"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 14 de Julho de 2022
Perigo máximo para fogos no interior norte e centro

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"Hoje será o dia mais grave em termos de temperaturas, com o aumento do vento de leste e uma humidade baixa", disse António Costa, sublinhando que é preciso "mais cuidado do que nunca para evitar novas ocorrências" esta quinta-feira.

 

  Ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal às 09h44 de hoje (Fonte: site da Proteção Civíl)

Número total de incêndios rurais: 54 (15 em curso, 8 em resolução e 31 em conclusão)
Número total de operacionais mobilizados: 3.606
Número total de viaturas operacionais mobilizadas: 1.087
Número total de meios aéreos mobilizados: 30

 

  11h38 de hojeFogo que começou em Vilar de Mouros, em Caminha, em fase de resolução. O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Vilar de Mouros, concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, está em resolução depois de uma “noite de sobressalto” devido a reacendimentos, disse esta quinta-feira o presidente da Câmara. “Passámos uma noite de sobressalto porque, apesar de haver algum controlo sobre o fogo, havia muitos fogachos que se reacendiam e isso junto a casas é igual a sobressalto”, afirmou à agência Lusa o socialista Miguel Alves. O autarca referiu que, pela manhã, a “situação estava mais controlada”, realçando ainda a mobilização de um meio aéreo (helicóptero ligeiro) que, “logo à primeira hora do dia”, foi até Lanhelas onde andou a “apagar fogo atrás das casas que estavam mais ameaçadas”. “A situação neste momento é de alguma serenidade e a sensação de controlo. As equipas vão manter-se posicionadas, algumas foram rendidas, e as equipas municipais quer de sapadores, quer de funcionários com cisterna estão também no local, porque achamos que a tarde pode ser complicada, com algum vento a entrar de sul”, explicou Miguel Alves. O incêndio teve início pelas 14h00 de quarta-feira, em Vilar de Mouros, estendeu-se a Lanhelas, obrigou ao corte durante quase cinco horas da Autoestrada 28 (A28) e foi dado como estando em resolução pelas 10h00 de hoje. Miguel Alves disse que o fogo queimou “muita floresta”, que circunda a nascente de Vilar de Mouros e de Lanhelas, e referiu que “estiveram sob ameaça não só casas, como também pequenas fábricas, carpintarias e até um armazém de pirotecnia”. “E tudo foi debelado”, frisou. O autarca apontou que durante o combate a este incêndio três bombeiros tiveram de “ser retirados”, na quarta-feira, por “alguma exaustão”, pois vinham já de outro fogo em Lindoso (Ponte da Barca), e um outro bombeiro de Vila Praia de Âncora sofreu uma fratura óssea, durante uma mudança de um pneu de um camião.

  11h45 de hojeFogo corta EN101 que liga Amarante à Régua. Há pontos de "visibilidade totalmente nula". Incêndio deflagrou às 6h28 e abrange três freguesias de dois concelhos. A densidade de fumo e a proximidade da estrada já obrigou ao corte da Estrada Nacional 101, estando a consumir uma zona de mato. No local estão 107 operacionais, apoiados por 28 veículos e 3 meios aéreos.

  12h31 de hojeUm incêndio que começou ao início da manhã de hoje em Baião, no interior do distrito do Porto, alastrou, entretanto, ao vizinho município de Amarante, com três frentes ativas, informou fonte dos bombeiros. Pelas 11h45, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Baião, Alexandre Pinto, as chamas estavam a ser combatidas por cerca de uma centena de bombeiros, de 10 de corporações da região Norte, apoiados por 28 veículos e três meios aéreos. O incêndio deflagrou na localidade de Teixeira, em Baião, tendo o alerta sido registado às 06h28. O comandante referiu que a principal frente de fogo ativa está a dirigir-se para Carneiro e Murgido, em Amarante. Alexandre Pinto acrescentou não haver casas ou outras estruturas em perigo, sublinhando: "Os bombeiros não vão deixar que isso aconteça”.

  15h20 de hojeGNR deteve homem na Trofa que ateava fogo no mato para queimar cobre. Um homem de 50 anos foi hoje detido na Trofa por atear fogo em zona de mato para queimar cobre, o que viola a situação de contingência em que se encontra o país, revelou hoje em comunicado a GNR. A detenção ocorreu após uma denúncia de que o homem estava a atear fogo para queimar cobre, tendo o indivíduo sido apanhado quando já se encontrava em fuga e com um saco que continha no seu interior pedaços de cobre ainda quentes, descreve a Guarda. Após ter sido intercetado, o homem “confirmou a veracidade dos factos”, motivo que levou à sua detenção, tendo sido apreendido um isqueiro, acrescenta a nota de imprensa. Fonte da GNR revelou à Lusa que “não chegou a haver incêndio, tendo a fogueira sido apagada pelos militares da Guarda com o apoio da Polícia Municipal”. O detido vai ser presente hoje ao Tribunal Judicial de Santo Tirso.

  15h59 de hojeFogo de Baião com três frentes ativas. O fogo de deflagrou numa zona de mato em Baião está com três frentes ativas. Cerca das 15h43, estavam no local 129 operacionais, acompanhados por 39 meios terrestres e um meio aéreo. 

 

  Ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal às 16h16 de hoje (Fonte: site da Proteção Civíl)

Número total de incêndios rurais: 71 (19 em curso, 9 em resolução e 43 em conclusão)
Número total de operacionais mobilizados: 3.975
Número total de viaturas operacionais mobilizadas: 1.195
Número total de meios aéreos mobilizados: 22



Publicado por Tovi às 09:40
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Quarta-feira, 13 de Julho de 2022
Portugal está em situação de contingência

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(Foto de Paulo Cunha da Agência Lusa)

Um incêndio deflagrou ontem na freguesia da Caranguejeira, no concelho de Leiria, e estendeu-se à freguesia vizinha da Boa Vista, ameaçando populações e animais. O fogo obrigou ao corte de trânsito na A1, num dia em que quase todo o território de Portugal continental apresenta perigo máximo ou muito elevado de incêndio. Devido às previsões meteorológicas, que apontam para temperaturas superiores a 40 graus Celsius em algumas regiões e consequente agravamento do risco de incêndios rurais, Portugal continental entrou desde segunda-feira em situação de contingência e assim vai permanecer até sexta-feira.
 
  Ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal às 18h40 de ontem (Fonte: site da Proteção Civíl)
Número total de incêndios rurais: 70 (12 em curso, 7 em resolução e 51 em conclusão)
Número total de operacionais mobilizados: 2.471
Número total de viaturas operacionais mobilizadas: 706
Número total de meios aéreos mobilizados: 23
 
  Capa do JN de hoje
Captura de ecrã 2022-07-13 133628.jpg

 

  Capa do Público de hoje
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  IPMA às 13h31 de hoje
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  Ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal às 14h20 de hoje (Fonte: site da Proteção Civíl)
Número total de incêndios rurais: 75 (21 em curso, 13 em resolução e 41 em conclusão)
Número total de operacionais mobilizados: 3.488
Número total de viaturas operacionais mobilizadas: 1.033
Número total de meios aéreos mobilizados: 29
 
  Ponto de situação dos incêndios rurais em Portugal às 22h00 de hoje (Fonte: site da Proteção Civíl)
Número total de incêndios rurais: 78 (22 em curso, 11 em resolução e 45 em conclusão)
Número total de operacionais mobilizados: 4.414
Número total de viaturas operacionais mobilizadas: 1.348
Número total de meios aéreos mobilizados: 0


Publicado por Tovi às 08:20
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Quinta-feira, 12 de Novembro de 2020
Ataque à pandemia

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A Pousada da Juventude do Porto está a funcionar, a partir desta quarta-feira [11nov], como estrutura distrital de acolhimento provisório para pessoas não-infetadas e os primeiros utentes podem chegar já nos próximos dias. Tem 35 camas, mas a capacidade pode dobrar. Integralmente financiada pelo Município do Porto, que disponibiliza 300 mil euros, a resposta está apta a funcionar até 31 de março de 2021, mas em finais de janeiro é reavaliada a sua manutenção.
Com janelas viradas para o Rio Douro, a Pousada de Juventude do Porto assume, de hoje em diante, uma nobre missão. Ao primeiro dia em que está disponível para acolher pessoas provenientes de estruturas residenciais de idosos que necessitem de segregar utentes que testaram positivo e que não reúnam condições de permanência nos respetivos lares, recebeu a visita de parte dos responsáveis pela adaptação da infraestrutura, uma parceria que envolve a Câmara do Porto, autoridades de saúde e outras entidades.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, e o presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto, presidida por Marco Martins, percorreram corredores, espreitaram os quartos e passaram ainda pelo refeitório, enfermaria e outras zonas comuns, divisões que oferecem todas as condições de excelência a quem tenha de, provisoriamente, viver na Pousada da Juventude dentro das condições anteriormente descritas. Excecionalmente, poderão ser também ser acolhidas pessoas idosas que perderam cuidadores por teste positivo ao novo coronavírus.
O acompanhamento permanente de uma vasta equipa de cuidadores, enfermeiros e outros técnicos de saúde está assegurado, tal como a alimentação, limpeza e tratamento das roupas. A partir da próxima semana, chega um piano para as atividades de animação, que incluem aulas de ginástica adaptadas às faixas etárias dos utentes. Tudo para que se sintam como em casa.
Num trabalho de cooperação que envolveu várias instituições e entidades, a Pousada foi disponibilizada pela Secretaria de Estado da Juventude. A Câmara do Porto assegura a operação e o financiamento, com um custo de 50 mil euros por mês, conforme tinha já anunciado Rui Moreira em outubro. Para manter a estrutura, o Município contratualizou o apoio da SAOM - Serviços de Assistência Organizações de Maria, reconhecida IPSS da cidade.
“O importante é separar nos lares as pessoas infetadas de não-infetadas. Separar estas pessoas é absolutamente vital”, frisou esta tarde à comunicação social Rui Moreira, recordando que, a nível distrital, o Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde, já recebe pessoas que testaram positivo à Covid-19.
Esta unidade de retaguarda, que já funcionou em março, recordou o autarca, não é contudo a única resposta disponibilizada pelo Município do Porto. “Temos também o [Centro de Acolhimento Temporário] Joaquim Urbano para os sem-abrigo, além dos apoios que estamos a dar aos ACES [Agrupamento de Centros de Saúde] em termos de equipamento”.
Rui Moreira não nega que a situação atual está “descontrolada”, não só no país como na Europa. Sendo de “extraordinária gravidade”, reserva-se, no entanto, a comentar as medidas governamentais. “Eu não sou comentador nesta matéria. Enquanto presidente da Câmara, aquilo que farei, dentro do possível, é que todas as medidas que nos são impostas, nós cumprimo-las e não as iremos discutir. As outras medidas que cabem, dentro daquilo que são as nossas competências, aí sim, tomarei as decisões”, declarou.
Contudo, admite, a segunda vaga da pandemia poderia ter sido melhor preparada pelo Governo e Direção-Geral da Saúde (DGS). “Tivemos toda a primavera e verão para fazer reforço das respostas. A meu ver, estamos neste momento numa situação que poderia ter sido antecipada e resolvida de outra maneira, mas na verdade não foi. Agora, não vale a pena chorar sobre o leite derramado. Essa matéria não compete a mim fazer”.
Aparte as críticas à gestão, ao nível das autarquias, a cooperação não deixa de ser total, assegura o presidente da Câmara do Porto. “Temos, no entanto, a certeza do seguinte: há uma enorme limitação em termos de recursos humanos. Não é por recursos materiais da Câmara Municipal do Porto e – tenho a certeza também – das outras câmaras, que essa resposta não será dada”.
Na Pousada da Juventude, o acolhimento de pessoas negativas à Covid-19 é estendido para além das fronteiras do distrito do Porto, podendo acolher cidadãos do norte do distrito de Aveiro, território que ainda abrange municípios da Área Metropolitana do Porto.
O encaminhamento dos utentes instalados na Pousada da Juventude inicia com uma avaliação da autoridade de saúde local, a quem compete determinar as medidas em articulação com a Segurança Social. Essa primeira triagem é proposta à Comissão Municipal de Proteção Civil que, após análise, remete o assunto para decisão de admissão à Comissão Distrital de Proteção Civil do Porto, entidade que assume ainda a coordenação do espaço.
“Não encaminhem o pedido para a Câmara Municipal do Porto, que não tem competência nessa matéria. Aliás, também assim funcionou no hospital de campanha, em que também a triagem, na altura, não era feita por nós”, avisa Rui Moreira.
A resposta da Pousada da Juventude recebe a articulação do Centro Distrital do Porto da Segurança Social, representado na visita pela diretora adjunta, Rosário Loureiro, e conta ainda com o apoio da ARS - Norte (Administração Regional de Saúde do Norte) e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Porto Ocidental, que garantem as respostas necessárias ao nível de saúde pública e acompanhamento clínico dos utentes.
Participaram ainda da visita a vereadora da Proteção Civil, Cristina Pimentel, e o vereador da Habitação e Coesão Social, Fernando Paulo.
Em périplo por várias respostas distritais no combate à Covid-19, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Sales, e o secretário de Estado da Mobilidade, coordenador da Covid-19 para a Região Norte, Eduardo Pinheiro, estiveram ao final desta tarde na Câmara do Porto, tendo sido recebidos por Rui Moreira.



