Enquanto a Eslováquia vota num político pró-Rússia, a Polónia abandona a ajuda militar e os EUA vacilam; A Ucrânia provavelmente está preocupada, mas ainda não está em pânico, dizem os analistas. [
Total dos maiores compromissos de ajuda bilateral à Ucrânia por tipo de assistência em milhares de milhões de euros, de 24 de janeiro de 2022 a 31 de julho de 2023.
Até agora, os EUA têm sido um grande apoiante de Kiev, fornecendo mais de 113 mil milhões de dólares em ajuda militar, humanitária e económica. Os gastos militares, que representam mais de metade da ajuda dos EUA, pagam os drones, tanques e mísseis cruciais para a contra-ofensiva ucraniana em curso. A assistência humanitária fornece suprimentos médicos e itens essenciais, como alimentos e água potável, para a população deslocada.
Como diz o meu amigo Jorge De Freitas Monteiro "é mais lúcido Jean-Claude Juncker depois de almoço do que os que lá estão agora em jejum".
Não se deve fazer falsas promessas às pessoas na Ucrânia que sofrem até ao pescoço. Estou muito zangado com algumas vozes na Europa que dizem aos ucranianos que podem tornar-se membros imediatamente. Isso não seria bom para a UE nem para a Ucrânia. Qualquer pessoa que tenha alguma coisa a ver com a Ucrânia sabe que este é um país corrupto a todos os níveis da sociedade. Apesar dos esforços, não é elegível para aderir e necessita de processos massivos de reforma interna. Tivemos más experiências com alguns dos chamados novos membros, por exemplo no que diz respeito ao Estado de direito. Isto não pode ser repetido novamente.
O Tribunal de Contas Europeu apontou incoerências no programa apresentado pela Comissão Europeia para apoio financeiro à Ucrânia, nomeadamente a falta de garantias adicionais e de direitos de auditoria que possibilitem acompanhar com transparência todo o processo. De acordo com um relatório do Tribunal divulgado, esta 5.ª feira [5out2023], há incongruências no “Ukraine Facility”, o programa anunciado no final de junho com legislação que vai regulamentar a assistência financeira para ajudar a Ucrânia na reconstrução e na implementação de requisitos para a pré-adesão à União Europeia.
O que por cá se ouviu no dia de ontem
Francisco Seixas da Costa - "Neste momento os EUA não têm grande solução que não seja continuar a apoiar a Ucrânia".
Sónia Sénica - "A liderança russa está a contar com o prolongamento deste conflito para capitalizar nas várias dimensões".
Agostinho Costa - "Zelensky tem verdadeiramente razões para estar preocupado".
Carlos Branco - "A Ucrânia não é uma nação, é constituída por diferentes povos".
José Alberto Azeredo Lopes - "Sem a Europa, a Ucrânia não tem qualquer hipótese neste conflito".
Na ONU as coisas já não são o que eram... e isto é preocupante
Na mais recente Assembleia Geral da ONU dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança apenas Joe Biden se deu ao trabalho de comparecer. Emmanuel Macron estava demasiado ocupado... Rishi Sunak foi o primeiro “Prime Minister of UK”, numa década, a faltar à reunião... Putin não compareceu e todos sabemos porquê... Xi Jinping também faltou.
(Na imagem: General Inverno Barbeando Pequeno Boney - William Elmes / University of Washington)
O Presidente da Câmara dos Comuns do Canadá, Anthony Rota, demitiu-se ontem [3.ª feira 28set2023] depois de ter convidado um veterano nazi para estar presente no Parlamento, assistir ao discurso do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e ser homenageado. “O trabalho desta Câmara está acima de qualquer um de nós. Como tal, tenho de me demitir como presidente desta Câmara”, anunciou o presidente da Câmara, reiterando “profundo arrependimento” pelo erro cometido. Recordo que logo depois do discurso de Volodymyr Zelensky na Câmara dos Comuns durante a sua visita ao Canadá, na 6.ª feira passada [22set2023], os deputados canadianos aplaudiram de pé Yaroslav Hunka, um ucraniano de 98 anos que combateu na Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, veio-se a descobrir que Anthony Rota apresentou Hunka como um herói de guerra que lutou pela Primeira Divisão Ucraniana, mas esta divisão era conhecida como Divisão Waffen - SS Galicia, ou 14ª Divisão Waffen SS: uma unidade voluntária que estava sob o comando dos nazis e lutou ao lado da máquina de guerra do regime de Adolf Hitler.
Carlos Almeida - Les nazis se rencontrent.
Jorge Veiga - David Ribeiro a escrever quase um testamento, por aquilo que foi admitido como um erro e que o levou à demissão?
David Ribeiro - Os canadianos numa atitude muito nobre admitiram o erro, Jorge Veiga, já da parte de Zelensky não vi nada. E ainda há quem diga que no círculo político do presidente ucraniano não há nazis.
Jorge Veiga - David Ribeiro sendo convidado para a tua casa, garanto que não vou para outros lados falar de como me recebeste.
David Ribeiro - Mas também tenho a certeza, Jorge Veiga, que não vinhas a minha casa pedir para homenagearmos um nazi.
Jorge Veiga - David Ribeiro nem ele pediu. Sabemos bem que ele é descendentes de judeus e que sofreram na pele por esse facto. Não entendo como podem misturar alhos e bugalhos.
David Ribeiro - Jorge Veiga, não me digas que Zelensky não sabia que iam homenagear um nazi ucraniano.
Jorge Veiga - David Ribeiro julgo que não. E se soubesse, quem é que ia ficar mal? Ele ou o Presidente da Câmara dos Comuns?
David Ribeiro - Jorge Veiga, o presidente do parlamento canadiano demitiu-se, mostrando grande honra e saber estar na política, já Zelensky nem uma palavra disse e como se viu nas imagens regozijou-se com a "homenagem".
Jorge Veiga - David Ribeiro Não interpreto assim o que vi de Zelensky por causa disto. Cada um vê como quer. Estaremos sempre ad eternum em discordância nesta treta, que se deveria ter evitado, com os russos quietinhos no seu país.
O presidente ucraniano publicou um vídeo no Telegram no qual promete revelar amanhã [sábado 30set2023] "notícias importantes". "Esta semana fortaleceu significativamente o nosso país e o nosso povo. O dia de amanhã trará notícias importantes para a Ucrânia: para os nossos soldados, para todo o nosso país", disse Volodymyr Zelensky. "Estamos a trabalhar para garantir que as próximas semanas aumentam a força da Ucrânia - a força interna e a necessária cooperação com o mundo. Queremos que o mundo nos ouça, nos compreenda e nos apoie. Agradeço a todos os que nos ajudam!", completou. Segundo consta, mas sem qualquer confirmação credível, Kiev irá desencadear uma nova ofensiva no início de outubro nas direções de Kherson e Zaporíjia. Para isso concentraram um grande grupo de fuzileiros navais das Forças Armadas da Ucrânia na região de Nikolaev para atravessar o rio Dniepre. Ao mesmo tempo, forças de operações especiais das Forças Armadas da Ucrânia, treinadas por instrutores britânicos, estão a planear ações para tomar a central nuclear de Zaporíjia.
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, pediu ontem [10mai2023] "coragem política" aos 31 aliados para aumentarem os gastos com defesa e incrementarem a produção de armas para continuar a apoiar a Ucrânia no conflito contra a Rússia. Stoltenberg, que falava na sessão inaugural da reunião do Comité Militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, pediu também aos aliados para aprovarem as decisões estratégicas que serão apresentadas na próxima cimeira da Aliança Atlântica, marcada para julho em Vilnius, na Lituânia. "Estamos a avançar na direção certa, mas não tão depressa como exige o caminho perigoso que estamos a percorrer. Tudo isto requer coragem política e o empenho contínuo dos nossos colegas militares", afirmou Stoltenberg.
Mário Paiva - ...talvez seja melhor começarmos a pensar em reduzir drásticamente as despesas com alimentação...
Jose Pinto Pais - E Bem. Este tipo de cartoon e a ideia que tenta transparecer para fora faria sentido se um idiota, autocrático não tivesse invadido um país independente e livre. Escusam pseudo democratas vir a terreiro sustentar que o governo de Kiev é ou era corrupto, como se o pseudo governo corrupto da Ucrania o fosse mais que o criminoso governo e corrupto de Moscovo. Espero ver estes criminosos Russos serem julgados em em Tribunal Criminal e aí quero ver quem vem reclamar dia da vitoria da Ucrania.
Paulo Teixeira - Propaganda ao modo antigo...só para rir
Manuel Rocha - A idiotisse dos badamecos que se confrontavam com a visão de Churchill também punha cartoons desta natureza,no entanto foi a força das armas que acabou com a invasão imperialista assassina do hitler e dos seus apaniguados...Não fosse assim hoje falava-se alemão.
Jose Luis Soares Moreira - Segurança na nossa defesa será importante. Ajudar a Ucrânia na sua defesa também o é certamente. Não há Guerra sim há Paz, mas libremo-nos dos Ditadores invasores.
