"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sábado, 10 de Junho de 2023
10 de Junho de 2023

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O nosso grande poeta Luís de Camões terá morrido a 10 de junho de 1580 e por isso nesta data celebramos o DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES PORTUGUESAS (Durante o Estado Novo era o "Dia da Raça", mas isto agora não interessa nada).
Neste ano de 2023 as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas tiveram início na África do Sul. Em Portugal, as festividades do 10 de junho têm lugar em Peso da Régua, no contexto da designação do Douro, Património da Humanidade, como Capital Europeia do Vinho em 2023 e contam com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
  Albertino AmaralComo muito bem diz o meu amigo David Ribeiro"Isso agora também não interessa para nada".......
 

  Cerimónias oficiais do 10 de Junho no Peso da Régua
10h39 - À chegada de João Galamba ouviram-se apupos e assobios. O ministro das Infraestruturas chegou com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Gomes Cravinho, e a ministra da Defesa, Helena Carreiras.
 
David Ribeiro
Pimba!... As gentes do Norte, seguramente a maioria dos presentes hoje nestas cerimónias na Régua, não perdoam a Galamba.
Isabel Sousa Braga
A gente da Régua estagnada há anos e anos deviam assobiar a todos. Conheço muito bem a Régua e as pessoas.
David Ribeiro
Minha querida amiga Isabel Sousa Braga... na Régua e em todo o Douro Vinhateiro há, desde sempre que a conheço (mais de meio século), uma grande escassez de massa crítica e a "culpa" não é só da desertificação do interior.
Isabel Sousa BragaDavid Ribeiro pois não....
Cristina Vasconcelos PortoNão entendo como Galamba se sujeita a isto.
Isabel Sousa Braga
Cristina Vasconcelos Porto essa gente não tem vergonha.
10h55 - O primeiro-ministro António Costa chegou ao local das cerimónias do Dia de Portugal com alguns minutos de atraso e foi recebido com algumas palmas.
11h05 - Marcelo Rebelo de Sousa chegou há momentos às cerimónias de comemoração do 10 de Junho e foi, sem surpresa, o mais ovacionado dos representantes políticos.
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11h18 - Momento solene por esta altura, em silêncio, em homenagem aos militares e civis mortos em combate ao serviço do país. Nos céus, quatro F-16 sobrevoam o espaço das comemorações, antes de o capelão-mor das Forças Armadas fazer a prece de homenagem.
11h24 - Já se iniciou a intervenção de João Nicolau de Almeida, enólogo ligado à produção de vinho no Douro. Todos os anos o Presidente escolha uma personalidade para presidir às comemorações do Dia de Portugal. Este ano escolheu o enólogo João Nicolau de Almeida, nascido numa família enraizada no Douro e há gerações ligada à vinha e ao vinho – o seu pai foi o criador do Barca Velha, um tio-avô é o fundador da Casa Ramos Pinto -, foi enólogo e presidente executivo da Casa Ramos-Pinto. Reformou-se em 2017, dedicando-se ao projeto familiar da Quinta Monte Xisto.
11h50 - 
“Um retrato do Portugal que queremos.” Marcelo Rebelo de Sousa começa o discurso do 10 de junho evocando “os quase 900 anos de passado”, as “redobradas forças que ganhamos para os presentes" e a sonhar “novos futuros”. E para isso, diz o Presidente da República, este 10 de junho é importante e “muito diferente dos últimos”. Começou no dia 5, na África do Sul, para celebrar com as comunidades portuguesas que “esperavam desde a pandemia” e chegou a 10 ao Peso da Régua, “cidade do interior, que nunca foi nem capital de distrito nem cabeça de diocese”. Por ser celebrado ao mesmo tempo em 19 municípios, diz Marcelo, todos com o Douro em comum, um Douro “profundo, majestoso e fundamental”, este é um “retrato do Portugal que queremos. Queremos que os Pesos da Régua dos nossos interiores, sejam tão importantes quanto as Lisboas, os Portos, os Setúbais, as Coimbras, os Aveiros, as Vianas do Castelo, os Faros, do nosso continente”, diz Marcelo. E os “Funchais e os Portos Santos”, vai enumerando. Todos “iguais na lei, iguais na esperança no futuro”.

 

  
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Galamba até deverá ter corado ao ouvir isto: “Somos capazes do melhor vinho”, disse o Presidente, mas avisando que por vezes, é preciso “cortar os ramos mortos, que atingem a árvore toda”.
  