Publicado por Tovi às 14:14
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Terça-feira, 28 de Abril de 2020
Lei de Bases da Proteção Civil

Já se fala em Declaração de Calamidade... vejam o que diz a Lei sobre esta matéria:

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Lei de Bases da Proteção Civil
4ª versão - a mais recente (Lei n.º 80/2015, de 03ago)

Artigo 3.º - Definições de acidente grave e de catástrofe
1 - Acidente grave é um acontecimento inusitado com efeitos relativamente limitados no tempo e no espaço, suscetível de atingir as pessoas e outros seres vivos, os bens ou o ambiente.

2 - Catástrofe é o acidente grave ou a série de acidentes graves suscetíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e, eventualmente, vítimas, afetando intensamente as condições de vida e o tecido socioeconómico em áreas ou na totalidade do território nacional.

Artigo 8.º - Alerta, contingência e calamidade
1 - Sem prejuízo do caráter permanente da atividade de proteção civil, os órgãos competentes podem, consoante a natureza dos acontecimentos a prevenir ou a enfrentar e a gravidade e extensão dos seus efeitos atuais ou expectáveis: a) Declarar a situação de alerta; b) Declarar a situação de contingência; c) Declarar a situação de calamidade.

(…)
4 - A declaração de situação de alerta, de situação de contingência e de situação de calamidade pode reportar-se a qualquer parcela do território, adotando um âmbito inframunicipal, municipal, supramunicipal, regional ou nacional.

Artigo 9.º - Pressupostos das situações de alerta, contingência e calamidade
1 - A situação de alerta pode ser declarada quando, face à ocorrência ou iminência de ocorrência de algum ou alguns dos acontecimentos referidos no artigo 3.º, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou medidas especiais de reação.

2 - A situação de contingência pode ser declarada quando, face à ocorrência ou iminência de ocorrência de algum ou alguns dos acontecimentos referidos no artigo 3.º, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou medidas especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.
3 - A situação de calamidade pode ser declarada quando, face à ocorrência ou perigo de ocorrência de algum ou alguns dos acontecimentos referidos no artigo 3.º, e à sua previsível intensidade, é reconhecida a necessidade de adotar medidas de caráter excecional destinadas a prevenir, reagir ou repor a normalidade das condições de vida nas áreas atingidas pelos seus efeitos.

Artigo 13.º - Competência para declaração de alerta
1 - Cabe ao presidente da câmara municipal declarar a situação de alerta de âmbito municipal.

2 - Cabe à entidade responsável pela área da proteção civil, ou à respetiva entidade nas regiões autónomas, declarar a situação de alerta, no todo ou em parte do seu âmbito territorial de competência, precedida da audição, sempre que possível, dos presidentes das câmaras municipais dos municípios abrangidos.

Artigo 14.º - Ato e âmbito material de declaração de alerta
1 - O ato que declara a situação de alerta reveste a forma de despacho e menciona expressamente: a) A natureza do acontecimento que originou a situação declarada; b) O âmbito temporal e territorial; c) Os procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes de proteção civil, bem como dos recursos a utilizar; d) As medidas preventivas a adotar adequadas ao acontecimento que originou a situação declarada.

2 - A declaração da situação de alerta determina o acionamento das estruturas de coordenação institucional territorialmente competentes, as quais asseguram a articulação de todos os agentes, entidades e instituições envolvidos nas operações de proteção e socorro.
3 - A declaração da situação de alerta determina ainda o acionamento das estruturas de coordenação política territorialmente competentes, as quais avaliam a necessidade de ativação do plano de emergência de proteção civil do respetivo nível territorial.
4 - A declaração da situação de alerta determina uma obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social, em particular das rádios e das televisões, bem como das operadoras móveis de telecomunicações, com as estruturas de coordenação referidas nos n.os 2 e 3, visando a divulgação das informações relevantes relativas à situação.

Artigo 16.º - Competência para declaração de contingência
A declaração da situação de contingência cabe à entidade responsável pela área da proteção civil no seu âmbito territorial de competência, precedida da audição, sempre que possível, dos presidentes das câmaras municipais dos municípios abrangidos.

Artigo 19.º - Competência para a declaração de calamidade
A declaração da situação de calamidade é da competência do Governo e reveste a forma de resolução do Conselho de Ministros.



Publicado por Tovi às 08:25
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Quarta-feira, 18 de Setembro de 2019
Será só fumo?... ou haverá crime?

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A Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária (PJ) está esta manhã a realizar buscas em vários locais, por causa da polémica compra das 70 mil golas anti-fumo para as populações, no âmbito da do programa "Aldeia Segura". Em causa, estão os crimes de participação económica em negócio e desvio de subsídio.

 

 15h00 de hoje

O secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves,  demitiu-se esta quarta-feira, anunciou o ministério da Administração Interna em comunicado: "Na sequência do pedido de exoneração, por motivos pessoais, do Secretário de Estado da Proteção Civil, o Ministro da Administração Interna aceitou o pedido e transmitiu essa decisão ao Primeiro-Ministro".

 15h40 de hoje

A Polícia Judiciária também realizou buscas na casa do presidente da Proteção Civil, Carlos Mourato Nunes, na sequência do caso das golas inflamáveis. Foi uma das oito buscas domiciliárias que a PJ realizou esta quarta-feira.

 16h10 de hoje

Secretário de Estado da Proteção Civil constituído arguido por fraude e corrupção relativos a fundos europeus. Isto acontece na sequência das buscas no Ministério da Admnistração Interna relacionadas com a compra das 70 mil golas antifumo para as populações.

 11h45 de 19set2019

O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Mourato Nunes, foi constituído arguido no âmbito da investigação ao negócio das golas antifumo, juntamente com o secretário de Estado José Artur Neves, segundo fonte ligada ao processo.

 15h00 de 19set2019

Numa nota enviada à comunicação social pela ANEPC, o tenente-general Mourato Nunes confirma que na manhã de quarta-feira foi constituído arguido, num inquérito que investiga suspeitas de fraude na obtenção de subsídio, de participação económica em negócio e de corrupção, nos contratos dos programas "Aldeia Segura, Pessoas Seguras", nos quais foram distribuídos cerca de 70 mil ´kits´ com as golas anti-fumo, e "Rede Automática de Avisos à População" (SMS). "Como teve oportunidade de transmitir a toda a estrutura da ANEPC, Mourato Nunes não concede nas imputações invocadas quanto ao seu envolvimento em quaisquer que possam ser os factos deste processo", lê-se na nota, não referindo, contudo, se vai permanecer no cargo.