José Manuel Nero - Era o que mais faltava, 2% do PIB? e depois como é que vamos alegremente contribuir com mais 50% na derrapagem do prolongamento do Metro do Porto para os lados de Gaia? Como é que vamos contribuir com 500.000€ de cada vez que se pretende destruir um Museu? e isto só no Porto. Bom toca a arranjar outro PRR (plano do rapinanço e da raspadinha) para que o País possa beneficiar de subsídios pelo menos mais 3,5% do PIB para podermos avançar com os tais 2% e sobrar algum,
Parece não restarem dúvidas que o "nosso" Partido Comunista ainda está no fuso horário da Rússia... mas também parece que todos os outros partidos políticos (democráticos) europeus se esqueceram de comemorar a derrota da Alemanha Nazi, tenha sido a 8 ou a 9 de maio de 1945.
Luis Barata - Russos not welcome! E não esqueçam que foram eles os responsáveis pela guerra colonial!!!
Mário Paiva - ...8 ou 9 não foi uma questão de política nem uma birra de ninguém, foi um simples questão de fuso horário...
Mais achas para a fogueira
A Grã-Bretanha está a fornecer à Ucrânia mísseis Storm Shadow, que têm um alcance de mais de 250 kms. As armas “estão a chegar ou estão já no próprio país”, disse o secretário de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace, aos legisladores. (Na imagem soldados ucranianos tiram foto com o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, durante um treino em Bovington Camp, perto de Wool, no sudoeste da Grã-Bretanha, em 22 de fevereiro de 2023)
João Pedro Baltazar Lázaro - Oxalá tudo isto acabasse e pudesse haver paz...
David Ribeiro - Soube-se hoje que o embaixador dos Estados Unidos na África do Sul, Reuben Brigety, acusou o país africano de fornecer armas à Rússia através de um navio russo que atracou numa base naval. "Entre as coisas que observámos está a atracagem de um cargueiro na base naval de Simon's Town, entre 6 e 8 de Dezembro de 2022, o que nos leva a crer que o navio carregou armas e munições em Simon's Town enquanto regressava à Rússia", disse o diplomata, citado pelo Financial Times. "Armar os russos é assunto extremamente sério, e não consideramos este problema resolvido". Questionado pelos jornalistas, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, não negou a acusação. "Estamos a investigar esse assunto", disse, citado pela Reuters.
Mário Paiva - Diálogo (não textual) que circulou pela net contado por diplomata africano não identificado... Diplomata americano... - Vocês têm de tomar partido e impor sanções à Rússia... Diplomata africano... - É o que é que ganhamos com isso? - Não sofrem sanções... Em tempo: pode ser inventado, mas por outras intervenções da mesma origem, faz algum sentido...
É assim que estamos ao 442.º dia do conflito Rússia-Ucrânia
O Rei Carlos III será coroado este sábado na Abadia de Westminster... e Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, estará presente.
Programa do dia da Coroação
06h00: Abertura dos locais públicos designados para a população assistir à procissão.
07h15 - 08h30: Os convidados começam a chegar à Abadia de Westminster.
09h00: Os convidados começam a ser sentados.
09h30: Começam a chegar à Abadia de Westminster os chefes de Estado, membros da família real e ministros.
10h20: Começa a procissão real entre o Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster. O Rei Carlos III e a Rainha consorte Camila deixam o Palácio de Buckingham em direção à Abadia de Westminster a bordo do coche construído pela ocasião do Jubileu de Diamante (60 anos de reinado) da Rainha Isabel II. A “King’s Procession” (Procissão do Rei, em português) passará pela famosa avenida The Mall, por Trafalgar Square, por Whitehall e pela Parliament Square, estando prevista a chegada à Abadia de Westminster antes das 11h00.
11h00: Dá-se início a cerimónia da coroação, conduzida pelo arcebispo da Cantuária.
Primeira parte: Reconhecimento - Depois de entrar na Abadia de Westminster, o Rei Carlos será “apresentado ao povo”. Estará de pé, ao lado da cadeira da coroação, e irá virar-se para os quatro lados da abadia para ser reconhecido pelos presentes.
Segunda parte: Juramento - Segue-se o juramento, no qual o Rei Carlos III deverá prometer honrar e defender a lei e a Igreja durante o seu reinado.
Terceira parte: Unção - A unção com óleo sagrado é considerado um dos momentos mais solenes da cerimónia da coroação. Para manter a privacidade do momento, foi bordada à mão uma divisória que protegerá o Rei dos olhares dos convidados e das câmaras. O óleo, benzido em Jerusalém, será espalhado pelas mãos, peito e cabeça do Rei.
Quarta parte: Investidura - Depois da unção, segue-se o momento da coroação. Carlos III vestirá uma capa e receberá as jóias da coroa britânica: os cetros reais, o anel do soberano e a coroa de Santo Eduardo, que lhe será colocada na cabeça pelo arcebispo da Cantuária.
Os sinos da Abadia de Westminster tocarão durante dois minutos e serão disparadas salvas de tiros por todo o Reino Unido.
Quinta parte: Entronização - Por fim, depois de coroado, o Rei Carlos III irá sentar-se no trono. O filho, o príncipe William, ajoelhar-se-á à sua frente para lhe prestar homenagem.
E a coroação de Camila? - A Rainha consorte Camila será coroada depois da entronização do Rei Carlos III, numa cerimónia mais simples. Não terá de prestar juramento e será coroada com a coroa da Rainha Mary.
13h00: o Rei Carlos III e a Rainha consorte Camila deixarão a Abadia de Westminster e dá-se início à procissão da coroação até ao Palácio de Buckingham.
14h15: Carlos III e Camila, acompanhados por membros da família real britânica, irão à varanda do Palácio de Buckingham para o esperado aceno real e para assistir ao tradicional “flypast”. Será o último momento público da cerimónia de coroação.
Na varanda do Palácio de Buckingham
A polícia britânica anunciou ter detido este sábado 52 manifestantes à margem da coroação de Carlos III em Londres, e justificou as detenções, amplamente criticadas, dizendo que tinha sido avisada dos planos para perturbar o acontecimento histórico. Os agentes detiveram dezenas de ambientalistas que planeavam ações ao longo do percurso do cortejo real, mas também pelo menos seis ativistas antimonárquicos, incluindo o líder do movimento República, Graham Smith, que tinha organizado uma manifestação em Trafalgar Square.
(Harald Kujat / Ex-General do Exército Alemão e da NATO)
Também sou da opinião que continuarem a enviar armas à Ucrânia é prolongar uma guerra sem sentido.
Paulo Teixeira - A sério? Devemos ser fofinhos e deixar os russos destruir o país ainda mais? Imagina se fosse cá ? Não querias ajuda para te defender e expulsar os invasores . Em desacordo total
Francisco Bismarck - Paulo Teixeira as armas são manejadas por homens. Que estão a morrer estupidamente. Não sei se alguma vez combateu. Não é bonito. Alguma vez viu cadáveres estropiados? Feridos a gritar? Sentiu o cheiro? Tentou enxotar as moscas? Acredito que não seja estúpido, mas é cruel. Pense um pouco. A Rússia não tinha outra coisa a fazer face à progressao da Nato. E vai ganhar sempre. No campo militar. No economico ganham os americanos. Os europeus perdem em tudo. Prolongar a guerra é perversão.
David Ribeiro - Paulo Teixeira, há quem opte por "tiros, bombas e murros nas trombas", eu prefiro "acordos de paz", custe o que custar e a quem custar.
Paulo Teixeira - Francisco Bismarck a sua opinião é sua e vale para si. Tenho de respeitar apesar de achar uma série de lugares comuns e sobretudo a validar a tese da expansão da NATO... Que não lembra ao capeta.... Recordo que quem invadiu um espaço soberano foi a Rússia. Já disparei e sei bem o que é a guerra.. Não o digo por ler livros e por ser fofinho. Já vi que se fosse aqui o senhor se curvaria aos Filipes. Eu nunca estarei desse lado. Mas respeito que esteja
Francisco Bismarck - Paulo Teixeira nao faça processos de intenções. Não especule sobre o que os outros pensam. Essa técnica dialéctica é muito velha e foi muito usada pelos comunistas. E é insidiosamente insultuosa. Como não estou para ser insultado por si, nem sou pago para lhe dar explicações, fique em paz. Em paz e às moscas, como diria Garrett
Paulo Barros Vale - Francisco Bismarck
Francisco Bismarck - Paulo Barros Vale vc é teimoso. Verdadeiro poluidor profissional. Vá vomitar para outro lado.
David Ribeiro - Paulo Barros Vale, queira fazer o favor de ser educado nos seus comentários. Está "em minha casa" e não repetirei o que lhe acabo de dizer.
Albertino Amaral - David Ribeiro Meu caro amigo, já reparou que o Putin é a pessoa ideal para se fazerem acordos de paz, amizade e é uma sujeito com quem podemos realmente contar, ou seja, um bom amigo, mesmo de abraço ???
David Ribeiro - Albertino Amaral, os acordos de PAZ fazem-se entre inimigos.
Albertino Amaral - Paulo Teixeira Confesso a minha concordância total consigo. A melhor atitude que podemos ter com alguém que nos assalta a casa, é convidar os marginais para um copo, um bacalhauzinho assado na brasa, em suma, não esquecer um bom vinho para acompanhar...
Albertino Amaral - David Ribeiro Em seu entender, porque razão ainda esses acordos não tiveram exito com a Russia? Òbviamente que é com inimigos que se fazem acordos, porque com amigos, já estão os acordos firmados... Elementar, meu caro...
