"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Terça-feira, 5 de Setembro de 2023
A (des)informação em tempo de guerra
Em tempo de guerra não só "não se limpam armas" como a informação se confunde facilmente com propaganda, circulando muitas notícias falsas ou “quase-falsas”, tudo manobras para influenciar a posição de cada um de nós sobre o conflito, favorável a uma das partes. É o mundo obscuro das “fake news” a entranhar-se no nosso quotidiano ameaçando o nosso equilíbrio, a nossa segurança.
Campanha “Desinformação em Contexto de Guerra” da responsabilidade da Direção-Geral da Educação, no âmbito do Centro de Sensibilização SeguraNet e no quadro da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania – domínio Media.
Assembleia da República - Lei n.º 27/2021 de 17 de maio
Artigo 6.º - Direito à proteção contra a desinformação
1 — O Estado assegura o cumprimento em Portugal do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação, por forma a proteger a sociedade contra pessoas singulares ou coletivas, de jure ou de facto, que produzam, reproduzam ou difundam narrativa considerada desinformação, nos termos do número seguinte.
2 — Considera-se desinformação toda a narrativa comprovadamente falsa ou enganadora criada, apresentada e divulgada para obter vantagens económicas ou para enganar deliberadamente o público, e que seja suscetível de causar um prejuízo público, nomeadamente ameaça aos processos políticos democráticos, aos processos de elaboração de políticas públicas e a bens públicos.
3 — Para efeitos do número anterior, considera-se, designadamente, informação comprovadamente falsa ou enganadora a utilização de textos ou vídeos manipulados ou fabricados, bem como as práticas para inundar as caixas de correio eletrónico e o uso de redes de seguidores fictícios.
4 — Não estão abrangidos pelo disposto no presente artigo os meros erros na comunicação de informações, bem como as sátiras ou paródias.
5 — Todos têm o direito de apresentar e ver apreciadas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social queixas contra as entidades que pratiquem os atos previstos no presente artigo, sendo aplicáveis os meios de ação referidos no artigo 21.º e o disposto na Lei n.º 53/2005, de 8 de novembro, relativamente aos procedimentos de queixa e deliberação e ao regime sancionatório.
6 — O Estado apoia a criação de estruturas de verificação de factos por órgãos de comunicação social devidamente registados e incentiva a atribuição de selos de qualidade por entidades fidedignas dotadas do estatuto de utilidade pública.
A empresa "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda" cada vez tem mais "sócios"
Jorge Santos Silva - David Ribeiro Eu sou o sócio n. 5. Qualquer dia e a avaliar pela demora em resolver a contenda, atribuírem-me o cartão dourado.
Daniel VMarcos - Como nem as promessas de arrasar a Rússia no campo económico com sanções, esmagando-a com a "supremacia económica ocidental", nem as de a derrotar no campo de batalha, com a "supremacia militar e tecnológica do ocidente" se cumpriram. Resta-lhes, aos supremacistas, esgalhar umas com o restinho do lubrificante no frasco ao som da cantiga (falsa, como tudo o que é transmitido pelos do costume) de que "a guerra era para ser em 3 dias".
Quarta-feira, 1 de Fevereiro de 2023
António Costa em entrevista à RTP
Ok!... Reconhecer os erros é bonito e nós gostamos. Mas agora é preciso GOVERNAR com eficiência e sem mais casos e casinhos.
David Almeida - Agora que assumiu... já pode encaminhar-se para a 'serventia da casa'...!
David Ribeiro - E a quem entregávamos o governo da casa, David Almeida? É que isto é que é o nosso problema.
David Almeida - David Ribeiro essa é a questão secundária, a primária é a 'limpeza da casa'...
David Ribeiro - Não, David Almeida... que adianta "limpar" se não sabemos quem vai fazer futuramente a "manutenção"?
David Almeida - David Ribeiro estou convencido de que não faltariam candidatos... caso a política não andasse tão arrastada pela lama...!
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Qual limite?o meu foi atingido com José Sócrates em... 2010.
Albertino Amaral - Fazer uma afirmação destas, é de uma incompetência absurda...
Carvalho Eman - Como se nem escolher as pessoas sabe ! Ou será que no PS não há h.....? É preciso um questionário para sacudir as responsabilidades...
Joaquim Figueiredo - Os resultados falam por si...
Balanço do primeiro ano de maioria absoluta (António Costa em entrevista à RTP conduzida por António José Teixeira)
20h46 - O primeiro-ministro considera queo primeiro ano de maioria absoluta mostra como o executivo conseguiu ser dialogante. O exemplo de António Costa é o acordo de concertação social."Conseguimos vários acordos muito importantes".
