"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Domingo, 4 de Maio de 2025
"Ponto Final." de Rui Moreira...
...comprei a semana passada e já estou a ler

"Quase a terminar o terceiro mandato como independente na presidência da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira reúne um conjunto de textos nos quais aponta um país «de brandos mas cada vez piores costumes» e sobrecentralizado na capital, reflete sobre o descrédito do sistema judicial e a crise de confiança nas instituições democráticas, denuncia uma «Constituição maçadora e obsessiva» que «se protege dos cidadãos», e não esquece questões que têm estado no centro da discórdia, como o turismo e a imigração."
1.ª edição: abril de 2025
Copyright © 2025, Rui Moreira e Contraponto
ISBN: 978-989-666-522-7
Sandra Rodrigues - Este e que era um bom presidente para o FCP
Quinta-feira, 24 de Abril de 2025
Rui Moreira sente-se insultado pelo bispo do Porto...
...e diz que não há mais um tostão para a Igreja

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, acusou a Diocese de querer “impedir o direito de preferência” na alienação das casas nas Eirinhas e em Miragaia, e vai enviar uma carta ao anúncio apostólico. Disse ainda ter recebido uma carta insultuosa do bispo do Porto [Manuel Linda] e que a autarquia não dará um tostão à Igreja. (JN relatando o que se viveu na reunião do executivo de 4.ªfeira 23abr2025)
Gilberto Santos - Anda nervoso. Parece que a aposentação dourada no Parlamento Europeu ainda não está garantida....
David Ribeiro - Gilberto Santos, neste caso, como em muitos outros, Rui Moreira está com a razão. A CMP tinha direito à preferência.
João Baptista Vasconcelos Magalhaes - David Ribeiro pois é! Os políticos broeiros têm expressões que traduzem o direito de fazerem da autarquia o seu couto. O dinheiro não é dele e o fundamento da democracia é o respeito pela liberdade de discordar. O bispo não estava de acordo e Rui Moreira lança-lhe um anátema. Não sou católico, mas isso pouco interessa. Ouvi isso ao Ferreira Torres, quando estava na Direcção dos Bombeiros do Marco. Disse ele (por causa de uma crítica que lhe fiz), enquanto esse senhor (que era eu) estiver na Direcão não vai para os Bombeiros nem um tostão". Aliás, este estilo anda muito próximo da mentalidade de André Ventura. Na política não há rumos certos e, ainda por cima de quem governa. Só no estalinismo.
David Ribeiro - E com o facto de não se ter atendido ao "direito de preferência" o que é que o João Baptista Vasconcelos Magalhaes tem a dizer?
António Ribeiro - João Baptista Vasconcelos Magalhaes Deve ter é ciúmes de quem tem valor acima da média! O bispo está a explorar o que ofereceram sem qualquer critério plausível, prejudicando gente humilde que não tem nada!
João Baptista Vasconcelos Magalhaes - O valor acima da média não sei o que é, porque não tenho nenhuma medida para isso, nem sei se há! É uma questão demasiado subjetivo, que classifica mais quem avalia do que o avaliado! Quem interpreta o direito são os tribunais, mesmo assim pode haver recurso. O direito não fala por si, tem de ser interpretado e não há uma interpretação única. O ciúmes são uma doença que para aqui não interessa. A postura do Bispo não está em causa, o que está em causa é Rui Moreira achar possuir um direito que não tem: o dinheiro não sai do bolso dele e tem de haver critérios para a sua distribuição (são dinheiros públicos), conforme as regras! Para conhecer o perfil de Rui Moreira, interessa saber se um autarca confunde os interesses públicos com os interesses privados, se diz ter uma licenciatura, quando não tem licenciatura nenhuma, se serve os interesses do munícipes ou os seus. Estou à vontade para falar disto, porque, infelizmente, pertenci à sua comissão de honra e bem arrependido estou, hoje.
Fernando Peres - David Ribeiro se tinha que a exerça. É fácil!!!
Isabel Sousa Braga - Tem toda a razão
Helena Vasconcelos - APLAUDO DE PÉ O PRESIDENTE DA CÂMARA DO PORTO.
João Baptista Vasconcelos Magalhaes - Helena Vasconcelos nem sentado!
José Vilaça - Muito bem
Delfim Rodrigues - Comadres zangadas descobrem-se as verdades 