David Ribeiro - Meu caro Albertino Amaral... tanto quanto nos é dado a conhecer quem recusa sentar-se à mesa das negociações é Zelensky.
Francisco Bismarck - David Ribeiro não poderá negociar sem estar autorizado a isso pelos seus patrões.
Paulo Teixeira - Francisco Bismarck lamento o tom da resposta. Já vi que gosta das moscas.
Francisco Bismarck - Paulo Teixeira foi o apropriado à sua dialéctica suja
Albertino Amaral - David Ribeiro Será que é o rapaz que não se quer sentar à mesa das negociações? Já houveram tentativas nesse sentido, e pelo que sei, não deram em nada, porque o czar quer o que quer e se não for feita a sua vontade, não há acordos para ninguém...
Rui Lima - Francisco Bismarck... Progressão da Nato? Almoçou bem?
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Mesmo que implique a perda de território por parte da Ucrânia?
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo , das duas uma, ou será o que as forças em combate conseguirem ou o que se negociar em conversações que ponham fim às mortes e sofrimento das populações.
Paulo Barros Vale - Desde a primeira hora mais ou menos explícita ou implicitamente já entendemos o seu ponto que só daria a Rússia vencedora e portanto o Ocidente, a Europa, a Liberdade, a Democracia, Portugal, perdedores.
David Ribeiro - Paulo Barros Vale, e, custe-nos ou não, não é o que está a acontecer?
Adriano Marques - David Ribeiro a ver vamos como diz o cego...
David Ribeiro - Adriano Marques, para já é o que está a acontecer, o futuro a Deus pertence, como dizem os crentes.
Adriano Marques - David Ribeiro a vontade e resiliência de um povo podem muito. Os Russos têm a força bélica os Ucranianos têm a vontade de defender a terra onde nasceram e isso faz toda a diferença.
Albertino Amaral - David Ribeiro Amigão, pelo que se vai sabendo das birras do czar das Rússias, não me parece que Deus se queira envolver nisto, palpita-me...
Paulo Barros Vale - O Agostinho Costa, General russofilo pensa igual...
Paulo Barros Vale - Eu não respeito os Bismarcks que fazem o papel de idiotas úteis ao serviço das ditaduras
Adao Fernando Batista Bastos - Sem o apoio ( armas e não só) do ocidente, a Rússia estaria de mãos livres para arrasar a Ucrânia..e não só. Claro que, na minha opinião, não haverá vencedores nem vencidos se as partes não promoverem negociações sérias. Não me parece que sem cedências e/ ou um estatuto diferente para alguns territórios do Donbas seja concretizado um acordo de paz
Francisco Rocha Antunes - Há sempre uns amarelos nestes assuntos
Tunes Jose - Havia o acordo de Minsk ouviram a sra Merkel serviu para dar tempo para armar a Ucrânia Tinham poupado mai de 200.000 vidas humanas e a destruição do país
Francisco Rocha Antunes - O “dependismo” em questões essenciais é sempre cúmplice dos criminosos.
Chico Gouveia - desde os primórdios do czarismo que a Rússia está envolvida em guerras. Até aos dias de hoje foram mais de 60 os conflitos provocados, directa ou indirectamente por ela. E porquê? A Rússia é um país demasiado extenso e multifacetado para ser governado. E as razões dos conflitos bélicos que criou foram sempre motivados por questões territoriais ou de supremacia. Porque sem o "alimento" da guerra não era possível (segundo os seus governantes) manter a unidade nacional. E o que aconteceu? Na maioria das guerras em que se envolveu, anexou e perdeu territórios. No balanço geral: perdeu mais do que anexou. A guerra tem sido o único cimento que os governantes russos têm encontrado para evitar a fragmentação do país. E, apesar de se terem dado mal com esta estratégia, continuam-na porque não percebem que a Rússia, depois desta guerra, continuará a fragmentar-se. Mais Estados vão surgir depois desta guerra, mas até é provável que aconteça a grande divisão: partida a meio entre o Ocidente e o Oriente. A era pós-Putin e o resto dos radicais que o seguem será o da integração de grande parte da Rússia na União Europeia. Podem dar as cambalhotas que quiserem. É uma questão de tempo. E uma certeza. Porquê? Porque está escrito na História e basta estudá-la para se chegar a esta conclusão. Quanto à Nato, bom: a Nato está metida nisto desde o início desta guerra. E vai continuar a estar cada vez com mais força. Quanto ao nuclear, há histórias da carochinha mais verídicas.
Luis Barata - Ahhhhhhh!!! Assim eram dizimados e conquistados mais fácilmente!... Boa solução, sim senhor!! Chegamos até aqui! Não se renderam à primeira morte e isso mudou tudo, toda a parte, eventualmente, da Diplomacia mundial caiu por terra como via de resolução do problema! Embora a Rússia nunca seja derrotada, não sairá vitoriosa nunca! Já a Ucrânia é uma trágica vencedora ainda não vencida!
Jorge Veiga - Guerra sem sentido? Bem dito, mas só é preciso convencer o Putin disso, já que foi ele que começou.
Jose Antonio M Macedo - Na minha opinião, quanto mais a Rússia fracassar (e preferencialmente fragmentada geográfica e politicamente) melhor para a Europa.
14h20 de 7fev2023
O Ministro da defesa russo, garantiu ter conquistado sete localidades, incluindo Soledar, e alertou o Ocidente que o aumento da ajuda à Ucrânia, pode levar a um nível imprevisível de escalada do conflito. Adriano Marques - O melhor é o Mundo ficar a assistir de braços cruzados e deixar os Russos Comunistas acabarem com os Ucranianos sempre na expectativa que a seguir vai a Polónia e os vizinhos...
19h02 de 7fev2023
O parlamento ucraniano aprovou esta terça-feira a nomeação de Ihor Klymenko como novo ministro do Interior, noticiou a agência Nexta. O responsável tinha assumido o cargo interinamente depois de o anterior ministro, Denis Monastyrsky, ter morrido na queda de um helicóptero na região de Kiev. O parlamento também aprovou a nomeação de Vasily Malyuk na liderança dos serviços de segurança da Ucrânia.
07h02 de 8fev2023
O secretário da Defesa Nacional e do Conselho de Defesa da Ucrânia espera que uma nova ofensiva russa atinja o nordeste de Kharkiv e o sul de Zaporíjia. Em entrevista à agência Reuters, Oleksiy Danilov considerou que “é claro” que serão feitas “tentativas de ofensiva” nessas regiões. “O sucesso que eles [os russos] terão dependerá de nós”, acrescentou. Desta forma, Kiev espera que Moscovo lance uma grande ofensiva este mês, para assinalar o primeiro aniversario da guerra, que começou a 24 de fevereiro. As forças russas “precisam de fazer algo para mostrar ao seu povo e têm um grande desejo de fazer algo grande” até ao final deste mês, afirmou Oleksiy Danilov.
07h53 de 8fev2023
O Presidente ucraniano chegou hoje ao Reino Unido e vai encontrar-se com o primeiro-ministro Rishi Sunak, adianta o governo britânico. É a primeira vez que Zelensky visita Londres desde o início da guerra, a 24 de fevereiro do ano passado.
Isabel Sousa Braga - Foi lá buscar mais $$ e visitar a mulher e os filhos
Chico Gouveia - Este não tem medo de se expor. Putin mesmo dentro da Rússia, quando vai a qualquer lado, manda evacuar tudo.
13h30 de 8fev2023
"Este é o presidente da Ucrânia que continua a ser o ator Zelensky" - O melhor comentário que ouvi na CNN Portugal durante a reportagem em direto de Westminster Hall.
Chico Gouveia - e Putin é o quê?
David Ribeiro - De março a abril... não tenhas dúvidas, Chico Gouveia, são ambos uns "artistas".
Isabel Gentil Quina - …. Não sei qual o problema de ter sido actor. E se ainda é?? Dizem que o teatro é muito útil em negócios e política ( Just saying
David Ribeiro - Não há problema algum, Isabel Gentil Quina... até porque no que toca a "propaganda" quer Zelensky quer Putin são mestres nesta área.
Maria Gabriela Rafael - David Ribeiro possivelmente um com muita mais legitimidade do que o outro.
David Ribeiro - Maria Gabriela Rafael, nenhum deles tem legitimidade (leia-se "tem o direito") de mentir às suas populações.
Maria Gabriela Rafael - David Ribeiro e o presidente da Ucrânia está a mentir? Essa é nova.
David Ribeiro - Maria Gabriela Rafael , é só comparar o que ele diz da "ofensiva" ucraniana e comparar com a realidade. Diga-se em abono da verdade que o responsável russo pela comunicação é também um contador de histórias.
Maria Gabriela Rafael - David Ribeiro é evidente que quem lidera tem que ter, nestas circunstâncias, um discurso otimista
Mário Paiva - Maria Gabriela Rafael... "A primeira vítima da guerra é a verdade" Ésquilo, filósofo grego - 525/456 AC
Xavier Cortez - Ator são todos. A começar no Marcello A continuar no Costa (basta analisar as entrevistas à Visão e à RTP) And so on, and so on...
Jose Bandeira - Hitler e Churchill, também eram "artistas"?
