...para o Expresso e para a SIC
com trabalho de campo entre os dias 17 de junho e 2 de julho de 2025
Avelino Oliveira - ..assim vai haver mesquita..
Expresso 11jun2025
Candidato socialista ao Porto mais bem avaliado do que ex-ministro do PSD. Candidatura do independente Filipe Araújo e crescimento do Chega dividem votos à direita. PCP e Bloco com dificuldade em eleger. (...) O ex-ministro da Saúde, que se candidata pela terceira vez à autarquia, está à frente de Pedro Duarte, o candidato do PSD apoiado também pelo CDS e Iniciativa Liberal (IL), mas por muito pouco e dentro da margem de erro, que é de 3,5%. (...) O presidente cessante foi eleito como independente por três vezes e Filipe Araújo, que esteve estes 12 anos com Moreira, apresenta-se como herdeiro dessa governação autárquica, mas teve de constituir um novo movimento e não tem o apoio explícito do presidente cessante. Pelo contrário, Rui Moreira apareceu em eventos do Governo ao lado de Pedro Duarte.
Nuno Solla Lacerda - Resumindo ….. uma candidatura da “direita” que nada ganha além que ajudar a dar a vitória à esquerda. Não era necessário.
Raul Almeida na sua página do Facebook - 11jul2025
Nunca me ouviram dizer que as sondagens são manipuladas desonestamente, compradas ou "encomendadas", sejam elas do meu agrado ou não, até porque seria o fim das empresas que as fazem. As sondagens são instrumentos de trabalho importantes e são o retrato possível de um determinado momento, sabendo nós da velocidade com que tudo muda em política e da dificuldade crónica de medir a intenção de voto dos portugueses, e dos portuenses em particular.
A minha vida política fez-se invariavelmente apesar das sondagens, ancorada no que acreditei ser certo e no que sentia na "rua". A tomar as sondagens como determinantes para o resultado final, eu não teria sido deputado em três legislaturas, Paulo Portas nunca teria sido ministro, e que excelente ministro foi!, Fernando Gomes teria tido mais um mandato com maioria absoluta, Rui Moreira não seria Presidente, e que grande Presidente é!, Mário Soares, a par de Eanes o mais marcante Presidente da Democracia, nunca teria sido Presidente...
Ainda assim, é natural e humano que as sondagens produzam efeitos de wishful thinking em cada um; bem me recordo de recentemente ter querido acreditar nas diferentes sondagens que davam uma queda abrupta e monumental do Chega... E não eram sondagens marteladas ou encomendadas, era o que aquele instrumento conseguia medir naquele momento, naquelas circunstâncias, com os meios de que dispunha; enquanto Ventura vinha como underdog dos 11% para o segundo partido mais votado, apesar das sondagens e da minha vontade mais profunda. É, pois, natural que, com a sondagem do Expresso de hoje, os apoiantes de Manuel Pizarro achem que o PS vai lançado para se reinstalar na Câmara do Porto, que a claque de Pedro Duarte ache possível o que até hoje parecia impossível, que os militantes do Chega pensem que vão furar a muralha de granito liberal e democrático que cerca o Porto e que os membros mais activos da candidatura independente de Filipe Araújo estejam confusos e pouco animados com a diferença abissal entre a reacção popular de entusiasmo e os números da sondagem.
Desta sondagem, há algumas coisas a reter. Claramente, as respostas ainda são dadas com a cabeça nas últimas legislativas, explicando que, numa cidade que preferiu uma gestão independente por três vezes seguidas, o resultado seja nesta sondagem uma pole position dos três maiores partidos nacionais. Quererá isto dizer que o Porto, que aprova ainda hoje maioritariamente a opção que fez por uma gestão independente, está com vontade de se voltar a submeter aos directórios de Lisboa do PS, PSD e Chega? Ou, como é natural a esta distância, ainda não mudou o chip das legislativas para as autárquicas? Como irão as listas para as freguesias influenciar a escolha dos portuenses? O que estará a funcionar melhor, as campanhas de proximidade ou as mega campanhas milionárias? Qual o impacto dos media nacionais na campanha, e como lidar com bloqueios e favorecimentos?
Certo, certo, apenas a perspectiva de uma campanha muito animada. Que seja digna e elevada!
Na passada sexta-feira [4jul2025], quando a Assembleia da Repúblia discutia a polémica Lei da Nacionalidade, André Ventura leu nomes de crianças estrangeiras inscritas numa escola em Lisboa - Rita Matias, deputada do Chega, já tinha mencionado o nome completo dos menores no Tik Tok -, deixando a deputada do Livre Isabel Mendes Lopes a chorar depois de ter afirmado: “Este Parlamento tem de ter humanismo, principalmente com as crianças, e parece-me obrigação da mesa não deixar que sejam ditos nomes de crianças neste parlamento”. O líder do Chega, exaltado com os apartes das bancadas da esquerda, dirigiu-se em particular à socialista Eva Cruzeiro, por esta se ter levantado em protesto contra as suas afirmações: “Julgas que estás em casa ou quê?”. Ventura defendeu que os nomes "não podem ser identificados" e que deu o exemplo para mostrar a "mudança cultural e civilizacional" no país.
No Expresso na 6.ª feira 4jul2025
(...) A tensão atingiu um novo pico quando André Ventura começou a ler nomes de crianças na tentativa de provar que há demasiados estrangeiros – a repetição de um número já feito para o Tik Tok do partido por Rita Matias. Antes de se perceber se iria incluir apelidos (tal como fez nas redes sociais), os partidos à esquerda lançaram-se em protesto. Eva Cruzeiro, deputada do PS, chegou a levantar-se da bancada para instar a mesa da AR a travar a intervenção. “A mesa deve fazer uma reflexão, a Constituição prevê que todos os cidadãos devem ser respeitados”, lançou Pedro Delgado Alves, após a mesa da AR permitir a André Ventura terminar a intervenção. “Usar nomes de crianças para espalhar o ódio é cuspir na Constituição”, acrescentou Mariana Mortágua. No entendimento de Marcos Perestrello, a presidir à mesa da AR naquele momento, os nomes ditos pelo líder do Chega não eram “identificáveis” e podiam até ser de alunos do “colégio St Julian's”. A discussão gerou um stress ao ponto de emocionar a líder parlamentar do Livre, Isabel Mendes Lopes. “As lágrimas não deviam ser nossas, mas de quem tem de viver lado a lado com a imigração ilegal”, reagiu André Ventura.
