Marcelo Rebelo de Sousa está presente em Kiev nas Comemorações da Independência da Ucrania. Mas o assunto do dia é o acidente aéreo que na tarde de ontem vitimou, segundo a Autoridade de Aviação Civil (Rosaviatsiya), todos os ocupantes do avião que se despenhou a norte de Moscovo, quando fazia a ligação entre a capital russa e São Petersburgo, sete passageiros e três membros da tripulação, entre os quais Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin, respetivamente líder e fundador do Grupo Wagner.
O "incidente" em real-time
Flightradar24, um serviço sueco baseado na Internet que mostra informações de rastreamento de voos de aeronaves em tempo real, divulgou um relatório sobre a queda do avião. “Mesmo que a aeronave não estivesse transmitindo informações de posição, outros dados como altitude, velocidade, verticalidade e configurações do piloto automático foram transmitidos. São estes dados que fornecem algumas informações sobre os momentos finais do voo”, afirma o relatório. Depois de nivelar a 28.000 pés às 18h10 (15h10 GMT), o Flightradar24 diz que a aeronave continuou em voo nivelado em velocidade constante até às 18h19 (15h19 GMT), momento em que a verticalidade diminuiu drasticamente, fazendo com que a aeronave descesse brevemente antes de subir a uma altitude máxima de 30.100 pés e depois cair para cerca de 27.500 pés. Flightradar24 diz que o avião subiu mais uma vez, atingindo 29.300 pés e nivelando-se mais uma vez antes de se despenhar em espiral.
Albertino Amaral - Moral da História...........
David Ribeiro - Albertino Amaral ...caiu!
Albertino Amaral - Obrigado.... Não terá sido empurrado com força demasiada para aterrar ??
Raul Vaz Osorio - Essas movimentações levam-me a pensar em manobras evasivas e misseis. Devo ter uma imaginação muito fértil
David Ribeiro - Eu, que de aviões pouco mais sei do que sentar-me no lugar determinado no check-in, espero pelas cenas dos próximos capítulos... se é que alguma vez o que nos venha a ser dito seja minimamente credível.
Albertino Amaral - Já somos dois.......
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro nunca vai ser
Jorge Veiga - David Ribeiro que caiu, caiu. Aquele caiu...
David Ribeiro - Jorge Veiga... Há quem diga que não era um avião mas sim uma varanda com asas.
Jorge Veiga - David Ribeiro hehehe varanda tipo avião? kkkkk
Jose Pinto Pais - David Ribeiro pode esperar sentado
Zé Carlos - Roma não pagava a traidores, Putin paga a quem os mande para a eternidade.
David Ribeiro - Só há mercenários se houver quem lhes pague... e como diz o ditado "tão ladrão é o que vai à horta, como o que fica à porta".
Quando e onde vai haver uma missinha por alma do Prigozhin?... É para um amigo.
João Fernandes - O putin está a tratar...
Albertino Amaral - Ou eu me engano muito, ou está aí uma história de terror, para adormecer velhos...... O tempo o dirá.........
Jose Pinto Pais - É na festa do Avante
Nas celebrações do Dia da Independência da Ucrânia Marcelo Rebelo de Sousa não falou mais de três minutos, mas falou sempre em ucraniano, para perplexidade geral.
João Pedro Baltazar Lázaro - Não vi... Estaria ele a ler uma transcrição fonética?
E esta?!...
O Pentágono afirmou hoje que nada indica que um míssil terra-ar tenha abatido o avião que transportava o líder do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueny Prigozhin.
Jose Pinto Pais - Uma bombita de S. João?
David Ribeiro - Isto dos senhores do Pentágono virem desmentir o que Nuno Rogeiro e José Milhazes já tinham dado como certo, era motivo para um pedido de desculpas pelos nossos canais diplomáticos. Quem é que eles pensam que são?
Raul Vaz Osorio - O Pentágono está a deitar água na fervura. Mas, na verdade, TUDO indica que o avião foi abatido. Agora, se o míssil era terra-ar ou ar-ar é irrelevante
Joaquim Pinto da Silva - Morreu então um dos mais famosos "anti-nazistas" do planeta... sem falar do seu adjunto, sim, o tal das tatuagens com suásticas, para não se esquecer do "inimigo"... dizem.