David Ribeiro - Jose Bandeira, ambos tinham uma grande equipa de "artistas" que lhes faziam a propaganda. Esta "arte de guerra" não é de hoje. O meu pai contava-me que na época passavam vária horas da noite a ouvirem na rádio os dois lados da barricada (mais os russos) e que se fartavam de rir com a "propaganda".
Jorge Veiga - Jose Bandeira não esqueceste aí de ninguém? O Putin não é o primeiro??
Jorge Lira - Quem dera a quem comenta ter metade dos tomates deste actor. Quem dera....
14h12 de 8fev2023
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, vai estar esta noite em Paris, informa a AFP citando fontes governamentais.
16h10 de 8fev2023
O primeiro-ministro, António Costa, confirma a presença do Presidente ucraniano em Bruxelas e dá alguns sinais de preocupações da União Europeia nas respostas que deve dar à Ucrânia. “A reunião com o Presidente Zelensky, que participará amanhã, presencialmente no Conselho Europeu, e que nos permitirá debater não só o processo de apoio à Ucrânia para continuar a fazer frente à agressão por parte da Rússia, mas também as perspetivas europeias da Ucrânia”, refere o primeiro-ministro português.
16h15 de 8fev2023
António Costa confirma, no Parlamento, que Portugal está em condições de enviar no mês de março 3 taques Leopard 2 para a Ucrânia. “Temos em execução o plano de recuperação e manutenção dos tanques e, de acordo com o plano, estamos em condições de poder dispensar três no próximo mês de março e é nesse sentido que estamos a trabalhar”, disse em resposta ao deputado liberal Bernardo Blanco durante o debate preparatório do Conselho Europeu, no Parlamento.
Serafim Nunes - O Putin deixou de dormir..
Rui Lima - Mandem bicicletas......
Gilberto Santos - E as munições para os tornar operacionais que nunca existiram em Portugal?
David Ribeiro - Gilberto Santos, cada um dá o que tem e a mais não é obrigado, como diz o povo.
Helder Ferreira - O COSTA continua a querer figura internacional e deixar Portugal na miséria... e ainda quer fazer aos Portugueses de Portugal que não ir para a Europa...
Liz Truss renunciou na quinta-feira ao cargo de Primeira-Ministra britânica após um desastroso mandato de seis semanas, mas assegurou que dentro de uma semana o Partido Conservador terá novo líder. A eleição do sucessor é só o último grande desafio na história recente do Partido Conservador, que vive um dos anos mais difíceis de sempre. Depois do escândalo das festas de Boris Johnson durante a pandemia — que provocou uma onda de indignação entre britânicos de todas as simpatias políticas dada a severidade das medidas restritivas que o ex-primeiro-ministro impôs ao país mas não a si mesmo —, passando pela aprovação de um plano económico apoiado em mais empréstimos e, por isso, mais dívida que os mercados rejeitaram assim que Truss o anunciou, a confiança dos britânicos numa liderança conservadora pode ter saído profundamente abalada.
Azeredo Lopes na CNN Portugal em 20out2022 às 17h21
Caiu Theresa May mesmo antes do Brexit, caiu Boris Johnson depois, caiu Liz Truss agora, e a cada queda o que mais se discute é se vai ser mais rápida do que a do antecessor. Caiu o crédito do país nos mercados, subiram as taxas de juro, faleceu a Rainha e subiu ao trono o filho, a Escócia quer novo referendo para a independência já para o ano e, como se tudo isto não fosse amplamente suficiente, Ronaldo não tem jogado e ontem até foi irritado para os balneários antes do fim do jogo, quando compreendeu que já não ia entrar. (...) Mal chegou a Primeira-Ministra, Liz Struss cometeu o pecado capital de apresentar um plano económico que correspondia, ponto por ponto, ao que prometera como candidata à liderança do Partido Conservador. Sim senhora, cumprira aquilo que anunciara. Simplesmente, o plano era tão mau que os “mercados” decretaram que aquilo que se propunha fazer era um disparate, como o jogador compulsivo que, no casino, pede um empréstimo milionário para recuperar a fortuna que perdeu na roleta. (...) O certo é que, desde o Brexit, o Reino Unido está pior, mais instável, e de nenhum modo se confirmaram os eldorados que foram prometidos quando da decisão. Perdeu as almofadas institucionais que a União lhe garantia. Sim, a UE tem muitos defeitos. Mas, por estas bandas, ainda ninguém inventou melhor, e muito menos o Reino Unido. (...) Quem está a rir é Vladimir Putin. Depois de Mario Draghi, dois a zero (Boris Johnson e Liz Truss), e ainda aqui estou, deve estar a dizer para com os seus botões. [Notícia completa aqui]
EuronewsO provérbio português "Atrás de mim virá, quem de mim bom fará" assenta que nem uma luva a Boris Johnson que, apenas seis semanas depois de ter sido obrigado a demitir-se, volta a ser uma hipótese a considerar pelos tories na chefia do governo. A corrida está de novo aberta e Boris Johnson, que estava de férias nas Caraíbas, está de regresso a Londres para uma fim de semana que se prevê bastante movimentado na busca de apoios. Rishi Sunak, que tinha sido derrotado por Truss e Penny Mordaunt, líder da câmara dos comuns também aspiram à chefia do partido e do governo. Todos eles terão de assegurar até à próxima segunda-feira o apoio de pelo menos 100 deputados conservadores. Se só um conseguir será automaticamente nomeado primeiro-ministro. Se não, o voto online é lançado na sexta-feira, 28 de outubro, para que os tories escolham.
Disse um amigo meu e com toda a razão: "Se aquilo fosse uma República, a esta hora um Presidente eleito já tinha demitido o governo e devolvido a palavra aos eleitores."
A primeira-ministra britânica, Liz Truss, invocou esta sexta-feira o “interesse nacional” e a necessidade de estabilidade económica no Reino Unido para demitir o ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng. “A minha prioridade é garantir a estabilidade económica que o nosso país necessita. Foi por isso que tive de tomar as decisões difíceis que tomei hoje”, explicou numa conferência de imprensa. Truss garante que mantém a missão de "elevar os níveis de crescimento económico” do Reino Unido, mas admitiu que, "em última análise, é necessário garantir a estabilidade económica", pelo que teve de "agir no interesse nacional". Numa declaração inicial, Truss disse ter “imensa pena” de perder o “grande amigo” Kwarteng que partilha a sua "visão de colocar " o Reino Unido "no caminho do crescimento”. Para o lugar nomeou Jeremy Hunt, "um dos ministros e parlamentares mais experientes e amplamente respeitados”, o qual será responsável por apresentar o plano fiscal a médio prazo em 31 de outubro. De forma a acalmar a volatilidade nos mercados financeiros observada após a apresentação do plano de crescimento económico em 23 de setembro, a primeira-ministra aceitou aumentar de 19% para 25% o imposto sobre as empresas em abril de 2023.
Sebastião Bugalho na CNN Portugal - 15out2022
Há uma mulher de direita a destruir uma democracia europeia (e ainda não é a senhora Meloni) - Não é o sr. Sánchez e as suas intermináveis geringonças, o sr. Macron, que ficou sem maioria na Assembleia Nacional, o sr. Scholz, às avessas com meio partido russófilo, o dr. Costa, sem um mês órfão de casos desde a reeleição, nem mesmo a sra. Meloni, herdeira da tradição fascista e contestatária da União Europeia. Há um governo no velho continente cujo radicalismo e incompetência provocaram a autêntica ruína política, económica e financeira do seu país: o britânico. A democracia parlamentar mais antiga da Europa, a terra do liberalismo, da revolução industrial, da City, admirada pelas suas tradições democráticas, invejada pelo seu poderio empresarial, está, neste momento, à beira de uma intervenção do FMI com um governo incapaz do ato de governar. O mais extraordinário é que Liz Truss o conseguiu fazer no curto espaço de 37 dias. Se a isso subtrairmos o luto e as cerimónias de despedida da Rainha Isabel II, o desaire concretizou-se em menos de três semanas. Como escrevia com alguma graça a Economist: menos tempo de vida do que uma alface.
Requiescat in Pace
Sou republicano - filho, neto e bisneto de republicanos - mas presto aqui a minha homenagem àquela que nascida Elizabeth Alexandra Mary soube de forma exemplar ser a Rainha do Reino Unido desde 6 de fevereiro de 1952 (coroação em 2 de junho de 1953) até ao dia de hoje, 8 de setembro de 2022, dia da sua morte.
Da esquerda para a direita: Elisabeth Alexandra Mary em 1929 com três anos, em 1933 com sete anos e em abril de 1945 com uniforme do Serviço Territorial Auxiliar.
Terá sido por isto que viveu até aos 96 anos sempre com este bonito sorriso?