Jorge Oliveira E Sousa - E não seria de haver uma explicação sobre o que está a acontecer?
David Ribeiro - O que está a acontecer é a "alienação de imóveis no bairro das Eirinhas e em Miragaia por parte da Diocese do Porto. As casas das Eirinhas, propriedade da diocese, foram alvo de uma permuta, sendo o novo proprietário uma empresa de construção civil, o que levou os moradores a temerem ficar sem casa. Na Zona Histórica, foram permutados três prédios por três T1 na Boavista."
José Miranda - E o que é o senhor doutor Moreira ia fazer com as casas? Fazer mais da sua especialidade que é plantar uns mecos?
David Ribeiro - José Miranda, numa cidade com falta de habitação não parece ser difícil adivinhar o que se faria com estas casas.
Amandio Couto - José Miranda Quando não sabe a razão do problema é melhor não dar palpites...
Maria Helena Begonha - Rui Moreira, neste caso tem toda a razão. Trocaram os TERRENOS por 3 andares T/1, na Boavista (mesmo perto dos terrenos) que ainda nem existem nem tão pouco se sabe se alguma vez irão existir. A Câmara neste caso tem direito de preferência e a carta que o Rui Moreira enviou não teve resposta. 
Diogo Couceiro - vai ser grelhado no inferno!!!
Pedro Caminha - Que horrrrrror!
Na sessão do executivo do Porto em que foi aprovodo por unanimidade um voto de protesto, apresentado pela CDU, pela alienação de imóveis no bairro das Eirinhas e em Miragaia por parte da Diocese do Porto, afirmou Rui Moreira: "...a relação histórica entre a Igreja Católica e a cidade do Porto foi sempre complexa" (...) "Tenho a consciência que desde que cá cheguei procurei manter essa relação. E foi possível, quer com o bispo Manuel Clemente, quer com o bispo dom Francisco. Tenho tentado manter essa relação com Manuel Linda, mas temos tido vários episódios particularmente infelizes" (...) "...é uma matéria que nos preocupa. E esse assunto tem uma outra dimensão: estas casas foram oferecidas à igreja católica com um determinado objetivo, é um legado que pretendia garantir os direitos históricos daqueles moradores." (...) "Consideramos que o procedimento da diocese foi incorreto" (...) "Tudo isto acontece ao mesmo tempo que a Igreja Católica tem hoje receitas na cidade do Porto de monumentos que são do Estado" (...) "É bom termos a noção de quem são os bens que a Igreja explora. Mas ao mesmo tempo quando é preciso arranjar a igreja de São João da Foz ou a Igreja Matriz da Campanhã, os párocos vêm aqui bater a porta porque a igreja não tem dinheiro e então ja é interesse patrimonial da cidade."
Joaquim Figueiredo - A ser assim é uma vergonha para a diocese... David Ribeiro é pagar com a mesma moeda ...
Antonio Bernardo - Coitadinho
Albertino Amaral - Essa gente não é de confiança, Presidente.......
Celio Alves - Nada de novo....A padralhada é useira e vezeira nas negociatas e acha que do alto do pedestal tem privilégios do estado. Teve no passado quando estava do lado da repressão, do estado novo e sempre na intimidação do "pecados" e outros disparates sem esquecer os abusos. Francisco, apesar de tudo, não conseguiu fazer a purga.
Maria Luiza Ramalho Ortigão - Não me admiro nada com esta atitude por parte do bispo do Porto, que já revelou ser uma pessoa sem valores morais, no caso do assédio a menores .... Sou uma das suas maiores críticas... e não o acho á altura de gerir uma diocese..
Antero Filgueiras - Finalmente, mas só agora que está na porta de saída, adopta uma posição firme e em conformidade com o texto constitucional.
Paulo Cruz - Promiscuidades .....politica e religião
Luísa Campos - Acho muito bem que proteste superiormente, tem toda a razão!
Sexta-feira, 11 de Abril de 2025
Coisas das Autárquicas'2025 no Porto
Joaquim Figueiredo - Que acha da relação de Moreira com Filipe?
David Ribeiro - Joaquim Figueiredo, uma verdadeira traição, ao Filipe e a todos os independentes que o apoiaram nestes últimos doze anos.
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro era essa a resposta que sabia que ia dar... obrigado
Vanda Sousa - David Ribeiro partilho a mesma opinião 
Jorge Ferreira Marvão - Filipe Araújo tem feito um excelente trabalho como vereador, Rui Moreira não traiu o seu vice, Pedro Duarte, um jovem com múltiplas provas dadas na sua actividade privada e como ministro dos Assuntos Parlamentares, tem todas as condições para liderar a Câmara do Porto. Por fim, pergunto quem é Margarida Davim, jornalista do DN, comentadora televisiva, que pouco ou nada conhece da cidade Invicta.
Quarta-feira, 26 de Fevereiro de 2025
Candidatura de Filipe Araújo à C M do Porto
O “Porto, o Nosso Movimento” vai ter uma candidatura à Câmara do Porto, mesmo se não conseguir o apoio do PSD, CDS/PP e IL. A abertura ao diálogo permanece e os "independentes" não desistem de liderarem a lista
Revista de Imprensa - Executive Digest em 24fev2025
Filipe Araújo, atual vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, decidiu manter a sua candidatura à liderança do município, mesmo sem o apoio do presidente Rui Moreira e do movimento cívico que o elegeu nos últimos três mandatos. Após um período de incerteza, em que ponderou recuar, Araújo concluiu que abandonar a corrida agora equivaleria a “sair pela porta do fundo”. Segundo fonte próxima do autarca, citada pelo Diário de Notícias, esta candidatura tem vindo a ser preparada “há três anos e meio, meticulosamente”, o que, na sua perspetiva, inviabiliza qualquer recuo nesta fase.
Sem o respaldo de Moreira, Filipe Araújo enfrenta dois cenários: avançar isolado ou aceitar o convite do PSD para integrar as listas do partido, lideradas por Pedro Duarte. Luís Montenegro, líder social-democrata, já tinha informado Araújo há cerca de um mês que o partido avançaria com um candidato próprio, ainda antes de garantir o compromisso de Duarte. Inicialmente, Montenegro ambicionava uma coligação alargada, incluindo o CDS, a Iniciativa Liberal e o próprio Araújo como representante dos apoiantes de Rui Moreira. No entanto, o afastamento de Araújo do movimento cívico que o trouxe à política dificultou essa estratégia.
A posição de Filipe Araújo pode revelar-se decisiva no próximo ato eleitoral. As sondagens de que o PSD dispõe indicam que o autarca valerá entre 5% e 8% dos votos, percentagem que pode ser determinante num cenário de grande fragmentação política, onde é improvável que qualquer candidato alcance uma maioria absoluta. Se eleito, Araújo poderá tornar-se um vereador-chave na composição do executivo municipal, com um papel central nas votações da câmara.