Na CNN Portugal na 6.ª feira 4jul2025
(...) Um dos momentos marcantes surge quando Ventura revela nomes de alunos que frequentam escolas primárias do país. Não são nomes da tradição portuguesa. Nas redes sociais, antes da declaração do líder do Chega, Rita Matias já tinha aparecido a ler uma “lista” de uma turma de “pré-escolar” em Lisboa, para dizer que os imigrantes estão “a passar à frente dos portugueses na admissão” nas escolas.
Raul Almeida na sua página do Facebook
Inteirei-me há pouco da nova enormidade do Chega. De facto, é ali o esgoto nauseabundo da política portuguesa, e não é por ter muitos votos e deputados que a coisa cheira menos mal. A nomeação de crianças, que todos, com o Estado à cabeça, devemos proteger, é mais um crime deste bando de delinquentes políticos. Já tínhamos visto o aberrante e execrável João Tilly zurzir nas pessoas com deficiência com o beneplácito de Ventura. Agora foi este espectáculo miserável pela voz de Rita Matias, a abjecta amante de um meliante que rouba 10€ a um homem sem sentidos. Em resumo, um bando de delinquentes políticos, um antro da mais profunda podridão. No dia em que algum partido democrático abrir a porta a este gangue, estarei activamente na barricada oposta. Pela decência!
Joaquim Figueiredo - Os porcos chegaram ao poder por acção de outros porcos
...vejam o que diz Raul Almeida
Fernando Peres - Andamos a brincar com o fogo e já o disse pessoalmente ao Raul Almeida. Os crimes perpetrados por portugueses são da nossa responsabilidade, agora ao abrirmos as portas a emigrantes eu exijo crimes 0. Temos que fazer uma seleção saber quem deixamos entrar e aqueles que porventura passem na seleção e façam crimes ou não trabalhem devolver á proveniência. Ao mesmo tempo nenhum emigrante pode ser “ escravizado” por mafias, o que acontece com alguns agora, exactamente por as fronteiras estarem completamente abertas !!!
Gonçalo G. Moura - O debate é velho e o Raul Almeida, como de costume, é intelectualmente desonesto... se tens 10 milhões de portugueses e quase um milhão de imigrantes, o natural é que haja mais crimes pelos naturais do país... é mera estatística... agora também gostava de saber como está a evoluir a pirâmide de etnias nas prisões... mera curiosidade, ou as propostas queno RA fez para a integração de imigrantes enquanto deputado de um suposto partido de "direita"... Aliás e vista a posta mais recente do Álvaro Costa, acho que não é preciso um desenho para ver a falta de razão do RA.
Assembleia Geral do "Porto, o Nosso Movimento". Um nível de participação histórico, com mais de 150 associados a votar, e a provar que o projecto de cidade começado há 11 anos por Rui Moreira continua mobilizador e tem futuro. O Porto cosmopolita, inclusivo, empreendedor e inovador, não voltará mais ao bafio do passado, nem se sujeitará a um futuro que não esteja à altura de honrar o presente. O mandato entregue por unanimidade e aclamação ao Filipe Araujo, Vice-Presidente de Rui Moreira, para com a sua direcção preparar as próximas eleições autárquicas, é prova disso mesmo. Somos Porto. (Raul Almeida no Facebook)
Na comunicação social desta manhã
Celio Alves - Conviria que só existisse uma candidatura independente...Mas poderá haver mais duas...que só servirá para dividir. Esperemos que o apoio a esta candidatura assente no grupo do costume, o que também duvido. Resta saber para onde pende o CDS e a IL.
David Ribeiro - Meu caro amigo Celio Alves... neste "Porto, o Nosso Movimento" só está quem quer e os que querem têm muita força. O mandato entregue por unanimidade e aclamação ao Filipe Araujo, é para preparar as próximas eleições autárquicas. Aguardemos...
Porto, o Nosso Movimento
Manuel Pizarro será o candidato do PS à Câmara do Porto
Pela terceira vez? Isto só demonstra a secura de quadros no PS, obrigando-se a colocar, na segunda cidade mais importante do País, um repetente! Muitos pensarão como eu: votar em Pizarro para quê?!... Até como vereador desempenhou mal o papel! (João Baptista Vasconcelos Magalhaes no Facebook)
Sobre os desacatos que decorrem na área da Grande Lisboa desde 2.ª feira [21out2024], após a morte de um homem baleado pela PSP, escreveu o meu amigo Raul Almeida na sua página do Facebook.
Gonçalo G. Moura - O Raul Almeida continua a não dar uma para a caixa...
Nuno Solla Lacerda - E aqui copio o que escrevi no post original. “Eu refraseava só o início do texto e diria “ … a morte de um assaltante em fuga ….” Em vez de lhe chamar cidadão. “ … a morte de um cidadão às mãos da polícia ..” não descreve a situação real. Esse detalhe , que não é pequeno , faz toda a diferença. A polícia não dispara sobre cidadãos. Dispara, quando necessário , sobre assaltantes. Os cidadãos não fogem à polícia. Os prevaricadores sim. Isso não invalida que não concorde com tudo o resto, nomeadamente o inquérito.”
Recordo que tudo começou com a morte de Odair Moniz em plena madrugada de segunda-feira, depois de um disparo da polícia ter atingido o morador do Bairro do Zambujal em plena Cova da Moura. Depois tivemos incêndios em caixotes do lixo, autocarros assaltados e incendiados, com várias ocorrências na Amadora, em Oeiras, Sintra, Loures, no centro de Lisboa e até do outro lado do Tejo, no Seixal.
Mais achas para a fogueira
Vizinhos da família de Odair Moniz baleado pela PSP na Cova da Moura, Amadora, acusam a polícia de ter entrado na casa da vítima terça-feira à noite "sem qualquer justificação", cenário que a força de segurança nega. Polícia informou ainda que ocorreu apenas a entrada numa casa, em apoio aos Bombeiros Voluntários da Amadora, que se deslocaram ao local para apoio médico a uma criança e por solicitação da família e nega categoriamente o arrombamento de quaisquer portas.
Três pessoas foram detidas na terça-feira, duas das quais por incêndio e agressões a agentes policias, na sequência dos desacatos após a morte de um homem baleado pela PSP na Cova da Moura, Amadora, disse fonte policial.
Uma viatura da PSP foi baleada na madrugada desta quarta-feira, na Cova da Moura, Amadora, local que tem sido palco de tumultos desde que, na segunda-feira, um morador ali morreu após ter sido baleado por um polícia. A carrinha transportava agentes de uma Equipa de Intervenção Rápida que estava a patrulhar o bairro.