Jose Luís Kendall - O problema é quando a árvore toda esta já contaminada …e com sentença de morte. É o caso desta cambada de trafulhas e incompetentes que nos desgoverna. Quando se tem um Galamba a Ministro do quer que seja, estamos falados.
David Ribeiro - Meu caro Jose Luís Kendall... podemos sempre arrancar as árvores todas... só que vai ser difícil encontar outras, com qualidade, para plantar.
Jose Luís KendallDavid Ribeiro, caríssimo …os portugueses têm uma atração fatal por políticos bem falantes, incompetentes e charlalatoes. Os poucos sérios e competentes são afastados. Em Massamá…está a melhor das alternativas a um governo contaminado. Não fossem eles os cúmplices do Pinóquio.
David RibeiroE o Jose Luís Kendall ainda acredita que se o tal de Massamá fosse a votos conseguiria ser primeiro-ministro?
Jose Luís Kendall
David Ribeiro, não ha impossíveis! E enquanto há vida há esperança. Mesmo num País onde grande parte do eleitorado vive dependente do Estado social…ista.
Júlio GouveiaEu nem gosto do Marcelo mas às vezes diz coisas de jeito. É claro claríssimo que essa foi mesmo para o brinquinho. Aliás, quanto a mim, foi uma autentica provocação do sr. AC ao convidar o brinquinho para o evento a sentar-se na mesma bancada do Marcelo. O sr. AC quis dar um ar de que quer pode e manda e o PR que vá dar uma grande volta. Não há dúvida que este governo é o mais arrogante de sempre em democracia. Arrogancia e incompetencia é aquilo que não falta a este governo.
Jose Luís Kendall
Júlio Gouveia, duas características, entre outras, que fazem parte do adn dos ratos do Largo. Incompetência e arrogância.

 


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Que vergonha de professores são estes?... e não, não sou socialista nem morro de amores pelas políticas de Educação deste governo, mas tão cedo não me verão a defender a luta dos professores.

Jorge Albuquerque da Quinta
O que esperar de organizações Comunistas. Um nojo de atitude !!!!
Maria José FolhadelaEducar é isto ?☹️☹️☹️ Que tristeza 😔!
Paula GamaSou professora e não me revejo nesta forma de protesto.
Conceição SaMuito mau exemplo vindo de pessoas formadas ,que irão dizer os pais dos vossos alunos,mau demais e eu que não vou á bola com o Antônio



Publicado por Tovi às 07:56
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Sábado, 18 de Fevereiro de 2023
Exportação de Vinho do Porto a granel

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"...conduzia um camião-cisterna com 30 mil litros de vinho do Porto." A propósito desta notícia do dia 15 deste mês... estava convencido que ainda vigorava a regulamentação que não permitia exportação de Vinho do Porto a granel. Já perguntei ao IVDP se está ou não em vigor... vou esperar a resposta.

E a resposta foi rápida, simpática e esclarecedora:
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Exmo. Senhor,
Por indicação do Senhor Presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, I.P. (IVDP,IP) Professor Doutor Gilberto Igrejas, e em resposta ao email infra informamos que não é permitido o transporte a granel de vinho do Porto para fora da Região Demarcada do Douro, pelo que confirmamos que a proibição de expedição/exportação de vinho do Porto a granel se mantém.
Realçamos, ainda, em face da notícia publicada, que estamos em contacto com as autoridades competentes para apurar a veracidade da informação.
Com os melhores cumprimentos,

 

 

  Não tem nada a ver com o assunto deste post, mas...
A Unidade de Ação Fiscal (UAF) da GNR apreendeu 3730 litros de vinho do Porto, por introdução fraudulenta no consumo de bebidas alcoólicas, no concelho de Peso da Régua, foi esta quarta-feira [15fev2023] anunciado. No âmbito do processo, segundo fonte da GNR, um homem de 57 anos foi constituído arguido. Através do Destacamento de Ação Fiscal (DAF) do Porto, a GNR investigava há dois anos a introdução fraudulenta ao consumo, tendo realizado na terça-feira [14fev2023] uma operação policial que culminou no cumprimento de quatro mandados de busca. As buscas decorreram numa residência, num armazém e em duas viaturas e resultaram na apreensão de 3730 litros de vinho do Porto. De acordo com a GNR, o valor das bebidas alcoólicas apreendidas ascende a 22.380 euros, sendo que a sua comercialização ilícita teria causado um prejuízo ao Estado em sede de Imposto sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA) num valor de 2909 euros. A Guarda disse que os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Peso da Régua.