20h50 - À questão sobre a existência de muitos casos a interferir no trabalho do seu executivo, António Costa admitiu que "o Governo pôs-se a jeito", mas sublinhou que "o maior tropeção que enfrentámos este ano foi a guerra desencadeada pela Rússia na Ucrânia e a consequência brutal que teve no país", em particular a inflação.
20h53 - "Nenhum país nem nehum cidadão podem estar satisfeitos depois de um ano com 7,8% de inflação", afirmou António Costa, assegurando que o Governo está nessa questão ao lado das pessoas para mitigar os impactos destes números.
20h54 - Admitindo que a questão do pagamento à CEO da TAP apanhou de surpresa o próprio ministro à altura Pedro Nuno Santos, o primeiro-ministro sublinha que o essencial em realação à transportadora aérea é que o Governo teve de intervir para a TAP não fechar. "Há um programa de restruturação que está a ser executado e terá de ser fechado com a venda da TAP".
20h56 - Nenhum ministro pode validar uma decisão tomada numa rede social, como o próprio [Pedro Nuno Santos], a propósito da autorização para a indemnização de 500 mil euros para uma funcionária da TAP, reconheceu, sublinhou o primeiro-ministro.
21h05 - Questionado sobre a legitimidade de Fernando Medina para continuar à frente do Ministério das Finanças, António Costa lembra que o ministro e ex-autarca de Lisboa "não foi ouvido nem sequer acusado". Nem o facto de ser arguido deverá, nas palavras do chefe do Governo, condicionar a função de Medina como membro do Governo face ao processo de investigação que está a decorrer na Câmara de Lisboa.
21h07 - O facto de haver uma acusação contra um membro do Governo tanto pode, como não, levar à sua saída. O primeiro-ministro não adopta uma posição inequívoca no caso.
21h10 - Um governante não deixa de ser investigado por estar nessa condição, garante António Costa.
21h11 - O questionário aprovado em Conselho de Ministros para inquirir potenciais membros do Governo "junta um conjunto de respostas que os governantes que em funções já deram", garante António Costa.
21h12 - "A ideia que tenho é que o Presidente da República conhecia o questionário e que lhe parecia um bom sistema".
21h15 - Relativamente ao descontentamento que está a servir de combustível às greves e manifestações dos professores, António Costa lembra que "em 2018 acabámos com o congelamento das carreiras e o relógio esteve sempre a contar, não congelámos com a covid, não congelámos com a guerra".
21h21 - António Costa dá a garantia que "a negociação com os professores está em curso".
21h27 - O primeiro-ministro, em relação à economia, espera que a situação externa dos parceiros da União melhore, o que fará com que o país acompanhe esse bom clima, e vê também esses índices a refletir-se na queda do desemprego.
21h32 - E a habitação, que políticas? António Costa ironiza que aqui é preciso começar as políticas pela base. Lembra a existência da Porta 35, que proporciona habitação mais acessível para os jovens e aponta projectos como a lei a apresentar a 16 fevereiro (num Conselho de Ministros dedicado a esta área) que procurará mais solos públicos para implementar construção de nova habitação, incentivos para os privados acelerarem a construção, incentivos para os proprietários colocarem habitação no mercado.
21h35 - "Um governo tem de provar todos os dias aquilo que vale".
21h38 - Face aos avisos do Presidente da República de que este ano será um ano sem eleições mas que para o ano logo se verá, o primeiro-ministro considera que nenhuma das perturbações (guerra, inflação) desviou o Governo do seu caminho.
21h39 - "Não sou comentador do senhor Presidente".
21h41 - Face aos indícios deixados por Marcelo Rebelo de Sousa, mormente quando aponta que "a maioria absoluta não é um escudo político ilimitado", o que poderia indicar no sentido de uma dissolução da Assembleia da República em caso de mau resultado socialista nas Eleições Europeias, António Costa limitou-se a dizer que o executivo continua a trabalhar dia-a-dia.
Sexta-feira, 30 de Setembro de 2022
Russos a fugirem do recrutamento militar
Fuga à guerra. O que está a acontecer nas fronteiras da Rússia?