Um grupo de desordeiros, com 30 a 40 elementos, com o pretexto de “vingança e retaliação”, iniciou pelas 19h50 do dia da morte uma vaga de vandalismo, com fogos postos em caixotes do lixo e outro mobiliário urbano, que continuou na noite desta terça-feira com um autocarro incendiado: foi mandado parar por um grupo do bairro que, depois de o motorista sair, lançou o fogo.
Madrugada de 4.ª para 5.ª feira - 23 para 24out2024
Duas pessoas detidas e dois autocarros e sete veículos incendiados esta noite em Lisboa. A PSP registou ainda focos de incêndio em caixotes do lixo em Amadora, Sintra, Oeiras, Odivelas, Barreiro, Lisboa e Almada.
Diogo Filipe Cunha - Porque raio ainda ainda têm direito a ter autocarros e caixotes do lixo? Se são animais, tratem-os como tal..
David Ribeiro - Qualquer dia irei ver o Diogo Filipe Cunha a pedir que sejam todos fuzilados, à boa moda do que sempre fizeram os déspotas da história, todos aqueles que vivem seja lá onde for, sejam ou não criminosos.
Diogo Filipe Cunha - David Ribeiro é só adoptar uns quantos.. Eles são vítimas da sociedade
O que já se sabe... alegadamente
Uma câmara de videovigiância virada para o local onde Odair Moniz foi morto a tiro pela polícia captou o momento em que a vítima se envolve em confronto físico com os agentes. Não é visível qualquer faca. A PJ ainda está a tentar identificar testemunhas oculares. Durante o interrogatório, os dois agentes envolvidos no caso terão admitido aos investigadores da PJ que não foram ameaçados com uma arma branca, ao contrário do que sustentava o comunicado da PSP que dava como justificação para os quatro tiros disparados pelo agente uma tentativa de agressão “com arma branca”. Segundo consta a arma estaria numa bolsa da vítima.
Ernesto Silva - Então os Agentes não se podem defender? Sabem qual era a corpulência do indivíduo? O carro que conduzia, também pode ser uma arma mortífera. A arma que os Agentes usam é só um enfeite? Experimentem dar armas sem munições e vão ver os resultados.
Gonçalo Norton Lages - É ridículo os agentes só se poderem defender com arma se estiverem perante uma ameaça com arma branca. Como sabemos a capacidade física e de luta varia bastante entre indivíduos (já para não falar da potencial diferença numérica em alguns casos) e, por si só, pode colocar a vida dos agentes em risco. O meu comentário é geral e não para esta situação em particular.
Fernando Duarte - David Ribeiro isso também não justifica a violência dos últimos dias
David Ribeiro - Claro que não, Fernando Duarte. Nada, mas mesmo nada justifica violência, seja lá porque motivo for e praticada por quem for.
Avelino Oliveira - A arma no saco seria para descascar fruta ?A perda de uma vida humana é sempre de lamentar mas na verdade não podemos desprezar a ideia da ameaça violenta da vítima . Que se investigue mas nada justifica o que está a acontecer com consequências materiais que são pagas por todos nós .
Vasco Barbedo Costa - Um cadastrado violento com a compleição física de uma besta decide atacar selvaticamente dois jovens polícias de muito menor estatura. Animado pela intoxicação alcoólica e de drogas vai directo a eles disposto a vazar o seu ódio racial… não tinha arma branca? Um tipo daqueles mata facilmente a murro. Quem o defende e acusa o agente ou é um completo imbecil ou um criminoso.
Rui Pinto - Caro David , não vale a pena proteger criminosos. Policias são mortos, bombeiros morrem e não há este reboliço todo que fazem com lixo da sociedade... Já chega de proteger os mal comportados.
42.º Congresso do PSD
Teve início esta manhã em Braga o 42.º Congresso do PSD, com o slogan 'Portugal no bom caminho'. Com o Orçamento do Estado para 2025 viabilizado há agora que preparar autárquicas e presidenciais.
Vitor Pereira - Viabilizado ou aprovado na generalidade e debatido na especialidade
Isabel Sousa Braga - Muitos congressos fazem.
Palmira Reis Rocha - Isabel Sousa Braga mesmo.
Diz o meu amigo Raul Almeida...
Isto está a circular nas redes de Whatsapp da extrema-direita cá do burgo. Claro que é falso, nenhum passaporte tem a profissão do titular. Mas, para trogloditas sedentos de lixo, serve. É óbvia a ligação entre Israel e estes grupos, numa enorme operação de desinformação, pois a verdade é letal para ambos, e a falta de escrúpulos no recurso permanente à mentira um modo de vida que os une. Para além disto, o ódio profundo à ONU, às instituições internacionais (lembram-se da mega campanha contra a OMS no COVID?) e a tudo o que represente ordem, compromisso e Lei, merece o combate feroz de Israel e da extrema-direita, uns porque querem viver à sua margem, outros porque sempre viveram. Jorge De Freitas Monteiro - O Raul Almeida não diz muito bem, diz mal. Ver nos comentários à publicação dele a explicação detalhada dada por alguém que sabe do que está a falar.
Al Jazeera - 3.ª feira 5dez2023
As conversações/negociações concentrar-se-ão nas relações bilaterais e na guerra Israel-Hamas.
Expresso - 3.ª feira 5dez2023
Até se me arrepiam os neurónios ao ter que concordar com o ultranacionalista Víktor Orbán... mas a verdade é que o primeiro-ministro húngaro tem razão quando afirma ser um erro a entrada da Ucrânia na União Europeia (UE). O nome Ucrânia (ou Ukraina, como é escrito no idioma ucraniano) deriva de uma palavra do eslavo antigo - "ukraina" - que significa “terra de fronteira” e assim deverá continuar.
Francisco Rocha Antunes - Há amigos de Putin nas pessoas mais insuspeitas. Ele conta convosco desde o princípio. Nem vou comentar a parte do nome da Ucrânia
David Ribeiro - Se o Francisco Rocha Antunes me inclui nos "Há amigos de Putin nas pessoas mais insuspeitas. Ele conta convosco desde o princípio" olhe que a carapuça não me serve. Sempre defendi e continuo a defender que entre Zelensky e Putin, no que toque a humanismo e democracia, venha o diabo e escolha.
Francisco Rocha Antunes - David Ribeiro tem razão, não sei porque sequer comento. Não vai acontecer mais
Jorge De Freitas Monteiro - Provavelmente com a Ucrânia e com outros daquele lado vamos assistir a uma neverending story como com a Turquia. As negociações de adesão com a Turquia começaram em 1987 e nunca terminaram nem vão terminar.
Castro Ferreira Padrão - Bom feriado, um abraço
Jorge Saraiva - O nome do Cabo Finisterra provém de dois factos: ponto onde a terra (Europa) termina e ponto mais ocidental do continente europeu.
