Vitor Soares - Infelizmente muitos dos meios que os bombeiros voluntários dispõem estão num estado pré inoperacional...
Conselho de Ministros extraordinário
O Governo declarou ontem [terça-feira 17set2024] a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias, e que estão a afetar grande parte das regiões Centro e Norte. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro no final de um Conselho de Ministros extraordinário convocado para analisar "toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências", numa reunião presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a convite de Luís Montenegro. O Primeiro-ministro prometeu pulso firme para incendiários. "Não vamos deixar um minuto do nosso esforço por preencher na ação de prevenção e dissuasão de comportamentos criminosos. Não vamos regatear nenhum esforço na ação repressiva, não podemos perdoar a quem não tem perdão”, afirmou, lembrando que há fenómenos naturais, sim, mas também há “coincidências a mais”.
10h30 de 4.ª feira 18set2024
10h36 de 18set2024 - Autarca de Gondomar faz apelo
“Precisamos de ajuda”, sublinhou Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, esta quarta-feira de manhã, numa declaração aos jornalistas cerca das 10.15 horas. “É o apelo de quem nunca se sentiu tão sozinho”, acrescentou, dando conta de “mais uma bombeira ferida no incêndio” que lavra “em Gondomar. É a 8.º bombeiro ferido em Gondomar em dois dias”. “O reforço de meios do Algarve, do Alentejo, da Grande Lisboa, de Setúbal, ficaram todos em Albergaria, ficaram todos em Coimbra, mas precisamos que venham para nós. Os bombeiros estão exaustos, os agentes de comando já não conseguem planear”, descreveu Marco Martins, dando ainda conta que durante a noite “vários bombeiros foram retirados por exaustão”. O autarca lamenta que estejam a operar no incêndio de Gondomar “só dois aviões ligeiros”, reiterando o apelo por um reforço de meios.
15h29 de 18set2024 - Conferência de Imprensa na ANEPC
A Proteção Civil antecipou que as próximas 24 horas vão ser “muito complexas e difíceis” para os operacionais e populações afetadas pelos incêndios e não está à espera que a situação acalme nas próximas 48 horas, sendo “expectável é que possam surgir janelas de oportunidade para poder começar a reverter a situação”, disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil, André Fernandes, na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo.
Pouco depois das 23 horas de ontem um sismo de uma magnitude estimada de 6.8 (escala de Richter) ocorreu a 18 quilómetros de profundidade, na zona montanhosa a 74 quilómetros a sudoeste de Marraquexe. O sismo foi também sentido em várias localidade em Portugal, Espanha e Argélia.
06h32 de 9set2023 - Euronews
Pelo menos 296 pessoas mortas e mais de 150 feridas no primeiro balanço oficial de vítimas após um forte sismo a sudoeste de Marraquexe. O balanço de vítimas tende a agravar-se, uma vez que o terramoto atingiu uma área montanhosa de difícil acesso.
07h32 de 9set2023 - LeMatin Maroc
Le séisme qui a frappé vendredi soir la province d'Al Haouz a fait 632 morts dans les provinces et préfectures d’Al Haouz, Marrakech, Ouarzazate, Azilal, Chichaoua et Taroudant, selon un bilan actualisé établi samedi à 07h00 par le ministère de l’Intérieur. Selon le ministère, 290 décès ont été enregistrés dans la province d'Al Haouz, 190 à Taroudant, 89 à Chichaoua, 30 à Ouarzazate, 13 à Marrakech, 11 à Azilal, 5 à Agadir, 3 à Casablanca et un mort à la province d'El Youssoufia. La secousse tellurique, de magnitude 7 sur l’échelle de Richter, a également fait 329 blessés, dont 51 sont dans un état critique.
10h55 de 9set2023 - LeMatin Maroc
Le séisme, qui a frappé vendredi soir la province d'Al Haouz, a fait 820 morts et 672 blessés, dont 205 grièvement, selon un bilan actualisé du ministère de l'Intérieur, arrêté à 10h samedi. LesForces armées royales, les autorités locales, les services de l’ordre et les équipes de la protection civile dans les préfectures et provinces concernées poursuivent la mobilisation de tous les moyens d’intervention pour fournir les aides nécessaires et évaluer les dégâts, a ajouté la même source.