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, planeou capturar dois dos principais oficiais militares da Rússia quando lançou um motim de curta duração no sábado. O plano de Prigozhin envolvia a captura do ministro da Defesa Sergei Shoigu e do general do exército Valery Gerasimov quando os dois visitassem uma região ao longo da fronteira com a Ucrânia. O Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) teve conhecimento do plano dois dias antes da sua realização, o que obrigou Prigozhin a alterar os seus planos à última hora e a lançar uma marcha em direção a Moscovo.
(Notícia completa aquii)
Foi detido o general Sergei Surovikin, vice-comandante do grupo conjunto de tropas russas na Ucrânia que estava desaparecido. Surovikin, conhecido pela mídia russa como “General Armagedão” por sua suposta crueldade, é um veterano das guerras da Rússia na Chechénia e na Síria que foi condecorado pelo presidente russo, Vladimir Putin. Era bastante próximo de Prigozhin, líder do Grupo Wagner, e ter-se-á juntado à rebelião dos mercenários que avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.
Chico Gouveia - Um trio de bestas: este, o chefe da Wagner e o pide putin. Qualquer carrasco medievo, junto destes, é um anjo com o céu garantido. Deus me livre.
Rui Lima - Chico Gouveia... As comadres zangaram-se ......
O chefe do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, foi informado de que as suas forças mercenárias não lutariam mais na Ucrânia e, portanto, não receberiam dinheiro do Estado, depois de Prigozhin se ter recusado a assinar contratos para submetê-las ao Ministério da Defesa russo, disse o coronel-general Andrey Kartapolov, parlamentar que preside ao comité de defesa da Câmara dos Deputados do Kremlin.
Rui Lima - Vai ser bonito com o exército regular russo a ter de fazer o trabalho que era feito pelo Grupo Wagner. Vamos esperar pela reação das altas patentes militares. Não acredito que estejam com o bando de Putin. Aguardemos.
David Ribeiro - Poderei estar engando, Rui Lima, mas esta malta gosta de dinheiro e vão muito provavelmente "alistar-se" nas forças governamentais russas, onde serão recebidos de braços abertos.
Rui Lima - David Ribeiro... Depende do salário.... esta malta não gosta de regularmentos nem de cumprir ordens de generais cheios de reumático. Se integrarem o exército regular vão minar aquilo tudo. Grande parte são ex presidiários. Nunca se sabe se não vão partir a Bielorrússia onde existe uma forte oposição ao taberneiro... Não há guerras limpas e quando os sobretudos de pau começarem a chegar a Moscovo prevejo grande confusão. A propaganda russa não dura sempre. Quanto a população se começar a aperceber da realidade temos revolução. Mas ela vai partir das Forças Armadas tal como aconteceu em Portugal e acontece em todo o lado. Putin é finito. Não sei se já leu no ECO os comentários da leader da Oposição da Bielorrússia.....
David Ribeiro - Rui Lima... o poder do "ultimo tirano da Europa", como a oposição chama a Lukashenko, ainda é enorme e, infelizmente, parece estar para durar.
Rui Lima - David Ribeiro... Sim até ver e enquanto tiver o apoio do Kremlin. Só que às vezes há surpresas. Vamos ver como o setor militar reage ao estacionamento do Grupo Wagner na Bielorrússia.... É que o Putin habilidosamente transferiu o problema para a Bielorrússia e aí tudo pode acontecer. Aguardemos.
As opiniões dividem-se entre os que pensam que o presidente russo viu a sua autoridade reforçada e os que veem no acordo com o líder dos mercenários um sinal de fragilidade. Para mim ainda há muito por conhecer acerca do motim que Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, levou a cabo contra as lideranças militares do Estado russo, mas partilho do que disseram David Petraeus, ex-diretor da CIA, e Paulo Portas, comentador da TVI/CNNPortugal: A revolta é um “sinal de que alguma coisa pode acontecer na Rússia” e vai resultar numa “guerra mais forte”. E não me parece díficil que Putin tenha ganho autoridade para tomar novas e sérias decisões, podendo ir até à instauração da lei marcial e mesmo decretar uma mobilização total. Aguardemos... mas não esqueçamos que tudo o que não nos destrói, torna-nos mais fortes.