A desilusão com Rui Moreira é evidente entre os apoiantes de Filipe Araújo. “Três anos e meio a trabalhar para isto, com o incentivo constante” do presidente da câmara, recordam fontes próximas do candidato. No entanto, duas semanas depois de ter dado a entender que Araújo seria o seu sucessor, Moreira retirou-lhe o apoio, alterando radicalmente o rumo da sucessão. O atual presidente justificou esta posição alegando que qualquer candidatura de Araújo teria de surgir de um novo movimento de cidadãos, uma vez que o movimento que o elegeu se extingue automaticamente após cada eleição.
Moreira, eleito em 2021 pelo movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto!”, com o apoio do CDS e da Iniciativa Liberal, celebrou posteriormente um acordo com o PSD para a governação da cidade. Agora, sustenta que a associação que serviu de base à sua liderança não é um partido político e, como tal, não pode continuar a concorrer a eleições. “O novo projeto do Filipe não se deve alicerçar numa associação que teve um propósito único: manter vivos os laços entre os apoiantes do nosso movimento e servir de respaldo à governação de que fizeste e fazes parte”, afirmou Moreira numa carta enviada ao seu vice-presidente.
Na resposta, também por carta tornada pública, Filipe Araújo expressou “perfeita concordância” com as palavras do presidente, mas não deixou de recordar “o incentivo constante” que recebeu para avançar com a candidatura. Até ao momento, Filipe Araújo não prestou declarações adicionais sobre a sua decisão final.
Júlio Gouveia - 5 a 8%? É melhor do que eu tinha vaticinado que era 10%
Celio Alves - David Ribeiro havia a pedra no sapato do CDS e assim, a tal cartinha, serviu para desvincular airosamente o partido do táxi. O IL, não sei..., mas não deixou de ter um candidato/presidente que se portou muito mal. Nós estamos nessa, apoiar independentes não há volta a dar. RM fica muito mal na fotografia. Ademais, não falamos só do município mas também das juntas de freguesia coisa que não pode, nem deve, ser hipotecada. devem os cidadão, livres e independentes ter nas mãos os destinos da sua rua, da sua freguesia do seu município e não nas mãos do clientelismo partidário.
Jorge Ferreira Marvão - Por que razão teimam, poucos, em dividir o centro direita? O Porto tem que prosseguir o trabalho de Rui Moreira e AD.
João Pedro Maia - O Filipe Araujo tem de perceber que infelizmente a população vota em função do naming/ exposição pública. Poucos querem saber do Excelente trabalho que tem sido feito.
Paulo Santos - Se o PSD avançar com Luís Filipe Menezes poderá ganhar a câmara, de outra forma o PS tem um candidato forte e ganhará. Independentes, não há uma figura que pareça combater os partidos, uma coisa foi o Rui Moreira com o apoio do Rui Rio (não do PSD) que concorreu com o LFM. A culpa também é de Rui Moreira que não deu espaço aos seus vereadores, foram 12 anos de Rui Moreira… sem espaço para uma segunda linha… isto paga-se
Sexta-feira, 7 de Fevereiro de 2025
Filipe Araújo candidato à C.M.Porto... porque não?
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, disse na quarta-feira [5fev2025] que Filipe Araújo vai ser candidato à presidência da autarquia nas eleições deste ano. "Olhe, tenho aqui o meu vice-presidente, também vai ser candidato, mas eu estou aqui como presidente de Câmara, não vou fazer considerações sobre isso, mas haverá seguramente muitos candidatos. O Nuno Cardoso também é candidato, o Tino de Rans também, e o Filipe Araújo", afirmou Rui Moreira aos jornalistas.
Júlio Gouveia - Pois há muitos anos que temho votado em quem ganha , no Porto. Rui Rio ; Rui Moreira Sendo assim certamente que continuarei a votar em quem vai governar o Porto , mas não será certamente neste candidato. Quem conhece este senhor , que obra conhecida o portuense conhecesse deste senhor.. Será certamente para ter menos de 10 %. Enfim...cada um é livre de fazer os atos que quiser
Teresa Dias - Júlio Gouveia então para que servem as campanhas autárquicas, não é para dar a conhecer os candidatos? Ou da 1ª vez que votou em Rui Rio ou na 1ª vez que votou em Rui Moreira eles já tinham obra conhecida na cidade?
Júlio Gouveia - Teresa Dias parece que não percebeu o que disse. O Rui Rio concorreu com o apoio de um partido grande , o PSD então PPD. O Rui Moreira embora como independente era popularmente conhecido quer pelas televisões onde colaborava com vários programas ( ainda por cima desportivos) e por isso quer um quer outro tinham fortes possibilidades. Sim porque para se ser eleito nas autárquicas ou se é apoiado por partidos grandes, vulgo PS , PSD ou então um independente que seja muito conhecido. Agora , um independente , que a nivel popular ninguém o conhece , quem votará nele ??? Se forem perguntat a 100 portuenses quem o conhece se calhar 10 (? ) dizem que o conhecem. Acha que nestas condições, sem apoio partidário e independente pouco ( muito) conhecido, alguém vota nele?? Diz o sr. Paulo Sá Pinto , que tem obra e é muito competente naquilo que faz....quem no Porto conhece a obra dele ????? Meia dúzia??? Quem no Porto sabe que é muito competente???? Meia dúzia???? Para mim não tem força suficiente para ter mais de 10%. Sendo assim , adivinha-se uma vitória do candidato do PSD , ou então la terá o PS a sua possibilidade de após muitos e muitos anos conseguir tirar a espinha que tem atravessada na garganta de perder consecutivamente a 2▪︎ maior Camara do Pais
Paulo Sá Pinto - Júlio Gouveia tem obra e é muito competente naquilo que faz
Mario Pinheiro - Pô-los a todos no mesmo nível parece um pouco injusto.
Teresa Dias - Mario Pinheiro sim, concordo com a sua opinião. Aliás, do que vi na Porto Canal foi a resposta que deu quando lhe perguntaram se preferia o PS ou o PSD, e aí enunciou vários nomes, talvez injusto colocando todos no mesmo nível, mas certamente mostrando que isto não são favas contadas para os "principais" partidos
Lurdes Correia - Uma pergunta de mera curiosidade, mas interessada como portuense desta área política: O movimento que este candidato lidera votou favoravelmente a sua candidatura ? Ou ele vai-se auto promover? e por coerência sai do movimento ? Ou o movimento fica “encostado à parede “ e é obrigado a apoia-lo ? Ou o movimento apoia quem o presidente unilateralmente decidir ? 
David Ribeiro - Lurdes Correia, em 29nov2024, na Assembleia Geral do "Porto, o Nosso Movimento" foi entregue o mandato, por unanimidade e aclamação, ao Filipe Araujo, Presidente deste movimento e Vice-Presidente de Rui Moreira, para com a sua direcção preparar as próximas eleições autárquicas.
Lurdes Correia - David Ribeiro tanto quando surgiu na CS, o CDS veio a público dizer que nunca o movimento votou num nome para a candidatura à CMP. O próprio texto que aqui vc partilhou não o diz.

