniciativa Liberal (IL). Em causa estará a falta de respaldo político por parte da associação cívica que apoia o executivo e que o autarca esperava por ter sido visado numa reportagem da SIC.
É muito provável que a tal "reportagem da SIC" seja esta:
SIC Notícias - 28out2022 às 22h11 - Empresa envolvida em casos de corrupção instala-se no Porto
Porto Canal 29nov2022 às 21h05
Filipe Araújo, recém-eleito presidente da associação Porto, o Nosso Movimento, desvalorizou a saída de Ricardo Valente do movimento e defendeu que “para uma pessoa se demitir precisa de exercer algum cargo”. Quanto à pretensão de Ricardo Valente ser defendido pelos independentes na sequência de uma reportagem da SIC, Filipe Araújo afirmou esse "não é tema que a Associação deva tratar". O mandato de Filipe Araújo ao leme da associação Porto, o Nosso Movimento, começou de forma atribulada. Eleito no passado sábado, quase unanimemente, com 66 dos 68 eleitores, o vice-presidente de Rui Moreira viu Ricardo Valente despedir-se da Associação, em carta enviada a 10 de novembro. O responsável pelo pelouro das Finanças, Atividades Económicas e Fiscalização, da Economia, Emprego e Empreendedorismo, não terá sentido o apoio e respaldo do ‘braço-armado’ de Moreira, e escreveu uma carta aos órgãos do movimento independente a anunciar a saída daquela que é a organização política que elegeu o autarca do Porto. Para Filipe Araújo, o atual cenário não representa uma demissão, “porque para uma pessoa se demitir precisa de exercer algum cargo na Associação Cívica, no Movimento”, coisa que não acontece, defende o líder, reforçando que “aquilo que existe é que há um associado que sai, tão somente isso”. Questionado sobre a falta de apoio sentida por Ricardo Valente, que terá estado na origem da decisão do vereador, como admitiu o próprio ao Porto Canal, Filipe Araújo rejeitou comentar, afirmando que “a Associação não teria nunca que se pronunciar sobre este caso. Deve-se a um tema que o Ricardo Valente terá de tratar em sede própria, ele próprio já o fez, nos meios que tem à sua disposição”, realçou. Tirando dos holofotes o tema que abalou a política municipal da Invicta, esta segunda-feira, o líder do movimento independente admite otimismo no mandato que agora arranca, destacando o forte apoio que tem sentido, desde a sua eleição. “Aquilo que posso dizer é que desde sábado quando assumi a presidência da Associação Cívica o que tenho sentido e recebido foi por parte de muitas pessoas o interesse em associar-se ao Movimento, o que comprova bem a vitalidade que o Movimento tem e os vários fatores que nós representamos de discutir o Porto, discutir o futuro”, acrescentou.
A Associação Cívica Porto, o Nosso Movimento apresentou os candidatos para as Freguesias portuenses:
Na Junta de Freguesia de Campanhã, o seu Presidente ERNESTO SANTOS, tem sempre, no meu entender, defendido Campanhã, contra tudo e contra todos, inclusive contra "algumas almas penadas socialistas" que só sabem dizer amém ao Largo do Rato. Não é por acaso que Ernesto Santos na Assembleia Municipal tem muitas vezes votado contra o grupo municipal socialista e a favor das reformas feitas em Campanhã pelo executivo camarário de Rui Moreira. Ele é um militante socialista de longa data e não vejo no PS quem tenha coragem de o ostracizar. Não tem, infelizmente, andado muito bem de saúde, mas se os deuses o permitirem (e com a ajuda da medicina) irá ainda fazer muito por Campanhã.
A Cimeira Social da União Europeia realizou-se no Porto entre sexta-feira e hoje. Nestes dois dias estiveram na Cidade Invicta mais de 100 participantes na Cimeira.
Ontem, poucos minutos antes das 11 horas, a Câmara do Porto foi palco da receção de boas-vindas aos três mais altos dirigentes da UE - presidente do Parlamento Europeu, David Maria Sassoli; presidente do Conselho Europeu, Charles Michel; e presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen - que receberam das mãos de Rui Moreira as chaves da cidade.
A Cimeira Social da UE iniciou-se com uma conferência, na Alfândega do Porto, onde marcaram presença líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil; e continua, neste sábado de manhã, com um Conselho Europeu informal no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, de onde se aguarda que saia um compromisso político para a agenda social europeia.
Porto, O nosso Movimento
Até nos pequenos pormenores se vê a qualidade com que os portuenses receberam os Chefes de Estado europeus no Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota.
