Vou-me deitar... as festas do São João dão cabo de mim
O Fogo de Artifício na noite de São João foi espetacular... e a foto dos senhores do Turismo in Portugal também. Mas já era tempo de saberem que a ponte não se chama "D. Luis".
A tradicional Regata dos Barcos Rabelo que aconteceu na manhã deste feriado de São João, no Porto, trouxe de volta as embarcações clássicas que transportavam os barris de vinho do Porto. Dos 14 barcos, o das Caves Offley foi o que destacou e chegou em primeiro lugar à ponte Luís I.
...e cá por casa já estamos a preparar tudo
Uma Sangria deliciosa para os Santos Populares... para já vou experimentar no almoço de um destes próximos dias e provavelmente poderá ser o acompanhamento da minha Noite de São João.
Este ano também vou fazer Polvo à Galega
Joaquim Diniz - Esse é o tipo de comida que mesmo convidado declino
Jose Luis Soares Moreira - Bem cozido, parece estar tenrinho, bom apetite.
Vanda Sousa - Com umas fatias de broa de milho
David Ribeiro - Exatamente, minha querida amiga Vanda Sousa.
Maria Clara Silva - Que bom aspecto! Hummm!
David Ribeiro - Maria Clara Silva e Jose Luis Soares Moreira, a imagem "roubei-a" na NET.
Maria Clara Silva - David Ribeiro pode não ser esse prato mas é parecido, polvo é polvo!
Jorge Veiga - David Ribeiro batoteiro.
Carlos Mocho - Vê lá se nos convidas!...
Não se esqueçam de comprar uma boa broa para as sardinhas do São João.
Fizeram a Cascata de São João?... e colocaram o Cagão?... É que uma Cascata além da “Fonte”, da “Procissão”, da “Leiteira”, da “Fanfarra”, do “Coreto”, do “Polícia”, da “Torre dos Clérigos” e de mais todos aqueles “bonecos” que sempre fizeram parte desta espécie de presépio são joanino, tem que ter O CAGÃO, normalmente num sítio mais recatado da cascata, como é tradição.
Chico Gouveia - Não será por falta deles que a tradição se perde.
Rui Lopes A. D'Orey - Ele há os cagãos e os cagões.
Albertino Amaral - Tem que se inventar outra figura, a que daremos o nome de " desordeiro ", para fazer também parte da cascata.........
Silvio Rafael - Olá David. Tambem ja fiz a minha cascata há uma semana. Tambem ela com todas personagens que mencionaste. Mas por causa dos problemas da " igualdade de genero" tambem tenho uma i.e. Uma CAGONA. Arranjei numa louceira das fontainhas.
Maria Vilar de Almeida - O cagão sem selfie não é deste mundo! Eles andam aí! Já coloquei na minha página, para o "presépio São Joanino" ficar para a posteridade!
Ana Alyia - Se souberem conservar o manjerico tão bem como eu, daqui até ao São João vão ter de o substituir no mínimo umas 10 vezes
David Ribeiro - Cá em casa, minha querida amiga Ana Alyia, tratamos o manjerico com todo o carinho. Todas as noites é posto ao relento, regado com o maior cuidado e mantém-se vivo muito para além das festas populares.
Ana Alyia - David Ribeiro eu bem tento
David Ribeiro - Do lado esquerdo do manjerico podem ver algumas imagens de um dos meus presépios, este um presépio em pau preto, comprado a um artesão zairota, aquando da minha vida de "mercenário" em África, em meados dos anos oitenta do século passado.
Hoje, no Jardim Sarah Afonso (Urbanização da Prelada), aqui na Freguesia de Ramalde, pelas 22 horas grande espetáculo com "Sons do Minho".
Não foi aqui que nasci, nem que criei família ou vivi as minhas sete décadas de existência, mas como para aqui vim viver recentemente, onde também já vivem as minhas filhas e neta, já me considero RAMALDENSE. E hoje estarei com os meus familiares mais próximos nesta festa do SÃO JOÃO em Ramalde.