Eduardo Saraiva - Desta vez não concordo com o amigo David Ribeiro. E deviamos tentar parar a guerra e democratizar a Russia, porque caso contrário, a seguir vêm pela europa abaixo e nem nós escapamos porque é tudo deles.
David Ribeiro - E como é que se fazia isso, Eduardo Saraiva?... invadindo a Rússia?
Sarah Corsino - Este Órban já demonstrou por diversas vezes (e não é só por causa da Ucrânia) que é a verdadeira "toupeira russa" dentro da UE.
David Ribeiro - Sarah Corsino... andamos a dar entrada na UE só para fazer perrice à Rússia e deu nisto.
CNN Portugal - 4.ª feira 6dez2023
Está cá a parecer-me que este ano o Pai Natal não traz prendas para Zelensky.
"X" - 4.ª feira 6dez2023
The Wall Street Journal - 5.ª feira 7dez2023
EUA avisam Israel: guerra em Gaza deve acabar dentro de semanas e não de meses.
Expresso - 5.ª feira 7dez2023
Raul Almeida - Como português e como católico, tenho um enorme orgulho em António Guterres. A História lembrará este Homem pela coragem e determinação com que tenta parar o maior genocídio do século XXI. Sem a companhia dos que primeiro deveriam estar ao seu lado na linha da frente, Guterres não desiste, afirmando o valor da vida sobre a morte, da moral sobre a fúria assassina sionista. O uso extremo do Artigo 99 da CNU, é prova da determinação humanista e civilizacional de Guterres. Que nunca lhe falte a força para fazer o que está certo.
Al Jazeera - 5.ª feira 7dez2023
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, condenou o ataque de Israel a Gaza durante o encontro para conversações em Moscovo com o presidente russo, Vladimir Putin.
Jornal de Notícias - 6.ª feira 8dez2023
O Hamas fala em "ferozes batalhas" contra as tropas israelitas em diversas zonas da Faixa de Gaza, incluindo no sul. A ajuda humanitária foi praticamente interrompida em Khan Yunis, para onde uma grande parte dos civis do norte fugiu.
Sondagem de Pew Research Center (EUA) - 6.ª feira 8dez2023
Cerca de um quarto (27%) afirma que Israel está a ir longe demais na sua atual operação militar, enquanto quase o mesmo número (25%) afirma que está a adoptar a abordagem correta; 16% dos americanos dizem que Israel não está indo suficientemente longe militarmente.
Mais de quatro em cada dez Democratas (45%) dizem que Israel está a ir longe demais na sua operação militar contra o Hamas, em comparação com 12% dos Republicanos.
Também existem diferenças de idade nestas opiniões, sendo os americanos mais jovens mais propensos do que os grupos etários mais velhos a dizer que Israel está a ir longe demais.
Hamas lançou cinco mil rockets da Faixa de Gaza contra Israel na madrugada de sábado [antes das 6h30 locais de 7out2023 e durante uma hora] dando início à 'Operação Tempestade Al-Aqsa'. Segundo o exército israelita, homens armados atravessaram a fronteira em vários locais, infiltraram-se em diferentes comunidades e fizeram reféns israelitas posteriormente levados para Gaza. Sirenes de ataque aéreo soaram em todo o sul e centro de Israel, com o exército pedindo às pessoas que fiquem perto de abrigos antiaéreos. “Estamos em guerra”, afirma Benjamin Netanyahu.
Rui Lima - É muito foguete...... Vai ser linda a resposta.
David Ribeiro - Está cá a parecer-me que a Mossad já teve melhores dias. Israel sempre foi conhecida pelas suas sofisticadas capacidades de inteligência e pela monitorização estreita dos palestinianos e uma ação destas não se faz do pé para a mão.
Al Jazeera 12h20 (GMT) de 7out2023
Sara Khairat, correspondente da Al Jazeera, reportando a partir de Jerusalém Oriental ocupada, diz que o governo israelita confirmou que o número de israelitas mortos aumentou para pelo menos 40. O número anterior, informado pelos serviços de emergência, era 22. “Mais de 750 israelitas ficaram feridos” e os números deverão continuar a aumentar.
Al Jazeerra 13h47 (GMT) de 7out2023
O número de palestinos mortos em Gaza após os ataques de retaliação de Israel aumentou para 198, segundo autoridades de saúde. Mais de 1.600 pessoas também ficaram feridas.
Jorge Veiga - Mudando as atenções para outro ponto... Mudar, não muda e entretanto vão morrendo pessoas como nós.
Al Jazeera 16h09 (GMT) de 7out2023
Os militares israelitas afirmam que os combates continuam em 22 locais perto da fronteira Gaza-Israel. Um ataque israelita a um prédio alto na movimentada cidade de Gaza foi captado durante uma transmissão em direto da Al Jazeera em inglês. Israel diz que soldados e civis israelitas foram feitos prisioneiros, com Netanyahu a dizer: “Estamos em guerra e venceremos”. As autoridades de saúde afirmam que pelo menos 198 palestinos foram mortos em ataques a Gaza, enquanto as autoridades de Israel afirmam que pelo menos 70 israelitas foram mortos nos ataques do Hamas. Analistas dizem que a natureza dos ataques do Hamas a Israel não tem precedentes nos últimos anos e pode transformar o cenário do conflito enraizado.
Que eu me recorde e mesmo nos tempos históricos da afirmação do Estado Judeu, nunca os israelitas foram apanhados desprevenidos e invadidos por seja quem fosse, muito menos por um grupo fundamentalista palestiniano. Algo não correu bem nestes últimos tempos e não devem ser ignorados os planos do governo de Benjamin Netanyahu para reformar o sistema judiciário que mergulhou Israel numa de suas piores crises domésticas. Agora outro galo vai seguramente cantar e a cúpula militar vai deixar de ser “pomba” e voltará a ser “falcão”.
Albertino Amaral - Fim da linha para a Palestina. Acabou... palpita-me...
Assim estamos na manhã deste domingo 8out2023
(by Al Jazeera)
O Hezbollah assume a responsabilidade pelos ataques de morteiros do Líbano nas Fazendas Shebaa ocupadas, com Israel a dizer que respondeu com ataques de artilharia.
A escalada ocorre no momento em que crescem os temores de uma invasão terrestre de Gaza, depois que o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou transformar o enclave palestino sitiado numa “ilha deserta” após o ataque surpresa do Hamas no sábado.
O último número de mortos é de 313 palestinos e cerca de 300 israelitas.
O Hamas disse que também capturou muitos israelitas e que os reféns estavam espalhados por todas as áreas da Faixa de Gaza.