(Cristina Sambado - RTP 27set2022)
O anúncio da primeira mobilização militar parcial da Rússia desde a II Guerra Mundial está a levar a uma fuga em massa de homens em idade militar para evitar serem enviados para a guerra na Ucrânia. Nas passagens fronteiriças há filas de vários quilómetros. Os destinos escolhidos preferencialmente são os que têm fronteira terrestre com a Rússia. Finlândia, Mongólia, Cazaquistão, Geórgia, Arménia, Bielorrússia, Uzbequistão, Letónia. Lituânia, Estónia, Polónia, Azerbaijão e Sérvia são alguns dos exemplos. As opções de fuga são limitadas: quatro dos cinco países da União Europeia que fazem fronteira com a Rússia já anunciaram que não permitem a entrada de russos com vistos turísticos. Os voos diretos de Moscovo para Istambul, Yerevan, Toshkent e Baku, as capitais dos países que permitem aos russos a entrada sem visto, esgotaram-se para a semana seguinte ao anúncio da mobilização. O valor elevado das passagens aéreas torna a o valor possível apenas para uma minoria.
Geórgia - As chegadas de russos à Geórgia quase duplicaram para dez mil por dia, após o anúncio da mobilização parcial anunciada por Vladimir Putin no passado dia 21 de setembro. O Ministério do Interior da Geórgia revelou que o “número aumentou para cerca de dez mil por dia. Havia 11.200 no domingo e menos de dez mil na segunda-feira”, em comparação com “cinco mil a seis mil” antes da mobilização.
Cazaquistão - O presidente do Cazaquistão revelou esta terça-feira que está disposto a acolher refratários russos que estão a fugir para o território cazaque para evitar a incorporação militar. "Nos últimos dias, muitas pessoas vêm da Rússia para aqui. A maior parte é obrigada a sair" do país vizinho, disse Kassym-Jomart Tokaiev, citado pelos meios de comunicação social russos. "Temos de nos preocupar com eles e assegurar-lhe segurança", acrescentou o chefe de Estado do Cazaquistão, país aliado da Rússia mas que está manter distância sobre as questões relacionadas com a nova invasão iniciada no passado dia 24 de fevereiro. Nas fronteiras do antigo Estado soviético registaram-se várias filas de pessoas que querem deixar a Rússia. Apesar de ser um parceiro próximo de Moscovo, devido aos seus laços históricos, o Governo de Astana já revelou que não vai reconhecer a anexação das regiões orientais da Ucrânia, se a Rússia usar os referendos como pretexto para o fazer.
Finlândia - Na última semana, quase 17 mil russos cruzaram a fronteira com a Finlândia, um aumento de 80 por cento face à semana anterior. Alguns dos russos que fizeram a travessia no passado fim-de-semana revelaram que partiram de São Petersburgo - a segunda maior cidade da Rússia - e fizeram mais de três horas de carro. Na sexta-feira, o governo da Finlândia afirmou que vai impedir a entradas de todos os cidadãos russos com visto de turista, apesar de poderem ser feitas exceções em casos de motivos humanitários.
Letónia, Lituânia, Estónia e Polónia - Tal como a Finlândia, são quatro países da União Europeia que partilham fronteira terrestre com a Rússia – dois em redor do enclave de Kaliningrado e ou outros adjacentes ao Continente europeu. Os quatro países decidiram recentemente rejeitar turistas russos, limitando as possibilidades de russos fugitivos usá-los como rota de saída. A UE, que já tinha proibido voos diretos entre seus 27 estados membros e a Rússia, recentemente concordou em limitar a emissão de vistos Schengen, permitindo a livre circulação em grande parte da Europa, para cidadãos russos.
Bielorrússia - O Governo de Minsk é um dos poucos que apoia a invasão russa à Ucrânia, no entanto há relatos de vários russos terem entrado no país. Uma fuga que pode não ser das mais seguras, os serviços de segurança da Bielorrússia foram instruídos a rastrear os russos que fugiram do alistamento.
Mongólia - Entre as minorias étnicas em áreas remotas e pobres da Sibéria, de onde no passado foram retiradas grandes proporções das Forças Armadas profissionais da Rússia, houve protestos. No sábado, o ex-presidente da Mongólia Tsakhia Elbegdorj, atual chefe da Federação Mongol Mundial, disse que qualquer um que fugisse do alistamento militar seria recebido calorosamente em seu país.
Uzbequistão - A principal autoridade religiosa do Uzbequistão, uma ex-república soviética na Ásia Central, instou os habitantes a não se envolverem no conflito da Ucrânia, por que isso iria contra a fé islâmica. O Conselho Muçulmano do Uzbequistão disse que membros de algumas "organizações terroristas" estavam recrutando muçulmanos para lutar no conflito na Ucrânia sob o pretexto dejihad, ou guerra santa.
