"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 19 de Dezembro de 2024
Na Síria as mulheres são retiradas da vida pública

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Combateu quase cinco anos contra grupos em quase tudo semelhantes aos que destronaram Bashar al-Assad na Síria e por isso não vê como é que no Ocidente as pessoas parecem ter esperança num governo pluralista ou inclusivo. Karim Franceschi, ex-comandante da Brigada Internacional que combateu o Daesh, diz ao Expresso que a nova Síria, aos poucos, vai transformar-se num sítio muito escuro para as mulheres.
(Artigo de de Ana França no Expresso 16dez2024)
  
Castro Ferreira PadrãoO que será muito triste e lamentável
Jorge Rodrigues - Pois...
Nikdel Farhadfilme antigo com o mesmo realizador! coisas destas é o que os EUA querem na região. vimos como levam os ayatollahs ao poder no Irão, os talibãs no Afeganistão e muito mais!
Rui LimaMas não será igual ao que se passa nos outros países muçulmanos do médio oriente ?
David RibeiroPois, Rui Lima... mas no tempo do tirano Bashar al-Assad não era assim.
Rui Lima
David Ribeiro Eu sei .....
 
 
  Miguel Castelo Branco no Facebook em 15dez2024

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Publicado por Tovi às 07:16
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Sexta-feira, 13 de Dezembro de 2024
Na Síria a euforia pode transformar-se em frustração

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As prioridades da nova administração síria serão enfrentar a grave crise económica no país, de acordo com Mohamad Elmasry, professor do Instituto de Pós-Graduação de Doha. “Os sírios estão meio eufóricos agora. Estão a celebrar, mas essa euforia pode transformar-se em frustração muito rapidamente se as suas necessidades económicas básicas não forem satisfeitas”, disse Elmasry à Al Jazeera. Um dos principais desafios será assumir o controlo das exportações de petróleo, que em 2011 geraram um quarto das receitas da Síria, disse Elmasry, observando que a maioria dos campos petrolíferos estão em áreas do nordeste controladas pelos EUA e pelas Forças Democráticas Sírias lideradas pelos Curdos. Um segundo desafio será o levantamento das sanções, que têm inibido a exportação de produtos agrícolas do país. A este respeito, as nações ocidentais estão a adoptar uma abordagem de esperar para ver. “A abordagem parece ser a de que se o novo governo sírio indicar vontade de ser inclusivo, representativo e democrático, então estas entidades ocidentais como os Estados Unidos estarão dispostas a jogar a bola, incluindo o levantamento de sanções”, disse Elmasry. (Al Jazeera 12dez2024) 

 

  Quem controla o quê na Síria - 12dez2024
Quem controla o quê na Síria 12dez2024.png 
Parece haver boas notícias para o governo interino da Síria. Jordânia, Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Itália e Egito retomaram as suas missões diplomáticas na capital Damasco, o que significa reconhecimento. O primeiro-ministro interino, Mohammed al-Bashir, disse que o Catar e a Turquia prometeram também reabrir em breve as suas embaixadas em Damasco. Também é notícia o facto dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) irem discutir na próxima segunda-feira [16dez2024] uma posição comum sobre a situação na Síria. Esta informação foi avançada pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês nesta quinta-feira [12dez2024], admitindo no entanto que é demasiado cedo para discutir o levantamento das sanções impostas ao país.



Publicado por Tovi às 07:58
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Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
Quem é Bashar al-Assad... e Abu Mohammed al-Julani

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O líder de punho de ferro da Síria, Bashar al-Assad, é a segunda geração de uma dinastia familiar autocrática que deteve o poder durante mais de cinco décadas e a sua fuga no meio de um avanço rebelde relâmpago sinaliza uma surpreendente reorganização do poder numa nação estrategicamente vital do Médio Oriente. Assad é conhecido pelo seu governo brutal na Síria, que desde 2011 foi atravessa uma guerra civil que devastou o país e transformou-o num ambiente propício para o grupo extremista ISIS, ao mesmo tempo que desencadeou uma guerra internacional por procuração e uma crise de refugiados que fez com que milhões de pessoas ficassem desalojadas. (...) As forças de Assad foram acusadas de graves violações de direitos humanos e agressões brutais contra civis ao longo da guerra de 13 anos, incluindo o uso de armas químicas contra o seu próprio povo. Os Estados Unidos, a Jordânia, a Turquia e a União Europeia no início da guerra pediram que Assad renunciasse. Mas o regime fortemente sancionado pelo Ocidente e isolado internacionalmente manteve-se no poder até agora graças ao apoio dos poderosos aliados Rússia e Irão, e a uma campanha implacável contra a oposição. (Artigo de Simone McCarthy na CNN em 8dez2024)

  Na tarde do último domingo [8dez2024], ficamos a saber que a Rússia vai dar asilo político a Bashar al-Assad e à sua família, anunciou uma fonte do Kremlin em declarações à Reuters. O antigo ditador sírio e a família já se encontram em Moscovo.

 

 

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Abu Mohammed al-Julani, 42 anos, líder do movimento Hayat Tahrir al-Sham (HTS) que esteve por trás da queda do regime de Bashar al-Assad, é um radical moderado. A definição, em si, é antagónica mas é resultado da sua história de vida e da evolução que fez dentro da ‘escola’ jiadista para alcançar o topo. Depois de décadas sem atrair grande atenção para si — são escassas as aparições e as fotografias —, lançou nas últimas semanas uma ofensiva meteórica que libertou a Síria de 13 anos de guerra civil, surgindo com discurso diplomático, educado e apaziguador, prometendo liberdade numa síria multiétnica e multirreligiosa. (...) Já não usa simbologia ou vestuário associado aos jiadistas, preferindo roupa militar, num esforço para se afastar das ligações à Al-Qaeda, de onde nasceu o seu HTS, mas com quem garante ter quebrado todos os laços. Foi então que começou a construir a imagem de líder moderado, com uma retórica suavizada, mas a maioria dos analistas e governos ocidentais ainda olham para essa transfiguração com grandes dúvidas. Aliás, o movimento integra a lista de organizações terroristas e está ativa uma recompensa de 10 milhões de dólares pela captura do seu líder. (Artigo de Raquel Moleiro no Expresso em 8dez2024)

  Jorge VeigaVai continuar assim moderado e apazaguiador? Ou regressa à escola primária e volta a ser aquilo que são? Se ninguém lhe disse, convém ser moderado e deixar de ser terrorista, porque o Putin tem mais que fazer e não pode acudir aos fogos todos... Rica merda que andam a fazer naquela zona...! ☹️




Domingo, 8 de Dezembro de 2024
Rebeldes sírios entram em Damasco...

...presidente Bashar al-Assad deixa o país

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Bashar al-Assad era um tirano?... Era. E estes grupos rebeldes o que são?... Não há dúvida que atrás de mim virá quem de mim bom fará.

 

  Ana KandsmarDavid Ribeiro países que são autênticos vespeiros de grupos terroristas precisam de líderes com pulso firme. O Ocidente chama a esse líderes de ditadores porque não entende as singularidades do mundo árabe.

  Grupos rebeldes anunciaram hoje, num discurso na televisão pública síria, a queda do 'tirano' Bashar al-Assad, garantindo que libertaram todos os prisioneiros detidos 'injustamente' e apelando aos cidadãos e combatentes que preservem as propriedades do Estado.

  Os rebeldes sírios dizem estar a trabalhar para garantir a transferência de poder na Síria para um órgão de governo de transição com plenos poderes executivos"A grande revolução síria passou da fase de luta pelo derrube do regime de Assad para a luta pela construção conjunta de uma Síria à altura dos sacrifícios do seu povo”, acrescentam, em comunicado.