A operação do Hamas ocorreu na sequência dos ataques generalizados de colonos israelitas, do aumento das tensões no complexo da mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada, e de um número recorde de palestinos mortos.
Albertino Amaral - Esta gente nasceu na guerra, viveu em guerra e morrerá vítima da guerra. Nada a fazer sobre este destino...
Al Jazeera 09h28 (GMT) de 8out2023
A comunicação social egípcia está a noticiar que um policial abriu fogo contra turistas israelitas no Pilar de Pompeu, em Alexandria. O canal de televisão Extra News, que tem laços estreitos com agências de segurança egípcias, citou um oficial de segurança não identificado dizendo que outra pessoa ficou ferida no ataque e que o suposto agressor foi detido. O serviço de resgate Zaka de Israel também relatou duas pessoas mortas em Alexandria, de acordo com a agência de notícias Associated Press.O ataque fatal em Alexandria foi confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Da mesma forma, o Ministério do Interior egípcio também confirmou a notícia.
Al Jazeera 10h00 (GMT) de 8out2023
De acordo com a comunicação social israelita mais combatentes palestinos infiltraram-se na cidade de Magen, no sul de Israel. Grandes tiroteios estão a ocorrer na área, com o exército israelita a usar tanques contra os combatentes.
Trágico balanço a meio da tarde de domingo 8out2023
Os últimos relatórios da comunicação social israelita dizem que pelo menos 659 pessoas foram mortas em Israel. Outras 2.156 pessoas ficaram feridas. O Governo israelita confirmou que mais de uma centena de pessoas foi sequestrada pelas milícias palestinianas na sequência do ataque do grupo islâmico Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, o número de palestinianos mortos é agora de mais de 380 e mais de 2.200 feridos.
Adao Fernando Batista Bastos - Isto vai acabar mal, pior do que já está.
Quem fala assim não é gago... por mais que nos custe
O Embaixador da Palestina no Reino Unido, Husam Zomlot, diz que espera que os últimos combates sejam um “alerta” para o mundo inteiro, de que o seu povo continuará a lutar pelos seus direitos durante o tempo que for necessário. “O povo palestino não vai a lugar nenhum. O povo palestino tem o direito de se defender”, disse ele à Al Jazeera, acrescentando que lutará “durante 100 anos e por mais 100, se necessário”. Zomlot acrescentou que as nações ocidentais precisam de compreender que dar a Israel uma “carta branca” sobre o direito internacional e que tentar “contornar” a questão palestina não trará a paz. “A ocupação de Israel tem de acabar… e um Estado soberano palestiniano com Jerusalém Oriental como capital deve ser estabelecido. Milhões de refugiados palestinos têm direitos inegociáveis de regressar às suas casas, propriedades, terras”, acrescentou. "Como vamos fazer isso? Simplesmente pela aplicação igualitária do direito internacional.”
Raul Almeida - David Ribeiro, subscrevo na íntegra.
As negociações continuam, mas os resultados são praticamente nulos… e diz quem acompanha esta crise provocada pela invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin que o importante e que ainda teremos que aguardar é para onde vai a China cair, pois será o que influenciará o destino da guerra. Eu também sou desta opinião.
Pingus Vinicus - A China tem uma paixão pela Rússia…
Jorge De Freitas Monteiro - A China cai sempre para o seu próprio lado. O que neste caso significa ter interesse numa solução pacífica da qual a Rússia não saia enfraquecida nem os US reforçados.
David Ribeiro - ...o que no atual estado da coisa é o mesmo que cair para o lado russo.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, provavelmente. Aliás é interessante ver o tom utilizado por diplomatas e altos funcionários chineses nas suas contas no Tweeter. Sabendo-se que os chineses não dizem nada só por dizer é muito significativo. Mais um factor que a informação a que temos direito omite cuidadosamente.
David Ribeiro - Mas os chineses são exímios em dar “uma no cravo e outra na ferradura”, conforme lhes convenha. Na semana passada, durante uma conversa telefónica entre Xi Jinping e Joe Biden, o presidente chinês disse que os interesses económicos da China estão com o Ocidente e não com a Rússia. Xi é uma puta velha (pardon my french).
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, justamente, caem sempre para o seu próprio lado
Chico Gouveia - A estratégia da China é a dos tomates: colabora mas não entra.
Da Mota Veiga Suzette - A China é tradicionalment amigo da Russia mas lembra-se do grande mercado que significa a Europa e USA para escoar os seus produtos. Assim, a China disse: esta guerra não é bom par ninguém!
Lendo tudo o que se escreveu sobre as reuniões dos últimos dias em Bruxelas – NATO, União Europeia e G7 – estou convencido, mais do que nunca, que a União Europeia não pode de forma alguma aceitar a covarde invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin, mas também não se pode tornar num “Estado vassalo” dos Estados Unidos da América, mas sim um seu par. É certo que nunca se teve em atenção a capacidade estratégica e militar dos 27 Estados-membros da UE, um espaço com 450 milhões de habitantes, mas é forçoso avançar para forças armadas conjuntas, com sistema de transporte estratégico, informação estratégica, capacidade de projeção de forças e capacidade naval. E a NATO, qual será o seu futuro? Não será que com trinta países, com interesses muito diferentes, no caso de um conflito o comando e controlo será muito complicado?
Cercada pela Rússia, China, Irão, Afeganistão e Mar Cáspio, a região da Ásia Central – que inclui Quirguistão, Cazaquistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão – é muito suscetível à volatilidade em termos de mudanças geopolíticas e de segurança. Após o colapso da União Soviética estes países permaneceram na órbita russa e embora muitos tentassem adotar políticas externas multivetoriais, as suas dependências de Moscovo permaneceram fortes. Mas o atual conflito de Rússia com a Ucrânia pode alterar o jogo político e mudar a dinâmica regional. É que não há dúvida que a forma como a Ásia Central vê a atual governação de Putin alterou-se substancialmente. Enquanto antes a Rússia era vista como uma fonte de estabilidade, agora parece que se tornou uma fraqueza para a estabilidade regional, soberania e integridade territorial. As coisas já não são o que eram nesta região da Ásia Central.
Xavier Cortez - Um dos comentários mais inteligentes que vi ultimamente. Os tão podem tornar-se um problema sério para a Rússia. Pela via do islamismo.
Expliquem-me, se souberem e me quiserem ser úteis, qual o interesse prático das reuniões do Conselho de Segurança da ONU se os membros permanentes que o integram, dispõe cada um deles de um direito de veto, como estipula a Carta das Nações Unidas.