David Ribeiro - Lurdes Correia, "….para com a sua direção preparar as próximas eleições autarquias". E os membros do CDS que integram este movimento aprovaram o documento.
Teresa Dias - Tanta pergunta para um perfil falso... 


Lurdes Correia - Teresa Dias não sou falsa. Sou até bem real, mas partilho o que quero e só com quem quero.
Hugo Reis - Ainda me lembro da última vez que vimos um presidente "apadrinhar" a candidatura de um potencial sucessor. Teve um fim estranho. Não sei o que vai ser do Porto. Precisamos de muito mais do que continuidade e os candidatos até agora apresentados, trazem mais do mesmo.
Joaquim Figueiredo - Hugo Reis há uma candidatura qualificada e que pode trazer uma nova ambição para o Porto... Manuel Pizarro
Hugo Reis - Joaquim Figueiredo quando falo de mais do mesmo, refiro-me também a Pizarro. Alguém que ora era admirador da gestão camarária, ora era adversário e não deu boa conta de si em nenhum dos papéis políticos que desempenhou até à data.
Joaquim Figueiredo - Hugo Reis nunca ouvi Manuel Pizarro dizer mal da gestão camarária, houve um desentendimento com Rui Moreira por causa de umas palavras de Pedro Batista sobre o entendimento para uma candidatura conjunta
Gonçalo G. Moura - Mais do mesmo?
Jorge Ferreira Marvão - O presidente Rui Moreira terá dito que o Filipe Araújo será candidato às próximas eleições autárquicas. Certo. Porém, ao compará-lo com os candidatos já assumidos - Nuno Cardoso, Tino de Rans, Aníbal Pinto - não pronunciou, sequer aventou, os nomes de Manuel Pizarro e Pedro Duarte.
Teresa Dias - Jorge Ferreira Marvão do que vi na Porto Canal, à pergunta se preferia o candidato do PS ou do PSD, Rui Moreira disse que Filipe Araújo era candidato e que havia mais candidatos. Sobretudo, a mensagem que passa é que isto não são favas contadas para os "principais" partidos. E mais, com tanto Tuti-fruti na mesa espero bem que se fique longe desses partidos
Jorge Ferreira Marvão - Teresa Dias, porquê tanta aversão aos partidos? Aguardemos.
Quinta-feira, 16 de Janeiro de 2025
Sauditas interessados em investir no Porto
𝐃𝐞𝐥𝐞𝐠𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐝𝐞 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚́𝐫𝐢𝐨𝐬 𝐝𝐚 𝐀𝐫𝐚́𝐛𝐢𝐚 𝐒𝐚𝐮𝐝𝐢𝐭𝐚 𝐫𝐞𝐜𝐞𝐛𝐢𝐝𝐚 𝐧𝐨𝐬 𝐏𝐚𝐜̧𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐂𝐨𝐧𝐜𝐞𝐥𝐡𝐨
Rui Moreira teve oportunidade de 𝐚𝐩𝐫𝐞𝐬𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐨𝐬 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐚𝐢𝐬 𝐩𝐫𝐨𝐣𝐞𝐭𝐨𝐬 que decorrem na cidade e as perspetivas para o futuro. Os empresários sauditas mostraram-se, por seu turno, interessados em 𝐢𝐧𝐯𝐞𝐬𝐭𝐢𝐫, 𝐞𝐦 𝐯𝐚́𝐫𝐢𝐚𝐬 𝐚́𝐫𝐞𝐚𝐬, 𝐧𝐚 𝐈𝐧𝐯𝐢𝐜𝐭𝐚.
Paulo Teixeira - O boavista era uma boa solução
David Ribeiro - Nunca se sabe, Paulo Teixeira 
Lourdes Roncha - O centro comercial Dalas, Av da Boavista, está à espera de uma oportunidade.
Carvalho Eman - Industria? ....
David Ribeiro - Segundo o JN noticia hoje [4.ª feira 15jan2025], este grupo de empresários estará novamente em Portugal, em maio, com intenção de aplicar capitais nas áreas da saúde, do turismo, do imobiliário no Porto e também a Arábia Saudita está interessada em investir na reconversão dos terrenos da antiga refinaria de Leça da Palmeira, em Matosinhos.
Segunda-feira, 25 de Novembro de 2024
25 de Novembro de 1975... fim do PREC

Ouvindo e lendo tantos "amigos" do 25 de Novembro de 1975 até parece que não foram os Militares de Abril que acabaram nesse dia com o Processo Revolucionário em Curso (PREC) e iniciaram um processo de estabilização da democracia representativa em Portugal. O 25 de Novembro de 1975 não foi uma “pinochetada”, como muitos gostariam que tivesse sido, simplesmente porque Mário Soares e os militares moderados do Grupo dos Nove constituíram os pilares da “muralha de aço” contra o “companheiro Vasco” e a tentativa de sovietizar o país. Ao mesmo tempo que derrotaram a esquerda revolucionária, também ajudaram a evitar que a “direita musculada” ou a extrema-direita vingassem em Portugal.
Nos meus últimos dias de Serviço Militar Obrigatório - meados de outubro de 1974 - no Batalhão de Engenharia n.º 3, em Santa Margarida, já se "trabalhava", um pouco na clandestinidade, para a eventualidade de ser necessário voltar a pegar em armas, dessa vez contra os extremistas de esquerda que proliferavam nas Forças Armadas Portuguesas. Em 25 de Novembro de 1975 já estava na vida civíl, mas sempre atento e pronto a defender novamente os valores que na madrugada de Abril me levaram a lutar, de armas na mão, pelo fim do Estado Novo e pela implantação de um novo Portugal Democrático.
Jose Pauperio - Tretas !

Presidente da República na primeira cerimónia solene relativa à data
O Presidente da República defendeu que “não existe contradição” na evocação do 25 de Abril de 1974, uma “data maior” e “mais marcante em termos históricos”, e do 25 de Novembro de 1975, que poderá ter evitado “uma guerra civil”. Questionando-se sobre se a liberdade começou com a primeira data e a democracia com a segunda, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu a si próprio: “É mais rigoroso dizer que, com o 25 de Abril de 1974, se abre um caminho complexo e demorado - porque atravessou a revolução e, depois, a transição constitucional de sete anos - para a liberdade e a democracia. E a 25 de Novembro de 1975 dá-se um passo muito importante no caminho dessa liberdade e democracia.” O discurso do chefe de Estado encerrou a primeira sessão solene evocativa da operação militar de 25 de Novembro de 1975 na Assembleia da República. Pedindo desculpa aos deputados por “tão longa narrativa” de cerca de 20 minutos, Marcelo sublinhou que sem o 25 de Abril, que descreveu como uma “unidade feita de diversidades”, “não haveria 25 de Novembro”. Isto porque a revolução pôs fim a um “ciclo imperial de cinco séculos e a uma ditadura de meio século” e lançou a configuração “do sistema de partidos, a definição do sistema eleitoral e dos parceiros sociais”. No seguimento da “vitória do Grupo dos Nove sobre os outros dois setores militares”, o mais à esquerda e o mais à direita, a direita civil e militar mais radical “perdeu a reivindicação de ilegalização do PCP”, recordou Marcelo. Entre os vitoriosos militares do 25 de Novembro, que travou um “refluxo revolucionário” mais “demorado, agitado e conflitual”, destacou “estrategicamente Ernesto Melo Antunes, operacionalmente António Ramalho Eanes e na execução Jaime Neves”, e no plano civil Mário Soares. Mas, para o chefe de Estado, “a democracia política e eleitoral plena” só se consagrou com a revisão constitucional de 1982, que extinguiu o Conselho da Revolução.
Segunda-feira, 11 de Novembro de 2024
Será desta o fim da guerra na Ucrânia?