Publicado por Tovi às 07:52
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Segunda-feira, 11 de Julho de 2022
A rebuçadeira da Régua e a beleza salvadora do Douro 

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No Douro, o enquadramento paisagístico é de tal modo prodigioso que se sobrepõe a todas as misérias. Especialmente entre a Régua e o Pinhão, outro desastre urbanístico, a visão é arrebatadora. O Douro, ladeado à direita pela linha de comboio e à esquerda pela Estrada Nacional 222, corre sereno, espelhando nas suas águas as vinhas que revestem as encostas mesmo até ao cume. São os mais belos 20 quilómetros de paisagem vinhateira do mundo. 
No dia 24 de Janeiro de 1996, uma explosão perto de Sarajevo matou dois militares portugueses. Foram as primeiras vítimas nacionais da guerra da Bósnia. Um dos militares mortos era de Godim, Peso da Régua. Estava casado e tinha um filho bebé. A mulher crescera rápido, embora ainda tivesse idade de menina. Alfredo Cunha fez-lhe um retrato comovente e a reportagem que eu escrevi tinha este título: “Mãe aos 15 anos, viúva aos 16”. 
Era uma jovem bonita e inocente. Cada vez que vou à Régua cirandar pelas capelas burocráticas do vinho e da vinha lá está ela, sentada à frente da estação de comboios, com a sua farda branca e o cesto de vime onde guarda as saquetas de rebuçados da Régua. É assim há mais de 20 anos. Encontro-a quase sempre no mesmo sítio, cada dia mais velha. Nos seus cabelos pintados de loiro e no rosto a enrugar-se vejo também a minha decadência. 
Na viagem de comboio para o Porto, havia duas paragens especiais: a Régua, na ida, por causa dos rebuçados, e Penafiel, no regresso, pelas regueifas. Uma regueifa ainda molinha com manteiga continua a ser um dos grandes prazeres que vou reavivando em certos domingos, aproveitando a passagem por Vila Real de um vendedor ambulante de Amarante. Os rebuçados da Régua embeiçavam-me logo pelo embrulho de papel. E a tentação adensava-se com o pregão da rebuçadeira, em sotaque local, inconfundível em todo o Douro. Os rebuçados eram, e ainda são, meros pedaços cristalizados de água açucarada fervida com um pouco de mel, canela e limão (e mais um ou outro pozinho), mas serviam para adoçar a longa viagem (o comboio parava em quase todas as estações). 
Para mim, a Régua continua a ser o comboio e os rebuçados, e se fosse só isto era uma bela imagem. Só que a cidade cresceu tão mal que não há ângulo que consiga esconder-lhe a fealdade, apesar de estar pendurada sobre o rio Douro e de já ter sido pior. É espantoso como se conseguiu construir tão mal mesmo no coração do Douro, no meio de tanta beleza. 
Uma explicação possível e benigna é a de que a Régua nunca contou muito no negócio do vinho do Porto. Acolheu instituições importantes, como a Casa do Douro ou o Centro de Estudos Vitivinícolas do Douro, mas era uma praça de segunda, um mero cais muito movimentado. Os grandes edifícios que o comércio do vinho financiou foram construídos no Porto e em Gaia. Tirando a antiga Casa da Companhia, hoje Museu do Douro, a sede da Casa do Douro (semi-abandonada) e um ou outro palacete arruinado, a Régua pouco património construído tem de interesse. Com pouco para conservar, foi crescendo ao deus-dará. Aconteceu o mesmo com o grosso das povoações durienses. Só meia dúzia de aldeias e vilas é que preservam algum encanto. E, no entanto, é impossível não ficar deslumbrado com a beleza salvadora da região. 
O Douro é um pouco como o Rio de Janeiro. O enquadramento paisagístico é de tal modo prodigioso que se sobrepõe a todas as misérias. Especialmente entre a Régua e o Pinhão, outro desastre urbanístico, a visão é arrebatadora. O Douro, ladeado à direita pela linha de comboio e à esquerda pela Estrada Nacional 222, corre sereno, espelhando nas suas águas as vinhas que revestem as encostas mesmo até ao cume. São os mais belos 20 quilómetros de paisagem vinhateira do mundo. 
A melhor coisa que aconteceu ao Douro nas últimas décadas foi a classificação como Património Mundial e o turismo (antes tinha sido a emergência dos vinhos DOC Douro, estimulada pela fornada de enólogos que foram saindo da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro). Com cada vez mais gente a querer conhecer a origem do vinho e não apenas a montra do vinho (o Porto), até as companhias históricas começaram a olhar para a região com outros olhos. O Douro deixou de ser uma mera fábrica de uvas e de vinho, um lugar onde se ia apenas na vindima por sainete, para se tornar no cartaz principal, no ponto alto da viagem. Um destino turístico com vida própria, embora ainda incipiente. Basta passar pelo Pinhão para se perceber o muito que ainda falta fazer. A vila tem uma envolvente assombrosa, mas é uma tortura para os turistas que chegam de barco ou de comboio, pelo trânsito caótico e pela pobreza da oferta, tirando o hotel Vintage House, a Quinta das Carvalhas, da Real Companhia Velha, e os novos espaços de enoturismo dos Symington e da Taylor's. 
Já foi tudo muito pior. Há uns 20 anos, o Douro estava cheio de lixeiras. Não havia hotéis, as quintas estavam fechadas ao turismo e os restaurantes recomendáveis contavam-se pelos dedos. Para se beber um bom vinho era preciso ir directamente aos bons produtores ou pagar fortunas num ou noutro restaurante. Hoje, é diferente. O Douro está cheio de novos hotéis, há também mais e melhores restaurantes e já é possível beber um bom vinho em qualquer lado. 
Até a Régua já tens bares dedicados ao vinho. Aos poucos, a cidade tem vindo a recuperar alguma graça - mas ainda ninguém vai ao Douro para visitar a Régua e há muita gente que vai a Bordéus só para poder conhecer Saint-Émilion, por exemplo. 
No meu caso, passo sempre a correr, confesso. Mas não é por isso que nunca parei para comprar uma saqueta de rebuçados à rebuçadeira que conheci quando ela tinha 16 anos, já viúva. Chegar lá e comportar-me como um qualquer comprador seria um pouco estranho, eu que a tenho visto a envelhecer. Em alternativa, teria que lhe recordar esse Janeiro triste de 1996. Prefiro ir seguindo o seu caminho de longe. 
Há uns meses vi um jovem sentado ao seu lado. Presumo que seja o bebé de há 26 anos. Por uma razão ou por outra, por uma mera necessidade de sobrevivência, a vida concede-nos pouco tempo para os mortos. Leva-nos a depositar tudo na memória e a ir lá de vez em quando. Talvez seja melhor assim. 