Em boa hora a empresa municipal "Ágora - Cultura e Desporto do Porto, E.M." trouxe até ao nosso SÃO JOÃO este encantador grupo SONS DO MINHO, de Viana do Castelo, constituído por oito jovens músicos que, desde Fevereiro de 2010, baseiam a sua proposta artística num repertório de temas originais de cariz tradicional e popular, bem como nas características cantigas ao desafio ou desgarradas.
Eu, Ramaldense de pouco mais do que meia dúzia de semanas (vivo aqui há muito pouco tempo), estive presente... e adorei.
(Na imagem o "Martelo Musical" feito pela fábrica de Rio Tinto “Estrela do Paraíso” e criado pelo senhor Manuel António Boaventura)
Corria o ano de 1963, quando Manuel António Boaventura, proprietário da fábrica de brinquedos em plásticos “Estrela do Paraíso”, entretanto extinta, sediada em Rio Tinto, criou o “Martelo de São João”, inspirando-se num saleiro/pimenteiro que viu numa viagem ao estrangeiro. Bastou a este dispositivo com um duplo fole acrescentar-lhe um cabo e um apito e foi, assim, criado o famoso martelinho de São João.
Nesse ano, os estudantes quiseram um brinquedo barulhento para Queima das Fitas e o senhor Manuel propôs o martelo recentemente criado. O sucesso foi tão grande que os comerciantes do Porto comercializaram o martelo nas festas de São João, sendo de imediato adotado pelo povo nos festejos, tendo-se massificado, nos anos seguintes, retirando do trono o famoso alho-porro, símbolo do São João do Porto.
A venda do produto foi-se intensificando, ano após ano, até que decorridos cerca de 5 anos, o Presidente e o Vereador da Cultura da Câmara do Porto consideraram que este brinquedo ia contra a tradição e fizeram uma queixa ao Governador Civil do Porto.
Fruto desta queixa, o Governador notificou o senhor Manuel António Boaventura que não podia vender os famosos “Martelos de São João” para a festa do ano seguinte e que quem fosse apanhado com o martelo durante o período das festas seria multado em 70$00, verba muito elevada para a época, mandando apreender todos os produtos dos estabelecimentos que os vendessem. Decorreu que o povo não aceitou esta decisão e continuou, de forma mais ou menos discreta, a utilizar este brinquedo.
O dono da fábrica Riotintense sentiu-se lesado, digamos injustiçado, com a posição e decisão do Governador Civil do Porto e colocou uma ação em tribunal, tendo perdido nas 1ª e 2ª instâncias. Continuando a defender a sua posição, recorreu, em 1973, para o Supremo Tribunal e ganhou este processo, podendo, assim, continuar a fabricar e a vender, os já famosos Martelos de São João.
A Cascata de São João e o Cagão
Fizeram a Cascata de São João?... e colocaram o Cagão?... É que uma Cascata além da “Fonte”, da “Procissão”, da “Leiteira”, da “Fanfarra”, do “Coreto”, do “Polícia”, da “Torre dos Clérigos” e de mais todos aqueles “bonecos” que sempre fizeram parte desta espécie de presépio são joanino, tem que ter O CAGÃO, normalmente num sítio mais recatado da cascata, como é tradição.
Festejos de São João 2021
1. Na noite de 23 para 24 de junho realizam-se os festejos de São João, na área do grande Porto.
2. No presente ano e tendo em consideração o contexto pandémico, as autarquias do Porto e de Vila Nova de Gaia planearam uma celebração do São João sem a realização de eventos que impliquem ajuntamentos de pessoas, não se realizando os tradicionais concertos ou fogo-de-artifício.
3. Durante este período o Comando Metropolitano do Porto da Polícia de Segurança Pública (PSP), vai reforçar o policiamento na sua área de responsabilidade, empenhando elementos policiais de diferentes valências, nomeadamente as afetas ao policiamento de proximidade, de forma a garantir as condições especiais e gerais de segurança.