 14h35 de 22set2019

Francisco Ferreira, líder do PS de Arouca e antigo adjunto do agora ex-secretário de Estado da Proteção Civil, tornou-se no terceiro arguido no caso das golas antifumo, por ter sido quem indicou nomes de empresas à Proteção Civil para as aquisições feitas no âmbito do programa "Aldeia Segura, Pessoas Seguras". O jovem, de 30 anos e padeiro de profissão, foi alvo de uma das oito buscas domiciliárias do Ministério Público e da Polícia Judiciária, na ultima quarta-feira. A operação abrangeu ainda outras 46 buscas não domiciliárias - como a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), várias empresas e diversos comandos distritais de operações de socorro (CDOS).



Publicado por Tovi às 11:13
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Sexta-feira, 10 de Agosto de 2018
Socorro a animais no incêndio de Monchique

A associação IRA (Intervenção Resgate Animal) tem vindo a espalhar nas redes sociais o texto que abaixo transcrevo, mas a verdade não é esta, mas sim a que o médico veterinário Nuno Paixão nos diz. Já agora: A imagem não é de Monchique mas sim de uma lixeira a céu aberto numa favela brasileira.

 

   IRA (Intervenção Resgate Animal)

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**VERGONHA NACIONAL EM MONCHIQUE**
(FOTO ILUISTRATIVA)
(Noticia VERDADEIRA e relatada por amigos meus que estão no terreno! Nos arrancamos de Viana do Castelo este fim de semana para Monchique).
ANIMAIS PRIVADOS DE RESGATE SÃO DEIXADOS PARA MORRER E NÃO POR FALTA DE RECURSOS
"Um enorme grupo de associações, particulares e médicos veterinários voluntários montaram uma mega operação de intervenção e resgate de animais vítimas de incêndio para a qual tinham as devidas autorizações.
Montaram as tendas e iniciaram o trabalho que depressa deu frutos pois resgataram dezenas de animais entre os quais burros, ovelhas, galinhas, gatos e cães em articulação com as restantes entidades envolvidas.
Tudo corria bem até ao momento em que a segunda comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar, recusa toda e qualquer ajuda veterinária na zona, e inclusive deu ordens para desmontar a tenda de apoio veterinário.
Qual não é o nosso espanto quando voluntários da Guarda chegam à Vila de Monchique e se deparam com um centro de operações onde impera a confusão. A Protecção Civil foi peremptória e diz que os animais não são prioridade e não passa ninguém. As poucas e reduzidas equipas que se encontram no terreno a resgatar animais fizeram-no sem autorização da Protecção Civil.
O mais caricato e que revela bem as prioridades neste país à beira mar plantado é o facto de o Veterinário Municipal andar no terreno a enterrar cadáveres de animais. Os vivos já nos deixaram claro que não são prioridade.
No centro de operações amontoam-se donativos. Não se permite sequer levar água e alimento aos animais da área afectada quanto mais resgatá-los.
No centro de operações existem alguns cães trazidos pelos donos ou que conseguiram chegar sozinhos ao Centro.
Os cães trazidos pelos donos ficaram no centro de operações porque evacuaram os donos de autocarro e não os permitiram fazer-se acompanhar do seu cão... pior do que isso foi nem sequer terem ficado com os dados dos detentores para que depois se lhes possa fazer chegar o animal. Tantos locais se ofereceram para acolher os animais e ninguém tem o cuidado de identificar os detentores. Os animais são duplas vítimas deste tipo de calamidade. Vitimas do incêndio e vítimas da indiferença!
Achámos que íamos encontrar equipas apoiadas para abeberamento, alimentação e resgate dos animais vítimas de incêndio. Afinal são voluntários preparados para ajudar.
Há veterinários de todo o país interessados em participar em intervenção e resgate animal em caso de incêndio mas para o Estado eles não são uma prioridade.
Sabemos que Joao Ferreira está no terreno e que um veterinário está a tratar de burocracias que lhe permitam entrar em propriedade privada para o resgate de alguns animais pois neste momento só podem resgatar os que conseguirem chegar até eles 😞
A equipa IRA - Intervenção e Resgate Animal está a organizar-se para seguir para o terreno para fazerem aquilo a que se propõem há muitos anos e não aceitam um não como resposta.
E nós também não! Afinal somos portugueses e os animais são nossos! Vamos apoiar o IRA e fazer chegar-lhes todos os donativos que fazem falta no terreno. Entre na página e informe-se acerca dos pormenores."

 

   Médico veterinário Nuno Paixão / ANAFS (Associação Nacional dos Alistados das Formações Sanitárias)

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ESCLARECIMENTO IMPORTANTE:
Corre nas redes sociais, uma informação de que a nossa 2.ª Comandante Operacional Nacional, da ANPC, Patrícia Gaspar. foi contraria e antagonista ao salvamento de animais. É MENTIRA, É MENTIRA!!!!
Se houve antagonismo ou repressão de alguns grupos de voluntário, de CERTEZA que não foram de Patrícia Gaspar. Pessoa competente, capaz, eficaz, comunicadora nata e dotada de uma grande sensibilidade humana e sensibilidade para com os animais e seu sofrimento.
A colaboração com a ANAFS, em concreto, foi maravilhosa e sempre cooperante. Houve uma altura que realmente, devido ao afluxo de grande numero de voluntários, foi necessário, por questões organizacionais e de segurança, impor algumas regras, normas e protocolos mas em momento algum o socorro a animais foi proibido.
A ANAFS nunca foi bloqueada, teve acesso a todas as áreas, cumprindo normas de segurança, com cooperação, colaboração e integração nos sistemas que actuavam no momento e no local.
Como em todas as situações desta natureza, há muito a melhorar, óbvio que sim, mas do ponto de vista de socorro animal, esta operação, foi a que maior apoio institucional tivemos. A cooperação, articulação, integração e inter ajuda, entre ANAFS, Sistemas de Protecção Civil e Médica Veteinária Municipal de Monchique, Dra. Ana Silva, foi EXCELENTE.
Espero que este post, seja tão partilhado ou mais do que o post injusto, difamatório e mesmo prejudicial para uma medicina veterinária de catástrofe séria, competente e eficaz que tanto lutamos desde 2007.
Se houve bloqueios aos grupos de voluntários, não digo que não possam ter havido, não foram da responsabilidade da nossa Comandante Operacional Adjunta, Patricia Gaspar, de quem só podemos afirmar que tivemos apoio, compreensão e ajuda institucional.
Obrigado a todos por tudo



Publicado por Tovi às 17:41
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Quinta-feira, 19 de Outubro de 2017
Eduardo Cabrita é o novo MAI

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Após a já esperada demissão de Constança Urbano de Sousa o Primeiro-Ministro nomeou para o Ministério da Administração Interna o jurista Eduardo Cabrita, que desde Novembro de 2015 exercia as funções de Ministro-Adjunto. Vai ter muito que trabalhar pois não só é necessário reestruturar completamente a Protecção Civil como gerir os constantes descontentamentos das forças policiais.