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Publicado por Tovi às 09:24
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Sexta-feira, 3 de Janeiro de 2014
Cheia na Régua... e mau tempo no Porto

Pois é!... O Douro continua a pregar-nos partidas, pois alguns dos seus afluentes, como por exemplo os rios Corgo e Varosa, não são controlados pelas barragens.

{#emotions_dlg.meeting} [JN 3Jan 17h04] - Caudal do Douro pode aumentar nas próximas horas na Régua - A Proteção Civil prevê uma subida de caudal do rio Douro nas próximas horas que pode ir "até um metro acima" do cais fluvial da Régua, onde já foram retirados os bens dos dois estabelecimentos comerciais ali instalados. Manuel Saraiva, responsável pela Proteção Civil Municipal de Peso da Régua, disse à agência Lusa que, para as próximas horas, se prevê "algum aumento do caudal". Durante a manhã, o rio subiu de forma inesperada. Para atingir esta plataforma o Douro sobe entre "o metro e meio aos dois metros" acima do leito normal.

{#emotions_dlg.star} O Departamento de Proteção Civil da Câmara Municipal do Porto emitiu um aviso de mau tempo para amanhã, dia 4 de Janeiro, devido à ocorrência de aguaceiros, por vezes fortes, e que poderão ser de granizo e acompanhados de trovoada, diminuindo de intensidade e de frequência a partir da tarde. O vento soprará moderado (20 a 30 km/h), temporariamente moderado a forte (30 a 40 km/h), com rajadas ate 80km/h, tornando-se fraco a moderado a partir do meio da tarde. Os serviços municipais alertam sobretudo para os riscos para a circulação automóvel e apelam a que sejam tomadas medidas preventivas, nomeadamente através de condução defensiva e de redução de velocidade.


«Jorge Veiga» no Facebook >> Quero a Primavera, já!...

«Maria Ilídia Barros» no Facebook >> Eu preferia o verão. O melhor é ir até ao Brasil!