Eu não fui hoje a esta manif na Praça D João l. Mas vi agora estas fotos e curiosamente nem uma bandeira ucraniana. E não houve nem uma crítica a Putin, disse-me quem lá esteve. Esta malta, do CPPC e PCP… quem não os conhecer que os compre.
Raul Almeida - O PC criou há muitos anos uma série de organizações satélites, falsamente independentes, com diversas finalidades, enquadradas pelo interesse maior da defesa e protecção do comunismo de inspiração soviética. Utilizando uma dessa pseudo-organizações, o Conselho para a paz, cooperação e segurança, que se diz empenhada na promoção de paz sempre obediente a Moscovo, fizeram hoje um encontro "pela paz", onde sintomaticamente não se viu uma única bandeira da Ucrânia, nação actualmente mais fustigada pela guerra. O revisionismo, a profunda cara de pau, a sempre presente e profundamente entranhada herança de Stalin, fazem do PC algo que nos envergonha a todos, enquanto sociedade. Queriam o Rivoli e o patrocínio da Câmara para esta palhaçada aviltante. Era o que mais faltava!!! Esteve muitíssimo bem, Rui Moreira na recusa, interpretando a expressão democrática dos votos na Autarquia e impedindo uma mancha ignóbil num espaço nobre da Cidade.
Hoje, às 14h30, terá lugar o lançamento da primeira pedra da Arena Liga Portugal, na freguesia de Ramalde, na cidade do Porto.
A futura casa do Futebol Profissional terá por morada a Rua Padre Diamantino Gomes, na freguesia de Ramalde, Porto, obra emblemática que transpirará futebol, conciliando requinte e inovação, momentos de formação e fomento de negócios, bem como momentos de convívio e lazer.
Trata-se de um edifício autossustentável ao serviço do Futebol Profissional e seus parceiros, que reforçará a dinâmica sócio económica da cidade do Porto e do País.
A Arena Liga Portugal será ponto de encontro e desenvolvimento de negócios, tanto a nível nacional como internacional, espaço equipado com a mais avançada tecnologia para aprendizagem e coworking, com destaque para incubadora de empresas através da criação de nove salas para receber start ups ligadas ao futebol.
O interior do edifício apresentará uma sala multiusos para realização de eventos quer da Liga Portugal quer de entidades externas, um auditório para 300 pessoas, um restaurante/bar aberto ao público bem como espaços para formação, ambiente ideal para as pós-graduações Liga Portugal.
O majestoso mas funcional edifício será ainda dotado de uma área comercial, também aberta ao público para venda de produtos Liga Portugal e das Sociedades Desportivas, um museu do Futebol Profissional e zona de futebol High-Tech para atividades ligadas à performance e desempenho de jovens jogadores, realização de festas e team buildings.
Edifício icónico também do ponto de vista arquitetónico, o exterior da Arena Liga Portugal permitirá luminosidade no interior, inovando pelo facto de também funcionar como ferramenta de promoção e comunicação do Futebol Profissional Português.
O edifício, disponível para servir a região e a cidade do Porto, assume-se como baluarte para o futuro, em perfeita harmonia com a envolvência paisagística da cidade e com a comunidade local.
A conclusão e inauguração da Arena Liga Portugal está prevista para 2023, representando o lançamento da primeira pedra o arranque de uma nova era na Liga Portugal.
Rui Moreira a discursar na cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro edifício e complexo da Arena Liga Portugal. (Foto "roubada" a Raul Almeida).
O CDS teve no passado domingo o pior resultado da sua história e não conseguiu eleger nenhum deputado para a Assembleia da República. Uma coroa de flores foi entregue frente à sede do partido e históricos democratas cristãos falam do período mais negro da história do partido. Na sequência dos resultados, o presidente do CDS e cabeça de lista por Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos, assumiu "todas as responsabilidades" pelo resultado e anunciou ter apresentado a sua demissão à direção do partido.
Raul Almeida - O CDS sofreu um verdadeiro desastre eleitoral. Este desastre teve um rosto e muitos responsáveis. Desde o malfadado "irrevogável", sentiu-se uma progressiva perda de confiança do eleitorado no CDS. Assunção Cristas e Nuno Melo viriam a sentir isto mesmo, plasmado na incapacidade que tiveram de dar a volta a este rumo, em dois actos eleitorais com resultados péssimos. Francisco Rodrigues dos Santos acabou com o resultado trágico que ontem se viu, falhando tudo aquilo a que se tinha proposto enquanto alternativa de corte com o que identificou em congresso como decadência do portismo. Pelo meio, assistimos a uma guerra fratricida sem limites de parte a parte. O povo não gostou e não perdoou. O CDS, se quiser resistir, terá de ultrapassar tudo isto. Terá de abrir um novo capítulo com novos protagonistas. Terá de fazer uma inevitável catarse e não negar nenhum dos seus problemas, das dívidas de monta às incompatibilidades pessoais de difícil resolução. Terá de refletir muito e bem, virar-se para o país e tentar recomeçar a compreendê-lo. Terá de pensar na sua utilidade externa, agora que já quase não tem meios de satisfação das diferentes utilidades internas que o consumiram. Terá de se sujeitar ao difícil exercício de pôr o todo acima das partes, sendo implacável com qualquer lógica de facção. Para todo este exercício, com toda a sua complexidade evidente, o CDS precisa de tempo. Precisa de um acordo acolhido por todos os interessados nalguma espécie de futuro, em que o Congresso seja feito após a ressaca da hecatombe, depois de tempo para analisar, pensar, prever e decidir com pés e cabeça; o agora é a pior altura para arrebatamentos e voluntarismos. Há fórmulas que permitem este tão necessário tempo de reflexão séria, apesar da compreensível saída imediata do Presidente. Está nas mãos dos diferentes protagonistas e dos militantes do partido. Para o melhor e para o pior.
António Conceição - Há uma coisa que os militantes e simpatizantes do CDS parece não se terem ainda apercebido: estão fora do Parlamento e vão ter o tratamento dos pequenos partidos sem assento parlamentar. Não vão receber dinheiro e ninguém vai pôr dinheiro no partido, porque ninguém investe em losers. Não vão ter visibilidade, a não ser no mês anterior à campanha e, aí, para discutir com outros partidos insignificantes, como o PPM ou o Partido da Terra. Daqui a 4 anos, haverá uns milhares de eleitores que hoje se lembram do cerco ao Palácio de Cristal no I Congresso do CDS, mas que não votarão, porque, entretanto, terão morrido. Haverá, ao invés, outros milhares de eleitores que irão votar pela primeira vez e que nunca terão ouvido falar no CDS. A vida não está fácil para os centristas. Isto não vai lá com um simples Congresso, como imaginam os militantes. À semelhança daqueles clubes de futebol falidos que são comprados por ricalhaços árabes ou chineses, a única esperança do CDS é quase só ser tomado de assalto por um qualquer Marinho e Pinto ambicioso que use o partido como barriga de aluguer para um projecto político pessoal.