Segundo o ‘The Wall Street Journal’ a solução mágica de Donald Trump para “acabar com a guerra na Ucrânia em 24 horas” poderá passar por uma cedência quase total às pretensões de Vladimir Putin, pelo menos a avaliar pelos planos que estarão a ser discutidos pelo presidente eleito dos EUA e pela sua equipa. A proposta de Trump que está em cima da mesa prevê o ‘congelamento’ do conflito nas atuais linhas da frente, ou seja, a cedência à Rússia de todos os territórios ucranianos ocupados, o que equivale a cerca de 20% do território total do país. A Ucrânia seria ainda obrigada a suspender as suas ambições de adesão à NATO durante, pelo menos, 20 anos, período durante o qual os EUA se comprometeriam a armar as forças ucranianas com capacidades suficientes para impedir a Rússia de retomar a guerra. Por fim, o plano implicaria ainda a criação de uma zona desmilitarizada de 1200 quilómetros de extensão, a qual seria patrulhada por forças europeias. “Não vamos mandar militares americanos para garantir a paz na Ucrânia. E não vamos pagar por isso. Os polacos, os alemães, os britânicos e os franceses que o façam”, disse fonte próxima de Trump ao ‘The Wall Street Journal’.
Antonio Regedor - Só haverá paz associada a Acordos de Segurança. Europeia. E nisso terão de aceitar os belicistas europeus.
Expresso de 7nov2024 - "Que irá fazer um Trump sem rédeas?"
Os europeus deverão prestar atenção ao futuro da NATO, cujos membros Trump acusa de “tirarem proveito da generosidade do contribuinte americano”. Referindo-se à obrigatoriedade de assumirem gastos em defesa equivalentes a 2% do PIB, voltará a ameaçar tirar os Estados Unidos da organização caso esse esforço não se materialize.
Carla Afonso Leitão - Está na hora dos europeus não perguntarem o que Trump irá fazer com a NATO, mas, antes, perguntarem o que é que os europeus irão fazer por ela.
David Ribeiro - Carla Afonso Leitão ...ou sem ela.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro sem ela porque ?
David Ribeiro - Jose Pinto Pais, porque sem os EUA não estou a ver a União Europeia a conseguir criar e sustentar uma aliança militar intergovernamental.
Carla Afonso Leitão - David Ribeiro, realmente, não é nada líquido que o consigam.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro
Albertino Amaral - Pois é, o homem sem fazer nada até agora, já amedrontou muita gentinha que não sabe bem onde meter o tal feijão........
Nuno Rebelo - Acabaram os almoços grátis . Sobretudo a quem cospe no prato que come
Josep Borell em visita a Kiev
Será que Josep Borrell não sabe o que diz ou será que não nos quer dizer o que sabe?... Em visita a Kiev, o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, afirmou que vai apelar aos países do bloco para que mantenham o apoio à Ucrânia diante da incerteza quanto aos planos do vencedor das eleições presidenciais dos Estados Unidos, Donald Trump. "Na próxima semana realizarei uma reunião do Conselho de Relações Exteriores, bem como dos Ministérios da Defesa dos países da UE [...]. A Ucrânia será um dos temas principais, transmitirei aos ministros a necessidade de continuar a apoiar, incluindo [nas áreas] diplomática, defesa e segurança, especialmente agora, neste momento crítico", disse Borrell durante a sua visita a Kiev.
Castro Ferreira Padrão - Eu acho que raramente diz algo certo
Rui Moreira na CNN Portugal 10nov2024
Europa "vai deixar de ter um aliado e passar a ter um fornecedor" com Donald Trump. No habitual espaço de comentário semanal, Rui Moreira analisou os ataques direcionados a adeptos israelitas em Amesterdão e a vitória de Donald Trump nas eleições americanas. Europa está esmagada entre "uma força agressivamente expansionista" e "um isolacionismo" americano.
Agência Lusa 11nov2024
A Força Aérea ucraniana anunciou a emissão de alertas aéreos na maior parte da Ucrânia, na sequência da descolagem de vários bombardeiros russos. “Alerta! Perigo de mísseis em toda a Ucrânia! Descolagem de um MiG-31K”, declarou a Força Aérea ucraniana, numa mensagem na plataforma Telegram. As autoridades indicaram também que oito bombardeiros estratégicos Tupolev Tu-95 estavam a dirigir-se para a Ucrânia. O Tu-95 é um bombardeiro de longo alcance desenvolvido pela antiga União Soviética que pode transportar mísseis de cruzeiro. O MiG-31 é um avião de interceção e ataque, frequentemente utilizado para acompanhar bombardeiros estratégicos. Esta madrugada, pelo menos seis pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas em ataques russos em Mykolaïv e Zaporijia, no sul do país, disseram as autoridades locais. “Os incêndios deflagraram em edifícios residenciais da cidade e todos os serviços de emergência estão no terreno”, declarou no Telegram o governador da região de Mykolayev, Vitaly Kim.
Segunda-feira, 14 de Outubro de 2024
Crise no Douro...
...onde, ano após ano, tem produzido mais vinho do que aquele que consegue escoar