13h58 de 9set2023 - LeMatin Maroc
Le séisme, qui a frappé vendredi soir la province d'Al Haouz, a fait 1.037 morts et 1.204 blessés, dont 721 grièvement, selon un bilan actualisé du ministère de l'Intérieur, arrêté à 13h00 samedi.
18h33 de 9set2023 - LeMatin Maroc
As instruções do Rei Mohammed VI perante o terramoto em Marrocos
19h55 de 9set2023 - LeMatin Maroc
Le ministère de l'Intérieur annonce un nouveau bilan du séisme d'Al Haouz qui fait état de 1305 morts et 1832 blessés, dont 1220 dans un état critique.
Jorge Veiga - vão ser muitos mais, infelizmente.
S o l i d a r i e d a d e ! . . .
22h29 de 9set2023 - LeMatin Maroc
Le bilan du séisme d'Al Haouz ne cesse de s'alourdir. Le ministère de l'Intérieur annonce un nouveau bilan du séisme d'Al Haouz qui fait état de 2.012 morts et 2.059 blessés, dont 1404 dans un état critique. Ce bilan reste provisoire et est appelé à augmenter au fil des heures.
09h25 de 10set2023 - JN
Grupo de 102 portugueses resgatado de Marrocos já chegou a Portugal. O avião aterrou no Aeroporto de Figo Maduro, em Lisboa, cerca das 5 horas. Os dois feridos no sismo em Marrocos, pai e filha, também vieram no voo e foram transportados para o Hospital de Santa Maria.
16h53 de 10set2023 - LeMatin Maroc
Le séisme qui a frappé, vendredi soir plusieurs provinces et préfectures du Royaume, a fait 2.122 morts et 2.421 blessés, selon un nouveau bilan du ministère de l'Intérieur, arrêté à 16h00 dimanche.
15h59 de 11set2023 - LeMatin Maroc
Le séisme qui a frappé, vendredi soir plusieurs provinces et préfectures au Maroc, a fait 2.681 morts, selon un nouveau bilan du ministère de l'Intérieur, arrêté à 15h00 lundi. 2.530 morts ont été enterrés (94%), tandis que 2.501 blessés reçoivent les soins appropriés, précise la même source.
20h07 de 13set2023 - LeMatin Maroc
Nouveau bilan du séisme qui a frappé le Maroc, dans la nuit du vendredi 8 septembre. Le ministère de l'Intérieur indique que le nombre de décès est passé à 2.946, dont 2.944 inhumés, alors que l'on compte à présent 5.674 blessés. Ce bilan a été arrêté ce mercredi à 19h00.
Esta foto foi tirada ontem ao fim do dia na Cidade Invicta, com um céu cinzento fruto dos muitos fogos que lavravam nos arredores. Pelas 00h15 de hoje a Comissão Distrital de Operações de Socorro do Porto decidiu accionar o Plano Distrital de Emergência (PDE) para o distrito, um instrumento que nunca tinha sido accionado antes. Segundo a página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) nos 18 concelhos que integram o Distrito do Porto registam-se ao início do dia de hoje 104 ocorrências, 37 das quais relativas a incêndios rurais, estando mobilizados para acorrer aos fogos 725 homens e 208 viaturas.
Comentários no Facebook
«David Ribeiro» >> Hoje à tarde, por volta das cinco horas, na Madalena.
«Carlos Amadis» >> Valongo está literalmente cercado pelo fogo. O Plano de Emergência está já ativado no Distrito do Porto. Imagens impressionantes que infelizmente registei. Muita força para todos os soldados da Paz e cidadãos que combatem este fogo, que durará certamente a noite toda. Esperemos que o vento não atrapalhe!