Publicado por Tovi às 19:55
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Terça-feira, 12 de Novembro de 2013
O Vinho do Porto nas Invasões Francesas - #3

(Pormenor do Monumento aos Heróis da Guerra Peninsular na Rotunda da Boavista no Porto)

Está documentalmente comprovado que é no período imediatamente posterior às Invasões Francesas que o nosso Vinho do Porto deixa de ser uma bebida exclusiva dos britânicos e as exportações para França ganham um incremento notável. Com efeito durante toda a Guerra Peninsular (1807-1814) as tropas de Napoleão que invadiram Portugal requisitaram continuamente os nossos néctares para fazerem parte da ração dos soldados franceses. Nesse mesmo período as tropas de Lord Wellington (General Arthur Wellesley, comandante supremo do exército anglo-luso) consumiam também os vinhos da Real Companhia Velha, destacando-se um fornecimento de 300 pipas, feito através dos seus armazéns da Régua, ao exército então estacionado em Lamego. Com o fim da guerra e o regresso a casa das tropas francesas e britânicas, estes soldados levaram para as suas cidades e aldeias o gosto pelo Vinho do Porto e assim o nosso Néctar dos Deuses se “democratizou” e deixa de ser unicamente uma bebida de lordes.


«Antonio Cruz» no Facebook >> sorte a nossa que o Arthur nunca mais se lembrou da canja

«David Ribeiro» no Facebook >> ...senão lá iam as nossas galináceas :-)

«Antonio Cruz» no Facebook >> nem mais

«Jorge Veiga» no Facebook >> tudo muito lindo, mas o Vinho do Porto não é um néctar dos Deuses, como está escrito em cima. É nosso! Podemos dar algum aos Deuses, mas só algum...

«José Camilo» no Facebook >> Sorte a deles o FCP ainda não existir...



Publicado por Tovi às 08:07
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Sexta-feira, 11 de Maio de 2012
Restaurante A Companhia

Estive ontem na Régua... E almocei no restaurante A Companhia, o restaurante do Museu do Douro. Muito bom e a um preço excepcional (9,00 euros por pessoa) o almoço buffet, com sopa, salada, peixe (bacalhau c/ broa), carne (grelhada mista de carnes), sobremesas, um vinho tinto do Douro e café. O serviço é cordial e perfeito. Parabéns à empresa "AC - Restauração e Catering, Lda" que faz a gestão deste espaço.


«Raquel Ventura» in Facebook >> Sortudo......hei-de lá ir :)

«Rui Lopes A. D'Orey» in Facebook >> € 9,00 com isso tudo?? Muito bom.

«António Oliveira» in Facebook >> a seguir o conselho do genro e da filha... muito bem..

«David Ribeiro» in Facebook >> Sem dúvida, caro amigo Rui, é um preço espectacular. Nunca lá tinha ido, eu que vou praticamente todas as semanas ao Douro, mas a minha filha e genro já me tinham recomendado.

«Rui Lopes A. D'Orey» in Facebook >> Irei lá da minha próxima visita à Régua.



Publicado por Tovi às 07:45
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Quarta-feira, 31 de Agosto de 2011
Manifestação de vitivinicultores na Régua

Estes vinivicultores... só se lembram de Santa Bárbara quando troveja. {#emotions_dlg.sidemouth}

{#emotions_dlg.meeting} [JN] - Três detenções em manifestação de vitivinicultores na Régua - Alguns vitivinicultores da Região Demarcada do Douro tentaram, esta quarta-feira, forçar a entrada no edifício sede do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, no Peso da Régua, na sequência de uma manifestação contra os limites impostos à produção de Vinho do Porto. (...) A redução de 25 mil pipas na produção de Vinho do Porto decretada para a vindima deste ano serviu de mote à manifestação organizada pela Associação dos Vitivinicultores Independentes do Douro (Avidouro). De acordo com as informações da GNR, o protesto reuniu entre mil e 1500 pessoas.


«Loja do Pecado Guimarães» in Facebook >> Esta na altura de hega



Publicado por Tovi às 19:35
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Terça-feira, 28 de Dezembro de 2010
Restaurante Gato Preto na Régua

Hoje fui à Régua e almocei no Restaurante Gato Preto, ali mesmo ao lado do Museu do Douro, na Avenida João Franco, uma casa com uma sala requintada e confortável, com boa cozinha e onde uma refeição composta por prato, vinho da casa, sobremesa e café não vai além dos 12 euros.



Publicado por Tovi às 21:56
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Sexta-feira, 19 de Novembro de 2010
Linha de comboio Régua-Pocinho

 Só faltava mais esta... encerrar a linha do Douro entre a Régua e o Pocinho.