Turquia, Arménia, Azerbaijão e Sérvia - São países nos quais os russos não necessitam de visto para entrar. Os voos foram vendidos a preços exorbitantes devido ao aumento da procura nos últimos dias. Alguns russos chegam à Turquia com a esperança de voar para outros países.
Domingo, 5 de Junho de 2022
Concerto pelo Jubileu de Platina de Isabel II
Um espetáculo inesquecível
Concerto inserido nas celebrações dos 70 anos de reinado da Rainha Isabel II, transmitido a partir do Palácio de Buckingham pela RTP1. A abertura do espectáculo esteve a cargo de Queen + Adam Lambert e o encerramento da festa foi da responsabilidade de Diana Ross. Aos três palcos do concerto subiram também Alicia Keys, Hans Zimmer, Ella Eyre, Craig David, Mabel, Elbow, George Ezra, Duran Duran, Andrea Bocelli, Mimi Webb, Sam Ryder, Jax Jones, entre muitos outros.
Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2022
Debate eleitoral do tudo ou nada
O secretário-geral do PS e atual Primeiro-Ministro, António Costa, e o presidente do PSD, Rui Rio, encontraram-se ontem no cineteatro Capitólio, em Lisboa, para o mais importante debate desta campanha eleitoral para as Legislativas2022, com transmissão nas três televisões generalistas e moderação de João Adelino Faria (RTP), Clara de Sousa (SIC) e Sara Pinto (TVI).
Coisas importantes do debate
Rio diz que fez oposição “civilizada” mas com “alternativas”, Costa critica propostas “perigosas” de Rio.
Costa admite Governo à Guterres ou opção com o PAN. O líder do PS admitiu governar "diploma a diploma" caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tal como chegou a fazer António Guterres, embora tenha admitido que essa é uma solução "difícil".
Impostos. Costa promete reduzir IRS “já”, Rio diz que isso é “insistir nos erros do passado” e lembra percurso de Costa nos governos de Sócrates e Guterres.
Salário mínimo. Rio diz que quer aumentar pela inflação e Costa promete pelo menos 900 euros.
Saúde. SNS "falhou", acusa Rio. Costa acusa Rio de querer SNS só para pobres e classe média a pagar. Rio diz que se deve distinguir “os que podem pagar e os que não podem”.
Costa diz que programa do PSD na justiça é “perigoso” por querer “subordinar a justiça ao poder político. Rio diz que Costa é como Ventura e acusa-o de populismo.
TAP. “Indecente, gravíssimo”, diz Rio, quer quer privatizar o quanto antes. Costa confia no plano de reestruturação. "Não há razões para plano da TAP falhar, Há outras companhias interessadas em comprar 50%", assegura Costa.
Costa termina o debate a dizer que Rio recorre a "malandrices habituais" para negar crescimento da economia.
Quem esteve melhor no debate entre António Costa e Rui Rio
Para mim foi este o melhor comentário sobre o debate de ontem
Ontem… a ver o debate. (Roubei esta linda foto à Chloe Pairel, que a publicou na página “Amis qui aiment Levrier whippet”)
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Segunda-feira, 6 de Setembro de 2021
As últimas notícias sobre o Afeganistão
A China é já (será?...) um país amigo em quem o Afeganistão pode confiar.
O Afeganistão poderá ser uma caso histórico de sucesso se as potências mundiais derem aos Talibã uma hipótese em vez de tentarem destruir a sua economia com sanções.
′′Os afegãos e os iraquianos sofreram durante anos as consequências do que os americanos sofreram em 9/11. Ainda sofrem as consequências desse dia fatídico hoje. Mas quem se lembra de 10/7 (o dia em que os EUA invadiram o Afeganistão em 2001)... Imaginar a dor dos outros é onde começa o nobre ato de luto da sua própria perda." - Hamid Dabashi, professor iraniano de estudos iranianos e literatura comparada na Universidade Columbia, na cidade de Nova York.
Ahmad Massoud, chefe da NRF, diz que acolhe propostas para um acordo negociado para acabar com os combates com os Talibá no vale de Panjshir.
Al Jazeera, 06set2021 às 06h30
Está a ser exibido na RTP1 e RTP3
Al Jazeera, 07set2021 às 20h17
Os Talibã já anunciaram um novo Governo para o Afeganistão.
BBC World Service, 08set2021 às 18h58
Aqui estão eles... por quanto tempo é que não sabemos.