Jorge Veiga - o que não destroi, enfraquece?
David Ribeiro - Jorge Veiga... normalmente sim, embora dependa das intenções.
Rui Lima - Putin está finito. Aquelas imagens dos cúmplices à mesa diz tudo. Está preso por arames. Tudo depende das Forças Armadas.
Raul Vaz Osorio - Discordo em absoluto. Também ainda estou a tentar perceber o que realmente se passou, mas nenhum autocrata sai reforçado de uma revolta em que os revoltosos desistem por si sós e levam palmadinhas nas costas. Quanto à situação militar, uma vez que a Wagner era quem, basicamente resolvia situações e atingia objectivos, parece-me que as forças russas ficam claramente enfraquecidas.
Mário Paiva - David, Preghozhin não vai p'rá Bielorrússia sózinho... estarão a ser montados lá 3 quartéis para 8000 militares do Wagner cada um, localizados estratégicamente... Aproximam-se as eleições na Bielorrússia...
Prigozhin justifica-se...
Nos seus primeiros comentários públicos desde a retirada de suas tropas, o líder de Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse que os eventos do fim-de-semana foram planeados para protestar contra os comandantes militares russos, não para derrubar o governo. Prigozhin falou numa mensagem áudio de 11 minutos divulgada ontem [26jun2023] no Telegram, onde acrescentou que suas tropas não assinaram contratos com o Ministério da Defesa. No domingo, o Kremlin tinha dito que as tropas de Wagner poderiam assinar contratos com o ministério depois de retornar aos campos.
Rui Lima - E muito bem ......
Maria Vilar de Almeida - O busílis é quem vai pagar as indemnizações por cada guerrilheiro morto em combate...
Mário Paiva - Maria Vilar de Almeida, a quem?
Maria Vilar de Almeida - Mário Paiva por cada combatente da Wagner morto em combate a família tem direito a uma indemnização. Se começam a ser recrutados directamente pelo Governo Russo, o responsável da Wagner irá pagar essas indemnizações, como até aqui seria esperado?! ... já agora, abro um parêntesis e acrescento... a família de qualquer combatente MESMO em exército regular, deveria receber uma indemnização! É a minha opinião.
Carlos Almeida - Maria Vilar de Almeida Isso depende do contrato feito… Quando se trata duma empresa privada a trabalhar para o Estado. Pode fazer-se comparação com os grupos Blackwater e Mozart, com contratos com os EUA, e a Legião Estrangeira, a trabalhar para o governo francês.
Da Mota Veiga Suzette - Um poder dentro do poder!
Discurso de Putin ao Povo Russo - 2.ª feira 26jun2023
Era expectável um discurso destes... só quem não conhece Putin é que poderia esperar outras coisas. Mas o futuro próximo pode ainda dar-nos novidades.
Num discurso gravado, Vladimir Putin dirigiu-se ontem à noite ao povo russo para afirmar que “a tentativa de criar o caos interno falhou", muito porque “toda a sociedade mostrou ser responsável”. O Presidente russo garante que “foram tomadas desde o início todas as medidas para neutralizar" a rebelião do Grupo Wagner. “O levantamento militar seria de qualquer forma esmagado”, disse Putin. Defendeu também que os mercenários “compreenderam que tinham dado um passo criminoso” e voltou a insistir que o país enfrenta uma “forte ameaça do exterior”. “Os nazis de Kiev e do Ocidente queriam que os russos combatessem uns contra os outros”, acusou.
Putin disse, durante o seu discurso à nação, que ordenou “não fosse derramada uma gota de sangue” para travar a rebelião do Grupo Wagner, encabeçada por Prigozhin. “Sabemos que a grande maioria dos combatentes da Wagner são patriotas e fiéis à Rússia. Mostraram isso quando libertaram o Donbas e a Novorossiya”, frisou Vladimir Putin. “Tentaram usá-los para lutar contra o seu povo”, acrescentou. “Tomei a decisão de ordenar que não fosse derramada qualquer gota de sangue para permitir que aqueles que erraram compreendessem as consequências destrutivas dessa aventura em que foram envolvidos”, referiu o Presidente da Federação Russa. Putin agradeceu também a Lukashenko o papel que desempenhou para fazer recuar Prigozhin.