Publicado por Tovi às 11:21
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Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017
Nova tragédia na Floresta Portuguesa

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(Foto do fim de tarde de ontem na zona ocidental do Porto)

No dia de ontem e nesta madrugada o Norte e Centro de Portugal foram assolados por mais de quinhentos incêndios com o trágico número de VINTE E SETE MORTOS contabilizados até às 11 horas de hoje. A Autoridade Nacional de Proteção Civil (será que ainda existe?) prolongou o alerta vermelho até às 20 horas desta segunda-feira. Não se aprendeu nada com o incêndio de Pedrógão Grande, é à conclusão que chegamos.

 

  16h00 de 16Out2017

A ANPC confirma 32 mortos, 52 feridos (20 são bombeiros) e sete desaparecidos.

 

  21h00 de 16Out2017

Último balanço da Protecção Civil: 37 mortos, 7 desaparecidos e 63 feridos, 16 em estado grave.

 

   11h00 de 21Out2017

Número de mortos subiu para 44.

 

  Comentários no Facebook

«David Ribeiro» - A ideia de que a maior parte dos incêndios florestais tem origem criminosa é "um mito profusamente difundido pela comunicação social" e aproveitado por alguns políticos, contribuindo para uma "desresponsabilização da sociedade", alertou o relatório conhecido na quinta-feira.

«Albertino Amaral» - Tem origem criminosa sim... Isto nunca aconteceu e o calor sempre existiu, e o SOL é o mesmo, e as florestas são as mesmas, e acontecem sempre que está um pouco de calor fora da época, e há ignições às dez da noite, se não for mais tarde... Com a conivência ou não de opiniões políticas, isto não faz sentido... Não tentem insultar a inteligência dos cidadãos, fazer deles parvos.......!

«Pedro Silva» - Ainda hoje ouvi um especialista sobre Protecção Civil a dizer em directo no Telejornal da RTP que somente 10% dos fogos florestais tem origem em mãos criminosas. Mas será assim tão complicado perceber isto? Basta andar pelas nossas estradas, aldeias, vilas e cidades para se perceber a razão pela qual temos de lidar com situações como a que estamos a viver.

«David Ribeiro» - Há anos que nada se faz para minimizar o flagelo dos incêndios florestais em Portugal... e a combinação de vários fatores fez rebentar a bomba na mão de António Costa. Esperemos que seja desta que comecemos a resolver o problema.

«Pedro Silva» - A ver vamos. E aproveito para deixar aqui uma dica ao Executivo liderado por Antonio Costa para ver se começamos a fazer alguma coisa nas nossas florestas porque o clima tão cedo não voltará ao que era dantes. Eis a sugestão: Guarda Florestal. Recuperar está força que andava no terreno é que fazia a vigilância e prevenção.

«Diamantino Hugo Pedro» - Existem, de facto, as culpas de todos, mas existem as culpas bem claras, este ano, do Poder político ! A falta de resposta rápida pela redução de meios a partir do final de Setembro, num ano em que se sabia que o verão ia prolongar. Foram o fim das vigias nas torres da cordilheira Estrela-Lousã, a redução de efectivos prontos a responder, etc. A inoperância do Siresp conhecida desde Junho ..... é podíamos continuar .....

«Raul Vaz Osorio» - O que eu acho é que a quantidade de incêndios que se iniciaram em curto espaço de tempo e múltiplas localizações, é francamente suspeito. Até no país do fogaréu cheira a esturro. Isto independentemente de achar que o guarda que deixa a raposa ir ao galinheiro duas vezes na mesma ronda, precisa de ir para casa e dar lugar a outro.



Publicado por Tovi às 11:02
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Terça-feira, 25 de Julho de 2017
Ainda a tragédia de Pedrógão Grande

25Jul2017 ab.jpg

Uma empresária lisboeta, Isabel Monteiro, tem vindo a afirmar saber que os mortos no incêndio de Pedrógão Grande foram muito mais do que os 64 anunciados pelas autoridades portuguesas. Eu até não sou muito de acreditar em tudo o que leio, mas se realmente for verdade concordo que está na hora da Ministra da Administração Interna ir embora… mais toda a chefia da Protecção Civil e todos aqueles que nos andaram a enganar. Mas se isto tudo não passar de uma aldrabice jornalística… é de punir exemplarmente os inventores desta coisa. E cada vez mais me parece que a montanha está a parir um rato… e dos pequeninos.

 

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«João Simões» - Uma vergonha usarem a tragédia para fins políticos. Um autêntico nojo.

«David Ribeiro» - Se o Governo, mais a incompetente Protecção Civil, não se tivessem posto a jeito nada disto tinha acontecido. Há que ser perspicaz e saber antecipar as comunicações… é que está sempre muita gente à espera das escorregadelas.

«João Simões» - O governo e a proteção civil? Trata se de bom senso e a oposição e certos jornalistas deveriam fazer política e não inventar suicídios e afins. Um autêntico nojo.

«David Ribeiro» - No Portal do Ministério Público em 24Jul2017: “O Ministério Público, no momento em que teve conhecimento do incêndio de Pedrógão Grande e suas consequências, instaurou inquérito nos termos legais, sendo as investigações desde logo iniciadas em estreita colaboração com a Polícia Judiciária (PJ) e a Guarda Nacional Republicana (GNR) e o apoio do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) e das demais instituições envolvidas. No âmbito deste inquérito foram identificadas, até ao momento, 64 vítimas mortais. Foi ainda instaurado um outro inquérito com vista à investigação das circunstâncias que rodearam a morte de mais uma vítima no âmbito de um acidente de viação.”

«João Simões» - Claro como água. Mas como o objetivo de muitos é deitar abaixo o governo, querem é usar a tragédia e os mortos para baixa política. Uns falam em suicídios, outros em mão criminosa, outros em quedas de aviões etc etc. Tudo inventado. É o que temos.



Publicado por Tovi às 08:59
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Quarta-feira, 21 de Junho de 2017
O Canadair que não caiu

58ba095ab560ac0fcaa0795a26a11540.jpg

A meio da tarde de ontem os três canais televisivos nacionais davam como certa a queda de um Canadair que se encontrava na zona de Pedrógão Grande em combate aos incêndios. Obviamente que todos nós ficamos preocupados e à espera de mais notícias. Dizia-se também que helicópteros do INEM e da Força Aérea já tinham seguido para o local em busca e salvamento. Passado cerca de duas horas, num briefing do comando da Proteção Civil, ficávamos a saber que não faltava nenhum dos meios aéreos ao serviço do combate aos incêndios em Portugal. Tudo deveria estar relacionado com a explosão de uma botija de gás numa roulotte abandonada na zona dos incêndios. Jornalistas de merda estes que fazem circular um boato... e eu acreditei, pois ainda esperava da comunicação social no terreno um mínimo de profissionalismo.