  O pesidente sírio, Bashar al-Assad, “fugiu” da Síria depois de perder o apoio da Rússia, seu protetor, afirmou o chefe de Estado eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

  Paulo CalcadaRevelador do estado em que a Rússia estará neste momento, pois não conseguiu reagir, como aconteceu na primeira fase da guerra. De lembrar que foram as tropas da Rússia que massacraram Aleppo, entre outras cidades.

  A França saudou a notícia da queda de al-Assad da Síria e apelou ao fim dos combates no país. “Agora é o momento de unidade na Síria”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros num comunicado, apelando a uma transição política pacífica. A declaração também alertou contra o “extremismo” no próximo período para a Síria.

  “O fim do [regime] de al-Assad representa para milhões de pessoas na Síria um grande alívio”, disse Annalena Baerbock, ministra das relações exteriores da Alemanha, numa longa série de publicações no X, acrescentando: “o país não deve agora cair nas mãos de outros radicais, qualquer que seja a forma que assumam”.

  O chefe da diplomacia turca congratulou-se por o governo sírio ter entrado em colapso com a entrada de rebeldes islâmicos em Damasco, expulsando o presidente Bashar al-Assad e encerrando cinco décadas de governo do partido Baath. “O regime de al-Assad entrou em colapso e (o poder) no país mudou de mãos”, disse Hakan Fidan no Fórum de Doha, que se realiza no Qatar. "É claro que isto não aconteceu da noite para o dia. O país está em crise há 13 anos", acrescentou Fidan, sublinhando que a Turquia, que apoia o movimento que tomou Damasco, está em contacto com os rebeldes sírios para garantir a segurança.

   Portugal afirmou hoje que, tal como os parceiros europeus, segue de perto a situação na Síria, defendendo que "o fim inominável" do regime sírio do Presidente Bashar al-Assad "conduza a uma transição pacífica". Numa declaração na rede social X, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, realçou que a transição deve também ser "inclusiva", na linha da resolução 2254 do Conselho de Segurança, e que o povo sírio "tem direito à paz".

  O Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano dá sinais de afastar-se da mudança de regime na Síria, depois de ter sido um dos principais apoios de al-Assad. Na primeira reação, afirmou que respeita a unidade e a soberania nacional da Síria e que a sua futura tomada de decisões “cabe exclusivamente ao povo da Síria”, reporta a Sky News.

  Abu Mohammad al-Julani, apresentado pela comunicação ocidental como «jihadista moderado», já anunciou para esta noite o recolher obrigatório, ou seja, muito provavemente o início da caça ao homem.

  Castro Ferreira PadrãoE agora, a tolerância religiosa, como irá ser?

  Fim de tarde deste domingo 8dez2024
468936112_10227370198308552_4371124798554526342_n.Ficamos a saber que os Estados Unidos realizaram hoje “dezenas de ataques aéreos” no centro da Síria visando “mais de 75 alvos” do grupo terrorista Estado Islâmico (EI), anunciou o comando militar norte-americano para o Médio Oriente (Centcom). "Não deve haver dúvidas: não permitiremos que o EI se reconstitua e tire partido da atual situação na Síria", afirmou o general Michael Erik Kurilla no comunicado do Centcom, após uma ofensiva relâmpago dos grupos rebeldes que levou à queda do presidente Bashar al-Assad.

  
Jorge Veiga - Ouvir dizer que a facção islamita (?) que derrubou o Assad é de corrente moderada, deve ser piada.
David Ribeiro - A Síria vai-se tornar um autêntico saco de gatos... e com um gato de cada cor.
Jorge VeigaDavid Ribeiro + ratos e cães misturados. Antes tinham a Rússia a segurar as pontas, mas agora eles andam ocupados...
Rui LimaSe for só gatos já não será mau ..... Os States e a colónia judaica já utilzaram os mata-moscas para evitar epidemias.




Sexta-feira, 6 de Dezembro de 2024
A derrocada do Estado Sírio

  Miguel Castelo Branco hoje no Facebook
469012615_10165458606951679_7335514969797090126_n.Ainda espantado, mesmo perplexo, com a rapidez com que desenvolve a súbita derrocada do Estado sírio após catorze anos de tenaz resistência ante as forças das trevas e da guerra. Já usando o pretérito, a Síria foi na região o mais decente baluarte de um regime patriótico e secular, respeitador das comunidades religiosas, promotor dos direitos das mulheres e das crianças e daqueles direitos à educação e saúde gratuitas reivindicados desde os anos 50 pelos socialismos árabes. Damasco é e sempre foi na região um esteio de civilização, de sofisticação e gente limpa, pelo que a perda da Síria será uma hecatombe para o Levante. A queda de Assad implicará a imolação ou fuga da última cristandade com real influência social, política e cultural, mas também daquelas camadas da sociedade síria que sem vacilações podemos reconhecer como igual ou mesmo superior às nossas elites funcionais. Basta ver o casal Assad para não ter de gastar palavras vãs na aceitação dessa evidência.

  Rafael Pinto Borges hoje no Facebook
468745367_1083030643553839_7546865260537876555_n.jSinto algum ciúme de quem vive evitando toda a perturbação com as tragédias do mundo. Infelizmente, não sou assim. Quis a sorte que o desabamento do Estado sírio se desse às portas do Natal. É uma ironia cruel para os cristãos sírios que o governo nacionalista e secular que os protege, lhes concedeu tão vasta influência política e que os próprios defenderam com o sangue de dezenas e dezenas de milhares de filhos colapse agora. Os cristãos eram, há pouco mais de uma década, quase 15% da população. A maioria fugiu, foi morta ou caiu combatendo os 'jihadistas pró-diversidade' - assim, impudicamente, lhes chamava há poucos dias o The Telegraph - que desde 2011 assassinam uma das mais progressivas nações árabes. Não bastou o seu sacrifício para salvar o país de uma selvajaria pensada, paga e imposta de fora. Para os europeus que exultam com a crucificação da Síria - para aqueles que colaboraram, prática ou moralmente, com o massacre das últimas comunidades cristãs que ainda se exprimem na língua de Cristo -, os choros arrependidos não estão já distantes. Em breve, como na Líbia, se lamentará a somalização de um grande Estado no nosso 'near abroad'; não tarde, todos acordarão para a tragédia das novas massas de refugiados, da conversão de um país a cem quilómetros da UE em rede de bantustões falhados, governados por gangues de facínoras e fanáticos, e da invenção de um vespeiro de caos, ódio e violência mesmo à nossa porta. Será tarde demais. Como sempre.

 
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro tu a citar o Rafael Pinto Borges . Lindo.. eheheheh
David RibeiroPaulo Teixeira... tem dias.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro tem cada vez mais...ehehehe

  Al Jazeera 6dez2024
AA-20241206-36405526-36405521-SWRY_FSYL_LMRD_TWSL_Milhares de pessoas fugiram da cidade síria de Homs enquanto as forças antigovernamentais levam sua ofensiva relâmpago mais ao sul, em direção a Damasco, de acordo com um monitor de guerra. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) disse hoje [6.ª feira 6dez2024] que milhares de moradores de Homs começaram a fugir durante a noite em direção à costa ocidental, onde o presidente sírio Bashar al-Assad ainda mantém o controle. (Na imagem combatentes da oposição síria liderados por Hayat Tahrir al-Sham continuam seu avanço em direção à cidade de Homs)

  Quem controla o quê em 6dez2024
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João FernandesUm regime opressor que vai, provavelmente, e apesar do apoio militar do czar russo, ser substituído por um regime ainda pior, de gente ignorante e mal cheirosa, que, em nome de uma religião, fará recuar o país para a idade das trevas. Infelizmente, até por cá há gente que apoia este recuo civilizacional.
David Ribeiro
A dinastia Al-Assad governa os sírios com mão de ferro há mais de 40 anos, mas não esquecer que até Bin Laden e Saddam Hussein eram autenticos meninos do coro comparados com estes fundamentalistas religiosos que estão novamente a colocar a Síria a ferro e fogo.