Sábado, 14 de Outubro de 2017
Entrevista de Sócrates à RTP
Após ter sido conhecido esta semana o despacho de acusação do Ministério Público aos indiciados do Processo Marquês, o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi ontem à RTP dizer que é inocente e tudo de que o acusam é uma mentira. Mas o mais hilariante da entrevista foi o seu final, quando o jornalista Vítor Gonçalves perguntou como é que Sócrates paga actualmente as suas contas. "O que tem a ver com isso?", respondeu o antigo primeiro-ministro. Pressionado a responder, afirmou que a questão era "uma afronta" e que era "indigna", mas acabou por dizer que vive com a pensão de deputado. Sejamos sérios e façamos contas... que isto não é brincadeira nenhuma. Alguém consegue admitir que uma simples pensão de deputado dá para a vida que Sócrates faz hoje em dia, incluindo os mais que previsíveis e sumptuosos honorários dos seus actuais advogados?... Diz ele que não tem mais rendimentos mas eu ainda sei fazer contas.
Quinta-feira, 28 de Setembro de 2017
Autárquicas no Porto – Mais uma sondagem
A sondagem da Universidade Católica dada ontem a conhecer pela RTP tresanda a “encomenda”… mas aqui fica a evolução das sondagens no Porto, para memória futura.
Comunicado de “Rui Moreira - O Nosso Partido é o Porto”
SONDAGEM FALSA
A sondagem sobre o Porto hoje divulgada pela RTP, realizada pelo Centro de Estudos da Universidade Católica, também responsável pela que foi publicada pelo JN na passada sexta, apresenta erros grosseiros nos seus questionários e metodologias, o que justifica a enorme discrepância para todas as outras conhecidas e publicadas até agora
O mais gritante tem a ver com a omissão do nome de Rui Moreira entre as opções apresentadas aos inquiridos, quando este faz parte da designação oficial da candidatura e do boletim de voto. Aos inquiridos era mesmo colocada a questão “Em que partido vota”, embora a Universidade Católica oculte, nos seus relatórios, a forma como formulou a questão aos inquiridos. A sigla foi também omitida e o foi símbolo adulterado.
Mas não ficamos por aqui, no que restou da designação da candidatura de Rui Moreira na simulação de boletim que era apresentado, a própria descrição do nome da candidatura contém erros.
Note-se que a intenção de voto não foi nem declarada nem depositada em urna pelos inquiridos, mas assinalada através de um ecrã de um telemóvel, que apresentava informação deturpada e omissões graves, também em relação a outras candidaturas.
A Universidade Católica chegou ao cúmulo de apresentar como opção de voto uma segunda candidatura independente que não existe, também com a palavra “Porto” na designação, apresentando 10 opções aos seus inquiridos, quando apenas nove se apresentam a eleições.
As duas sondagens (do JN e da RTP) foram realizadas em apenas algumas freguesias, que a Universidade Católica não revela sequer no relatório depositado na ERC, seleccionadas, segundo diz, com base na média de resultados de cinco partidos nos actos eleitorais de 2005, 2009 e 2013, sabendo-se que Rui Moreira apenas concorreu em 2013.
Foram vários dos portuenses inquiridos que nos alertaram para esta inaceitável tentativa de manipulação da opinião pública e nos fizeram chegar provas do que afirmamos. Em consequência, alertamos, ainda ontem, a direcção da RTP para tais factos, aconselhando a não publicação desta fraude.
Perante os factos, a candidatura Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido, convida os órgãos de comunicação social em causa, RTP, Antena 1 e JN, a publicarem de imediato, na íntegra, os relatórios finais do trabalho que lhes foi vendido pela Universidade Católica, o que demonstrará que o que estamos a afirmar corresponde à verdade.
Apelamos ainda a que as entidades competentes, nomeadamente a ERC e CNE, tomem as medidas que se impõem para regular o normal funcionamento, quer das empresas de sondagens quer da comunicação social, bem como do próprio processo eleitoral, que está em causa com truques e manobras como a que denunciamos.
Tem estado em curso, nos últimos meses, uma operação que visa manipular a opinião pública e condicionar o sentido do voto no Porto por diversos meios e formas, nomeadamente com a tentativa de impugnar a própria candidatura e de impedir que o nome de Rui Moreira fosse usado nos boletins de voto. Estas operações têm autores e várias facetas que visam impedir o Porto livre e independente de pensar pela sua cabeça e de voltar a ganhar umas eleições, que tanto incomodaram os diretórios dos partidos em Lisboa, a 29 de Setembro de 2013.
Os portuenses, que nunca se deixaram enganar por estes truques, saberão responder com carácter.
Quarta-feira, 13 de Setembro de 2017
Autárquicas no Porto – Debate na RTP
Viram o debate?... Eu vi e também vi a análise que três comentadores fizeram no programa da jornalista Ana Lourenço na RTP3, de uma qualidade acima do normal a que as televisões nos habituaram.