 

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«Manuel Carvalho» - Eu acho que essa situação é reveladora da falta de coordenação no terreno. Ouvi jornalistas que me pareceram genuinamente estupefactos com a situação e a explicação do comando.

«Paulo Santos da Cunha» - Isto não é jornalismo. Isto é uma palhaçada! São os mass media ao serviço de outros interesses que não a informação.

«Manuel Matos» - A mim pareceu que os jornalistas ficaram desiludidos...

«David Ribeiro» - Ainda ninguém pediu a demissão da ministra por NÃO ter caído um Canadair?...

 

 

Acabam-me de garantir que foi assim que as coisas aconteceram (roubei a um amigo, que citava já não sei quem):

Finalmente uma explicação credível: "A jornalista é bem boa, uma brasa... a fugir das chamas, tropeçou e alguém disse: caiu o Avião".



Publicado por Tovi às 09:55
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Sábado, 13 de Agosto de 2016
Beriev BE-200 Altair

Deverão ter chegado nesta madrugada à base aérea de Monte Real dois aviões enviados pela Rússia em resposta ao pedido português de ajuda internacional para o combate aos incêndios florestais e ao abrigo do protocolo de protecção civil assinado entre os dois países.

Incêndios Beriev Be-200 Altair ab.jpg

O Beriev BE-200 Altair é uma aeronave anfíbia para múltiplos propósitos - combate a incêndios, busca e salvamento, patrulha marítima, carga e transporte de passageiros - desenvolvida pela Beriev Aircraft Company e fabricada pela produtora de aeronaves russa Irkut Corporation. Tem uma capacidade de 12 toneladas (12.000 litros) de água, ou até 72 passageiros.

Especificações – Dimensões: Comprimento 32 m (105 ft), Envergadura 32,8 m (108 ft), Altura 8,9 m (29,2 ft), Área das asas 117,4 m² (1 260 ft²); Peso vazio 27.600 kg (60.800 lb), Peso máx. de decolagem 41.000 kg (90.400 lb); Propulsão: Motor(es) 2x turbofans Progress D-436TP; Performance: Velocidade máxima 700 km/h (378 kn), Alcance (MTOW) 2.100 km (1.300 mi), Teto máximo 8.000 m (26.200 ft), Razão de subida 13 m/s.



Publicado por Tovi às 11:03
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Quinta-feira, 11 de Agosto de 2016
Porque arde Portugal?

Só quem ainda não parou para pensar é que manda com as culpas do flagelo dos incêndios florestais única e exclusivamente para os pirómanos ou para as condições climatéricas adversas. Se falarem com gente séria de uma qualquer corporação de bombeiros voluntários, que ainda há gente séria nos “soldados da paz”, ficarão a saber a monstruosidade a que chegou o negócio dos incêndios nas matas e florestas deste nosso Portugal.

E por tudo isto recomendo-vos que leiam com atenção o artigo de Miguel Santos, publicado na última terça-feira no “Observador”, com o sugestivo título:

  Porque arde Portugal?

Incêndios Porque arde Portugal Ago2016 ab.jpg

O país está coberto de fogo, fumo e cinzas. As condições meteorológicas anómalas ajudam a explicar o fenómeno, mas não basta. O sistema de resposta e combate a incêndios "quebrou". Quebrou porquê?
“Esta vaga de incêndios não é propriamente uma surpresa. A memória das pessoas é que é relativamente curta”. A sugestão é de Paulo Fernandes, especialista em incêndios e investigador no Departamento de Ciências Florestais da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Foram precisos apenas “dois dias” para arderem “50 mil hectares” e, por muito tentador que seja, não é possível justificar esta anormal vaga de incêndios exclusivamente com a “anomalia meteorológica” que se sente sobretudo no noroeste do país, para lá do Rio Lima. Não chega. Esta, diz o investigador, “é a prova provada de que não é preciso muito para o sistema quebrar“.
E quebrou porque o sistema de prevenção e combate a incêndios é estruturalmente desajustado, assume o especialista. “O país precisa de uma reforma estrutural na forma como se combatem os incêndios em Portugal”. Os “anos benignos”, em que as condições meteorológicas e ambientais foram menos severas, permitiram “disfarçar” as debilidades do sistema português, a anos-luz dos congéneres espanhol, italiano e francês, por exemplo, e transmitiu um “falso sentido de sucesso“.
Este falso “sentido de sucesso”, nas palavras do investigador, serviu apenas para esconder a “muita descoordenação” entre responsáveis e autoridades, a descoordenação também na forma como são utilizados “os meios disponíveis” e na adoção de estratégias mais eficazes no combate aos incêndios. Desde o início de 2000, “houve mudanças positivas”, mas foram “tímidas” e, não raras vezes, desajustadas. À cabeça, a desproporção do investimento feito nos meios e estratégias de combate aos incêndios, em detrimento do investimento necessário para a prevenção.
Em 2013, a Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC) dava conta que o dispositivo de combate a incêndios tinha um custo previsto de 74 milhões de euros, enquanto a prevenção mereceria apenas um investimento de cerca de 20 milhões. Daí para cá, o desequilíbrio mantém-se. “O sistema de combate a incêndios está divorciado do sistema de prevenção“, sublinha Paulo Fernandes. Em situações de crise como esta os sinais desse desequilíbrio dão de si.
É isso que diz também José Cardoso Pereira, professor catedrático do Departamento de Engenharia Florestal do Instituto Superior de Agronomia (ISA), ao Observador. “O sistema é vítima do seu próprio sucesso. O ênfase colocado no combate aos incêndios tem efeitos que a curto-médio prazo são perversos. Resolvemos o problema a curto prazo, enquanto acumulamos vegetação nas matas e florestas que depois de servem de combustível”, reitera.
Depois, continua José Cardoso Pereira, há uma certa “atração política de responder com reforço de meios de combate“, ao invés de um plano consistente de prevenção. “É mediaticamente mais atrativo”, aponta. “Vemos todos os dias os noticiários das oito a serem abertos com helicópteros Kamov no terreno. Mas não vemos noticiários a serem abertos com desempregados a limparem as matas”, exemplifica o investigador.
Para isto contribui também um “sistema apoiado em corporações de bombeiros” e em”grupos de pressão política” — com “interesses legítimos”, salvaguarda o investigador — que impele os decisores políticos a colocarem a tónica no reforço de meios de combate aos fogos, quando os esforços deveriam ser concentrados também na prevenção.
Não são de excluir, ainda assim, as características invulgares do território e do clima português, que ajudam a explicar, pelo menos em parte, o porquê de Portugal ter um número anormal de incêndios quando comparado com os restantes países da bacia do Mediterrâneo, como Espanha, França, Itália e Grécia. “A metade do país a norte do Rio Lima, o ‘Portugal Atlântico’, é a zona da Europa onde a vegetação cresce mais rapidamente“. Este ano, em particular, depois de um “inverno e de uma primavera chuvosos”, que “potenciaram ainda mais o crescimento da vegetação”, chegou um verão quente, “uma vaga de calor” a que se juntou, nos últimos dias, um vento forte. “Foi a conjugação fatídica“. Um cocktail explosivo.
Os dois investigadores ouvidos pelo Observador concordam noutro ponto: a atividade humana é uma dimensão fulcral que ajuda a explicar também o número elevado de ignições. “Essa zona do território português é marcada por uma intensa exploração agrícola. As pessoas utilizam o fogo na pastorícia, como ferramenta de trabalho“, muitas vezes de forma negligente, aponta José Cardoso Pereira.
Além disso, está enraizada uma certa “cultura de risco“, completa Paulo Fernandes. “As pessoas não têm perceção do risco em que vivem. Não limpam as áreas que envolvem as habitações. Não há uma cultura de autoproteção“.
Prevenção é a resposta. Mas não chega.
Se o diagnóstico é complexo, as respostas possíveis são ainda mais complexas. “O combate aos incêndios é um puzzle, com várias peças por juntar. É preciso atacar em todas as frentes, mas de forma integrada”, admite Paulo Fernandes. O “ideal”, continua o investigador da UTAD, seria colocar a tónica no “reforço da prevenção e da gestão florestal. Mas isso requer muito trabalho e muito tempo”, sublinha. E é preciso encontrar respostas mais rápidas.