 

 

 E por cá reuniu-se o Conselho Superior de Defesa Nacional
241206-prmrs-ro-0006-0692.jpgNo final da reunião, que decorreu no Palácio de Belém, foi divulgada a seguinte nota informativa:
“O Conselho Superior de Defesa Nacional reuniu hoje, 06 de dezembro de 2024, em sessão ordinária, sob a presidência de Sua Excelência o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. Após ponderar a adequabilidade militar e exequibilidade financeira, o Conselho deu Parecer Favorável, por unanimidade, à Proposta de Forças Nacionais Destacadas para 2025. Foi ainda efetuado um ponto de situação relativo ao apoio prestado por Portugal à Ucrânia. O Conselho decidiu, igualmente por unanimidade, expressar um voto de louvor às Forças Armadas, destacando o excelente desempenho das Forças Nacionais Destacadas em 2024, voto esse extensivo a todas as Forças Armadas pelo constante e excecional papel na sociedade portuguesa e pela projeção de Portugal no mundo."



Publicado por Tovi às 13:28
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Quinta-feira, 4 de Abril de 2024
Ataque israelita em Damasco

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Um alegado ataque israelita com seis misseis contra um edifício consular adjacente ao edifício principal da embaixada do Irão na capital da Síria, na passada segunda-feira [1abr2024], causou pelo menos 13 mortos, segundo um balanço recente. De acordo com autoridades de Teerão e Damasco o ataque aéreo matou dois generais da Guarda Revolucionária iraniana, um dos quais Mohammad Reza Zahedi (*) e cinco outros militares iranianos. O líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, reagiu: "O regime sionista perverso será punido pelos nossos bravos homens (...) Faremos com que se arrependa deste crime e de outros".

(*)  Brigadeiro-General Mohammad Reza Zahedi
AFP__20240402__34N93JX__v1__HighRes__IranSyriaIsraZahedi era um comandante sénior do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão (IRGC), nascido em 2 de novembro de 1960, em Isfahan, no centro do Irão. Ingressou no IRGC quando tinha 19 anos, dois anos depois da revolução iraniana de 1979. Pouco depois, o Irão mergulhou numa guerra de oito anos quando o vizinho Iraque, liderado por Saddam Hussein, o invadiu. Zahedi subiu na hierarquia e de 1983 a 1986 assumiu o comando de uma importante brigada de forças terrestres do IRGC que foi usada para romper as linhas inimigas em várias operações importantes. Foi então promovido a comandante da 14ª Divisão Imam Hossein, outra parte importante das forças terrestres iranianas organizadas durante a guerra. Continuou participando de uma variedade de operações importantes. Zahedi ocupou o cargo até 1991, vários anos após o fim da guerra. O próximo registo da sua ascensão nas fileiras militares do Irão ocorreu em 2005, quando Zahedi foi brevemente comandante da força aérea da Guarda Revolucionária. No mesmo ano, recebeu o comando das forças terrestres do IRGC, cargo que ocupou durante três anos. Durante esse período, também passou um ano à frente da sede do Thar-Allah, que tem como principal tarefa garantir a segurança na capital, Teerão. De 2016 a 2019, o brigadeiro-general também serviu como adjunto do IRGC para operações. Pelo menos desde 2008, Zahedi esteve fortemente empenhado em fazer avançar o alcance do Irão em toda a região, tendo ingressado na Força Quds, o braço de operações estrangeiras de elite do IRGC, como comandante. Liderou operações na Síria e no Líbano, dois países onde a influência política, religiosa e militar do Irão floresceu nas décadas desde a sua revolução islâmica.

 

  O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou na terça-feira [2abr2024] o ataque a um complexo diplomático iraniano em Damasco, pedindo a todas as partes envolvidas que tenham “a máxima contenção e evitem uma nova escalada”, enquanto a Turquia disse que o ataque da véspera, atribuído a Israel, poderia levar ao alargamento do conflito na regiãoQuestionado sobre o ataque durante uma conferência de imprensa, o porta-voz do exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, respondeu que "não comenta informações da imprensa estrangeira". Segundo as últimas notícias de Telavive os militares israelitas suspenderam as licenças para todas as unidades de combate, convocaram reservistas e bloquearam as coordenadas GPS no país, enquanto o Irão ameaça retaliar os ataques mortais no seu consulado em Damasco, na Síria.



Publicado por Tovi às 07:01
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Sexta-feira, 27 de Outubro de 2023
Coluna entrou em Gaza para preparar invasão

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Durante a noite de quarta para quinta-feira [25 para 26out2023] as Forças de Defesa de Israel (IDF) efetuaram um ataque relampago com tanques e infantaria direcionado ao norte da Faixa de Gaza, o que se pensa ter sido parte dos preparativos para as próximas etapas do combate ao Hamas. Os soldados saíram da área no final da atividade, segundo informaram os militares israelitas. Ao fim da tarde de ontem um porta-voz militar israelita disse que ataques terrestres em Gaza como o realizado na noite de quarta-feira continuariam nos próximos dias e cada vez mais contundentes. Acrescentou que os ataques estavam a remover explosivos e a preparar a área “para estar pronta para os próximos passos”.

 

  Diplomacia iraniana apela ao fim dos "crimes de guerra e genocídio"
Captura de ecrã 2023-10-26 105006.pngJá ninguém deverá ter dúvidas que o Irão é o grande apoiante do Hamas e seu fornecedor de equipamentos bélicos, mas por isso, e não só, devemos todos ouvir com atenção o que disse o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, ao chegar a Nova Iorque para uma reunião extraordinária da Assembleia Geral da ONU: “O apoio total e cego dos Estados Unidos e de alguns países europeus ao regime israelita atingiu um ponto preocupante e existe a possibilidade de se perder o controlo da situação”... e por isso o Irão quer a cessação imediata dos “crimes de guerra e genocídio” na Faixa de Gaza, a entrega de ajuda humanitária e o fim da deslocação forçada da população do enclave palestiniano. E em boa verdade facilmente os apelos deste diplomata iraniano poderão ser incluídos em qualquer resolução da ONU e aceite por quem estiver de boa fé... não são parvos os diplomatas do Irão.

  UNRWA com dificuldades nas suas operações humanitárias
Gaza5-1698328277.webpA "guerrilha" entre o Governo de Israel e a ONU continua, com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) a afirmar que precisa urgentemente de combustível para manter as operações humanitárias que salvam vidas e “se o combustível não for recebido em Gaza, a UNRWA será forçada a reduzir significativamente e, em alguns casos, a interromper as suas operações humanitárias na Faixa de Gaza, sendo muito críticas as próximas 24 horas”. Israel continua a recusar a entrada de combustível com carregamentos de ajuda, alegando que poderiam ser apreendidos pelo Hamas. Mais de 613 mil pessoas que ficaram sem casa devido à guerra estão abrigadas em 150 instalações da UNRWA espalhadas pelo território devastado. Nas últimas 24 horas, mais três funcionários da UNRWA foram mortos, elevando o total para 38 mortos.