(...) o The Independent foi ainda mais longe. Falou com um antigo 'chef' da Casa Real britânica e descobriu o habitual menu de Sua Majestade. O dia da rainha começava sempre com uma chávena de chá Earl Grey, sem leite nem açúcar, e biscoitos. Ao pequeno almoço, a monarca costumava optar por fruta e cereais estaladiços. Quando queria variar, gostava de comer torradas com compota ou uns ovos mexidos com salmão fumado e trufas. Antes do almoço, bebia um gin com uma rodela de limão e bastante gelo, acompanhado por dubonnet, um doce à base de vinho. Seguia-se peixe ou frango grelhados e legumes ao almoçar. Quando fazia a refeição sozinha, dizia expressamente que não queria arroz, nem batatas ou massa. À tarde, era servido - pois, claro - um chá. A refeição fica completa com umas mini sandes de pepino, salmão fumado, ovo e maionese, fiambre e mostarda, 'jam pennies' (sandes com compota de framboesa cortadas em pequenos círculos, do tamanho da moeda inglesa), biscoitos, scones e bolos - como o de chocolate com bolacha. Para o jantar eram habitualmente servidos um filete de salmão ou bifes, muito finos, de vaca, faisão ou veado, que vinhas das quintas de Sandringham e Balmoral. Morangos e pêssegos cultivados nas suas quintas, bem como chocolate, rematam a refeição. E antes de deitar-se, pasme-se, bebia um copo de champagne.
A gigante de energia russa Gazprom adiou o restaurar de fluxos através de uma rota crucial de fornecimento de gás para a Europa, alegando um vazamento de óleo no gasoduto Nord Stream 1 descoberto durante a manutenção. A empresa de energia havia fechado o gasoduto na quarta-feira para o que disse que seriam três dias de manutenção, mas agora acrescentou, na noite de sexta-feira num post de uma rede social, que identificou “maus funcionamentos” de uma turbina.
Na manhã de hoje a Gazprom anunciou que irá enviar já neste sábado 42,7 milhões de metros cúbicos de gás para a Europa através da Ucrânia, perante o encerramento do Nord Stream 1, que transporta gás da Rússia até à Alemanha. O fluxo no ponto de entrada de Sudzha foi ligeiramente superior quando comparado com o enviado na sexta-feira, mas não o suficiente para compensar pelo gás que deveria ser enviado este sábado pelo Nord Stream 1.
A Siemens Energy, empresa que mantém regularmente as turbinas Nord Stream 1, informou que o vazamento que a Gazprom disse ter sido encontrado normalmente não era motivo para interromper o fluxo de gás, já que seu reparo estava dentro dos propósitos do trabalho de manutenção.
Danos colaterais do conflito Rússia - Ucrânia
Ponto da situação na linha da frente
A contra-ofensiva da Ucrânia para recapturar a primeira grande cidade a cair para a Rússia, Kherson, continua com as suas forças a atacarem postos de comando e as tropas de Moscovo a retaliarem com um ataque terrestre para impedir a operação. A porta-voz do comando do sul da Ucrânia, Natalia Humeniuk, disse que as tropas ucranianas destruíram depósitos de munição e pontes flutuantes para dificultar o movimento das reservas russas. Tiros podem ser ouvidos perto do centro da cidade de Kherson, de acordo com relatos da mídia local. “Nossos sucessos são convincentes e em breve poderemos divulgar mais informações”, disse Humeniuk. Moscovo negou relatos de progresso militar ucraniano e disse que suas tropas derrotaram as forças de Kiev. O exército ucraniano está a divulgar poucas notícias sobre o andamento da contra-ofensiva lançada no início da semana na região de Kherson.
Se isto não é CRISE o que será uma crise?
Com as temperaturas a começar a baixar, aumentam entre os alemães as preocupações com a falta de gás na maior economia europeia e a subida dos preços da energia. As mudanças começam a notar-se a partir do início do mês, com o governo a garantir que tudo fará para ajudar a população. Para aliviar os consumidores, o governo decidiu juntar à folha de vencimento de todos os trabalhadores, mesmo os que trabalham a tempo parcial, um incentivo de 300 euros sujeitos a impostos.
E por cá a coisa começa a ficar negra
A siderúrgica Megasa voltou a suspender a produção, desta vez no período noturno, para fazer face aos preços da eletricidade e gás natural “que tornam a atividade insustentável”, tendo proposto medidas ao Governo para mitigar estes custos.
O chefe do órgão de vigilância nuclear da ONU disse que a Central Nuclear de Zaporizhzhia, controlada pela Rússia, foi desconectada de sua última linha de energia externa, mas ainda era capaz de fornecer eletricidade através de uma linha de reserva após bombardeamentos prolongados na área. O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Rafael Grossi, disse em comunicado que os especialistas da agência, que permanecem em Zaporizhzhia depois de terem chegado para uma inspeção na quinta-feira, foram informados por funcionários ucranianos de que a quarta e última linha operacional estava inoperante. As outros três foram perdidas anteriormente durante o conflito. Os especialistas da AIEA descobriram que a linha de reserva que liga a instalação a uma central termelétrica próxima estava a entregar a eletricidade que a central gera à rede externa, disse o comunicado. A mesma linha de reserva também pode fornecer energia de backup para o complexo, se necessário, acrescentou. Autoridades apoiadas pela Rússia disseram anteriormente que a central tinha sido desativada.
Albertino Amaral - Oxalá eu esteja enganado, mas palpita-me que isto vai dar buraco.......Pressinto isso.....
Quanto a buracos penso que o nosso Kosta conseguirá fazer maior que o da central; felizmente não é radioactivo.
David Ribeiro - Não há dúvida que a qualquer momento pode acontecer um acidente grave de consequências catastróficas. Só a desmilitarização da zona poderá dar um mínimo de garantia de segurança, mas não é fácil de ver esta solução implementada por qualquer um dos dois lados da barricada.
Boris Johnson está politicamente encurralado, mas não cede. O primeiro-ministro do Reino Unido não se deixa persuadir por uma delegação de ministros do seu Governo que foi a Downing Street pedir-lhe que renuncie ao cargo, nem pela pura aritmética que mostra que mais de metade do grupo parlamentar do Partido Conservador deseja vê-lo pelas costas. Promete lutar e poderá mesmo obrigar os seus pares a lançarem uma moção de censura para o depor. E ao fim de dois dias marcados por demissões de mais de 30 membros do Executivo (os ministros das Finanças e da Saúde, vários secretários de Estado e deputados que articulavam com os governantes), Boris Johnson surpreendeu o país, ontem à noite, despedindo o titular da Qualidade de Vida e Habitação, Michael Gove, visto como putativo sucessor caso Johnson atire a toalha ou seja deposto.
Notícia desta manhã
Johnson disse que o cronograma de sua saída será anunciado na próxima semana, afirmando que nomeou um novo gabinete enquanto permanece como primeiro-ministro do Reino Unido até que um sucessor seja escolhido.
Este artigo de Tim Lister e Sanyo Fylyppov, ambos da CNN - Traidor ou herói? É difícil para a Ucrânia identificar os colaboradores russos -, merece uma leitura... leitura calma, atenta, sem "clubites" exacerbadas. É que em todos os conflitos há sempre os "Gauleiters".
Está em andamento um ajuste de contas na Ucrânia, com os procuradores a trabalhar em dezenas de casos contra ucranianos acusados de colaborar com as forças russas. O Ministério do Interior diz que já existem mais de 500 casos sob investigação. Do presidente Volodymyr Zelensky para baixo, as autoridades ucranianas reservaram uma aversão especial a supostos colaboradores, ou “Gauleiters”, como são frequentemente apelidados. O termo Gauleiters era usado para os funcionários distritais na Alemanha nazi. Artigo completo aqui
Prisioneiros de guerra
Um tribunal da região separatista de Donetsk, controlada por rebeldes apoiados pela Rússia, emitiu sentenças de morte para dois cidadãos britânicos e um marroquino, que foram capturados enquanto lutavam pelo exército ucraniano contra as forças russas e que foram identificados como "mercenários". O veredicto de quinta-feira [9jun2022] do Supremo Tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), marca a primeira condenação de combatentes estrangeiros desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro.
Um governador ucraniano disse na sexta-feira [10jun2022] que o seu país realizou a 11.ª troca de prisioneiros com a Rússia desde fevereiro, trocando quatro russos por cinco ucranianos. O governador da região de Mykolaiv, Vitaliy Kim, escreveu no Telegram que um dos ucranianos libertados era o chefe da vila local Oleh Pylypenko, que Kim disse ter sido “sequestrado” pelas forças russas em 10 de março.
A família do britânico Shaun Pinner, condenado à morte por um tribunal separatista em Donbas, disse estar devastada com a notícia e pediu que ele fosse trocado ou libertado. “Em primeiro lugar, toda a nossa família está devastada e entristecida com o resultado do julgamento ilegal da chamada República Popular de Donetsk”, disse a família em comunicado. “Shaun deve receber todos os direitos de um prisioneiro de guerra de acordo com a Convenção de Genebra e incluindo representação legal independente completa. Esperamos sinceramente que todas as partes cooperem com urgência para garantir a libertação ou troca segura de Shaun”.
Lendo o artigo de Mansur Mirovalev (correspondente e produtor de televisão baseado em Kiev que trabalhou com a AP, Al-Jazeera, BBC, CNN, Los Angeles Times, National Geographic, The New York Times, RFE/RL e Vice News, entre outros) publicado na Al Jazeera em 10jun2022, também eu estou convencido que, apesar de ter havido uma sentença de morte, não haverá uma execução. Ora vejamos:
I) Os cidadãos britânicos Aiden Aslin, de 28 anos, e Shaun Pinner, de 46, mais o marroquino Brahim Saadoun, de 21 anos, lutaram pelo exército ucraniano entre milhares de outros estrangeiros que se inscreveram para combater a invasão russa.