Comentários no Facebook
«Carlos Bettencourt Gesta» - Pois eu vi o debate e a análise pós-debate e fiquei "lixado" com o facciosismo do jornalista do "Publico"
«David Ribeiro» - Debates televisivos com TODOS os candidatos a eleições autárquicas é muito bonito, mas digam-me lá se para o esclarecimento público isto tem alguma utilidade. Ainda se nos aparecesse alguém lúcido e com coisas válidas para nos transmitir, mas é só cromos... e a maior parte deles já repetidos na caderneta.
Quarta-feira, 28 de Junho de 2017
Juntos Por Todos
Todos os canais televisivos generalistas portugueses – RTP, SIC e TVI – e ainda a maioria das rádios nacionais, transmitiram ontem à noite o grande concerto de solidariedade com as vítimas do trágico incêndio de Pedrógão Grande. Os portugueses quando querem, e muitas vezes o têm demonstrado, não se inibem de ajudar quem mais precisa. Agora só esperamos que haja no Ministério da Solidariedade, em articulação com representantes das autarquias e das Misericórdias das zonas atingidas, quem saiba dar o devido e correcto destino ao fundo financeiro de solidariedade criado com os donativos recebidos.
Quarta-feira, 21 de Junho de 2017
O Canadair que não caiu
A meio da tarde de ontem os três canais televisivos nacionais davam como certa a queda de um Canadair que se encontrava na zona de Pedrógão Grande em combate aos incêndios. Obviamente que todos nós ficamos preocupados e à espera de mais notícias. Dizia-se também que helicópteros do INEM e da Força Aérea já tinham seguido para o local em busca e salvamento. Passado cerca de duas horas, num briefing do comando da Proteção Civil, ficávamos a saber que não faltava nenhum dos meios aéreos ao serviço do combate aos incêndios em Portugal. Tudo deveria estar relacionado com a explosão de uma botija de gás numa roulotte abandonada na zona dos incêndios. Jornalistas de merda estes que fazem circular um boato... e eu acreditei, pois ainda esperava da comunicação social no terreno um mínimo de profissionalismo.
Comentários no Facebook
«Manuel Carvalho» - Eu acho que essa situação é reveladora da falta de coordenação no terreno. Ouvi jornalistas que me pareceram genuinamente estupefactos com a situação e a explicação do comando.
«Paulo Santos da Cunha» - Isto não é jornalismo. Isto é uma palhaçada! São os mass media ao serviço de outros interesses que não a informação.
«Manuel Matos» - A mim pareceu que os jornalistas ficaram desiludidos...
«David Ribeiro» - Ainda ninguém pediu a demissão da ministra por NÃO ter caído um Canadair?...
Acabam-me de garantir que foi assim que as coisas aconteceram (roubei a um amigo, que citava já não sei quem):
Finalmente uma explicação credível: "A jornalista é bem boa, uma brasa... a fugir das chamas, tropeçou e alguém disse: caiu o Avião".
Domingo, 14 de Maio de 2017
Salvador ganhou o Festival Eurovisão da Canção
Portugal aderiu ao Festival Eurovisão da Canção em 1964 e na década de 70 do século passado este evento organizado pelos membros da European Broadcasting Union era um dos programas mais importantes transmitidos pela nossa RTP. Depois, sabe-se lá porquê, foi perdendo popularidade, mas ontem a canção Amar pelos Dois, interpretada por Salvador Sobral e composta por sua irmã Luísa Sobral, venceu na Ucrânia a 62ª edição do Eurovision Song Contest.
Amar pelos dois
(Autoria: Luísa Sobral - Interpretação: Salvador Sobral)
Se um dia alguém
Perguntar por mim
Diz que vivi
Para te amar
Antes de ti
Só existi
Cansado e sem nada p’ra dar
Meu bem
Ouve as minhas preces
Peço que regresses
Que me voltes a querer
Eu sei
Que não se ama sozinho
Talvez devagarinho
Possas voltar a aprender
Se o teu coração
Não quiser ceder
Não sentir paixão
Não quiser sofrer
Sem fazer planos
Do que virá depois
O meu coração
Pode amar pelos dois
Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016
Pedro Dias entregou-se à PJ
Entregou-se à Polícia Judiciária na noite desta terça-feira o indivíduo em fuga desde 11 de Outubro e suspeito de autor dos trágicos acontecimentos de Aguiar da Beira em que dois militares da GNR foram alvejados (um morreu e outro ficou ferido) e em que na mesma madrugada, um casal foi igualmente alvejado (o homem morreu e a mulher ficou gravemente ferida). A entrega de Pedro Dias às autoridades policiais concretizou-se em Arouca, na casa de uma pessoa amiga da família, na presença dos seus advogados e ainda de uma equipa de reportagem da RTP e de um outro jornalista do Diário de Coimbra. À jornalista Sandra Felgueiras do canal televisivo o alegado homicida afirmou ser inocente e que se entregava às autoridades porque não quer ser fugitivo para o resto da vida. “Mal cheguei ao alto da Serra da Freita, fui recebido com uma salva de tiros de G3. E a partir daí fui perseguido como um animal", disse Pedro Dias. Recusou assumir a autoria dos dois homicídios - "de maneira nenhuma" - e disse que "o senhor agente da GNR terá certamente mais a dizer".