  Novas operações militares na Faixa de Gaza e na Cisjordânia
Captura de ecrã 2023-10-27 094341.pngIsrael realizou uma nova operação terrestre na Faixa de Gaza, com apoio de caças e 'drones', anunciou hoje o exército israelita num comunicado. A operação decorreu no setor central da Faixa de Gaza e visou alvos do grupo islamita palestiniano Hamas. Os soldados abandonaram em seguida o território palestiniano sem sofrer ferimentos, afirmou o exército. Paralelamente à operação terrestre, foram bombardeados alvos "pertencentes à organização terrorista Hamas" no centro do território "e em toda a Faixa de Gaza". O exército israelita disse ainda que destruiu lançadores de rockets e centros de comando do Hamas, para além de ter neutralizado alguns dos seus elementos. Na Cisjordânia ocupada, pelo menos quatro palestinianos morreram e outros doze ficaram feridos hoje na sequência de disparos durante uma operação do exército de Israel na cidade de Jenin. Nestes confrontos violentos as forças armadas israelitas destruíram ruas e infraestruturas, incluindo a principal fonte de abastecimento de água no campo de refugiados de Jenin.

  O alastrar da guerra na região
39846862312882d68b46defaultlarge_1024.jpgOs Estados Unidos da América lançaram esta sexta-feira dois ataques contra instalações ligadas à Guarda Revolucionária do Irão no leste da Síria, informou o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin. Os ataques surgem depois de o Pentágono ter confirmado que pelo menos 21 soldados norte-americanos sofreram ferimentos ligeiros em vários ataques com drones perpetrados por milícias pró-iranianas no Iraque e na Síria desde 17 de outubro. Lloyd Austin esclareceu ainda que estes ataques não estão relacionados com a resposta dos EUA ao conflito entre Israel e o Hamas, e apelou a todos os países para que evitem tomar medidas que possam contribuir para que a guerra se estenda a outras regiões.

  Crimes de guerra... dos dois lados da barricada
Ravina-at-UNR_L.jpgAs Nações Unidas afirmam que atrocidades estão a ser cometidas por ambos os lados do conflito. “Estamos preocupados que crimes de guerra estejam sendo cometidos. Estamos preocupados com a punição coletiva dos habitantes de Gaza em resposta aos ataques atrozes do Hamas, que também equivaleram a crimes de guerra”, disse a porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACDH), Ravina Shamdasani, numa conferência de imprensa em Genebra. Chegou a hora de um tribunal independente avaliar se foram cometidos crimes de guerra, acrescentou.
  
Isabel Sousa BragaNinguém faz nada 😢 coitadas das crianças e de outros inocentes. Por cá vejo muita boa gente que se diz católica a bater palmas.
Jorge VeigaQue foram cometidos crimes de guerra, foram. Arranjar um Tribunal independente é que me parece impossível.



Publicado por Tovi às 07:36
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Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2023
Terramoto violento no sul da Turquia e norte da Síria

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O abalo, de magnitude 7,8 na escala aberta de Richter, ocorreu ontem [6fev2023] às 04h17 (01h17 em Lisboa), a 33 quilómetros da capital da província de Gaziantep, no sudeste da Turquia, com a origem a uma profundidade de 17,9 quilómetros.

  09h03 de 6fev2023
A Comissão Europeia está a coordenar o envio de equipas de resgate dos Estados-membros para se juntar às buscas por sobreviventes após o terramoto que sacudiu hoje o sudeste da Turquia e outros países vizinhos, especialmente a Síria. Países como Alemanha, Rússia, Itália e Azerbaijão já tinham anunciado a intenção de enviar equipas de resgate para ajudar nas buscas.

  09h55 de 6fev2023
O Ministério da Defesa da Turquia diz que as forças armadas do país estabeleceram um corredor aéreo para permitir que equipas médicas e de resgate cheguem às áreas atingidas pelo terramoto.

  10h01 de 6fev2023
O presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu assistência ao governo da Síria e à Turquia. A Rússia, que é estreitamente aliada do presidente sírio, Bashar al-Assad, mantém uma presença militar significativa naquele país e auxilia na luta contínua contra grupos de oposição. Putin também tem um forte relacionamento com o presidente Tayyip Erdogan da Turquia, um membro da NATO que, no entanto, procurou mediar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

  10h07 de 6fev2023
Suhaib al-Khalaf, da Al Jazeera, relatando de Harem, no noroeste da Síria, diz que as equipas de resgate estão tentando freneticamente tirar as pessoas dos escombros. “A cada 10 minutos, eles retiram um corpo”, disse ele, acrescentando que dezenas de pessoas estão presas. “Ouvimos aplausos de pessoas acima dos escombros; eles [socorristas] pegaram um bebé que parecia estar vivo e foi levado às pressas para o hospital”. Al-Khalaf observou que o setor médico local “já está esgotado” devido à longa guerra na Síria. “As pessoas são tratadas em hospitais, até mesmo em corredores, e há escassez de suprimentos de sangue”, disse ele.

  10h24 de 6fev2023
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), minutos após o primeiro sismo, outro abalo de 6,7 graus na escala de Richter foi registado a 9,9 quilómetros de profundidade. De acordo com a mesma fonte, dezenas de réplicas têm sido registadas ao longo da manhã, sendo que às 10h24 (hora de Lisboa) foi registado um sismo de magnitude 7,6.

  11h06 de 6fev2023
Tempo frio dificulta esforços de resgate.
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  13h31 de 6fev2023
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, disse hoje que já “testemunhou” a sua solidariedade com as vítimas do sismo de hoje aos chefes de Estado da Turquia e Síria, acrescentando que “a tragédia na Síria” poderá até ser “maior” do que a na Turquia, já que este país tem estruturas mais sólidas e meios de resposta mais eficazes.

  16h31 de 6fev2023
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  17h43 de 6fev2023
Segundo a mais recente atualização do AFAD, um órgão público turco de gestão de desastres, já foram registados 120 sismos de menor intensidade na mesma área do abalo maior. O Serviço Geológico dos Estados Unidos, que reporta apenas os sismos de maior intensidade, regista já pelo menos 43 abalos de magnitude igual ou superior a 4.3 na escala de Richter. 

  20h03 de 6fev2023
A falha que deu origem ao sismo registado esta madrugada está localizada em terra. Chama-se Falha Oriental da Anatólia e é precisamente a sua localização que pode explicar o nível de destruição.
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  20h38 de 6fev2023
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  22h23 de 6fev2023
Da Alemanha, Geórgia ou República Checa os cães de busca e resgate já se encontram nos aeroportos para viajar para a Turquia e para a Síria.
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  06h59 de 7fev2023
O tempo está a esgotar-se para salvar centenas de famílias ainda presas sob os escombros de prédios destruídos, disse o chefe do serviço de Defesa Civil da oposição síria. “Cada segundo significa salvar vidas e pedimos a todas as organizações humanitárias que forneçam ajuda material e respondam a esta catástrofe com urgência”, disse Raed al-Saleh, dos Capacetes Brancos, à agência de notícias Reuters.

  07h37 de 7fev2023
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  08h55 de 7fev2023
Réplicas continuam a suceder-se na Turquia e Síria. Abalo de magnitude 5,4 foi registado esta manhã.

  09h32 de 7fev2023
“Nas próximas horas, uma equipa de 53 elementos, composta por elementos da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, por elementos da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro da GNR e também por elementos da emergência médica, sairá do nosso país para se juntar aos reforços europeus e cariz humanitário, de proteção civil e, muito particularmente, no caso do apoio português, no âmbito da busca e do salvamento”, disse José Luís Carneiro, em declarações em Coimbra transmitidas pelas televisões.