II) Os três foram capturados por separatistas pró-Rússia e acusados de tentar “tomar o poder” e “treinar para conduzir atividades terroristas”, segundo os “promotores” separatistas.
III) O “Supremo Tribunal” de Donetsk considerou-os “mercenários” no que parece ser um esforço legal para colocá-los fora do âmbito das Convenções de Genebra.
IV) As Convenções concedem aos prisioneiros de guerra imunidade de processo por ações militares consideradas lícitas.
V) O tribunal aprovou a sentença de morte na quinta-feira [9jun2022] de acordo com a constituição da era estalinista que os separatistas “restauraram” no seu estado totalitário.
VI) Os três enfrentam a morte por fuzilamento, mas podem recorrer da sentença dentro de um mês, disse o juiz separatista Alexander Nikulin, segundo a agência de notícias Donetsk, administrada pelos rebeldes.
VII) Mas os separatistas não ousarão executar os três, como afirmou Kozlovsky, que foi capturado em 2016 pela sua postura pró-ucraniana e sobreviveu a meses de tortura e ameaças de morte até ser trocado e levado para Kiev em 2018. “Eles não vão correr o risco de executá-los. Tivemos casos semelhantes quando as pessoas foram condenadas à pena capital e foram trocadas”, disse o professor de 68 anos que lecionava estudos religiosos na Universidade Estadual de Donetsk. A sentença “foi a decisão de Moscovo de aumentar o preço, assustar o Ocidente”, disse Kozlovsky.
VIII) Nas fotos e vídeos divulgados pela mídia separatista e russa, os três pareciam abatidos, pálidos e exaustos.
IX) Todos se declararam culpados porque foram torturados, segundo Kozlovsky, que relembrou a sua própria experiência.
X) Mas os separatistas e seus apoiantes do Kremlin não precisam que o julgamento termine com a morte dos três. Eles visam um prémio político muito maior. A “República Popular de Donetsk” dos separatistas, conhecida na Ucrânia como DNR, e seu irmão menor na vizinha Luhansk, conhecido como LNR, estão desesperados por reconhecimento. Mesmo a Rússia, cujo apoio militar, político e financeiro os criou em 2014 e os manteve à tona por oito anos, reconheceu sua independência apenas em 22 de fevereiro, dois dias antes do início da guerra.
XI) A sentença forçará Londres a iniciar negociações diretas com Donetsk, dando aos rebeldes pelo menos um verniz de legitimidade. "A Rússia, é claro, lavará as mãos dizendo que os chamados 'LNR' e 'DNR' são estados independentes", forçando o governo do Reino Unido a lidar diretamente com Donetsk. "Os julgamentos estão sendo realizados com base na legislação da República Popular de Donetsk, porque os crimes em questão foram cometidos no território da RPD", disse Sergey Lavrov, citado pela mídia russa nesta quinta-feira [9jun2022].
XII) As negociações não envolverão apenas uma nação europeia – mas um dos maiores apoiantes internacionais da Ucrânia, o Reino Unido. Após mais de três meses de guerra, Londres estabeleceu laços sem precedentes com Kiev. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, prometeu transferências de armas, visitou a capital ucraniana em abril e tornou-se o primeiro líder ocidental a discursar na Verkhovna Rada, a câmara baixa do parlamento ucraniano, após o início da guerra. Não limitada pelas políticas energéticas da União Europeia e quase independente do fornecimento de energia russo, Londres tornou-se uma das maiores críticas de Moscovo – tornando Johnson o bicho-papão favorito da mídia controlada pelo Kremlin.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pede uma trégua prolongada para resgatar os cerca de 200 civis e combatentes abrigados nos bunkers da siderúrgica Azovstal.
A Polónia e a Suécia, em parceria com a União Europeia, organizam hoje uma conferência internacional de doadores para a Ucrânia. A iniciativa, que visa fornecer apoio humanitário à Ucrânia, será presidida pelos primeiros-ministros da Polónia, Mateusz Morawiecki, e da Suécia, Magdalena Andersson, em parceria com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e com a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. O primeiro-ministro português, António Costa, vai participar no evento por meios digitais. A reunião, convocada ao nível de chefes de Estado e de Governo, conta ainda com a participação de representantes de empresas e instituições financeiras globais. Segundo Varsóvia e Estocolmo, esta conferência, que dará início a uma série de eventos de apoio à Ucrânia que irão decorrer nos próximos meses, visa arrecadar fundos para satisfazer as crescentes necessidades humanitárias da Ucrânia, onde cerca de 13 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária vital, incluindo abrigo, alimentos e medicamentos. Os dois países afirmam que “é essencial mobilizar ajuda internacional imediata para a Ucrânia, que atualmente cobre menos de 15% do que é necessário”.
Entretanto o Reino Unido anunciou também no dia de hoje um pacote de 45 milhões de libras (53 milhões de euros) de ajuda humanitária à Ucrânia, sobretudo a mulheres e crianças, canalizado na maior parte através das agências e instituições da ONU. O Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico disse que o apoio destina-se a pessoas mais vulneráveis afetadas pelo conflito, pelo que 15 milhões de libras (18 milhões de euros) serão destinados ao Fundo Humanitário da ONU para a Ucrânia (UHF), outros 15 milhões de libras para a UNICEF.
O primeiro-ministro português, António Costa, anunciou na Conferência de Alto Nível de Doares para a Ucrânia, que decorre em Varsóvia, numa intervenção que fez por vídeo, que Portugal vai contribuir com 2,1 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, dos quais um milhão de euros para as respostas das Nações Unidas e 1,1 milhões adicionais.
A presidente da Comissão Europeia apresentou ontem o novo pacote de sanções contra a Rússia, que passam pelo embargo do petróleo e gás russos até ao final do ano. E não há dúvida que mais sanções e cada vez mais direcionadas à economia do Kremlin são fundamentais. Mas tenhamos tininho na forma como as vamos implementar, pois na União Europeia nem todos têm o mesmo arcaboiço económico e são vários os países que dependem muito do gás e produtos petrolíferos vindos da Rússia, correndo nós o risco de acabarem as sanções por terem efeitos contra os próprios países europeus.
A ministra francesa do Meio Ambiente e Energia, Barbara Pompili, diz estar confiante de que os Estados membros da União Europeia chegarão a um consenso sobre como encerrar as importações de petróleo russo até o final desta semana. “Alguns países são mais dependentes do petróleo russo do que outros e, portanto, devemos tentar encontrar soluções para que eles possam aderir a essas sanções (...) Mas acho que devemos ser capazes de fazê-lo", disse a ministra à rádio France Info.
Não!... Não vai ser fácil, seguramente
19h45 (TMG) de hoje / Al Jazeera
Uma terceira operação está em andamento para retirar civis da cidade portuária ucraniana de Mariupol e das instalações da siderurgia Azovstal sitiada, disse António Guterres, secretário-geral da ONU. Guterres recusou-se a dar detalhes sobre a nova operação “para evitar prejudicar um possível sucesso”. “Espero que a coordenação contínua com Moscovo e Kiev leve a mais pausas humanitárias para permitir que os civis passem a salvo dos combates e que a ajuda chegue àqueles em necessidade crítica”, disse ele aos 15 membros do Conselho de Segurança. “Devemos continuar a fazer tudo o que pudermos para tirar as pessoas desses cenários infernais.”
Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano.
Como muito bem dizia Azeredo Lopes num recente artigo de opinião… “O erro da análise é consequência de uma hiperbolização, que vive obcecada com uma referência simples ao bem, e uma referência simples ao mal. Vladimir Putin é o mal absoluto, Zelenskii um herói. E pronto, para além disto é provocação. (…) É uma cruzada, que só parará quando estivermos outra vez dentro das muralhas de Jerusalém e virmos ao longe a Sodoma e Gomorra moscovita. A arder. Menos do que isso é pouco.”
Isto tudo sem renegarmos a grande "filha-da-putice" que está a ser a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.
Chico Gouveia - Este artigo do Azeredo Lopes é uma das maiores imbecilidades que li ultimamente. Mas, dele, há muito que não espero muito mais.
Jorge Saraiva - O quê?! Francamente.
Paulo Barros Vale - Querem a guerra ? O que é isso ? O Azeredo não vale um charuto ! Nunca valeu !
Joaquim Pinto da Silva - A estratégia dos "compagnons de route" de Putin, mais ou menos disfarçados, é a de tentar dividir o campo das democracias ocidentais. As "divergências" que aparecem são apenas formais e não demonstram nenhuma cedência na questão essencial: obter a paz pela retirada das tropas russas, pela condenação da Rússia e pela liberdade para a Ucrânia. Liberdade total, longe das exigências de "neutralidade" que lhe querem impor.
Paulo Barros Vale - Joaquim Pinto da Silva... absolutamente !!!!!
Carlos Miguel Sousa - É o que penso também. Mas pelo meio a Rússia expôs enormes fraquezas militares e isso pode não ser bom a curto prazo...