4. Através da sua Divisão de Trânsito, irá ser intensificada a fiscalização rodoviária nos principais acessos às cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
5. A PSP, em colaboração com as Polícias Municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia, irá desenvolver ações de fiscalização preventiva de modo a assegurar o cumprimento das regras em vigor, nomeadamente a observância dos horários de funcionamento dos estabelecimentos, a utilização de máscara em espaços públicos, bem como impedir as concentrações ou o consumo de bebidas alcoólicas na via pública.
6. De referir ainda que no âmbito das medidas preventivas a PSP solicitou, aos operadores de transportes públicos (STCP e METRO), que procedessem à redução da oferta de transportes para as cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia.
7. Solicita-se ainda a melhor compreensão e colaboração de todos no cumprimento das regras impostas no presente quadro pandémico - COVID 19 - acatando e respeitando as indicações dos polícias que estarão ao serviço da comunidade.
Seguindo as instruções da DGS nunca mais vou ter a sardinhada pronta.
A Câmara Municipal do Porto garante que este ano, devido à pandemia, a noite mais longa do ano na cidade “não contará com o tradicional fogo de artifício nem com os concertos na Avenida dos Aliados”. Ainda assim, o presidente da Câmara, Rui Moreira, admitiu nesta segunda-feira não saber como é que as pessoas se vão comportar. "Se amanhã todos os portuenses resolverem ir para a rua no São João, só num estado policial é que era possível impedi-los. A polícia não serve para isso. A ideia de que a polícia pode reprimir o comportamento generalizado dos cidadãos é uma visão fascista. Não tenho uma visão fascista. A polícia deve reprimir aquilo que são os comportamentos excecionais de cidadãos que não se conformam com a ordem. Não pode, naturalmente, reprimir se toda a gente vier para a rua".
Há quem diga que vai ser assim...
Fui ontem à WikiPédia, para um trabalhito que estou a elaborar… e o que lá está escrito sobre o São João do Porto até não é desprezível.
(A Praça da Ribeira, na noite de São João - Hugo Cadavez 2008jun23)
O São João do Porto é uma festa popular que tem lugar de 23 para 24 de Junho na cidade do Porto, em Portugal. Oficialmente, trata-se de uma festividade católica em que se celebra o nascimento de São João Batista, que se centra na missa e procissão de São João no dia 24 de Junho, mas a festa do São João do Porto tem origem no solstício de Verão e inicialmente tratava-se de uma festa pagã. As pessoas festejavam a fertilidade, associada à alegria das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou essa festa pagã e atribui-lhe o S. João como Padroeiro.
Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam os alhos-porros, usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os ramos de cidreira (e de limonete), usados pelas mulheres para pôr na cara dos homens que passam, e o lançamento de balões de ar quente. Tradicionalmente, o alho-porro era um símbolo fálico da fertilidade masculina e a erva cidreira dos pelos púbicos femininos. A partir dos anos 70, foram introduzidos os martelos de plástico que desempenham o mesmo papel do alho-porro, tendo, curiosamente, também um aspeto fálico. Nos anos 70, nas Fontainhas, vendia-se ainda, na noite de S. João, pão com a forma de um falo com dois testículos, atestando muito claramente as conotações da festa com as antigas festas da fertilidade. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares são uma presença constante nesta grande festa e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Luís I. O fogo de artifício chega a durar mais de 15 minutos e decorre no meio do rio em barcos especialmente preparados, sendo acompanhado por música num espetáculo multimédia.
Além de tudo isto, existem vários arraiais populares por toda a cidade do Porto especialmente nos bairros das Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais, normalmente, existem concertos com diversos cantores populares acompanhados, quase sempre, por comida, em especial, o cabrito assado e mais recentemente grelhados de carnes e também sardinhas. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada, quando a maior parte das pessoas regressa a casa. Os mais resistentes, normalmente os mais jovens, percorrem toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.
Não se conhece com rigor quando teve início a festa do São João do Porto. Sabe-se, pelos registos do Séc XIV, já que Fernão Lopes, por essa altura se terá deslocado ao Porto para preparar uma visita do Rei, tendo chegado na véspera do S. João, deixou escrito na Crónica que era um dia em que se fazia no Porto uma grande festa, descrevendo-a e como era vivida pelas gentes do Porto.