O autarca de São João da Pesqueira, eleito em 2017 pelo movimento 'Pela Nossa Terra' vai ser o anfitrião de uma reunião de emergência. No próximo sábado, pela manhã, no Museu do Vinho, Manuel Cordeiro juntará os 17 autarcas eleitos por Grupos de Cidadão Eleitores (GCE) e o líder da AMAI (Associação Nacional de Movimentos Autárquicos Independentes), Aurélio Ferreira. Os presidentes da Câmara do Porto e de Oeiras já aceitaram o convite para estarem presentes.
14h57 de 27fev2021, no JN
16h30 de 27fev2021, na pagina do "Porto, o Nosso Movimento"
Foram os partidos que criaram este problema, pelo que devem ser os partidos a resolvê-lo. Será para o efeito solicitada uma audiência aos partidos políticos com assento parlamentar.
Expresso, 16fev
Salvador Malheiro jantou, no Porto, com Rui Moreira e Francisco Ramos, líder do 'Porto, o Nosso Movimento'. Na ementa esteve o namoro ao autarca para ir a votos como candidato independente nas listas do PSD. Mas as 'setinhas' do partido no boletim de voto comprometeram a aliança. .../... De acordo com uma fonte do PSD, no cardápio esteve nova "investida" a Moreira para ir a votos numa coligação de centro direita, formada pelo PSD, CDS e o Movimento Independente. Ao que o Expresso apurou, Rui Moreira terá recusado o convite para correr nas listas sociais-democratas, mas não enjeitou, à partida, um eventual apoio do maior partido da oposição. .../... O ponto de honra dos sociais-democratas era que Rui Moreira, mesmo mantendo o estatuto de independente, fosse a votos com o símbolo do partido nos cartazes de campanha e no boletim de voto. Uma cedência que Moreira teima em não fazer, sob pena de perder a aura de independência partidária, a marca com a qual conquistou a Invicta em 2013, sem maioria, e, em 2017, com maioria absoluta no executivo, mas não na Assembleia Municipal.
E agora o diz-que-disse habitual.
PSD diz que proposta de coligação no Porto partiu de Rui Moreira. Líder do movimento independente desmente. Ver aqui.
Para que não restem dúvidas sobre a verdade dos factos.
(Notícia de Hermana Cruz no JN)
Rui Moreira não rejeita um apoio do PSD mas só como independente
Autarca e direção social-democrata falaram sobre candidatura ao Porto ao jantar, mas não chegaram a acordo. Independente e partido com versões diferentes do encontro.
Rui Moreira não rejeita um apoio do PSD à sua recandidatura à Câmara do Porto. Contudo, o autarca só admite avançar para um terceiro mandato, encabeçando a lista do seu movimento independente. O tema foi abordado durante um jantar entre Rui Moreira e a Direção do PSD, sobre o qual os independentes e os sociais-democratas têm versões diferentes.
O encontro ocorreu dois dias depois de Rui Moreira ter acusado o seu antecessor na Câmara do Porto, Rui Rio, de ter alterado a lei eleitoral autárquica para travar, em tribunal, a sua candidatura como independente.
O jantar teve lugar na quinta-feira passada, em Cortegaça (Esmoriz), e juntou Rui Moreira, o presidente do seu movimento, Francisco Ramos (ex-líder da Concelhia do PSD/Porto), o vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, e o secretário-geral do partido José Silvano. Esse é, aliás, o único ponto consensual.
Aceitava nomes do PSD
Segundo o vice-presidente do PSD, Salvador Malheiro, o jantar ocorreu por iniciativa de Rui Moreira. “Tentou impedir que o PSD apresentasse listas à Câmara do Porto e queria que o apoiássemos. Em troca, integrava na sua lista, como independente, nomes sugeridos pelo PSD”, conta ao JN.
Salvador Malheiro garante que o PSD recusou imediatamente a proposta. E assegura que nunca foi feito qualquer “convite formal” para que Rui Moreira encabeçasse uma lista do PSD, como independente. “É completamente falso que o PSD tenha feito um convite oficial a Rui Moreira para liderar a sua lista. E não existe qualquer fonte oficial do PSD que possa confirmar isso”, assevera o “número dois” de Rui Rio.
Já o secretário-geral José Silvano reafirma, ao JN, a versão de Salvador Malheiro e garante que o PSD “vai ter um candidato próprio à Câmara do Porto”.
Já o movimento de Rui Moreira garante que o jantar foi marcado por iniciativa do PSD e, lamenta, até que tenha sido tornado público algo que era sigiloso.
“Durante o jantar, foi-nos transmitido que Salvador Malheiro estava na qualidade de vice-presidente do PSD e José Silvano enquanto secretário-geral. E que estavam mandatados pela Comissão Permanente para questionar se Rui Moreira estava disponível para ser candidato por uma coligação do centro-direita. Rui Moreira disse imediatamente que essa questão nunca se colocaria, que jamais seria candidato por uma coligação de partidos”, conta o presidente do movimento, Francisco Ramos.