Segundo disse Paolo Gentiloni, comissário europeu da Economia, está-se a trabalhar em novas sanções à Rússia, mas quaisquer medidas adicionais não deverão afetar o setor da energia. E também afirmou que os 27 Estados-membros vão seguramente enfrentar uma desaceleração do crescimento causada pela guerra na Ucrânia, mas não uma recessão, dizendo que a previsão de crescimento de 4% era muito otimista e que a UE não a alcançará.
"Pesadas batalhas" estarão para breve na Ucrânia, em particular nas regiões do Sul e de Leste, bem como na cidade de Mariupol, disse este sábado Oleksiy Arestovych, conselheiro presidencial de Volodymyr Zelensky.
Chico Gouveia - ainda não entendi (se calhar sou eu e mais uns milhões) o que é que Putin, realmente e definitivamente, quer. Isto em termos de geoestratégia política e, consequentemente, militar. Mas mesmo admitindo que o que pretende é, somente, uma ligação aos Mares de Azov e Negro, não entendo como é que, neste séc. XXI, não se obtém isto pacificamente, por negociação, como zona de circulação franca, sem necessidade de anexar e poupando os custos de sustentabilidade daquela área. Sob este aspecto, pelo menos há que aprender uma coisa com os chineses (que já o perceberam há muito): pode ser-se dono do que se quiser sem se disparar um tiro. Por estas e por outras me convenço que, nesta guerra, há muito de pessoal. Putin é um primário: não consegue distinguir a política dos ódios pessoais. Primário perigoso, traiçoeiro e implacável. Mas a Europa, e especialmente a Srª Merkel, deviam ter percebido isto há muito.
David Ribeiro - Sim, Chico Gouveia, é por tudo isso que dizes mas também será por aquilo que muitas vezes nos esquecemos ou queremos acreditar não existir: Putin não quer a NATO nas suas fronteiras.
Chico Gouveia - David Ribeiro... talvez. Mas se o Zerensky já lhe assegurou a neutralidade, com revisão Constitucional na Ucrânia, então? Bastava que Putin colocasse na mesa as garantias como, por exemplo: a fiscalização da neutralidade a cargo da China, Índia, etc., os seus aliados. Para mim, há uma questão pessoal insanável contra Zerensky. São as pequenas histórias pessoais que fazem as complicações da História. E pode haver outro problema: mais tarde ou mais cedo, a democratização da Rússia, que não deve demorar depois da queda de Putin, vai trazer a Rússia para o seio da União Europeia. A corrente política europeísta política é muito forte na Rússia. É essa que Putin combate prendendo e depois eliminando, os seus opositores políticos. Mas, como todos os ditadores, Putin não quer sair da História sem uma tremenda mancha de sangue.
David Ribeiro - Chico Gouveia ... Também sou da opinião que é "por dentro" que os russos vão acabar com Putin e seus lacaios. Daí eu ser favorável a mais e mais duras sanções... malgrado ser o povo que vai sofrer com tudo isto.
Carlos Miguel Sousa - Putin está longe de ser um primário. É um tipo frio, calculista e muito inteligente. O Objectivo é ficar com toda a costa do mar negro, para dessa forma ter sempre a Ucrânia, na mão.
Fumo negro eleva-se no ar após ataques por mísseis navais e terrestres de alta precisão no porto estratégico de Odessa, na manhã deste domingo [3abr2022]. Confirma-se aquilo que se esperava: As tropas de Putin estão a tentar consolidar o seu poderio militar no sudoeste da Ucrânia, para controle efetivo do Mar Negro. As últimas notícias relatam que ataques de mísseis destruíram a refinaria de petróleo Kremenchug na região de Odesa. Dmytro Lunin, governador da região de Poltava, na Ucrânia, disse na televisão que “o fogo na refinaria foi extinto, mas a instalação foi completamente destruída e não pode mais funcionar”.
Contextualizando...
Odessa é uma cidade costeira ucraniana situada nas margens do Mar Negro, a noroeste da Península da Crimeia. É a quarta maior cidade do país, contando com pouco mais de um milhão de habitantes (dados de 2021). A cidade tem dois grandes portos, um na cidade propriamente dita e outro nos subúrbios - o Yuzhny (terminal petrolífero importante em termos internacionais). Nos tempos da União Soviética, Odessa era o porto comercial mais importante do país e igualmente base naval. Seu porto, porém, tem pouco valor militar, pois é a Turquia (membro da NATO) que controla o tráfego entre o Mar Negro e o Mar Mediterrâneo.
Mariupol é uma cidade da Ucrânia localizada no leste do país, na província (Oblast) de Donetsk. Chegou a ter mais de 500 mil habitantes em 2007, mas em 2013 o número era já de menos de 460 mil pessoas. É um importante porto do Mar de Azov, o segundo maior do país atrás apenas de Odessa. Na Segunda Guerra Mundial a cidade esteve ocupada pelos alemães entre 1941 e 1943 e ficou praticamente destruída, sendo depois reconstruída no típico estilo soviético. No começo da Guerra Civil no Leste da Ucrânia, em março de 2014, tanto o governo central em Kiev quanto os separatistas da República Popular de Donetsk tentaram exercer controle sobre a região, mas com apoio militar russo, os separatistas assumiram o comando de Mariupol e colocaram a cidade como o centro administrativo do Oblast de Donetsk. O governo ucraniano, contudo, começou uma grande ofensiva terrestre e em meados de junho de 2014 Mariupol já estava novamente sob controle das tropas da Ucrânia. Desde então, os rebeldes separatistas tentaram várias vezes retomar a cidade, submetendo-a a bombardeamentos esporádicos de artilharia. Em fevereiro de 2022, a cidade foi cercada por tropas da Rússia no contexto da invasão russa da Ucrânia.
Reflexões de um fim de tarde
O governo ucraniano, que acusa Putin de genocídio, está a documentar crimes de guerra cometidos pelo Kremlin.
O Presidente do Comité de Investigação da Federação Russa, Alexander Bastrykin, ordenou à sua principal unidade de investigação analisar as "informações disseminadas pelo Ministério da Defesa da Ucrânia sobre o assassinato de cidadãos em Bucha, na região de Kiev", avança a agência Tass, citando um comunicado da organização. O Comité apelidou este episódio de "provocação" e acusou a Ucrânia de "disseminar falsidades".
Antonio Guterres, "profundamente chocado" com as imagens de civis mortos na cidade ucraniana de Bucha, pede uma investigação independente. Sim!... porque a verdade, nua e crua, é que os corpos de civis mortos estão nas ruas de Bucha.
De ontem para hoje o panorama de tropas no terreno alterou-se substancialmente na região nordeste de Kiev.
Escrevi eu por aqui: “Os EUA + Reino Unido + Polónia querem a GUERRA… A esmagadora maioria dos países da União Europeia são pela PAZ… e enquanto isto não se resolve quem se lixa é o Povo Ucraniano”. E logo fui acusado de defender a “estratégia dos ‘compagnons de route’ de Putin”. Mas parece que eu tinha razão, pois o presidente polaco Andrzej Duda, após o horror da descoberta de corpos em áreas anteriormente ocupadas por tropas russas, logo veio pedir novamente aos aliados ocidentais que forneçam mais armas à Ucrânia. Escreveu Duda no Twitter: “Na verdade, os Defensores da Ucrânia precisam de três coisas acima de tudo: armas, armas e mais armas”. Como se “mais armas” fossem a solução para se atingir a PAZ na martirizada Ucrânia.
Pingus Vinicus - Então o que se faz?
Joaquim Pinto da Silva - Pois, mais armas é que se deve pedir enquanto a Rússia não abandonar a Ucrânia Ou então faz-se o quê? E isto é tudo menos ser contra a paz. Esta só pode ser conquistada pela retirada/derrota russa, ou há outro meio? E ainda: não é ser contra as conversações, pelo contrário, estas devem prosseguir, mas enquanto houver russos armados na Ucrânia o dever da Europa, sobretudo, é apoiar (com armas também) a Ucrânia. A contradição é daqueles que querem "desarmar" a Ucrânia já, acreditando que a paz virá por si.
David Ribeiro - Teremos que cada vez mais implementar sanções económicas que levem Putin a repensar a forma de estar no Mundo. Mas sanções sérias e dolorosas, começando pela recusa em comprar-lhe gás e petróleo. Ainda hoje o ministro da Defesa da Alemanha disse que a UE deve discutir rapidamente a proibição da importação de gás russo. É certo que o povo russo irá sofrer (e os europeus também)... mas pode ser que a coisa "rebente por dentro".
Da Mota Veiga Suzette - Para dizer a verdade, já não sei o que será a melhor opção? Deve-se conseguir convencer os russos que para eles a guerra não compensa. Mas, Putin nunca vai resignar! Na mentalidade do Putin, nunca recuar ir para frente até uma vitoria a vista. Assim, tudo se torna incerto!
Paulo Teixeira - Entendo-te bem David Ribeiro. Mas de facto esta história raia o impossível. Podemos crer no que vemos? Só vemos porque é no nosso quintal? Não foi já assim feito por nós na Sérvia? Qual o sentido e objectivo do senhor Putin? Confesso que já nem sei o que te diga e as vezes isto parece uma casa de loucos.
Paulo Barros Vale - Sem armas é impossível resistir. Se queres a paz prepara te para a Guerra. Se tivéssemos feito isso mais cedo talvez se tivesse evitado a guerra.