Logo à partida, é urgente fazer uma aposta decidida na especialização dos autoridades competentes e em campanhas de sensibilização e fiscalização. “É preciso criar um sistema de combate aos incêndios mais especializado. Em Portugal, continuamos a olhar para os incêndios numa ótica de proteção civil. Não há bombeiros florestais especializados, não existem engenheiros florestais suficientes“, capazes de compreenderem o comportamento do fogo e de aplicar os melhores métodos. “Espanha tem esses meios desde a década de 60“, compara o investigador.
José Cardoso Pereira ajuda a completar o raciocínio. O investigador acredita que Portugal continua longe das melhores práticas no que diz respeito ao uso do fogo controlado para evitar problemas maiores no futuro, na criação de uma rede sólida de faixas de gestão de combustível ou no uso do gado miúdo como técnica ambientalmente sustentável de remoção de vegetação, à semelhança do que já faz, por exemplo, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos. Em Portugal, as apostas que foram feitas nesse sentido foram “muito tímidas” e pouco significativas em termos de investimento.
Mas isso são respostas para o futuro. No presente, e apesar do estado de calamidade, a situação não deve agravar-se. “O mais provável é que nos próximos dois, três dias a situação se desagrave”. As altas temperaturas, que tanto têm dificultado o trabalho dos bombeiros, devem diminuir. Mas os estragos estão feitos. “Em média, 80% da área que arde num ano arde em 10/12 dias“, lembra José Cardoso Pereira. As próximas horas serão críticas. Depois, prevê-se uma acalmia. No entanto, conclui o investigador, “ficou provado que quando as coisas correm mal, correm realmente mal“. Resta saber como — ou quando — será a próxima vez.

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«Celestino Neves» >> Mais uma acha para a enorme fogueira em que arde o... Orçamento do nosso País e o próprio País! Mas esta eu quero ajudar a manter bem acesa para funcionar como contra-fogo à outra que nos queima os bens, as casas, às vezes alguns amigos e nos enche a alma de revolta.

«Arnaldo Andrade» >> Esta imagem, é de um local bem perto de um centro hospitalar, sendo visível a falta de limpeza da mata/área... uma imagem igual a outras áreas de norte a sul... onde está a prevenção?

Incêndios florestais limpeza ArnaldoAndrade 10Ago

 

 09h30 de 11Ago2016 

Incêndios Ago2016 aa.jpg

As notícias continuam a não ser nada animadoras: Fogo dantesco deixa várias povoações de Arouca em risco; Passadios do Paiva evacuados devido ao fogo em Arouca; Evacuada aldeia de Drave; Autarca de Arouca preocupado com falta de meios para substituir bombeiros; Quase dois mil operacionais combatem 12 maiores fogos no continente; No distrito de Viana do Castelo há fogos nos concelhos de Arcos de Valdevez e Caminha, os quais estavam a ser combatidos por 292 operacionais, com o apoio de 97 veículos; Pelo menos 40 mil hectares ardidos no continente desde o início do mês; Fogo já destruiu 150 habitações na Madeira.

Agora há que “enterrar os mortos e tratar dos vivos”, como dizia o Marquês de Pombal, mas depois temos muito que conversar sobre este flagelo anual. No Parlamento, nas Assembleias Municipais e de Freguesia, não nos poderemos calar, perguntando insistentemente como, com quem e quando se começa a prevenir os incêndios florestais.

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«José Camilo» >> Eu sei. Mas não me apetece correr risco de vida.

«Henrique Camões» >> Todos (ou quem quis), viu o secretario de estado na SIC no Domingo passado, louvar as medidas de prevenção tomadas por este governo, e que por esses medidas a área ardida até aí seria inferior à área ardida em igual período do ano passado, agora como alguém disse "é só fazer as contas", e enfiar o barrete, é que um pouco de humildade não fica mal a ninguém, digo eu!

«Albertino Amaral» >> Espero que tão logo cesse este momento tão difícil para Portugal, incluindo Madeira òbviamente, os responsáveis pela governação do país, tenham o bom senso de parar um pouco de pensar com os calcanhares, e ponham a cabeça a funcionar, para tentar encontrar a fórmula de acabar definitivamente com este flagelo dos incêndios. Começo mesmo a acreditar que isto é propositado e tem a sua conivência.

 

  14h00 de 11Ago2016

Incêndios lixos aa.jpg

Para mim, que não sou jurista nem para isso tenho a mínima apetência, é tão criminoso o pobre de espírito que com um isqueiro deita fogo ao mato para depois ver passar os carros de bombeiros de que tanto gosta, como o empreiteiro que manda os seus empregados deitar numa escarpe de floresta os restos de entulho de uma obra, a maior parte das vezes incluindo perigosas latas com restos de tintas e outros produtos altamente inflamáveis.

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«António Magalhães» >> Civismo trata-se com educação e não com leis feitas por gente tudo menos cívica. Daí que não saímos da cepa-torta!

«Jose Riobom» >> ...pois ...certamente ...num país com os problemas como este as taxas proibitivas cobradas para depósito deste tipo de entulhos é convidativa a este tipo de atitudes. Quando o crime pode compensar é convidativo a que estas coisas sucedam.