Segundo o ex-líder do PSD/Porto, também foi debatida a hipótese de o PSD apoiar a candidatura independente de Rui Moreira. “Dissemos que estávamos dispostos a analisar. O movimento sempre disse que está disponível para ter apoios de partidos democráticos”. Mas o PSD terá recusado essa hipótese.
“Disseram que o PSD não podia abdicar de ter votos no Porto na noite eleitoral das autárquicas”, revela ainda Francisco Ramos.
Sem acordo, o PSD procura agora um candidato ao Porto e Rui Moreira analisa se avança como independente ou se cria um partido.
Rui Moreira sempre disse que não enjeita o apoio de partidos democráticos numa candidatura à Câmara do Porto, mas jamais aceitaria apresentar-se como candidato coligado a um partido político.
Pois é!... nós, os INDEPENDENTES, incomodamos muita gente
JN de 10fev2021
Os associados do 'Porto, o Nosso Movimento' apelam a recandidatura de Rui Moreira às próximas eleições autárquicas portuguesas, que decorrerão em 2021. Na Assembleia Geral desta Associação Cívica, que decorreu na passada quinta-feira, foi aprovada por aclamação uma moção de apelo a que o autarca se recandidate a um terceiro mandato como presidente da Câmara do Porto. Confrontando pelos jornalistas sobre a sua possível recandidatura às autárquicas de 2021, Moreira mostrou-se satisfeito com a decisão do movimento, mas escusou-se a adiantar se irá ser candidato. "Fico satisfeito pelos associados acharem que estou a fazer um bom trabalho, mas não, não tomei a decisão que será tomada no tempo adequado. Não tenho calendário para isso", afirmou, lembrando que da primeira vez que concorreu só tomou a decisão em abril.
O "casamento" de Rui Rio e António Costa em todo o seu esplendor... com a bênção do Marcelo.
Porto, O Nosso Movimento
Não passarão!
O Presidente da República promulgou hoje a lei que altera as regras para os movimentos independentes que concorrem às eleições autárquicas. Completa-se assim um ciclo iniciado em 2017, quando o PSD tentou, através dos tribunais, impedir a candidatura do movimento RUI MOREIRA PORTO O NOSSO PARTIDO. Derrotado nas urnas, derrotado que já fora na secretaria, Rui Rio não desistiu. Não por persistência, mas antes por obsessão. São conhecidas estas suas obsessões e birras. E que só é democrata quando lhe convém.
No âmbito do seu recente e subserviente casamento com o PS, negociou o dote e conseguiu ver aprovada uma lei que tem como único alvo óbvio o movimento que venceu as duas últimas eleições no Porto, e libertou a cidade do cinzentismo ‘riista’. Ou seja, uma lei à medida, à medida da sua birra.
Assim, o Movimento fica impedido de se recandidatar com o nome com que venceu as últimas eleições, não podendo utilizar a palavra “partido” e não podendo utilizar o nome do candidato à Câmara nas siglas das listas concorrentes às Freguesias.
Tudo isto engendrado, como é indesmentível, para enganar e confundir o eleitor, e com o topete de afirmar nos considerandos que é isso que se pretende evitar.
Hoje é, por isso, um dia triste para a democracia e de júbilo biliar para o Dr. Rui Rio. Não é por isso, ainda assim, que desistiremos. Para isso, terão de inventar um outro proibicionismo qualquer.
Mas, com todo o “fair play”, deixamos aqui um desafio ao Dr. Rio:
Apresente-se como candidato ao Porto com os poucos do PSD que ainda o apoiam, peça apoio aos seus “compagnons de route” e aliados do PS e, já agora, convide o Chega. Chame-lhe coligação Rio, porque a lei permite isso aos partidos, e venha a jogo. Às claras. O Porto cá os espera!
No Expresso
Rui Moreira inibido de repetir sigla que venceu as autárquicas…
No Jornal de Notícias
TEXTO do Decreto-Lei n.º 27/2020 de 17 de junho
Direção do 'Porto, O Nosso Movimento'
A direção da Associação Cívica afeta a Rui Moreira avisa que, a confirmar-se a notícia que o PS e o PSD estão a negociar os nomes dos candidatos a presidentes das cinco comissões de coordenação e desenvolvimento regional (CCDR), a situação é “preocupante” e a eleição indireta, prevista para outubro dos futuros presidentes, “é um embuste”, que nada tem de descentralizadora. “Nada que nos surpreenda, porque o Bloco Central existe, e foi concebido, para estas situações. Ou seja, para garantir a repartição de cargos, assegurando ao PSD o magro quinhão que o PS lhe adjudica”, adverte em comunicado o 'Porto, Nosso Movimento”, liderado pelo ex-social-democrata Francisco Ramos.
Este estudo foi ontem apresentado no Rivoli, na “Conversa à Porto – Descentralização / Regionalização” um debate com Rui Moreira e Fernando Medina organizado pela "Associação Cívica Porto, o Nosso Movimento”.