Xavier Cortez - Uma palavra para o CDS/PP. Como sabem sou um democrata cristão e fui militante e dirigente da então Juventude Centrista no Porto. Há vários anos que me afastei do partido por não reconhecer nele os ideais da fundação. Com várias saídas ao longo dos anos (para o PS, para o PSD), atualmente perdeu completamente a sua base de apoio e deixou de ter a sua principal característica: ser um partido de quadros. Pior: encalhou-se numa tendência cada vez com menos adeptos em Portugal e na Europa, o conservadorismo.
O Ministério Público acusou Rui Moreira de prevaricação por ter tentado favorecer a Selminho, imobiliária da família da qual era sócio, e pediu perda de mandato do autarca independente. E na tarde de hoje (sexta-feira, 21jan2022) o autarca da Invicta conheceu a decisão do coletivo de juízes do Porto - ABSOLVIÇÃO. E Rui Moreira vai continuar o Rui Moreira de sempre: Um portuense livre, independente, sério e digno.
Rui Moreira mostrou-se tranquilo com a decisão do Tribunal, que hoje o absolveu dos crimes pelos quais vinha acusado. "Foi reparada a minha honra", disse o autarca, apontando que "o processo foi sempre político".
"Hoje fez-se justiça", disse o autarca portuense, a partir da Câmara Municipal do Porto, reagindo à decisão do Tribunal Criminal de São João Novo, que esta sexta-feira o ilibou de todas as acusações proferidas pelo Ministério Público "por manifesta falta de provas". "Agradeço ao tribunal o cuidado em analisar todo o relacionamento entre a Câmara e a Selminho desde 2005 - recordo que só cá cheguei em 2013 - para esclarecer que a postura do município foi sempre a mesma e que eu não tive qualquer intervenção direta ou indireta nessa relação", notou em declaração aos jornalistas. Lamentando que o seu nome tenha sido "vilipendiado" durante o processo judicial e que, mesmo sem sentença, tenha sido "condenado insistentemente na praça pública", Rui Moreira lembrou que houve "líderes políticos que nunca quiseram respeitar a presunção de inocência", apontando o dedo, sem personalizar, a um líder partidário em específico. "Sinto que, para além da absolvição, foi reparada a minha honra e desfeita a menor dúvida que pudesse porventura existir", disse Rui Moreira, não escondendo o sofrimento que todo o processo lhe causou. "Sofri eu, sofreu a minha família, sofreram muitos portuenses, que insistentemente se dirigiam a mim sempre com palavras de apoio, força e não raras vezes de revolta", partilhou, enaltecendo o "caráter granítico dos portuenses", a quem agradeceu pela vitória nas últimas eleições autárquicas. Quanto à já anunciada decisão do Ministério Público, que vai recorrer da sentença, Rui Moreira mostrou-se sem medos, tecendo críticas à ação do procurador responsável pelo caso: "O Ministério Público é livre de interpor recursos. Surpreende-me é que o Ministério Público, que tem um mês para recorrer, não tenha esperado para ler o extenso acórdão. Não tenho receio nenhum relativamente ao recurso”. "Este processo foi sempre político. Não estou a dizer que, na sua origem, fosse político. Aquilo que afirmo é que se transformou em processo político. Já não tenho idade nem para acreditar no pai natal nem para acreditar em acasos", declarou.
Que vergonha!...
Pedro Santos Guerreiro - Diretor executivo CNN Portugal
A absolvição no caso Selminho é para Rui Moreira uma vitória do tamanho do mundo, ou mais ainda, do tamanho do Porto. E é uma derrota humilhante para o Ministério Público – e para os políticos que, em eleições, se aproveitaram do caso. Esses políticos podem hoje não ter cara, mas têm nome. Nas últimas autárquicas, Moreira estava acusado e tinha julgamento marcado. Na campanha, o CDS e a IL mantiveram o apoio ao candidato, e o PS e sobretudo o PCP não fizeram aproveitamento político. Fê-lo o PSD, fê-lo Rui Rio.
Raul Almeida, na sua página do Facebook
“…é lícito perguntar até que ponto esta obstinação infundada do Ministério Público interferiu com o curso normal da Democracia. Para além de rigorosamente nada indiciar qualquer tipo de responsabilidade ou benefício de Rui Moreira no caso, houve uma manifesta gestão política do tempo processual, não tendo faltado quem, escasso de dignidade ou escrúpulos, se tivesse aproveitado disso mesmo. Por fim, sem margem para dúvidas, fez-se justiça.”
Manuel Pizarro, ontem, na sua página do Facebook… uma postura leal de quem foi adversário, mas não confunde as coisas.
Conhece-se amanhã a sentença do caso Selminho. Rui Moreira é acusado de prevaricação (“trair, por interesse ou má-fé, os deveres do seu cargo ou abusar do exercício do cargo”, segundo a definição do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa) e o Ministério Público pede a sua condenação e perda de mandato.
Não tenho por hábito comentar processos judiciais, e é recato que não me custa. No entanto, evidentemente, num Estado de direito, democrático, o respeito pelas decisões da justiça não significa que estas não possam ser debatidas ou questionadas.
Decidi, por isso, dizer o que penso sobre este processo e torná-lo público antes de conhecida a decisão judicial. O caso tem indubitável relevância cívica e justifica esta atitude. Acresce que o terreno da divergência política não pode ser constantemente sabotado pelos ataques pessoais. Isso empobrece a democracia, porque desnatura a ação política.
Rui Moreira, depois da sua eleição como presidente da Câmara, não agiu bem em dois momentos. Em primeiro lugar, e como já foi reconhecido pelo próprio, com a assinatura da procuração para que o advogado pudesse intervir em defesa da Câmara.
Rui Moreira devia, em segundo lugar, e por elementar prudência, ter comunicado à Assembleia Municipal a existência de um conflito entre o Município e uma empresa da sua família. Tivesse-o feito, e o processo seria amplamente escrutinado desde o início, evitando dissabores ao presidente da CMP.
Os reparos que faço a Rui Moreira são do foro político. Mas, nessa esfera, já foi feita a avaliação pelos cidadãos do Porto que, recentemente, lhe deram uma nova vitória eleitoral, acompanhada por perda de votos, de percentagem e de vereadores. Como democrata, confio no julgamento político dos portuenses. As pessoas fizeram o seu juízo e renovaram a confiança no Presidente da Câmara, embora de forma mitigada.