«David Ribeiro» >> Nos idos anos de 1972 a 74 prestei serviço militar no Batalhão de Engenharia nº 3 em Santa Margarida integrado num corpo especial de Sapadores Bombeiros. Embora a minha especialidade fosse Transmissões de Engenharia a verdade é que frequentei um curso intensivo de dois meses no Regimento de Sapadores Bombeiros em Lisboa, onde me foram ministrados conhecimentos básicos de combate a incêndios em zonas florestais, o que era fundamental para quem iria ter como função não só a protecção dos paióis de Santa Margarida mas também o controlo contra fogos em toda a área do Campo Militar. E de um modo geral poder-se-á dizer que todo este trabalho assentava em grandes cuidados de prevenção durante a época de inverno e na época estival os (poucos) incêndios eram combatidos especialmente com isolamento das áreas a arder, utilizando-se para isso máquinas de rasto que criavam barreiras à propagação do fogo. Deverá haver ainda hoje em dia no Exército Português quem domine estas técnicas, provavelmente muito mais apuradas do que aquelas que eu aqui relatei, pelo que me é incompreensível o estado calamitoso que atinge a maioria dos incêndios florestais em Portugal.
«Carlos Miguel Sousa» >> Todos os cidadãos deveriam frequentar cursos de bombeiros. Todos sem excepção.
«Mario Ferreira Dos Reis» >> Eu em 1986 combati um fogo junto a esse paiol com ajuda de uma buldozer do veiculo M88 Recovery Vehicle e engenharia estava la com outro Buldozer mas nao militarizado. É uma estupidez nao termos um corpo de bombeiros militarizados com material eficaz e estarmos a disposição de negociatas...
«Henrique Camões» >> Eu tive também, formação de combate a incêndios na Escola Pratica de Engenharia em Tancos, estive várias vezes de piquete, mas nunca foi preciso intervir, mas isso eram outros tempos. agora o exercito serve para apagar "fogos" por outras bandas.
«Albertino Amaral» >> Acabam todas as opiniões, por se aproximarem da influência militar que estas situações requerem... Eu bem digo, mas...!
«Rafael Maciel Oliveira» >> Pois é amigo isto é um desastre nacional e ambiental e ainda não acabou o verão
«José Camilo» >> Actualmente, por decreto, só se pode praticar esta actividade num mês por ano. Deve ser para reposição de stocks.
«Manuel Ribeiro da Silva» >> David, os incêndios são uma grande "indústria"...
«David Ribeiro» >> Há anos que ouvimos dizer que se tem de uma vez por todas de começar a pensar o combate aos incêndios antes de eles acontecerem, mas a verdade é que mudam os Governos, mudam os Ministros da Administração Interna, mudam as entidades responsáveis pela Protecção Civil e as coisas continuam exactamente da mesma forma. E depois andamos todos a glorificar “os soldados da paz”, perguntando eu a que bombeiros nos referimos, se aos que seguram nas mangueiras e atiram água para as chamas, ou se estamos a falar daqueles que supostamente deveriam não só planear o combate aos incêndios mas também organizar, fiscalizar e supervisionar todo o sistema de prevenção contra os fogos florestais. Ainda estamos em pleno combate a este flagelo que nos visita todos os Verões, mas não nos poderemos esquecer disto quando a coisa acalmar.
«Carlos Wehdorn» >> tb fui voluntário da pc maia e tb tive de ir a meio da noite apoiar bombeiros em combate a fogos florestais, no meu caso foram sempre à noite. Uma das corporações da maia (são duas) tem cerca de 100 assalariados. Nos TO à noite apareciam sempre 2... e uma vez 7 (duas viaturas). Os restantes operacionais presentes nos TO vinham de outras corporações vizinhas que apareciam normalmente com um mínimo de 5 elementos cada. É tb disto que gostava que se falasse: da profissionalização dos bombeiros. Para depois se poder falar em responsabilização e formação contínua capaz e eficaz. Chegou a dar-se um caso caricato em que num TO éramos 5 voluntários... e 2 bombeiros... pro. Basta referir que quando toca a desfilar nas festas da maia, os da tal corporação são às dezenas no desfile... Assim não é possível.
«António Magalhães» >> Convém não esquecer o famoso antigo comandante da Protecção Civil, Gil Martins...
«Albertino Amaral» >> Realmente mudam essa autoridades, mas esses estão só de passagem. Tem que se mudar, isso sim, o sistema pròpriamente dito, isto é, não pensar em comprar mais meios para combater os fogos, mas sim acabar com os meios pelos quais eles se iniciam. Certamente, até nem é assim tão difícil, basta que haja vontade, mas sobretudo respeito pelo país, pela natureza e principalmente por estes homens e mulheres que a troco de nada fazem aquilo que ninguém mais faz e arriscam a sua própria vida.
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