  11h57de 7fev2023
Um grande incêndio deflagrou na segunda-feira no porto de Iskenderun, na Turquia, na sequência do forte sismo sentido no país. No porto de Iskenderun, cidade costeira na região de Hatay — a mais afetada pelo sismo —, as imagens mostram uma enorme coluna de fumo preto a erguer-se do meio de um conjunto de contentores no local.
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  Carlos Miguel SousaPor acaso, já tinha tentado imaginar o que poderia acontecer num Porto, desta dimensão em caso de sismo. É o que se vê. Mais um desafio para a Inteligência Artificial. Tentar criar estruturas modulares, suscetíveis de ser movidas com frequência, mantendo a sua consistência estrutural inabalada.

  13h14 de 7fev2023
O estado de emergência declarado esta terça-feira pelo Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, para as dez províncias mais afetadas pelos violentos sismos sentidos entre segunda e terça-feira na Turquia e na Síria vai durar três meses e abranger uma série de medidas de emergência destinadas a ajudar as regiões destruídas pelos terramotos.

  14h58 de 7fev2023
A Amnistia Internacional apelou hoje à mobilização da comunidade internacional para apoiar os esforços de salvamento e reconstrução sobretudo no norte da Síria, atingido na segunda-feira por um sismo, igualmente sentido na Turquia, depois de vários anos de conflito. Em comunicado hoje divulgado, a organização não-governamental (ONG) de direitos humanos lembrou que “quatro milhões de pessoas (residentes e deslocados internos) do noroeste da Síria já viviam em condições de miséria” e com pouco acesso a cuidados de saúde.

    16h06 de 7fev2023
Uma menina de quatro anos foi resgatada dos escombros, 33 horas após terremotos atingirem o sul da Turquia. Gul Inal foi removida do primeiro andar de um prédio de três andares na província de Hatay. Também hoje, trinta horas depois do sismo na Turquia, um bebé de seis meses e a mãe foram resgatados com vida dos escombros. Ficaram presos, depois da casa onde viviam, em Hatay, no sul do país, ter ruído.
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  16h05 de 8fev2023
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  19h30 de 10fev2023
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  08h29 de 12fev2023
O número de mortos causados pelos sismos na Turquia e Síria, que já ultrapassou os 28 mil, vai "duplicar ou mais", avisou o subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

  15h00 de 12fev2023
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  13h41 de 14fev2023
O diretor regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a Europa, Hans Kluge, classificou hoje os terramotos que abalaram a Turquia e a Síria na semana passada como o maior desastre natural no continente europeu no último século. "Estamos a testemunhar o pior desastre natural na Europa em um século e ainda estamos a tomar conhecimento da sua magnitude", afirmou o responsável da OMS, durante uma conferência de imprensa virtual para apresentar as necessidades urgentes de saúde e de resposta na Turquia e na Síria. "O verdadeiro custo [dos sismos] ainda não é conhecido, mas a recuperação vai levar tempo e precisará de um esforço fenomenal", sublinhou Hans Kluge. Segundo avançou, a OMS contabiliza atualmente mais de 31 mil mortos e 100 mil feridos na Turquia e quase 5 mil mortos na Síria, números que Hans Kluge assegurou que "vão aumentar" rapidamente. Na segunda-feira, um outro responsável da agência das Nações Unidas, o diretor do Departamento Regional de Emergências da OMS, Rick Brennan, já apontava para um número provisório de vítimas mortais superior: 40.943.

  04h00 de 19fev2023
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Captura de ecrã 2023-02-19 095821.jpgA Turkish Disaster and Emergency Management Presidency (AFAD) diz que as operações de busca e resgate terminaram na maioria das províncias quase duas semanas após os terremotos devastadores deste mês na Turquia e na Síria. “O número de mortos devido aos terremotos subiu para 40.642 [mais cerca de 5.800 na Síria], e o trabalho de busca e resgate de pessoas presas sob os escombros terminou na maioria das províncias”, disse Yunis Sezar, chefe da AFAD, em um comunicado no sábado [18fev2023].



Publicado por Tovi às 00:25
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Sábado, 13 de Novembro de 2021
Nova crise migratória

A tensão na fronteira da Bielorrússia com a Polónia está diariamente a agravar-se, não sendo no entanto fácil de resolver o problema gravíssimo dos milhares de migrantes que tentam entrar na Europa, um "el dorado" para quem foge á miséria que se vive nos seus países de origem. A União Europeia vai ter mais uma vez de resolver uma crise migratória... mas é dificil de saber como.

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A esmagadora maioria dos migrantes que se encontram na fronteira da Bielorrússia com a Polónia têm como origem a Síria, o Iraque e o Afeganistão. O destino é atravessarem a Polónia em direção à Alemanha.
  
Rodrigues Pereira - E sem a Senhora Merkel, vai ser mais complicado ainda ...

 

No dia de hoje [13nov2021] o Ministério da Defesa do Reino Unido acaba de confirmar que Londres enviou tropas de engenharia para a Polónia, tendo em vista cooperar no fortalecimento da segurança na fronteira com a Bielorrússia. E a Rússia iniciou ontem manobras militares conjuntas com a Bielorrússia junto à fronteira.

 

  Um grupo de cerca de 50 migrantes rompeu as defesas na fronteira da Bielorrússia e entrou na Polónia perto da vila de Starzyna, informou a polícia no domingo [14nov2021], confirmando que a situação na fronteira torna-se cada vez mais tensa. Vários grupos de direitos humanos condenaram o governo da Polónia por continuar a proibir jornalistas, advogados e trabalhadores humanitários de ter acesso à fronteira do país com a Bielorrússia, onde milhares de migrantes e refugiados se reúnem do lado bielorrusso na esperança de entrar na Polónia. Já na passada segunda-feira [08nov2021] Vladimir Putin, presidente da Rússia, tinha criticado a posição dos países europeus, os quais, disse, são responsáveis pelas "centenas de milhares de pessoas" que pretendem chegar ao continente, referindo-se  a uma multidão de migrantes, principalmente curdos, incluindo uma quantidade significativa de mulheres e crianças, que se dirigiram à fronteira entre Bielorrússia e a Polónia, criado um acampamento improvisado perto do posto de controle Bruzgi, na região de Grodno. Vários migrantes têm tentado subir as cercas, mas os policias polacos não os têm deixado entrar. Apesar disso, há relatos de dezenas de ilegais entrando no país da União Europeia.
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Publicado por Tovi às 11:28
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Sábado, 29 de Fevereiro de 2020
Conflito entre a Turquia e a Síria

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A Turquia confirmou que perdeu pelo menos 33 militares e dezenas de outros foram feridos em solo sírio - "Existem soldados [que foram] seriamente feridos [durante o ataque], e eles estão sendo tratados em hospitais", declarou o governador da província turca de Hatay, limítrofe com a Síria, Rahmi Dogan – mas o Ministério da Defesa russo afirma que a sua Força Aérea não operava na área da província síria de Idlib. Em relação à situação no vilarejo de Behun, nesta província síria de Idlib, o Ministério da Defesa russo declarou: "No dia 27 de fevereiro, na área do vilarejo de Behun, os soldados turcos que estavam nas formações de combate de grupos terroristas caíram na sequência do bombardeio das tropas sírias".
Neste ano a guerra na Síria tem registrado maiores tensões entre forças turcas no país árabe e as forças governamentais sírias. Tudo leva a crer que estes choques armados poderão indiciar que a Turquia possa iniciar operações de maior envergadura no país vizinho.

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Sabe-se também que a Rússia está a reforçar a sua presença na costa da Síria, tendo enviado dois navios de guerra equipados com mísseis de cruzeiro para as águas da sua aliada, no Mediterrâneo. As duas fragatas ampliarão o esquadrão naval russo nessa área estratégica num momento em que as relações com a Turquia estão cada vez mais complicadas.