Sexta-feira, 11 de Outubro de 2024
Vai encerrar a Livraria Latina
Quando essa é a decisão dos proprietários não há nada a fazer. Confrontado com a notícia que dá conta do encerramento da Livraria Latina, o presidente da Câmara do Porto lembra que a autarquia não tem interferência no fecho de lojas na cidade quando essa é a decisão dos proprietários. E sublinha como são os hábitos de consumo das pessoas que determinam a existência do comércio tradicional.
Fernando Sardoal - ...de facto nem sempre são os hábitos de consumo que determinam o fim de algum ou boa parte do comércio tradicional...a especulação imobiliária tem sido o cancro mais forte ,como tbm tem servido os interesses de alguns e o dr. Rui Moreira sabe disso melhor que ninguém...
David Ribeiro - De facto não deve ser fácil manter um estabelecimento daqueles com tão pouca clientela. Quer queiramos ou não há hoje em dia vários locais (incluindo na Internet) onde a variedade é enorme e os preços são praticamente iguais. E já agora: Sabem de quem é atualmente a Livraria Latina?... é do Grupo Leya.
Altino Duarte - David Ribeiro Os hábitos de leitura dos portugueses não são famosos e a venda de livros não deixa de ser um negócio. Assim sendo, não é estranho que o grupo Leya, hoje uma multinacional, olhe para outros modos de actuação que lhe dê lucros e não prejuízos. O interessante da questão é que na Latina podem ser vistos em destaque bastantes títulos em línguas estrangeiras, nomeadamente inglesa e francesa. O problema é que os turistas que vêm ao Porto e que podem ser vistos aos montes na Rua Santa Catarina não escolheram a cidade para comprar livros...!!!
Albertino Amaral - Ora, exactamente. Se os proprietários se querem desfazer do negócio, não só porque não é rentável, bem como, não têm seguidores, o melhor mesmo é vender. Atitude positiva. Depois, é evidente que têm que aparecer as más línguas a imputar culpas à governação camarária,. Com o tempo vão aprendendo.......
Isabel Barbosa - Mas não é a Câmara que licencia as lojas para os fins a que se destinam?
David Ribeiro - Já foi, Isabel Barbosa, agora não é, incompreensivelmente.
Isabel Barbosa - David Ribeiro entao quem é q da a licença para a abertura de uma loja ou comercio nas ruas da cidade?
David Ribeiro - Isabel Barbosa, para a generalidade do comércio a retalho ou por grosso (até 2000 metros quadrados), para restaurantes, serviços e armazéns, é só recorrer ao Licenciamento Zero, uma iniciativa que elimina pareceres prévios, licenças e vistorias.
Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024
Continua o flagelo dos incêndios
Ajudem... se vos for possível

Pontos de recolha:Quartel dos Bombeiros Voluntários Portuenses
Rua das Cruzes 580, em Ramalde (junto à Estação de metro de Ramalde e recolha dos STCP)
sempre abertoJunta da Freguesia de Ramalde
Rua Igreja de Ramalde, 76-92
dias úteis das 9h00 às 17h00
Manhã de ontem, 3.ª feira 17set2024
Requiescat in Pace
Vitor Soares - Infelizmente muitos dos meios que os bombeiros voluntários dispõem estão num estado pré inoperacional...
Conselho de Ministros extraordinário
O Governo declarou ontem [terça-feira 17set2024] a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias, e que estão a afetar grande parte das regiões Centro e Norte. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro no final de um Conselho de Ministros extraordinário convocado para analisar "toda a situação relativa aos incêndios e às suas consequências", numa reunião presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a convite de Luís Montenegro. O Primeiro-ministro prometeu pulso firme para incendiários. "Não vamos deixar um minuto do nosso esforço por preencher na ação de prevenção e dissuasão de comportamentos criminosos. Não vamos regatear nenhum esforço na ação repressiva, não podemos perdoar a quem não tem perdão”, afirmou, lembrando que há fenómenos naturais, sim, mas também há “coincidências a mais”.
10h30 de 4.ª feira 18set2024
10h36 de 18set2024 - Autarca de Gondomar faz apelo
“Precisamos de ajuda”, sublinhou Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, esta quarta-feira de manhã, numa declaração aos jornalistas cerca das 10.15 horas. “É o apelo de quem nunca se sentiu tão sozinho”, acrescentou, dando conta de “mais uma bombeira ferida no incêndio” que lavra “em Gondomar. É a 8.º bombeiro ferido em Gondomar em dois dias”. “O reforço de meios do Algarve, do Alentejo, da Grande Lisboa, de Setúbal, ficaram todos em Albergaria, ficaram todos em Coimbra, mas precisamos que venham para nós. Os bombeiros estão exaustos, os agentes de comando já não conseguem planear”, descreveu Marco Martins, dando ainda conta que durante a noite “vários bombeiros foram retirados por exaustão”. O autarca lamenta que estejam a operar no incêndio de Gondomar “só dois aviões ligeiros”, reiterando o apelo por um reforço de meios.
15h29 de 18set2024 - Conferência de Imprensa na ANEPC
A Proteção Civil antecipou que as próximas 24 horas vão ser “muito complexas e difíceis” para os operacionais e populações afetadas pelos incêndios e não está à espera que a situação acalme nas próximas 48 horas, sendo “expectável é que possam surgir janelas de oportunidade para poder começar a reverter a situação”, disse aos jornalistas o comandante nacional de emergência e proteção civil, André Fernandes, na conferência de imprensa realizada na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para fazer um ponto de situação dos incêndios que lavram nas regiões do norte e centro de Portugal desde domingo.
Quarta-feira, 4 de Setembro de 2024
E porque não avançarmos com a Regionalização?