Vladimir Putin agradeceu a “todos os soldados e comandantes que tomaram a decisão certa: travar [a marcha para Moscovo] no último momento”. O Presidente russo garante que os combatentes do Grupo Wagner que participaram na rebelião “podem continuar a servir a pátria fazendo um contrato com o Ministério da Defesa". "Os que quiserem podem ir para casa e os que preferirem podem ir para a Bielorrússia. Cada um vai escolher”, disse Putin.
Segundo as últimas notícias um jato [Embraer Legacy 600, com o registo RA-02795 e número de série 14501008] muito utilizado pelo líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, aterrou esta terça-feira [27jun2023] pelas 7h40 locais na Base Aérea de Machulishchy, a sul de Minsk, após partir de Rostov. Não há ainda confirmação de quem estava a bordo, mas era esperado que Prigozhin se deslocasse para a Bielorrússia, como tinha ficado acordado com o fim da rebelião. Entretanto o presidente da Bielorússia confirmou a chegada neste dia de Yevgeny Prigozhin. Alexander Lukashenko disse também que a experiência de combate do grupo Wagner será útil, e ofereceu uma base militar abandonada aos mercenários que queiram juntar-se ao seu líder. Revelou ainda que convenceu Prigozhin a desistir da revolta no sábado, dizendo-lhe ao telefone que Vladirmir Putin nunca lhe entregaria o ministro da Defesa, e que ele e os seus mercenários seriam esmagados se continuassem a marcha para Moscovo.
Dois "rockets" russos atingiram no fim do dia de hoje [terça-feira 27jun2023] um restaurante em Kramatorsk, cidade situada no Oblast de Donetsk, muito frequentado por militares ucranianos. Há um número considerável de mortos e feridos.
Maria Vilar de Almeida - ENA Davidzinho... CREDO!
Jorge Veiga - mais alvos militares.
Rui Lima - Diz o assassino que a Rússia está sob ameaça do exterior.......
Às primeiras horas deste último sábado o Grupo Wagner iniciou um ato de rebelião do qual ainda é cedo para se perceber qual será o desfecho. Putin já apelou a estes mercenários para desobedecerem a Prigozhin, mas estes, ao que consta, continuam na sua marcha sobre Moscovo.
(Tropas do Grupo Wagner na cidade fronteiriça russa de Rostov-on-Don)
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que um “motim armado” do Grupo Wagner é uma traição, acrescentando que “ações decisivas” serão tomadas contra eles.
As autoridades de Moscovo e arredores dizem que declararam estado de emergência de “contraterrorismo” depois que o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que suas forças estavam no controle de instalações militares em Rostov.
Anteriormente, Prigozhin acusou a alta liderança militar da Rússia de ordenar um ataque com foguetes aos campos de Wagner na Ucrânia, onde "um grande número" de seus combatentes foi morto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que “a fraqueza da Rússia é óbvia” e que quanto mais Moscovo mantiver suas tropas e mercenários na Ucrânia, mais caos atrairá para casa.
Jorge Veiga - está confuso... A ser verdade, os Ucranianos ainda bebem ums bejecas...
Vale Dos Princípes - Uma ideia Traduzir para português Já não há paciência para brazuquês
Notícias da tarde de ontem [sábado 24jun2023]
Os mercenários do Grupo Wagner já controlam as instalações militares e o aeroporto da cidade de Rostov. Em Voronezh, há relatos de um bloqueio de uma importante ligação com Moscovo (a autoestrada M4). Já na capital, foram aplicadas medidas antiterroristas anunciadas pelo presidente da Câmara de Moscovo.
O presidente eleito da Letónia disse que o Estado báltico reforçou sua segurança nas fronteiras em resposta ao motim em andamento na Rússia e não admitiria russos.