13h00 de hoje
O suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira chegou ao tribunal da Guarda por volta das 11 horas, acompanhado de inspetores da Polícia Judiciária, para ser ouvido por um juiz em primeiro interrogatório judicial. À porta do tribunal, além do dispositivo de segurança da PSP e de várias equipas de reportagem, marcavam presença alguns populares que assistiram à chegada de Pedro Dias. No local, ouviram-se algumas acusações, nomeadamente "assassino". A advogada do suspeito, Mónica Quintela, anunciou perto da hora do almoço que este só seria ouvido a partir das 13h30.
20h30 de hoje
Pedro Dias, suspeito dos crimes de Aguiar da Beira, vai ficar em prisão preventiva, anunciou esta quinta-feira à noite uma funcionária do tribunal da Guarda. A medida é justificada "dado o elevado perigo de fuga, continuação da actividade criminosa, perturbação do inquérito" e "alarme social", sendo acusado da autoria material de dois crimes de homicídio qualificado, três de homicídio qualificado na forma tentada, três crimes de sequestro e um de roubo.
Sexta-feira, 20 de Maio de 2016
Rally de Portugal - Porto Street Stage
A organização do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC), em conjunto com a Câmara do Porto, Automóvel Clube de Portugal (ACP) e Federação Internacional do Automóvel (FIA), realizam hoje entre a Avenida dos Aliados e a Sé, o Porto Street Stage do WRC Vodafone Rally de Portugal, com início às 19 horas e transmissão televisiva em directo pela RTP1 para 160 países.
Esta classificativa que fecha a etapa de hoje do Rally de Portugal tem início junto ao Rivoli e terminará perto da Sé, numa extensão de 1.850 metros. O percurso inclui um salto, junto ao edifício AXA, em plena Avenida dos Aliados, duas zonas onde os carros são obrigados a girar 360 graus sobre um obstáculo e atravessa, por duas vezes, a placa central da mesma avenida. A zona da Trindade será uma das mais interessantes em termos técnicos, bem como a saída dos Aliados para a zona da Estação de São Bento, onde os competidores iniciarão a subida da Avenida da Ponte em direcção à Sé do Porto.
Neuville foi rei e senhor nas ruas do Porto
O belga Thierry Neuville foi o mais rápido nas duas especiais do Porto do Rally de Portugal 2016 (primeira passagem c/ 1:46.9 e a segunda c/ 1:43.6). O piloto da Hyundai deu espectáculo na Baixa da Invicta perante mais de oitenta mil pessoas que não quiseram perder a Porto Street Stage.
Classificação após SS9 Porto Street Stage 2 (20Mar2016)
1º - Nº 7 - K.MEEKE (GBR) - 1:28:53.3
2º - Nº 1 - S.OGIER (FRA) - 1:29:25.2
3º - Nº 4 - D.SORDO (ESP) - 1:29:30.6
4º - Nº 9 - A.MIKKELSEN (NOR) - 1:29:45.6
5º - Nº 20 - T.NEUVILLE (BEL) - 1:30:05.5
…
21º - Nº 43 - M.CAMPOS (PRT) - 1:35:31.2
…
56º - Nº 84 - J.RAMOS (PRT) - 1:51:53.3
Sexta-feira, 1 de Janeiro de 2016
Mais de 150 mil no “Rebelhom” do Porto
A noite de passagem de ano no Porto contou com a maior cobertura mediática de sempre. Na Avenida dos Aliados estiveram inúmeros meios técnicos que permitiram a transmissão do espectáculo de Pedro Abrunhosa e do fogo-de-artifício para todo o mundo. A RTP foi a estação que teve mais meios nos Aliados e, além de directos a partir da Cidade Invicta durante toda a noite, transmitiu em diferido todo o concerto durante a madrugada para a RTP-Internacional e RTP-África. A transmissão da televisão pública implicou a instalação de sete câmaras a filmar o espectáculo, além de outras a fazer reportagem. Uma das câmaras estava instalada numa grua, no meio da multidão e duas ficaram no palco onde actuou Pedro Abrunhosa, a partir das 23 horas e até depois das 2 da madrugada. Também a TVI, a SIC, CMTV e Porto Canal tiveram meios de transmissão directa no local. Ao todo, estiveram envolvidas mais de 40 câmaras de TV, entre estações de TV e a própria organização, que espalharam o sinal por quatro ecrãs nos Aliados para que o espectáculo fosse visível para quem se encontrava mais afastado do palco. O som foi o melhor e mais potente de sempre instalado na Avenida dos Aliados em concertos semelhantes, com a duplicação da capacidade instalada nos concertos de São João e também a novidade da existência de 60 casas de banho públicas, ao cimo da avenida, mais próximas do palco e na Praça D. João I.