 De acordo com fonte fidedigna, pode-se informar que estão a ocorrer algumas instruções que nos levam a acreditar que a CP pretende eliminar 4  ligações diárias, 2 em cada sentido, de comboios Porto-Pocinho. Neste momento, está a ser feita a contagem dos passageiros para terem argumentos para tomar a decisão. A contagem está a ser feita agora, que é um mês com pouco tráfego. Nos meses de Julho, Agosto e Setembro os comboios andaram cheios.Também há informações de agências de viagens ligadas aos barcos que levam à mesma informação. Temos todos de nos unir e divulgar mais este erro que se vai cometer contra o Douro, num momento em que o Turismo está a crescer nesta sub-região, apesar da crise. A decisão será tomada para o dia 21 de Novembro, em segredo, para que seja apresentado como um facto consumado sem reacção das populações. Quem quer sabotar o Douro? (De José Ferraz Alves e Rui Rodrigues no blog "A Baixa do Porto")


«Zé Regalado» in Facebook >> Se só faltasse esta, estávamos mt bem. O pior é que há mt mais para vir

«Nuno Gonçalo Monteiro» in Facebook >> Para pagar o TGV nem fechando as linhas todas se safam.

«Ana Alyia» in Facebook >> por acaso concordo com o Zé... oh David se acredita que só faltava essa deixe-me dizer-lhe que é muito ingénuo :)



Publicado por Tovi às 07:30
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Terça-feira, 27 de Outubro de 2009
Quinta do Castelinho

A empresa Castelinho Vinhos SA foi criada em 1990, sendo uma das primeiras casas produtoras a exportar directamente Vinho do Porto da Região Demarcada do Douro e também a apostar numa nova imagem empresarial de produção e comercialização de vinhos desta região. A sede administrativa do grupo Castelinho e o principal centro de vinificação estão localizados em Cambres, concelho de Lamego. Na cidade da Régua está situada a Quinta de S. Domingos (Castelinho e São Domingos Turismo SA) onde são disponibilizadas visitas gratuitas às caves de Vinho do Porto e Douro, com guias especializadas e sem marcação prévia.

E estou a falar-vos da CASTELINHO porque no passado fim-de-semana fui ao hipermercado Continente de Matosinhos e comprei a muito bom preço dois bons vinhos desta casa: Castelinho DOC Douro Tinto 2007 a 1,90€/75cl (incluindo já 50% de desconto em cartão Continente) e Vinho do Porto Quinta do Castelinho Tawny 10 Anos a 9,25€/75cl (incluindo já 50% de desconto em cartão Continente).



Publicado por Tovi às 21:15
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Domingo, 21 de Dezembro de 2008
Inauguração do Museu do Douro

“Tomai lá o Museu do Douro (…) Fiz aquilo que me comprometi a fazer” – Foi o que disse Fernando Maia Pinto na inauguração da Sede do Museu do Douro [Sábado, 20 de Dezembro de 2008]. E até que enfim, pois já lá vão onze anos sobre a data do Decreto-Lei [2Dez1997 - DL nº 125/97 da Assembleia da República] que instituiu este museu, não só um edifício para expor motivos durienses, mas também e principalmente um conjunto de onze núcleos museológicos espalhados por toda a Região Demarcada do Douro e com sede na agora reabilitada Casa da Companhia, um antigo edifício da Real Companhia Velha na Régua.

 



Publicado por Tovi às 09:07
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Sábado, 1 de Novembro de 2008
Rebuçados da Régua (II)

«José Nero» / NovaCrítica-vinho ► Rebuçados da Régua, podem ser comprados no Porto na Casa Chinesa.

 

Ena pá!... Esta semana comprei Rebuçados da Régua na Casa Chinesa (Rua Sá da Bandeira no Porto) e são fantásticos.

São apresentados num saquinho de celofane (10 rebuçados = 1 euro) com os seguintes dizeres impressos:

REBUÇADOS ®
DA
RÉGUA

Fabrico Artesanal
Douro – Portugal
Embalagem com 10 unidades - PL. 80g (+-)
Consumir de preferência antes do final de: Fev.2009
Lote nº 09-113
Fabricado e embalado por Dulce Guimarães Pereira da Silva – Vale de Vinhas – Peso da Régua
Composição: Água, açúcar e plantas aromáticas

Vêem como é possível fazer “produtos artesanais” com qualidade e dentro das normas?...

 

«XôZé» / ViriatoWeb ► Os chinocas, não há nada que não saibam fazer.