«António Vidal» >> Em Singapura as pessoas usavam pastilhas elásticas e atiravam-nas para o chão. Educando as populações teriam de esperar uma geração. Como era urgente a solução foi proibir com pesadas multas. O tempo condiciona a solução.

«Joaquim Reis» >> Falta civismo, educação, e fiscalização, no tempo Salazar, não havia isto, é triste, dizer, isto mas é verdade, !!

«David Ribeiro» >> No tempo do Salazar isto não acontecia… e se acontecesse ele mandava proibir as notícias, com fez aquando das cheias de 1967 quando morreram centenas de pessoas nos arredores de Lisboa.



Publicado por Tovi às 08:43
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Segunda-feira, 8 de Agosto de 2016
Alerta máximo para fogos no Porto

Porto fim de tarde 7Ago2016.jpg

Esta foto foi tirada ontem ao fim do dia na Cidade Invicta, com um céu cinzento fruto dos muitos fogos que lavravam nos arredores. Pelas 00h15 de hoje a Comissão Distrital de Operações de Socorro do Porto decidiu accionar o Plano Distrital de Emergência (PDE) para o distrito, um instrumento que nunca tinha sido accionado antes. Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) nos 18 concelhos que integram o Distrito do Porto registam-se ao início do dia de hoje 104 ocorrências, 37 das quais relativas a incêndios rurais, estando mobilizados para acorrer aos fogos 725 homens e 208 viaturas.

 

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«David Ribeiro» >> Hoje à tarde, por volta das cinco horas, na Madalena.
Incêndios Madalena 8Ago2016.jpg

«Carlos Amadis» >> Valongo está literalmente cercado pelo fogo. O Plano de Emergência está já ativado no Distrito do Porto. Imagens impressionantes que infelizmente registei. Muita força para todos os soldados da Paz e cidadãos que combatem este fogo, que durará certamente a noite toda. Esperemos que o vento não atrapalhe!

Incêndios Valongo 8Ago2016 aa.jpg

«David Ribeiro» >> Nos idos anos de 1972 a 74 prestei serviço militar no Batalhão de Engenharia nº 3 em Santa Margarida integrado num corpo especial de Sapadores Bombeiros. Embora a minha especialidade fosse Transmissões de Engenharia a verdade é que frequentei um curso intensivo de dois meses no Regimento de Sapadores Bombeiros em Lisboa, onde me foram ministrados conhecimentos básicos de combate a incêndios em zonas florestais, o que era fundamental para quem iria ter como função não só a protecção dos paióis de Santa Margarida mas também o controlo contra fogos em toda a área do Campo Militar. E de um modo geral poder-se-á dizer que todo este trabalho assentava em grandes cuidados de prevenção durante a época de inverno e na época estival os (poucos) incêndios eram combatidos especialmente com isolamento das áreas a arder, utilizando-se para isso máquinas de rasto que criavam barreiras à propagação do fogo. Deverá haver ainda hoje em dia no Exército Português quem domine estas técnicas, provavelmente muito mais apuradas do que aquelas que eu aqui relatei, pelo que me é incompreensível o estado calamitoso que atinge a maioria dos incêndios florestais em Portugal.

«Carlos Miguel Sousa» >> Todos os cidadãos deveriam frequentar cursos de bombeiros. Todos sem excepção.

«Mario Ferreira Dos Reis» >> Eu em 1986 combati um fogo junto a esse paiol com ajuda de uma buldozer do veiculo M88 Recovery Vehicle e engenharia estava la com outro Buldozer mas nao militarizado. É uma estupidez nao termos um corpo de bombeiros militarizados com material eficaz e estarmos a disposição de negociatas...

«Henrique Camões» >> Eu tive também, formação de combate a incêndios na Escola Pratica de Engenharia em Tancos, estive várias vezes de piquete, mas nunca foi preciso intervir, mas isso eram outros tempos. agora o exercito serve para apagar "fogos" por outras bandas.

«Albertino Amaral» >> Acabam todas as opiniões, por se aproximarem da influência militar que estas situações requerem... Eu bem digo, mas...!

«Rafael Maciel Oliveira» >> Pois é amigo isto é um desastre nacional e ambiental e ainda não acabou o verão

«José Camilo» >> Actualmente, por decreto, só se pode praticar esta actividade num mês por ano. Deve ser para reposição de stocks.

«Manuel Ribeiro da Silva» >> David, os incêndios são uma grande "indústria"...

«David Ribeiro» >> Há anos que ouvimos dizer que se tem de uma vez por todas de começar a pensar o combate aos incêndios antes de eles acontecerem, mas a verdade é que mudam os Governos, mudam os Ministros da Administração Interna, mudam as entidades responsáveis pela Protecção Civil e as coisas continuam exactamente da mesma forma. E depois andamos todos a glorificar “os soldados da paz”, perguntando eu a que bombeiros nos referimos, se aos que seguram nas mangueiras e atiram água para as chamas, ou se estamos a falar daqueles que supostamente deveriam não só planear o combate aos incêndios mas também organizar, fiscalizar e supervisionar todo o sistema de prevenção contra os fogos florestais. Ainda estamos em pleno combate a este flagelo que nos visita todos os Verões, mas não nos poderemos esquecer disto quando a coisa acalmar.

«Carlos Wehdorn» >> tb fui voluntário da pc maia e tb tive de ir a meio da noite apoiar bombeiros em combate a fogos florestais, no meu caso foram sempre à noite. Uma das corporações da maia (são duas) tem cerca de 100 assalariados. Nos TO à noite apareciam sempre 2... e uma vez 7 (duas viaturas). Os restantes operacionais presentes nos TO vinham de outras corporações vizinhas que apareciam normalmente com um mínimo de 5 elementos cada. É tb disto que gostava que se falasse: da profissionalização dos bombeiros. Para depois se poder falar em responsabilização e formação contínua capaz e eficaz. Chegou a dar-se um caso caricato em que num TO éramos 5 voluntários... e 2 bombeiros... pro. Basta referir que quando toca a desfilar nas festas da maia, os da tal corporação são às dezenas no desfile... Assim não é possível.

«António Magalhães» >> Convém não esquecer o famoso antigo comandante da Protecção Civil, Gil Martins...

«Albertino Amaral» >> Realmente mudam essa autoridades, mas esses estão só de passagem. Tem que se mudar, isso sim, o sistema pròpriamente dito, isto é, não pensar em comprar mais meios para combater os fogos, mas sim acabar com os meios pelos quais eles se iniciam. Certamente, até nem é assim tão difícil, basta que haja vontade, mas sobretudo respeito pelo país, pela natureza e principalmente por estes homens e mulheres que a troco de nada fazem aquilo que ninguém mais faz e arriscam a sua própria vida.



Publicado por Tovi às 09:50
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