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«Rui Moreira» >> Por diversas razões, a noite passada emocionou a cidade. Uma cidade exemplar. Uma cidade onde tudo pode acontecer, como disse Abrunhosa no palco. Obrigado Pedro. Obrigado a cada um dos portuenses que nos fazem acredita num ano novo em que temos a obrigação de perseguir sonhos também novos. E como é bom sonhar nesta cidade...
«Nuno Santos» >> A noite passada, nos Aliados, foi extraordinária por várias razões que nem quero explicar. Poupo os elogios a muita gente que os merece, resumindo-os ao sublinhado da competência e humildade que fazem do Nuno Lemos um profissional superior. E, claro, à coragem e confiança do Rui Moreira e à enorme performance do Pedro Abrunhosa. A noite passada é a prova de que o Porto é realmente diferente. Que não se conforma com o politicamente correcto. Que se está nas tintas para as ameaças e que não cede ao destino a que banalidade tantas vezes o votou. Um espetáculo pode ser "apenas" um espetáculo. E uma festa pode não passar de uma festa. Mas, como nos ensinou uma certa pessoa, também podem ser a celebração da cultura. E, sendo da cultura, então podem ser a razão da nossa essência, do nosso amor e da nossa existência. Ou seja, podem ser quase tudo o que interessa.
E os Aliados acordaram limpos
A Avenida dos Aliados acordou limpa no primeiro dia do ano, graças ao trabalho de uma centena de funcionários do pelouro do ambiente e da coordenação centralizada no novo Centro de Gestão Integrada da Câmara do Porto durante a festa da passagem de ano. Por volta da uma e meia da manhã, já tinha tido início a limpeza junto à Câmara com duas varredoras, com o objectivo libertar o corredor que dá para a Rua Formosa e permitir o acesso à Rua Ramalho Ortigão, bem como permitir a inversão de marcha para a Rua da Trindade. Uma terceira varredora, estacionada no posto da Rua do Sol, entrou um pouco mais tarde para fazer limpeza junto à ao Hotel Intercontinental, de modo a que fosse possível libertar o corredor rodoviários (Clérigos - Sá da Bandeira / Estação de S. Bento). Simultaneamente, uma brigada de dezena e meia de funcionários entrou nos Aliados para apanhar vidro, esvaziar papeleiras. A partir das quatro da manhã, as equipas foram reforçadas, numa altura em que a avenida estava já a ficar aliviada de público e às seis horas da manhã entram em acção mais quatro varredoras mecânicas, uma lava-ruas, uma viatura lavagem, uma viatura de recolha urbana de maior capacidade e começaram a ser esvaziados os contentores enterrados. Estava também em acção a recolha do vidro e a equipa foi reforçada com mais cinquenta elementos para limpeza de outras zonas, nomeadamente: a zona da Movida, da Ribeira e da Marginal. No total estiveram envolvidas sete varredoras; cinco viaturas de lavagem e recolha; mais de 80 cantoneiros e motoristas, vários encarregados e um coordenador.
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«Duarte Leal» >> É assim que se faz. A cidade quando acorda tem de estar pronta para mais um dia, independentemente do que se passou na noite anterior.
«Raul Vaz Osorio» >> O Porto e a sua gente mais uma vez a destacar-se pela positiva. Faz-me lembrar a minha estadia em Estocolmo, onde ao fim de semana, as ruas do centro ficavam completamente imundas com papeis, copos de plastico e toda a restante parafernalia de uma noite de excessos. Mas, de manhã, estava tudo imaculadamente limpo. É bom que a minha cidade seja capaz do mesmo [Emoji smile]