«Tovi» / ViriatoWeb ► A Casa Chinesa é uma mercearia fina que há mais de sessenta anos está aberta ao público na Rua Sá da Bandeira no Porto e onde se pode encontrar praticamente de tudo ...de tudo que é bom. E os seus donos não são chinocas... São portugueses ...portugueses do Porto.

«XôZé» / ViriatoWeb ► "...portugueses do Porto" - Ehehe...Eu sabia, só estava a pikar... Faço-o muito raramente como sabes.

«Reboredo» / ViriatoWeb ► "São portugueses ...portugueses do Porto" - naturais de Trás-os-Montes provavelmente! Como os alfacinhas são do Alentejo.

«olhos de amêndoa» / ViriatoWeb ► Eu sou alfacinha com descendêndia Alentejana paterna.

«XôZé» / ViriatoWeb ► Está mais do que provado que só os algarvios são mesmo algarvios.

«Reboredo» / ViriatoWeb ► São os norte/africanos que o filho do Egas Moniz empurrou para lá.

«XôZé» / ViriatoWeb ► Eu diria no meu caso em particular que fui chutado por um kungunhama para os Algarves...

«Tovi» / ViriatoWeb ► Prontos!... Fica mais que provado que o «XôZé» nem "português de segunda" é... Quanto muito e se fôr verdade o que nos ensinaram os nossos professores "do tempo da outra senhora", será um PRETO PINTADO DE BRANCO.

«XôZé» / ViriatoWeb ► "...será um PRETO PINTADO DE BRANCO" - Com os predicados inerentes, já agora..eheh




Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008
Rebuçados da Régua

Ontem fui ao Douro... E ao passar pela centenária estação de caminho de ferro da Régua comprei dois saquinhos dos famosos Rebuçados da Régua. Disse-me a rebuçadeira a quem os comprei (cada saco custa um euro e tem nove rebuçados) que esta especialidade regional do Douro é açúcar, casca de limão, mel e mais um pequeno segredo que não me contou (cá para mim deve levar um calicezito de Vinho do Porto…). São feitos em cima de uma pedra mármore branca untada com manteiga e onde se deita o rebuçado “em ponto”. Depois de cortados são embrulhados em papel branco e ensacados. E que bons que são!...

 

«jms» / NovaCrítica-vinho ► Desde pequenino, ainda a máquina que vinha do Alto Douro era a carvão e era mudada na Regua para outra a diesel que me habituei a ver essas senhoras a entrarem no combóio para vender os saquinhos de rebuçados. São feitos de açucar em "ponto de rebuçado". Na minha memória deles não tenho nenhum sabor a limão...

«alentejano» / NovaCrítica-vinho ► Em casa não falham os ditos cujos, a família da Margarida é da Régua.

«bbe» / NovaCrítica-vinho ► Lembro-me de ir de Autocarro para Trás-os-Montes e de ver as senhoras a entrar no autocarro e vender os rebuçados. Não me lembro também de nenhum sabor a limão, mel ou outro, pensava até que era só açúcar em ponto de rebuçado. No entanto eram rebuçados maiores que o normal. Já há uns anos que não os como.

«Tovi» / NovaCrítica-vinho ► Pois!... O sabor dos actuais rebuçados da Régua não me parece igual aos de antigamente… Ou então sou eu que não tenho grande memória gustativa. Mas a verdade é que os que comprei hoje me pareceram mais saborosos e não duvido que são algo mais que açúcar…

No "site" da Câmara Municipal de Peso da Régua pode-se ler: Cada Rebuçadeira confecciona os rebuçados de um modo muito próprio. No entanto, para quem quiser aprender, aqui fica a sugestão: depois de o açúcar em ponto, com duas cascas de limão, ter passado para a pedra mármore, untada com margarina e daí para o plástico esticado da mesa, ainda a ferver, as mãos vão cortando os rebuçados um a um, rápida e habilmente, para depois os embrulhar em forma de laçarotes.
Se o «jms» e o «bbe» quiserem prova-los, é só fazerem o favor de me enviarem por MP um endereço postal para onde vos possa enviar umas amostras. E até podemos depois publicar aqui no NovaCrítica-vinho umas “notas de prova” dos Rebuçados da Régua.

«jms» / NovaCrítica-vinho ► Tovi, obrigadíssimo pela sua disponibilidade, as usual.

«José Nero» / NovaCrítica-vinho ► Rebuçados da Régua, podem ser comprados no Porto na Casa Chinesa.