Os mercenários russos amotinados do Grupo Wagner estavam “se movendo” pela região de Lipetsk, cerca de 400 quilómetros ao sul de Moscovo, disse o governador Igor Artamonov, a caminho da capital russa, depois de prometer derrubar a liderança militar do Kremlin. “O hardware do grupo mercenário Wagner está se movendo pelo território da região de Lipetsk”, disse o governador no Telegram. “Relembro que é vivamente recomendado aos residentes que não saiam de casa nem façam deslocações em qualquer meio de transporte.”
Governos de todo o mundo estão observando de perto os eventos que se desenrolam rapidamente na Rússia, onde um motim do grupo mercenário Wagner representou o mais sério desafio ao longo governo do presidente Vladimir Putin.
Prigozhin ordena "marcha-atrás" [18h30 de 24jun2023]
O anúncio foi feito pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na rede social Telegram. Minutos depois, o próprio líder do grupo Wagner confirmou a paragem da marcha rumo a Moscovo. As colunas do grupo Wagner estavam a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.
As negociações continuaram ao longo do dia. Os soldados do Wagner receberam garantias de segurança e imunidade, ou seja, não haverá represálias, nem para Prigozhin nem para os outros mercenários. Prigozhin irá para a Bielorrússia e o caso aberto pela procuradora-geral russa será retirado. "Evitar um derramamento de sangue era mais importante do que castigar as pessoas", afirmou o Kremlin na sua primeira reação ao acordo com os revoltosos.
Carlos Almeida - O cozinheiro mercenário foi exilado na Bielorrússia. De lá seguirá o seu destino.
David Ribeiro - Ao que parece, e só o futuro dirá se assim será, o facto de não ter havido qualquer tipo de resultado prático de condenação dos atos do Grupo Wagner revela as intenções de Vladimir Putin se preservar à frente dos destinos da federação russa. Também é estranho que após aquilo que pareceu "um golpe de Estado" o cabecilha do golpe vá passar férias para a Bielorrússia. Será interessante acompanhar o futuro próximo de Sergei Shoigu e de Valery Gerasimov, respetivamente Ministro da Defesa da Rússia e chefe do Estado-Maior das tropas de Putin.
Jorge Veiga - David Ribeiro o Perigoso (hehe) vai para a Bielorússia só ou com o exército dele por companhia???
David Ribeiro - Jorge Veiga, ao que consta as tropas que o queiram fazer, serão incorporadas no exército russo.
Jorge Veiga - David Ribeiro ...e as que o não queram fazer? Vão para casa ou acompanham o "cozinheiro"?.
David Ribeiro - Jorge Veiga, fazem o que bem entenderem, sendo que Putin já lhes prometeu imunidade legal.
Jorge Veiga - David Ribeiro a questão é se acompanham o chefe, não virão a entrar na Ucránia pelo norte??? Daquela gente, espero de tudo até teatro, para fazerem uma ofensiva diferente, já que a do Sul nada deu de concreto.
Vladimir Putin só se pode culpar a si mesmo pelo facto de que, em vez de realizar seu sonho de restabelecer a Rússia como uma grande potência mundial, o monstro mercenário que ele ajudou a criar enfraqueceu seu regime. (Con Coughlin in The Telegraph)
Tenho cá um "feeling" que num futuro muito próximo Sergey Surovikin, o atual comandante das forças russas na Ucrânia, vai ser o novo chefe do Estado-Maior das tropas de Putin ou mesmo Ministro da Defesa. Pouco se tem falado sobre o apelo por ele feito aos combatentes mercenários de Wagner na noite de sexta-feira a “parar” e “obedecer à vontade” do presidente Vladimir Putin. “Somos do mesmo sangue. Somos guerreiros. Peço que parem (...) não podem fazer o jogo do inimigo neste momento difícil para o país (...) por favor, obedeçam à vontade e às ordens do presidente da Federação Russa que foi eleito pelas massas”, disse Surovikin num vídeo postado no Telegram por um repórter da mídia estatal russa.
Paulo Barreira - Isso é o que diz na comunicação social , pocha
David Ribeiro - Exatamente, Paulo Barreira... até porque eu não tenho o dom da adivinhação.