Jorge Saraiva - Ah, então não foi distração. Lamento saber.
O Expresso está a noticiar...
"A Lituânia anunciou esta segunda-feira que decidiu expulsar o embaixador russo no país, criticando os 'crimes de guerra hediondos' que foram cometidos nas últimas semanas em território ucraniano. É o primeiro país da UE a tomar esta decisão. A decisão foi anunciada por Gabrielius Landsbergis, ministro dos negócios estrangeiros lituano, que disse ainda que o embaixador da Lituânia na Ucrânia vai voltar para Kiev nos próximos dias. 'Todos os crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos pelas forças armadas russas na Ucrânia não serão esquecidos', disse o governante. Este fim-de-semana, a Lituânia já se tinha tornado o primeiro estado-membro da UE a parar completamente com a compra de gás à Rússia".
Estas medidas são importantíssimas... isolar o Governo de Moscovo é uma forma de combater Putin.
Diplomacia em acção no dia de ontem
É já a segunda vez que em sessões da Assembleia-Geral da ONU uma esmagadora maioria de membros isolam e condenam a “operação militar especial”, como Putin chama à invasão da Ucrânia pelas suas tropas. Mas continua a preocupar-me a posição neutra da China (abstenção) em tudo o que se refere a criticar a Rússia.
Agência Lusa - O Presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje [6.ª feira, 25mar2022], numa conversa por telefone com o homólogo britânico, Boris Johnson, que a comunidade internacional deve “criar as condições certas” para resolver o conflito na Ucrânia e “promover negociações de paz com sinceridade”. “A comunidade internacional deve promover as negociações de paz com sinceridade. Devem ser criadas as condições necessárias para resolver este assunto. Devemos fazer tudo o possível para que a paz retorne à Ucrânia”, disse Xi, segundo a imprensa local. O Presidente chinês afirmou que o seu país já está a desempenhar “um papel construtivo” nesse sentido. Xi disse ainda que a China está "pronta para o diálogo" com o Reino Unido, desde que este seja "franco, aberto e inclusivo", afirmando esperar que Londres seja "justa e objetiva" ao lidar com Pequim. A conversa ocorre uma semana depois de Xi ter falado, por videoconferência, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Xi instou então Washington a trabalhar em conjunto para "equilibrar as tensões" e "alcançar a paz global".
Reunião de ontem do Conselho da Europa
Volodymyr Zelensky diz que Portugal é dos países que têm mostrado mais reservas em apoiar a Ucrânia. Num discurso feito por videoconferência durante a reunião do Conselho Europeu, o presidente ucraniano comentou a postura dos 27 estados-membros perante o conflito e mencionou que Portugal tem algumas dúvidas em apoiar decisões a favor da Ucrânia. "A Bulgária está connosco, e acredito que a Grécia estará. A Alemanha está um pouco atrasada. Portugal? Bem... está quase. A Croácia está connosco; Suécia - o azul e o amarelo - estão sempre juntos", afirmou o presidente ucraniano.
A emissora turca NTV, citando o presidente Erdogan, disse ter havido progresso em vários pontos-chave nas negociações entra a Ucrânia e a Rússia. Ancara, que goza de boas relações com Moscovo e Kiev, vem tentando posicionar-se como mediadora entre os dois lados. Mas por outro lado o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse hoje que as negociações com a Rússia para acabar com o conflito são "muito difíceis" e prometeu que Kiev não recuará em suas exigências. “A delegação ucraniana assumiu uma posição forte e não abre mão de suas demandas. Insistimos, em primeiro lugar, num cessar-fogo, garantias de segurança e integridade territorial da Ucrânia”, disse Kuleba. Enquanto isso, a agência de notícias russa Interfax citou o negociador russo Vladimir Medinsky dizendo que os dois lados estavam a fazer pouco progresso em questões importantes. Medinsky também disse que Moscovo acredita que Kiev está a tentar estender as negociações.
Publicado pela Embaixada da Rússia na França (@AmbRusFrance)… mas posteriormente eliminado.
Reforço da presença militar da NATO no leste europeu
Na imagem os corredores humanitários propostos pela Rússia
Até ao dia de ontem já se registavam mais de 1,7 milhões de refugiados ucranianos. Hoje, às 9 horas na Ucrânia (07h00 TMG), entrou em vigor um cessar-fogo proposto pela Rússia. Iremos ver ao longo do dia se encontrarão passagem segura os muitos civis que pretendem abandonar o terror dos combates em cinco cidades ucranianas: Kiev, Sumy, Kharkiv, Cherniguiv e Mariupol.
08h10 de 08mar2022 - Fonte do Ministério da Defesa russo, citada pela agência Interfax, garante que os combates em Chernihiv, Sumy, Kharkiv, Mariupol e Kiev pararam, e que foram abertos corredores humanitários a partir destas cidades.
08h24 de 08mar2022 - Evacuação em Sumy já começou. O primeiro grupo de civis já foi retirado da cidade, de acordo com fonte do governo regional. Entre as pessoas que deixaram a cidade durante o cessar-fogo desta manhã estão residentes e cerca de 1.000 estudantes estrangeiros.
08h36 de 08mar2022 - Depois de Sumy, também Irpin começou a retirar os seus cidadãos, depois do cessar-fogo desta manhã para permitir a criação de um corredor humanitário. Irpin, nos arredores de Kiev, tem sido palco de intensos combates, inclusive durante a retirada de cidadãos. Aguarda-se ainda a confirmação das autoridades ucranianas sobre os corredores humanitários em Cherhihiv, Kharkiv e Mariupol.
08h52 de 08mar2022 - "Se a guerra continuar, começaremos a ver pessoas sem recursos e sem conexões. Será uma situação mais complexa de gerir para os países europeus daqui para frente, e será preciso haver ainda mais solidariedade de todos na Europa e fora dela", disse o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, em conferência de imprensa nesta terça-feira. Filippo Grandi lembrou que as guerras nos Balcãs, na Bósnia e no Kosovo, também causaram um grande fluxo de refugiados, "cerca de dois ou três milhões, mas num período de oito anos". "Em várias regiões do mundo vemos coisas destas, mas na Europa é a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial", lembrou.
10h12 de 08mar2022 - O governo da Ucrânia diz que 30 autocarros estão a caminho de Mariupol para retirar civis através dos corredores humanitários que foram autorizados esta manhã.
11h16 de 08mar2022 - O presidente chinês, Xi Jinping, pede "contenção máxima" da situação da Ucrânia, que descreveu como preocupante, de modo a evitar que fique fora de controlo, segundo a emissora estatal chinesa CCTV. Xi Jinging participou numa videoconferência com o presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler alemão Olaf Schoz, dizendo que os três países devem apoiar conjuntamente as negociações de paz.
O edifício da Embaixada da Rússia em Lisboa esteve na noite de segunda-feira iluminada com as cores da bandeira da Ucrânia, na sequência de uma manifestação contra a invasão russa do território ucraniano. Um dos jovens manifestantes, solicitando o anonimato, afirmou que estavam ali unidos pela liberdade e que enfrentaram o frio da noite chuvosa para pôr em marcha a "ação de guerrilha" contra o que disse ser "um grito contra a ocupação selvagem da Ucrânia pela Rússia". Nesta mesma segunda-feira [07mar2022] o grupo da Iniciativa Liberal (IL) na Assembleia Municipal de Lisboa propôs a alteração do nome da rua Visconde de Santarém, morada da embaixada russa na capital portuguesa, em Arroios, para que passe a ter a designação de Rua da Ucrânia.
O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, reagiu hoje às ameaças russas contra o Ocidente, particularmente a inclusão de Portugal na lista de países hostis: "No que diz respeito às ameaças da Rússia e do seu presidente Putin, em diferentes áreas, a resposta é muito simples: essas ameaças não nos amedrontam nem intimidam. Decidimos as nossas posições em concertação, quer no quadro das Nações Unidas quer no quadro da União Europeia e da NATO".
David Ribeiro - No que se refere à agressão da Rússia à Ucrânia, os membros da NATO e da União Europeia nunca estiveram tão bem alinhados na condenação desta bárbara atitude do Governo de Putin. Portugal, como não podia deixar de ser, está em perfeita sintonia com a NATO e UE… se vai doer?... claro que vai, mas TODOS temos que continuar a defender que "o futuro da Ucrânia aos ucranianos pertence" e só a eles.
16h28 de 08mar2022 - Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anunciou que o pais vai proibir todas as importações de petróleo da Rússia. "Este é um passo para infligir uma dor ainda maior a Vladimr Putin", disse Joe Biden.
16h29 de 08mar2022 - Reino Unido anunciou, esta terça-feira, que vai acabar com a importação de petróleo e produtos petrolíferos russos até ao final do ano. De acordo com a agência Reuters, o governo britânico diz que esta transição vai dar ao mercado, aos negócios e à cadeia de fornecimento "mais do que tempo suficiente" para substituir as importações da Rússia, que são apenas 8%. "As empresas devem utilizar este ano para garantir uma transição suava de forma a que os consumidores não sejam afetados". O Reino Unido vai, desde já, começar a trabalhar com novos fornecedores de petróleo, avança o mesmo comunicado. Quanto ao gás natural, do qual só dependem da Rússia em 4%, também já estão a procurar outras opções.
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