O Estado exíguo
O debate à volta dos serviços públicos raramente abordou a racionalização dos mesmos ou admitiu a promoção do mérito.
A minha geração, que chegou à idade adulta com o 25 de Abril, acreditou que seria possível construir uma sociedade mais justa. Uma sociedade que atenuaria as desigualdades por intermédio do Estado social e que redistribuiria a riqueza, corrigindo assimetrias entre cidadãos e territórios.
Aqueles que podiam, pagavam impostos. E o Estado trataria de gerir os proveitos daí resultantes, de modo a garantir a todos o acesso a serviços básicos. Saúde e educação, justiça e segurança, habitação e transportes, cultura e bem-estar seriam fornecidos pelo Estado. Ora, este vasto conjunto de responsabilidades implicava que a máquina estatal tivesse capacidade para desempenhar as suas funções de forma eficaz e escrutinada.
Num país com uma longa história de corporativismo e baixa qualificação humana, cumprir com a empreitada de prestar, cabalmente, uma larga gama de serviços públicos a toda a população era um desafio enorme. Tornava-se essencial que a eficiência do Estado pudesse ser avaliada e escrutinada com transparência, por entidades reguladoras independentes. O processo de alocação de recursos públicos teria de ser isento e baseado em critérios de competência.
Acontece que as entidades reguladoras nunca conseguiram desempenhar a sua missão, sendo o fracasso do Banco de Portugal a face mais visível dessa incapacidade. A escolha das cúpulas da Administração Pública foi, de resto, condicionada pelo amiguismo e pela partidarização do Estado, que acabaria a redistribuir menos riqueza e a consumir mais recursos com tarefas administrativas.
O debate à volta dos serviços públicos raramente abordou a racionalização dos mesmos ou admitiu a promoção do mérito. Focou-se, sim, em tentar resolver a insatisfação e insuficiência do funcionalismo público. Sucessivos governos procuraram resolver o problema com mais dinheiro, endividando o país, aumentando a carga fiscal, vendendo ativos estratégicos. Finalmente, reduzindo os serviços públicos e degradando a sua qualidade.
Assim chegámos ao atual racionamento do Estado, que ninguém admite e que é mais grave para quem não pode aceder a alternativas privadas. Os contribuintes que têm posses recorrem a essas alternativas pagando, para além dos impostos, os colégios para os seus filhos e os seguros de saúde. Em breve, terão de recorrer a segurança privada para colmatar a falta de polícias.
A incompetência do Estado na proteção social mede-se pela proliferação da oferta privada, enquanto no público há crianças sem professores, há listas de espera na saúde, não há investimento na habitação nem celeridade na justiça. E, claro, não há polícia nas ruas. O racionamento do Estado é, repito, mais sério para os mais vulneráveis, que não têm recursos para procurar alternativas.
O problema é que, para reformar a Administração Pública, as coisas terão de piorar antes de poderem melhorar. Isto porque, se aqueles que hoje recorrem ao privado voltassem ao público, o sistema entraria em colapso. Ora, os partidos políticos vivem de ciclos eleitorais curtos, pelo que não podem correr o risco de fazer reformas cujo impacto só seria visível no longo prazo.
Acresce que o discurso dominante se concentra no garantismo da oferta, recusando modelos de complementaridade privada. Modelos que apenas seduzem a parte da população que sente na pele a fadiga fiscal sem contrapartidas, mas que nunca poderá alterar o status quo. É que os portugueses que trabalham para o Estado e as suas famílias são uma parcela muito relevante do eleitorado, tendo por isso grande capacidade de reivindicação.
A anunciada redução na carga fiscal dará alguma folga aos contribuintes que pagam o que resta do Estado social e que dele não usufruem, por recorrerem a soluções privadas. Aos mais desfavorecidos, infelizmente, restará um Estado exíguo.
(Rui Moreira em 15ago2024 no Sol)
Fernando Peres - Essa é de rir caro David. Só falta os socialistas deste grupo virem dizer que agora querem a regionalização!! Estiveram 8 anos no governo com maioria absoluta ou com geringonça e fizeram 0!!! A regionalização para eles serve para enganar alguns que vão com a bandeira do partido para as arruadas de Santa Catarina nas vésperas de eleições!!!
Paulo Santos - Só irá servir para o clientelismo de quem vive à custa do estado. Menos estado, mais investimento e ajudas ao investimento privado não precisa de dividir o estado em regiões. Em tempo tinha essa visão, mas acho que só iríamos aumentar o número de assalariados do estado sem resolver os reais problemas do povo. Mais creches para as crianças melhores escolas, com professores motivados Verdadeira política de desporto escolar para a 15 anos prepara campeões olímpicos e não ficarmos a chorar as 4 medalhas Apoio à terceira idade Habitação digna para todos Médicos de família a funcionar Médicos motivados e disciplinados (um serviço de obstetrícia fechou porque metade dos médicos está de férias…) inaceitável Para resolver estes problemas não precisamos de regionalização Temos o poder central que pode distribuir para os municípios que esses sim estão próximos do povo
David Ribeiro - Paulo Santos, a esmagadora maioria dos países da Europa estão regionalizados e não se têm dado mal com isso, antes pelo contrário. Porque será?
Paulo Santos - David Ribeiro temos regiões em Espanha com mais população e maiores do que o nosso retângulo. Sinceramente não vejo vantagens em regionalizar, vejo os casos das nossas 2 regiões autónomas como parte do que iria acontecer com as 5 ou 6 regiões que iríamos fazer no continente. Aumento da despesa sem resolver as questões de fundo. Conheço a realidades das nossas duas autonomias e acredite não queremos mais 5 regiões a gastar daquela forma os nossos parcos recursos. Podemos descentralizar, dando poder as autarquias para resolverem de forma séria as questões de fundo, não precisamos de um governo regional para dizer que os filhos dos desempregados ficam em desvantagem nas listas de espera nas creches.
David Ribeiro - Paulo Santos, veja a comparação da nossa Região Norte com as regiões alemãs, quer em território quer em população.

Sábado, 13 de Julho de 2024
A saga destes "sem-abrigo" continua
No JN de ontem tinhamos esta notícia:

O "medo está a instalar-se" na Avenida de França, no Porto. Um grupo de moradores e trabalhadores da Avenida de França e de outras ruas adjacentes foi pedir uma ação mais forte ao Conselho Municipal de Segurança, esta sexta-feira. Há um grupo atualmente a ocupar o antigo edifício militar que urina e defeca em jardins privados, enchendo-os também de entulho: garrafas de gás, tachos com restos de comida, etc. Os serviços municipais de limpeza "vão lá de manhã mas à noite [o grupo] volta a sujar". "As rampas estão cheias de urina e com um cheiro desagradável", denunciaram. O grupo em causa está atualmente a ocupar o antigo edifício da Direção de Recrutamento Militar, que está devoluto. Atualmente, é propriedade do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU). De acordo com o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, já deram entrada no Município pedidos de licenciamento para converter o edifício em habitação. Mas, quando notificado para o cenário atual, nota o autarca, o IHRU diz tratar-se de um grupo de sem-abrigo, encaminhando uma eventual resolução para o NPISA (Núcleo de Planeamento e Intervenção a Pessoas em Situação de Sem-Abrigo). Mas a população é unânime: não é disso que se trata.
(Notícia completa aqui)
Paulo Teixeira - Lembro me tao bem de outra história e da policia de costumes
David Ribeiro - Eu já não vivo na zona, como bem sabes Paulo Teixeira, mas vivi o problema durante três anos. E nem falo do que padeci na Justiça.
Paulo Teixeira - David Ribeiro eu sei. Por isso falei o que falei
Porto Sem Tino - Trata-se de um grupo de marginais imundos, isso sim. Nesta página temos exposto ao longo dos anos toda a porcaria que têm feito sob o viaduto da Domingos Sequeira com a complacência das autoridades municipais.
Terça-feira, 7 de Maio de 2024
Continuando a ler "A Europa Adormecida"
"A Europa Adormecida - O racismo e a ascensão da extrema-direita" de Liz Fekete (pág. 58)