Cada um toca a música que lhe interessa
A crise da Rússia envolvendo a revolta abortada do Grupo Wagner contra o Kremlin expôs "rachaduras reais" na autoridade do presidente Vladimir Putin, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A China diz que apoia a Rússia na “proteção da estabilidade nacional”, nas primeiras observações oficiais de Pequim sobre o levantamento armado de curta duração.
Mas para mim e para mais alguns comentadores da nossa praça, tudo o que se passou poderá ter sido uma movimentação por parte dos que defendem uma linha dura, ou seja, um avanço ainda mais determinado na Ucrânia. Há também quem coloque a hipótese de tudo ter sido uma encenação de forma a permitir que Putin posicione forças, altere chefias e integre o grupo Wagner no exército, o que me parece hipótese demasiado rebuscada, mas não impossível.
Do meu amigo Mário Paiva
Missão de Paz africana
O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa – que está na Rússia como parte de uma delegação em busca da paz – disse ao seu colega russo, Vladimir Putin, que a guerra na Ucrânia deve parar. Ramaphosa expôs os 10 pontos da iniciativa de paz africana que busca um acordo sobre uma série de “medidas de construção de confiança” – mesmo quando a Ucrânia iniciou na semana passada uma contraofensiva para repelir as forças russas. "Esta guerra tem que ter um fim... Deve ser resolvida por meio de negociações e por meios diplomáticos", disse Ramaphosa em São Petersburgo no sábado [17jun2023], no Palácio Konstantinovsky do século XVIII. “Esta guerra está tendo um impacto negativo no continente africano e, de facto, em muitos outros países ao redor do mundo”, disse Ramaphosa. Putin interrompeu os comentários de abertura dos líderes africanos que buscam mediar o conflito na Ucrânia para apresentar uma lista de razões pelas quais ele acredita que muitas de suas propostas foram equivocadas. Ele reiterou a sua posição de que a Ucrânia e o Ocidente começaram o conflito muito antes de a Rússia enviar suas forças armadas pela fronteira em fevereiro do ano passado. Ele disse que a Rússia nunca recusou negociações com o lado ucraniano, que foi bloqueado por Kiev.
Espero estar enganado mas tudo me leva a acreditar que a Geórgia (país da Europa Oriental com 69.700 km2 e perto de 3,7 milhões de habitantes numa estimativa de 2017) vai ser num futuro próximo um novo foco de instabilidade a juntar-se à Ucrânia, com os territórios da Abecásia e da Ossétia do Sul já auto-declaradas "repúblicas autónomas" e com apoio de Moscovo.
Euronews - 9mar2023 às 23h14 - De nada serviu ao governo da Geórgia ter retirado o polémico projeto de lei dos "agentes estrangeiros" e libertado os manifestantes detidos nos últimos dias. Os protestos voltaram a tomar conta das ruas de Tbilissi esta quinta-feira [9mar2023] e pela terceira noite consecutiva, a oposição concentrou-se à porta do Parlamento. A presidente do país, Salome Zurabishvili, pede respeito pelo Estado de Direito: "Se somos um país democrático, o governo e o parlamento não poderiam ter ignorado a voz e a vontade do povo". A chefe de Estado já tinha prometido vetar a polémica lei, decalcada da legislação russa, que obriga a declararem-se como "agentes estrangeiros", organizações e meios de comunicação que recebam de 20% de financiamento do estrangeiro. O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, advertiu que a adoção da chamada lei do agente estrangeiro "não era compatível com o caminho da UE".