Encerrado o processo político, resta a questão jurídico-criminal. Nessa matéria, quero também ser claro: em meu entender, Rui Moreira não cometeu o crime de prevaricação. É fácil de ver, quanto à famosa procuração, que se esta tivesse sido assinada desde o início pela então vice-presidente o comportamento do advogado da Câmara teria sido exatamente igual, e exatamente idêntico o resultado final. Rui Moreira não deu em nenhum momento instruções aos serviços ou advogado e, como tal, não traiu os deveres do seu cargo e não abusou dele. Logo, digo-o com plena convicção: não deve ser judicialmente condenado.
Note-se, aliás, que foi com Rui Moreira na presidência da Câmara que os serviços municipais apuraram, sem condicionamento, que parte dos terrenos registados em nome da Selminho pertenciam, de facto, ao Município. Sei que em nenhum momento deste outro processo Rui Moreira procurou condicionar a atuação dos serviços. Ao contrário, comportou-se com isenção e dignidade que não pode deixar de ser reconhecida.
Espero, por isso, que o Tribunal o considere inocente, e estou convicto de que é isso que irá acontecer. Mas, também o digo, que como cada vez mais acontece neste tipo de processos, isso não apaga anos de exposição pública e uma marca injusta e indelével.
Sou manifestamente contra coligações prévias que nos retiram a possibilidade de saber qual o “peso político” de cada um dos intervenientes nos atos eleitorais. Se os projetos políticos de dois ou mais partidos são coincidentes, então que eventuais coligações sejam pós-eleições. A coligação CDU (PCP+PEV) nunca a entendi e a possibilidade de nas próximas Legislativas o PSD aparecer coligado com o CDS só poderá ser para salvar Chicão de uma catástrofe. Já nem falo da eventualidade dos sociais-democratas se coligarem com o atual PPM, que ninguém sabe muito bem o que é e quem são.
E no fim da tarde de ontem soubemos que a Direção do PSD decidiu não querer uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP nas Legislativas. E já há quem diga que o CDS pode passar do partido do táxi para o partido da trotinete.
Raul Almeida sobre "CDS - O último bastião"
Eu votarei CDS. Apesar da actual direcção. Apesar da oposição à actual direcção. O CDS, por si só, com a sua carta de princípios, com a sua história, é um chão comum para quem não se revê em tudo o resto. Não apoio proto-fascistas de terceira categoria, não me revejo no ultra-liberalismo que se afasta do modelo social que preconizo, não me entrego nas mãos de quem se envergonha da direita, nem sou animalista fanático, portanto...
Com toda a simpatia e consideração que mantenho com meus amigos filiados e/ou simpatizantes do CDS gostaria de saber com que direito o Chicão pode invocar Sá Carneiro… e estou à vontade para o fazer, porque além de nunca ter sido um “incondicional” das tomadas de posição políticas de Sá Carneiro, continuo a ter sérias dúvidas de todos aqueles que por tudo e por nada invocam o seu nome. E não, não estou ao "serviço" do PS, de Rui Rio ou de seja de quem for.
Acompanhei com muito interesse este debate na sessão de ontem à noite da Assembleia Municipal do Porto e estou de acordo com o encerramento da Feira do Cerco a partir de 1 de janeiro de 2022, pois, como disse o vereador Ricardo Valente, em "200 feirantes, só 25 estavam legais" e que os restantes "175 não pagavam taxa, nem estavam registados", além da feira ser, segundo a ASAE, “um dos maiores centros de contrafação do Norte do país". Mas há que se ser célere na escolha de um novo local – feiródromo - onde os feirantes sérios e cumpridores possam exercer a sua atividade e os clientes tenham segurança e as mínimas comodidades.
Raúl Almeida, deputado do grupo municipal 'Rui Moreira: Aqui Há Porto' afirmou na sua intervenção: “Aquela feira é um corredor de contrafação e só por contrafação intelectual se pode defender a continuidade de algo que é a negação do Estado de direito”. .../... O cenário naquele mercado “não é digno” e “o ‘feiródromo’ não é um castigo. Pôr ordem é estigmatizar? Só por má-fé estamos aqui a dizer que não há soluções”. Raúl Almeida não tem dúvida de que “quem não quer respeitar as leis não pode ter lugar na cidade do Porto”. “O Cerco, Campanhã, merecem respeito e que o que surja não tenha nada a ver com o que agora existe”, defendeu, com a certeza de que “o Porto faz-se com todos, no respeito da dignidade de todos, sem anátemas, sem ideias de ‘guetização’.”
Na sessão da ultima segunda-feira da Assembleia Municipal do Porto foi aprovada por maioria (9 votos contra dos deputados do PS) a não aceitação de competências em matéria de ação social para o ano 2021. Como bem disse o deputado Raul Almeida “não chamem a isto Descentralização”.
Infelizmente os deputados municipais do PS-Porto mais parecem "comissários políticos" do Largo do Rato. Nesta sessão da Assembleia Municipal do Porto a única voz favorável à aceitação das competências foi a da deputada socialista Fernanda Rodrigues: “Na apreciação do que está em causa importará pensar na descentralização enquanto processo. Há toda uma negociação a desenvolver. O papel dos municípios é insubstituível e julgamos que o Município do Porto terá vantagem em aceitar a transferência de competências”, afirmou a eleita socialista.
Um estudo da Universidade do Minho, desenvolvido pela equipa técnica coordenada por Linda Veiga, diz-nos que “o aumento estimado nas despesas decorrentes da transferência de competências na área da ação social situa-se um pouco acima dos 8,8 milhões de euros. Este valor é manifestamente superior à verba prevista pela Administração Central. Daqui resulta uma insuficiência de financiamento na ordem dos 6,9 milhões de euros que preocupa todos os municípios”.
Adao Fernando Batista Bastos - Tenho muitas dúvidas e certamente quem vota sim ou sopas sem conhecer os documentos e suas implicações também deveria ter. De resto o estudo, creio que da Universidade Católica , ditando que os custos serão maiores que os benefícios poderão induzir a ideia de que a Regionalização também ficará cara. Ora o que estará em causa é a maior capacidade para os municípios intervierem em tempo oportuno e com maioria de conhecimento. Ficam as minhas reticências.
David Ribeiro - O presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, ilustre presidente de uma Câmara socialista, também recusou este "presente envenenado". Gostaria que me explicassem como é que as pequenas Câmaras Municipais, sempre com a tesouraria no negativo, irão aguentar isto.
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