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Perante a escalada do conflito entre a Turquia e a Síria o presidente turco Erdogan ameaça a Europa com o “abrir dos portões” aos cerca de 3,6 milhões de refugiados sírios que se encontram no seu território no âmbito do acordo de março de 2016 com a União Europeia, pelo qual a Turquia deve reter os refugiados em troca de milhares de milhões de euros pagos anualmente pela Europa e que não estamos a cumprir.



Publicado por Tovi às 09:08
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Sábado, 14 de Abril de 2018
Já caíram mísseis sobre a Síria

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Ataque coordenando entre EUA, França e Reino Unido lançou 110 mísseis sobre alvos referenciados à produção e armazenamento de armas químicas.

 

   11h45 de hoje

“Portugal compreende” os bombardeamentos desta madrugada, diz o Ministério dos Negócios Estrangeiros... e Marcelo Rebelo de Sousa concordou.

   Comentários no Facebook

«André Eirado» - Espero que não espolete uma guerra mais intensa

«Mié Mendes Moreira» - Primeiro bombardeia-se, supostamente por existirem provas. Depois mandam-se os inspectores averiguar. Onde é que já vi isto?...

 

   12h45 de hoje

Theresa May justifica bombardeamentos com informações secretas.

    Comentários no Facebook

«Jose Bandeira» - Onde é que já ouvi isto também? Estamos num "remake' da guerra no Iraque. Cheira-vos a petróleo?

«Mié Mendes Moreira» - As informações que originaram a guerra do Iraque também eram secretas... ;) Tão secretas, mas tão secretas, que nunca foram comprovadas.

 

   13h00 de hoje

"A actual escalada em torno da Síria afecta de modo destrutivo todo o sistema de relações internacionais. A história vai decidir tudo", disse Putin num comunicado divulgado pela assessoria de imprensa do Kremlin.

 

   13h45 de hoje

Sejamos pragmáticos. A existir fabrico e armazenamento de armas químicas nos territórios controlados por Bashar al-Assad é difícil de aceitar que após as ameaças de Donald Trump o governo e as forças militares da Síria, com eventual aconselhamento da Rússia, não tenham atempadamente deslocalizado estes equipamentos das três áreas agora bombardeadas.

   Comentários no Facebook

«Fernando Duarte»e com isto tudo vão regressar os "ataques terroristas" nestes 3 países. Os islamistas dizem que cada um "bombardeia" com as armas que tem

«Jose Riobom» - Pareces muito satisfeito e muito feliz… Eu não... e não é por motivos políticos, esses a mim são-me indiferentes, mas por motivos humanos... Sei por experiência o que é uma guerra... Estás a mudar... lentamente... alguém anda a fazer a tua cabeça... infelizmente! Estás a virar propagandista ! Lamento....

«David Ribeiro» - Ou percebeste mal o que eu disse, Jose Riobom, ou eu não fui suficientemente claro. Eu participei directamente na “segunda guerra de libertação” em Angola (assim lhe chamou o MPLA) e por isso sei bem o que são os HORRORES da guerra.

«Jose Riobom»A forma como defendes um dos lados diz-me tudo... É PRECISO PARAR TODOS OS LADOS...! Estou com Guterres... O "precisamos de ser pragmáticos" cheira-me a discurso ensaiado num cenário Trumpeiro... igual ao das armas de "destruição maciça" do Iraque... Essa gente dos USA é tão boa quanto a gente do Putin... É PRECISO PARAR tudo e todos para bem da humanidade no seu todo sem "sermos pragmáticos"... sómente humanos que respeitam a sua espécie...

 

   15h45 de hoje

Acabei de falar (via messenger) com um velho e querido amigo russo que ainda faz uns biscates nos serviços de inteligência do Kremlin e afirma-me ele que a resposta da Rússia deve ser não militar mas baseada no direito internacional, até porque ninguém sobreviveria a uma guerra entre Rússia e EUA.

   Comentários no Facebook

«Antero Filgueiras»Diga lá ao seu amigo que vive em Paris (e que eu conheço muito bem, assim como a simpática esposa), que a Rússia é só tretas, pois tem uma Economia de "caca" comparada com a esmagadora maioria dos países fortes da Zona Euro. O resto é ballet e marionetas. Já foi assim que Reagan esmagou a ex-URSS, cujo "elástico económico", tal como se provou e comprovou era demasiado fraco. Ou será que você não lê nada sobre análise económica internacional?!



Publicado por Tovi às 10:51
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Sexta-feira, 13 de Abril de 2018
Síria: Quem controla o quê?

É assim que as coisas estão na Síria... uma manta de retalhos.

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Segundo as últimas notícias a situação na região mediterrânica está a ser monitorizada 24 horas por dia por radares terrestres ao serviço de Moscovo e pelo avião russo de alerta precoce A-50, todo isto vigiando a frota dos Estados Unidos na região, da qual faz parte o destroyer USS Donald Cook, reconhecido com capacidades para lançar mísseis de cruzeiro Tomahawk. Em caso de ataque à Síria com mísseis por parte dos norte-americanos os russos não deverão usar força letal, pois isso provocaria uma grande escalada no conflito, mas irão certamente dar resposta com equipamentos de guerra electrónica para neutralizar os navios americanos, atrapalhando a sua aquisição de alvos, geolocalização ou até mesmo sistemas anti-aéreos AEGIS.



Publicado por Tovi às 10:29
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Terça-feira, 2 de Janeiro de 2018
Previsão astrológica para 2018

Fui à bruxa de São Miguel O Anjo… e foi isto que ela me disse sobre o que trará 2018 a algumas figuras da política mundial.
Mas ela também me disse que tudo isto é um “suponhamos” e com a intenção única de divertir os meus Amigos.

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Ashraf Ghani (Touro) - A melhor notícia do ano para os taurinos é a aproximação do planeta Júpiter, que aconteceu em outubro de 2017 e permanecerá até novembro de 2018. Nessa conexão, os nascidos sob esse signo, entre os quais está o presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, têm todas as oportunidades para resolver problemas que permanecem já durante muito tempo. No entanto, para o ano que já começou é aconselhável que os taurinos prestem mais atenção àqueles que chamam de "seus amigos" — nem toda amizade possui interesses mútuos e dá frutos para ambas as partes.

Donald Trump (Gémeos) - Para o presidente dos EUA Donald Trump, a segurança será a maior preocupação em 2018. Portanto, é vital estabelecer relações amigáveis com seus vizinhos — isso ajudará a minimizar os riscos. Aqueles que nascem sob a influência deste signo terão muitas ideias e projectos no ano que começou. Entretanto, os astros aconselham a todos de Gémeos a ler melhor sobre o assunto em questão para saber ao certo onde aplicá-lo. Resta esperar que este aviso não esteja ligado com a Estratégia de Segurança Nacional autorizada pelo presidente no fim do ano passado.

Angela Merkel (Caranguejo) - Para este novo ano é previsto que os caranguejos, inclusive para a chanceler da Alemanha, tenham a falsa impressão de fazer esforços inúteis, mas é necessário ter paciência. Os resultados virão na hora certa e de maneira inesperada. Os astrólogos aconselham aos representantes desse signo sentimental, que estão passando por algumas pressões no trabalho, a evitar o stresse e dedicar mais tempo à saúde e vida pessoal. O início do ano surgirá com sinais de que é vital mudar algo na vida. Assim, é possível que Angela Merkel consiga encontrar outra ocupação mais favorável, do que se tornar chanceler alemã pela quarta vez.