Lusa - 10mar2023 às 12h09 - Referindo-se a uma declaração da Presidente da Geórgia de apoio aos manifestantes, feita durante uma viagem a Nova Iorque, o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov, disse que Salome Zurabishvili estava "a falar ao seu povo não da Geórgia, mas da América". "Estamos a seguir isto com muito cuidado e com grande preocupação", disse o porta-voz do Kremlin, citado pela agência francesa AFP. Peskov negou qualquer envolvimento russo na iniciativa do Governo de Tbilissi e afirmou que Moscovo "não interfere nos assuntos internos da Geórgia". A Geórgia tem sido abalada nos últimos dias por protestos contra um projeto de lei que os críticos dizem ser baseado numa lei russa de 2012 que o Kremlin utiliza para reprimir os seus críticos. A Presidente da Geórgia estava em Nova Iorque quando começaram os protestos e sugeriu o envolvimento da Rússia na iniciativa do Governo numa mensagem vídeo que enviou aos manifestantes na terça-feira [7mar2023]. "Ninguém precisava desta lei, ela veio do nada, só poderia ter vindo a pedido de Moscovo. Esta lei deve ser revogada", disse Zurabishvili aos manifestantes que estavam concentrados na Avenida Rustaveli, em Tbilissi. No âmbito da visita a Nova Iorque, a Presidente da Geórgia reuniu-se com o secretário-geral da ONU, António Guterres, na segunda-feira [6mar2023]. O projeto de lei, entretanto retirado, previa que organizações que recebam mais de 20 por cento dos seus financiamentos de entidades estrangeiras fossem classificadas como "agentes estrangeiros", tal como acontece na Rússia. Confrontado com os protestos, com 'slogans' pró-europeus e contra uma deriva autoritária ao estilo russo, o Governo de Tbilissi começou por reprimir as manifestações, mas abandonou o projeto de lei na quinta-feira [9mar2023]. A iniciativa legislativa acabou por ser rejeitada hoje [10mar2023] pelo parlamento. Além desta lei, muitos georgianos estão preocupados que o seu Governo se afaste das suas aspirações pró-europeias e temem uma aproximação à Rússia, país de que é vizinho, segundo a AFP. O pequeno país do Cáucaso de quase quatro milhões de habitantes ainda está marcado por uma breve guerra perdida com a Rússia em 2008. A Rússia patrocina duas regiões separatistas na Geórgia, Abecásia e Ossétia do Sul, cuja independência reconheceu após a guerra de 2008. A Geórgia, uma ex-república soviética, tem ambições de ingressar na União Europeia e na NATO, mas várias medidas do Governo lançaram recentemente uma sombra sobre estas aspirações e levantaram dúvidas sobre os seus laços com Moscovo.
Jose Luis Soares Moreira - Já tive uma família de Georgianos vivendo em minha casa e eles adoram a Europa e sua vivência, não suportam Putin.
Renato Ferreira - Tens a percepção de q se a China apoiar a Rússia, ainda q apenas com equipamento, tudo muda e vamos começar aos tiros para todo lado?
Jose Antonio M Macedo - A expansão do imperialismo russo prossegue.
Chefe dos mercenários Wagner revela campanha de recrutamento devido a Bakhmut (Al Jazeera - 11mar2023)
Repararam que Yevgeny Prigozhin, chefe dos mercenários Wagner, já faz declarações diárias, tal qual Volodymyr Zelensky?... Prova provada que a "propaganda" é uma arma de guerra.
Ucrânia transfere tropas de Zaporíjia para Bakhmut, segundo pró-russos (Lusa/Expresso - 11mar2023 às 10h20)
O exército da Ucrânia está a transferir parte das suas tropas da região ucraniana de Zaporíjia para Bakhmut, onde decorrem atualmente os combates mais intensos, indicou hoje o líder do movimento Juntos Com a Rússia (pró-russo), Vladimir Rogov. “Temos observado a transferência de unidades do exército ucraniano da frente [de combate] de Zaporíjia para Artiomovsk [nome russo de Bakhmut]”, declarou Rogov, citado pela agência noticiosa oficial russa TASS. “Apesar disso, o número de militares do exército ucraniano na frente de Zaporíjia não tem diminuído. Estamos a conseguir perceber que existe uma transferência de unidades mobilizadas, unidades rotativas com soldados treinados no Ocidente”, acrescentou. Segundo Rogov, na região de Zaporíjia, anexada em setembro de 2022 pela Rússia, estão concentrados cerca de 70.000 soldados do exército ucraniano.
Presidente, ministro da Defesa e chefe da força aérea finlandesa foram apanhados de surpresa perante este "bitaite" da Primeira-ministra Sanna Marin.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)