«alentejno» / NovaCrítica-vinho ► Caro Tovi nos rebuçados que tenho aqui, o toque subtil de limão dá para notar, mas cheiram um pouco a esteva... será esse o segredo? Se bem que ao que parece, a receita pode variar.

«Rui Lourenço Pereira» / NovaCrítca-vinho ► E em Lisboa onde se encontram?

«Senhor dos Vinhos» / NovaCrítica-vinho ► Em Lisboa, como distribuidor da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, pode comprar directamente a nos ou Garrafeira Internacional, Deli Delux.

  

«Viriato» / ViriatoWeb ► "...centenária estação de caminho de ferro da Régua" - 129 anos !

«Scalabis» / ViriatoWeb ► Se a ASAE descobre onde são feitos lá se vai mais um produto centenário.

 

«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► En Málaga tenemos unos rosquillos de vino muy parecidos a los rebuçados... Cosas de hermanos en la distancia... Nos parecemos tanto!!!

«guga» / AzulJasamim.info ► HUMMMMMMMMMM tenho vindo aki espreitar mas nunca me atrevi a dizer nada, é k a minha cultura vinicula é muiiiiiiiiiiiito fraca ou seja 000000000000, aliás eu nem conto como compro esse nectar [Vinho do Porto] quando tenho visitas cá em casa senão  vocês morriam de tanto rir, mas rebuçados já é outra coisa. Não conheço os da Régua embora sendo lisboeta conheço bem essa zona e as suas gentes, é k a minha familia materna é de Mesão Frio, ora bem babo-me pelas Regueifas (não me lembro de onde são, Valongo???), pelos biscoitos da Teixeira e outras iguarias mas esses rebuçados não serão parecidos com os dos Arcos de Valdevez?... Que eu tive de comprar logo 2 sacos mesmo a 3.00€ quando os descobri numa lojinha dessas linda terra osde estivemos há +/-15dias e que fizeram lembrar os meus tempos de criança quando o meu avô mos trazia..... é que ele era de lá.
 Pronto lá tenho de ir comer outro.........



Publicado por Tovi às 08:28
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Sábado, 9 de Agosto de 2008
Memória da Terra do Vinho

Ontem fui ao Douro… E estive na Régua… Na minha atarefada jornada de trabalho lá consegui arranjar uns três quartos de hora para visitar a exposição MEMÓRIA DA TERRA DO VINHO que está patente no área de exposições do Museu do Douro, no antigo Armazém 43.

Memórias do Lugar - O Armazém 43 integrava a Quinta da Ameixoeira no século XVIII e conheceu vários proprietários ao longo dos tempos, dos quais se destacam a Ferreirinha e a Casa do Douro. Nos finais do século XX foi adquirido pelo Instituto do Vinho do Porto que nos últimos tempos cedeu uma parte à Fundação do Museu do Douro.


O Território - Sem sombra de dúvida, o Alto Douro é terra de vinho… E esta vocação vinhateira decorre de várias condições naturais específicas – o relevo, o solo e o clima mediterrâneo – que marcaram o povoamento, as actividades agrícolas e os sistemas comerciais da região.

(continua)



Publicado por Tovi às 16:45
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Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2008
O que é feito do MUSEU DO DOURO?...

O Museu do Douro, na Régua, foi criado por uma lei da Assembleia da República aprovada por unanimidade em 1997. Mas só em Dezembro de 2005 o Conselho de Ministros aprovou o Decreto-Lei que criou a Fundação Museu do Douro, tendo como fins a instalação, a manutenção e a gestão do Museu do Douro, instituição museológica de âmbito regional vocacionada para a inventariação, recolha, investigação, preservação, valorização e divulgação do património material e imaterial do Douro Vinhateiro. E desde então até hoje pouco mais se tem feito que assistir a “guerras” entre os membros da direcção e a administração desta Fundação. É certo que as obras já estão a decorrer e Maia Pinto, o actual Director do Museu, já garantiu por diversas vezes que a sede desta unidade museológica, orçada em 7,5 milhões de euros, ficará concluída até Outubro de 2008, mas é uma tristeza que fazendo uma busca no Google por “Museu do Douro” a resposta seja website em desenvolvimento.

«Viriato»Tovi escreveu: "O Museu do Douro, na Régua, foi criado por uma lei da Assembleia da República aprovada por unanimidade em 1997" - quando se trata de beber, todos os deputados estão de acordo ! :lol:



Publicado por Tovi às 18:46
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