Bashar Assad (Virgem) - A posição adequada dos planetas em 2018 ajudará os virginianos a superar a crise prolongada e controlar seus instintos impulsivos que, às vezes, vêm à tona. Os Virgens devem dar mais preferência à vida social e buscar um sentido maior para a vida. Agora o perigo ficou para trás, pois os terroristas foram expulsos do país. No entanto, a Síria não foi mencionada na Estratégia de Segurança Nacional dos EUA. Talvez, o ano de 2018 trará finalmente a mudança tão esperada já há muito tempo.Mas as estrelas avisam aos virginianos que mesmo com a chegada do novo ano, nem todos os problemas serão resolvidos e lembram o presidente sírio, que as tropas norte-americanas permanecem no país até o momento.

Vladimir Putin (Balança) - O alinhamento dos planetas promete aos representantes da balança — prosperidade financeira e progresso. Recentemente tornou-se conhecido que Vladimir Putin pretende concorrer à presidência da Rússia nas próximas eleições. Segundo acredita o porta-voz do presidente e experiente político, Dmitry Peskov, apesar de haver muitos candidatos à altura que concorrerão à presidência do país, "nenhum deles chegou perto de desafiar o poder do libriano Vladimir Putin para as eleições presidenciais em março de 2018". Contudo, sob a influência do planeta Vénus, é previsto um ligeiro desequilíbrio quanto à aproximação de duas loiras russas que também decidiram se candidatar. Qualquer que seja o resultado, resta apenas desejar boa sorte a Vladimir Putin.

Emmanuel Macron (Sagitário) - O fim do ano passado tornou-se muito favorável para alguns representantes deste signo. Entre eles, encontra-se Emmanuel Macron, que conseguiu ganhar as eleições presidenciais em 2017 e se tornar o presidente da França. Essa nova etapa também será favorável para viagens. É claro que há relações que devem ser melhoradas ou estabelecidas, apesar dos vários obstáculos que constroem as vizinhanças. Não obstante, o ano novo sem dúvidas trará novos desafios para os sagitarianos. Portanto, o "protestador da França" deve fazer o possível para defender sua pátria e povo de várias ameaças, especialmente daquelas com armas e que fogem do Oriente Médio para a Europa.

Kim Jong-un (Capricórnio) - O ano que passou foi intenso para os representantes deste signo zodiacal, especialmente para o líder norte-coreano Kim Jong-un, que tornou seu país muito popular graças a seus programas nucleares e de mísseis que ameaçam o mundo inteiro. No fim do ano passado, seu último avanço foi o lançamento de um novo míssil Hwasong-15 que voou 4475 km. Assim, para que neste ano Kim Jong-un realmente possa cumprir suas promessas de atingir a costa oriental dos EUA, Kim deve manter os esforços e mudar as estratégias, lançando o míssil balístico intercontinental de modo horizontal a uma distância de 11.000 km. Por outro lado, os astros predizem que os próximos 12 meses devem ser destinados para estabelecer boas relações com vizinhos longínquos e, até mesmo, adversários. Então, ainda não é tarde para buscar diálogo e paz com os EUA. O futuro é muito incerto e é difícil saber exactamente o que acontecerá.

João Lourenço (Peixes) - O horóscopo de 2018 incentiva os Peixes, entre os quais se encontra o recém-eleito presidente de Angola, João Lourenço, a manter os olhos abertos, especialmente durante a primavera. As possibilidades que pensava que nunca mais voltariam, irão aparecer. Assim, as estrelas o aconselham a continuar seguindo o mesmo caminho que foi escolhido há alguns meses. Além disso, os piscianos não devem esquecer sobre suas responsabilidades e concentrar-se no trabalho. Tudo promete correr perfeitamente bem, se a disposição for optimista.



Publicado por Tovi às 10:28
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Sexta-feira, 7 de Abril de 2017
A coisa está a ficar quente... está quase a escaldar

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Olha que dois: Donald Trump e Bashar al Assad. Venha o diabo e escolha.

As minhas fontes no Kremlin (sim... eu tenho amigos bem colocados em Moscovo) são da opinião que com este ataque à base aérea de Shayrat, executado com cerca de 50 mísseis Tomahawk a partir de navios operando no Mar Mediterrâneo, o presidente americano Donald Trump apoiou de facto o Daesh, pois era daqui que saiam as missões contra os terroristas.

 

  Base aérea de Shayrat na Síria

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Declaração do Estado-Maior das Forças Armadas da Síria: "Foi levada a cabo uma agressão contra uma das nossas bases militares. O ataque de mísseis provocou a morte de seis pessoas, outras foram feridas, foi causado um dano material significativo".

 

  Ataque de mísseis Tomahawk norte-americanos

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Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira contra um aeródromo sírio próximo da cidade de Homs. O ataque foi uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.

 

  Comentários no Facebook

«Pedro Baptista» - EUA, depois dos seus terroristas derrotados, segue o caminho da guerra. É o que vamos ter, não tarda, em que dimensão veremos, mas é fácil desencadear a guerra, difícil é controlar-lhe a dimensão... EUA não se conformam com marginalização na Síria, depois da derrota dos terroristas por si manipulados, e insistem em ocupar território... Põem também mais uma vez em causa a paz mundial. Não é a nova política de Trump: é a política de sempre dos EUA...

«Jorge De Freitas Monteiro» - Trump, o suposto ditador que por entre decisões judiciais desfavoráveis, oposição da administração, da Câmara dos Representantes e do Senado e a sua própria incompetência, mal consegue governar, lançou um ataque de algumas dezenas de mísseis sobre um aeródromo militar. Confirmação de que é um irresponsável e um perigo para a paz? Não. O ataque foi o "bom" ataque: já tinha sido sugerido pela Clinton e recebeu o apoio entusiástico dos falcões do establishment americano, Republicanos e Democratas sem distinção. Ao mesmo tempo caem pela base as teses conspiracionistas de que seria uma marioneta do Putin e um amigalhaço do Assad. Tudo isto a ler em conjunto com o afastamento da bête noire dos liberais, Bannon, do Conselho Nacional de Segurança e com os rumores do seu afastamento da Casa Branca nos próximos dias. Bannon e o seu grupo opõem-se desde sempre ao intervencionismo militar neo conservador. Falta agora abandonar também a agenda anti globalização para se realizar a normalização defendida pelo Wall Street Journal num artigo publicado há algumas semanas: Trump poderia ter uma presidência tranquila se se deixasse de originalidades e se se apoiasse no mainstream do Partido Republicano. Entretanto os trumpistas de primeira hora, os true belivers, condenam violentamente o ataque e sentem-se traídos; a esquerda americana ou apoia ou fica calada, como calada ficou durante oito anos em relação aos milhares de bombardeamentos por drones, muitas vezes em zonas urbanas, ordenados pelo Obama. Na Europa pela primeira vez há um apoio generalizado dos governos e da UE ao Trump, salvo da esquerda bem pensante que, depois de ter berrado que vem aí o lobo fascista e de ter ignorado os drones do Obama, continua a não perceber nada do que se passa. Para animar o fim de tarde mais um atentado low cost, desta vez em Estocolmo. Vivemos tempos interessantes. O que, segundo um provérbio chinês, é uma maldição.

«Maria Helena Guimarães» - estamos aqui estamos em guerra nuclear. o Trump é um estafermo

«Ricardo Castro Ribeiro» - Isto é tudo treta. É tudo para disfarçar as "ligações perigosas" à Rússia. Assim ninguém fala disso

«David Ribeiro» - Não sei porquê isto faz-me recordar o que foi a procura das inexistentes armas de destruição maciça no Iraque.