Sobre a "Conversa à Porto"
Gostei muito... não estando inteiramente de acordo com o Medina (mais na forma do que na substância) penso que podemos ter um aliado nesta matéria.
No debate no Rivoli, numa sala a rebentar pelas costuras e muito aplaudido no final, marcaram presença Jorge Nuno Pinto da Costa, Valente de Oliveira, Pedro Marques Lopes, a vereação da autarquia, deputados municipais e docentes da academia portuense.
Fernando Medina e Rui Moreira avisaram esta terça-feira que o obstáculo à regionalização chama-se Marcelo Rebelo de Sousa, com o autarca de Lisboa a referir que esta reforma só deverá conseguir avançar após as presidenciais de 2021, apostado numa mudança de chefe de Estado, e o autarca do Porto a sublinhar que provavelmente será reeleito e a defender que, "se o país quiser", as regiões devem avançar mesmo contra a vontade do presidente.
"Europa: Sete questões estratégicas por resolver" foi o tema das Conversas à Porto com Paulo Portas e Rui Moreira, uma iniciativa da Associação Cívica - Porto, o Nosso Movimento, que teve lugar ontem à noite na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda.
Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento
No debate sobre a descentralização e a regionalização organizado pela Associação Cívica – Porto, o Nosso Movimento, que teve como convidado especial Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, Rui Moreira deu como exemplo o anúncio da transferência do Infarmed para o Porto (feito em Novembro de 2017 pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes), para ilustrar a atrofia em que o país vive.
Para o presidente da Câmara do Porto, não se entende que esta legítima decisão do Governo tenha gerado uma grande onda de contestação, ao ponto da sua própria posição “naturalmente favorável” à instalação da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde na cidade, ter sido alvo de duras críticas na praça pública.
Se, por um lado, Rui Moreira até consegue entender as movimentações da comissão de trabalhadores, por outro, não aceita a bateria de argumentos que foram utilizados contra o Porto.
Até porque, em contraponto às perguntas que lhe foram feitas, constatou que ninguém chora ou comenta em jornais “os trabalhadores do Porto que, para manter os seus trabalhos, tiveram de ir para Lisboa”. Além de que, constatou, no caso do Infarmed, “estamos a falar de pessoas que não vão perder o seu trabalho”.
Agora que há uma comissão que foi criada com vista há instalação do Infarmed no Porto, Rui Moreira espera que se cumpra o calendário previsto, com a mudança definitiva a acontecer em Janeiro de 2019.
Mas para a narrativa da “estória” ficar completa e se entender as “teias e peias” centralistas, o presidente do Conselho de Fundadores do Porto, o Nosso Movimento recuou um ano atrás no tempo, “quando se soube que Portugal queria concorrer à Agência Europeia do Medicamento”. Na altura, notou, “a candidatura que estava a ser preparada era para Lisboa e não para Portugal”.
Por isso, logo após esta resolução de ministros ter sido difundida, Rui Moreira enviou uma carta ao primeiro-ministro António Costa, que não revelou publicamente, na qual explicava os motivos por que discordava da decisão. “Disse que achava muito bem que a EMA pudesse vir para Portugal e, não tendo nada contra que viesse para Lisboa, referia que talvez valesse a pena pesar os argumentos sobre a sua localização. No fundo, entendia que se devia fazer uma análise comparada [entre Porto e Lisboa]”, detalhou.
Nesta reivindicação, como atestou, “felizmente houve outros intérpretes na cidade que também se empenharam”. E, na realidade, foi fácil dirimir a anterior decisão ministerial porque Lisboa já tinha duas agências europeias, e no caderno de encargos europeu indicava-se que seriam privilegiadas cidades que tivessem um reduzido número deste tipo de organismos ou até nenhum.
Após a criação de uma comissão ordenada por António Costa, continuou Rui Moreira, entendeu-se que a cidade do Porto “tinha o melhor argumentário” e, assim, “Portugal fez uma candidatura séria”.
Não esperava Rui Moreira era que – após conhecidos os resultados finais que colocaram a cidade do Porto como quinta classificada, entre fortes candidatas como “Milão, Copenhaga, Amesterdão” – a “nomenclatura nacional tenha dito que Portugal perdeu por ter apostado no Porto. Chegaram ao topete de dizer que foi por causa do Aeroporto do Porto”.
Por outro lado, observou, “ninguém veio dizer que Lisboa teria ficado muito atrás do Porto e não em quinto lugar, porque já tem duas agências europeias”.
Para Rui Moreira, são entropias como esta – mesmo quando o ministro da Saúde justifica que a transferência do Infarmed para o Porto resulta do bem-sucedido trabalho da cidade na candidatura à EMA – que dificultam, prejudicam e desacreditam o processo de descentralização.
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