É no entanto possível que essa festa fosse mais antiga, pois existia uma cantiga da época que dizia até os moiros da moirama festejam o S. João.
Era também no dia de S. João que a Câmara Municipal do Porto se reunia em Assembleia Magna, que corresponderia à atual Assembleia Municipal, reunião essa realizada no Claustro do Mosteiro de S. Domingos, pelo seu grande espaço, onde se procedia à eleição dos Vereadores e onde se tomavam as decisões mais importantes para a cidade.
11h50 da Noite de São João
Nós sabíamos que este ano era necessário um SÃO JOÃO especial… e assim foi. E perto da meia-noite a Praça Almeida Garrett estava assim.
(Foto de “Autocarros do Porto”)
Expresso online
“Parece um enterro”, mas não foi… foi sim uma afirmação coletiva e consciente de quem acredita no futuro, como os portuenses acreditam, e por isso são capazes de sacrificar o presente.
Diz Nuno Markl, atacando o autarca do Porto depois da proibição do espetáculo de Bruno Nogueira, que por cá “se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo”. Tá-se mesmo a ver que não faz a mínima ideia do que se tem feito pela Cultura na Cidade Invicta... ou então é parvo.
Nuno Markl no Instagram
E assim, no século XXI, se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo, acirrando a opinião pública contra eles. De notar que tudo isto podia ser feito de outra maneira: começando por não tomar a equipa do [espetáculo] 'Deixem o Pimba em Paz' como um bando de agressores (eles não estão a fazer nada de ilegal, têm salvaguardadas todas as normas de segurança e estão a contribuir para reativar um setor onde há muita gente a passar mal há muito tempo) e abordando um eventual adiamento de uma maneira civilizada.
19h15 de hoje
O despacho hoje assinado por Rui Moreira, anexa uma informação da Proteção Civil e determina que:
a) Os estabelecimentos de bebidas, sem espaço de dança, que não disponham de CAE que permita a confeção de refeições, como sejam cafés, pastelarias e similares encerram a partir das 19h00 do dia 23 de junho e até às 8h00 do dia 24 de junho;
b) Com fundamento em relatório emitido pelo Serviço Municipal de Proteção Civil do Município do Porto, em anexo, o encerramento das salas de espetáculos e recintos similares, a partir das 19h00 do dia 23 de junho e até às 8h00 do dia 24 de junho;
c) Os estabelecimentos de restauração, que disponham de CAE que permita a confeção de refeições encerram a partir das 23h00 do dia 23 de Junho e até às 8h00 do dia 24 de junho.
No sábado à noite grande concerto na Avenida dos Aliados.
Domingo um espetáculo de Fogo de Artifício... sobre o Rio Douro.
E hoje continuam as festividades de São João do Porto com a 36.ª Regata de Barcos Rabelos no Rio Douro.
Hoje fomos almoçar (eu, a minha mulher, a minha filha mais velha e a minha neta Alice) a um dos restaurantes instalados num dos roteiros do São João da Cidade Invicta - o Restaurante Duarte na Rotunda da Boavista. Sala agradável e esmeradamente asseada. Após termos demonstrado alguma dificuldade na escolha do que nos era apresentado na ementa (sardinhas assadas à dose ou à unidade, vinho a copo ou à caneca, salada com ou sem pimentos, …) por uma simpática empregada e de competência muito acima da média do que se encontra na hotelaria portuense, foi-nos dito que já tinha entendido o que desejávamos e que nos iria servir de acordo com o que pretendíamos. E assim foi… sardinhas suficientes para todos, vinho verde tinto que ainda sobrou (pouco, mas sobrou), frango, arroz e batatas fritas aos palitos para a pequenita. E o preço foi o normal para a época do ano e para o local. É bom viver o São João no Porto.
...e um grande amigo também
Por onde eu ando...
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Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
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Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
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