«Ricardo Castro Ribeiro» - Ora agora disseste tudo David. Isto para mim é combinado com o Putin (e com o Hassad) para acabar com a investigação que está em curso. Não entendo é porque não há um só jornalista que coloque essa possibilidade. E falta saber quem bombardeou com o tal de gaz ...

«Jota Caeiro» - não faz sentido numa guerra aberta, numa 'guerra total' como esta da Síria, que a morte de umas poucas dezenas de civis originem uma tal confusão. ninguém nunca poderá saber se o gás venenoso não foi lançado por um tomawank.ao Trump não bastaria parecê-lo, não soubessemos nós quem é o filho da puta!

«Ricardo Castro Ribeiro» - Para mim é algo meticulosamente estudado para encobrimento dos acordos e ligações. Agora se foi um aproveitamento de situação ou uma trama totalmente realizada por ele não sei nem nunca se vai saber.

«David Ribeiro» - Há informações mais ou menos fidedignas que garantem ter o Daesh e a Frente al-Nusra atacado as posições do exército sírio na rodovia Homs-Furklus-Palmira logo depois do ataque aéreo dos EUA à base de Shayrat. Será coincidência?... ou afinal os rebeldes ainda mexem?… e ainda não se sabe muito bem quem ajuda quem nesta guerra da Síria e quanto tempo ainda irá durar.

«Jose Bandeira»Durará, na Síria ou noutro local qualquer, enquanto as fábricas de armamento estiverem a produzir. Não creio que neste momento seja o petróleo a principal motivação: a cotação do crude demonstra-o.



Publicado por Tovi às 09:01
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Sábado, 31 de Dezembro de 2016
As Guerras de 2016

Este ano que agora acaba foi fértil em conflitos armados, sendo os do Médio Oriente e da Ásia aqueles que directamente ou indirectamente mais afectaram a “nossa” Europa.

Ora vejamos:

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SÍRIA - As forças governamentais sírias desde o início deste ano de 2016 que avançaram de forma determinada contra os “rebeldes” acantonados em Aleppo e Palmira, a pérola do deserto sírio, região tomada desde 2014 pelo Daesh e Frente al-Nusra. O exército sírio anunciou em Maio a libertação oficial de Palmira, mas as forças do Daesh conseguiram mais uma vez entrar na cidade e ocuparam alguns bairros e a parte histórica da cidade. Ainda hoje se combate na zona. Ontem, 29 de Dezembro, o governo de Bashar al-Assad e a oposição síria concluíram um acordo de cessar-fogo mostrando-se dispostos a iniciar negociações de paz. A situação em Aleppo, capturada pelos rebeldes em 2012, agravou-se no fim no ano em curso. Entretanto, graças a uma ofensiva intensa das tropas governamentais sírias e ao apoio da Força Aérea russa, depois de três meses de combates violentos a cidade foi libertada. Segundo os últimos dados, da cidade já foram evacuadas mais de 37 mil pessoas.

IRAQUE - O Iraque iniciou o ano de 2016 dominado pelo terrorismo. Execuções públicas de civis pelo Daesh e ataques suicidas nas ruas de cidades iraquianas era uma coisa habitual. Mais de 90 mil quilómetros quadrados do território iraquiano estava sob o controle do Daesh. Em Fevereiro, o primeiro-ministro do Iraque, Haider Al-Abadi, declarou que o exército iraquiano iria fazer os possíveis para que 2016 fosse o último ano do Daesh no país. É evidente que a luta contra o terrorismo no Iraque ainda está longe do fim, mas as tropas governamentais e milícias curdas conseguiram avanços significativos durante o ano. No fim de Junho foi libertada a cidade de Fallujah, que fica a 53 km a oeste de Bagdad e que era controlada pelo Daesh desde 2014. A principal operação realizada no Iraque neste ano é a libertação da cidade de Mossul, tomada pelo Daesh em 2014. A ofensiva foi iniciada em 16 de Outubro. O maior obstáculo à libertação da cidade é o facto de que o Daesh usa os residentes de Mossul como escudo humano. Já passaram mais de dois meses desde o início da operação e as forças iraquianas já controlam a maior parte da cidade. Em recentes declarações o ministro das Relações Exteriores iraquiano, Ibrahim Al-Jaafari, disse que o Iraque não tem pressa de libertar Mossul porque o seu objectivo não é somente expulsar os terroristas da cidade, mas salvar as vidas dos civis, que podem sofrer durante a intensa ofensiva. O primeiro-ministro iraquiano prometeu que o Iraque derrotará o Daesh nos próximos três meses.

IÉMEN - O Iémen já há dois anos que está dominado pelo conflito entre rebeldes-houthis do movimento xiita Ansar Allah e parte do exército leal ao ex-presidente iemenita Ali Abdullah Saleh, de um lado, e as forças governamentais e milícia leal ao presidente iemenita Abd Rabbuh Mansur Al-Hadi, de outro. O governo recebe apoio aéreo da coligação liderada pela Arábia Saudita. Em resposta a isto, os houthis têm intensificado os combates nas várias regiões do reino. O ano de 2016 começou para o Iémen com o fim do cessar-fogo. Em Fevereiro, a ONU disse que no país existe uma situação de catástrofe humanitária, que se agravou pelo facto de as partes beligerantes criarem obstáculos ao fornecimento de ajuda humanitária para a população civil do país. Ao mesmo tempo, foram prolongadas as sanções internacionais contra os líderes de partes que se enfrentam no país, inclusive o embargo de armas. Em Março soube-se do início das negociações secretas entre houthis e representantes sauditas. Um novo cessar-fogo foi acordado a 11 de Abril. Entretanto, as tréguas no Iémen não duram muito porque as partes as violam constantemente e recomeçaram as hostilidades. A ONU declarou repetidamente que as forças da coligação liderada pela Arábia Saudita são responsáveis pela maioria dos casos de morte de civis em resultado de ataques aéreos. Em Junho, as partes beligerantes realizaram a maior troca de prisioneiros. Em Outubro, um ataque aéreo contra um edifício em Sanaa, onde se realizava uma cerimónia fúnebre, teve grande ressonância internacional. Em resultado do ataque foram mortas mais de 200 pessoas, cerca de 500 ficaram feridas. Mais uma tentativa de cessar-fogo foi anunciada em Novembro, mas fracassou três dias depois. No fim deste mês de Dezembro, as autoridades iemenitas concordaram com o plano de paz proposto pela ONU. Segundo este plano, os houthis devem abandonar as posições tomadas e deixar as armas, após o que o processo político pode iniciar-se.

AFEGANISTÃO - O ano de 2016, como sempre, foi marcado no Afeganistão por uma série de atentados organizados pelo grupo radical Talibã. O grupo terrorista Daesh espalhou-se para os países da Ásia Central, embora a sua influência não tivesse atingido um nível que criasse uma ameaça real. As forças de segurança do Afeganistão começaram uma luta independente contra os talibãs e militantes do Daesh. Os confrontos continuaram por todo o ano. Entretanto, as autoridades afegãs fizeram tentativas de regularizar o conflito por meio de negociações. Em Abril tornou-se público que se iniciaram negociações entre talibãs e autoridades afegãs, mas que ainda não levaram a quaisquer resultados. Ao mesmo tempo, foi morto o líder do Talibã Akhtar Mansour, o seu lugar passou a ser ocupado por Mullah Haibatullah Akhunzada. Em Julho, um grande atentado sacudiu a capital afegã, atingindo uma manifestação pacífica contra um projecto de linhas eléctricas, tendo morrido mais de 80 pessoas. O Daesh assumiu a responsabilidade. O grupo terrorista também conseguiu lançar uma grande ofensiva contra a parte central do Afeganistão em Outubro. A situação até hoje permanece tensa.



Publicado por Tovi às 09:23
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