Em Europa Adormecida, publicado originalmente em lingua inglesa em 2018, Liz Fekete dá-nos a conhecer "um excelente estudo não só sobre como o racismo está uma vez mais a ser normalizado, mas também como age como manto sob o qual o fascismo resurge." (Nicolas Lalaguna, Morning Star)
Portugal em abril2024
Autoridades admitem o crescimento da importância dos grupos de extrema-direita em Portugal, havendo um “agravamento da ameaça” representada por setores da mesma em Portugal. Existem suspeitas de que o ataque organizado no Porto contra imigrantes partiu de elementos desta fação extremista [um grupo de seis homens encapuzados, armados com bastões, facas e uma arma de fogo, invadiu na sexta-feira 3abr2024 a casa onde vive uma dezena de imigrantes argelinos, além de um venezuelano, para os espancar, destruir o recheio da habitação e proferir insultos racistas]. Segundo o mais recente Relatório Anual de Segurança Interna, há um “agravamento da ameaça representada por setores da extrema-direita” no país. Após um período de estagnação, as organizações tradicionais e os militantes dos setores neonazi e identitário “retomaram a sua atividade, promovendo ações de rua e outras iniciativas com propósitos propagandísticos”.

O presidente da Câmara do Porto afirmou esta segunda-feira [6abr2024] que o ataque contra migrantes, que ocorreu na madrugada de sexta-feira, é "inaceitável e um crime de ódio", defendendo a extinção da AIMA - Agência para Integração de Migrantes e Asilo. "O ataque a uma casa onde residem imigrantes, na freguesia do Bonfim, no Porto, é um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título. É um ataque inaceitável", disse Rui Moreira no início da reunião do executivo municipal. "Esses discursos servem para aqueles a quem interessa abrir barricadas na nossa sociedade", acrescentou. Rui Moreira entendeu que este episódio exige "ações concretas, muita responsabilidade e racionalidade na gestão dos escassos recursos públicos". "Repito, a AIMA é uma agência inoperante que desperdiça dinheiros públicos sem o cumprimento da missão a que se propôs e, por isso, deve ser extinta", insistiu.
Carla Afonso Leitão - Muito bem!
Antonio Dasilva - Não serão estes extremos , uma consequência da mediocridade extrema dos organismos que deveriam ser mais eficazes na resolução dos mais variados problemas…Apenas acho que a revolta vai na direção errada…E por isso mesmo não deve ser relativisada dessa maneira…Estes casos e outros apenas são reações ás mais variadas injustiças criadas por pessoas que estão no poder …Meu caro Rui Moreira julgamentos liniares não resolvem problemas…
David Ribeiro - Segundo noticía o JN o homem que a PSP deteve logo após as agressões a dois imigrantes marroquinos, na madrugada de sexta-feira, na zona da Batalha, no Porto, confessou às autoridades as motivações racistas do ataque e assumiu ter entrado em vários confrontos físicos com cidadãos de origem magrebina nas últimas semanas. Por isso a PSP classificou logo o caso como sendo um crime motivado por ódio racial. Um dos identificados terá ligações ao grupo de ideologia de extrema-direita 1143, liderado por Mário Machado, que já veio a público negar qualquer associação do seu movimento aos suspeitos. Este e os dois outros ataques a imigrantes cometidos na mesma madrugada estão a ser investigados pela PJ, que irá apurar se os três ataques foram orquestrados e perpetrados pelo mesmo grupo.
Domingo, 7 de Abril de 2024
Zeitenwende... Rui Moreira no Jornal Sol

"A economia europeia está estagnada, a extrema-direita avança em todo o continente, a oposição ao expansionismo de Putin é um exercício de irrelevante verbalismo e não há uma posição única, coerente e perentória sobre a questão da Palestina. (...) Se Merkel era uma líder política sólida, decidida e afirmativa, Scholz é o oposto (...) quando a Europa mais precisa de um líder, a Alemanha está emperrada por insanáveis contradições e por falta de liderança de um fraco primeiro-ministro, atemorizado pelas frentes interna e externa. Enquanto assim for, a Europa continuará a ser um continente composto por países cooperantes em vez de um bloco único, agonizando por falta de estadistas que promovam a indispensável unidade e definam um rumo face às previsíveis contingências."
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E ao 772.º dia do conflito Rússia-Ucrânia é esta a situação
Os militares ucranianos lançaram um enxame de drones na base aérea de Morozovsk, alegando ter destruído seis aviões de guerra russos, danificado significativamente outros oito jatos, além de ter matado ou ferido 20 membros da base militar russa. A Rússia disse que as suas defesas aéreas abateram 53 drones ucranianos – a maioria dos quais tinham como alvo a região sul de Rostov – e apenas uma subestação de energia foi danificada. Um ataque noturno de drones russos em Kharkiv matou seis pessoas e feriu outras 11, segundo autoridades da segunda maior cidade da Ucrânia. A Ucrânia disse que drones russos de fabricação iraniana realizaram o ataque, atingindo vários arranha-céus, dormitórios e um posto de gasolina. Separatistas pró-russos na Moldávia alegaram que um drone explosivo atingiu uma base militar sob seu controle perto da fronteira com a Ucrânia, tendo como alvo uma estação de radar que sofreu pequenos danos. O Ministério da Defesa russo afirmou que as suas tropas conseguiram assumir o controlo da povoação de Vodiane em Donetsk, no leste da Ucrânia. A mídia estatal russa também disse que os soldados entraram nos subúrbios de Chasiv Yar, perto de Bakhmut. Pelo menos três pessoas morreram e 13 ficaram feridas depois que a Rússia disparou cinco mísseis contra a cidade de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, disse o governador regional.