"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 14 de Julho de 2023
Quem não é por mim é contra mim

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Altas patentes militares russas, incluindo o general Sergey Surovikin, ex-comandante das forças de Moscovo na Ucrânia, foram presas, no âmbito da rebelião do Grupo Wagner, informou ontem The Wall Street Journal citando fontes próximas do processo. O general, que comandou as forças russas na Síria e depois na invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro do ano passado, foi detido e interrogado, segundo as mesmas fontes, juntando-se a outras altas patentes que foram presas, suspensas ou demitidas. Surovikin, conhecido como “General Armagedão” pelas campanhas de bombardeamentos que empreendeu na Síria, não era acusado de nenhum crime, mas estava a par alegadamente dos planos de rebelião do líder do grupo mercenário Wagner.

  
Jorge Veiganem comento, para não te zangares comigo...
Rui LimaO fim de Putin e do bando de criminosos está para breve. O exército vai tomar conta do poder. Talvez seja pior ou não, depende...
Jose Antonio M Macedo
Rui Lima Se for para pior ...
Raul Vaz Osorio
E então? O regime russo está podre? Já sabíamos

 

  Entretanto...
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Segundo o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, numa declaração aos jornalistas no dia de hoje [sexta-feira 14jul2023], traduzida pelo “The Guardian”, Vladimir Putin concordou em alargar o prazo de vigência para o acordo que possibilita a exportação de cereais pelo Mar Negro, previsto para expirar na próxima semana. Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela Interfax, garantiu não haver ainda comentários sobre a extensão do acordo de cereais.



Publicado por Tovi às 07:38
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Domingo, 25 de Junho de 2023
A rebelião do Grupo Wagner

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Às primeiras horas deste último sábado o Grupo Wagner iniciou um ato de rebelião do qual ainda é cedo para se perceber qual será o desfecho. Putin já apelou a estes mercenários para desobedecerem a Prigozhin, mas estes, ao que consta, continuam na sua marcha sobre Moscovo.

 
  Na manhã de ontem [sábado 24jun2023] era assim que estávamos

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(Tropas do Grupo Wagner na cidade fronteiriça russa de Rostov-on-Don)
O presidente russo, Vladimir Putin, diz que um “motim armado” do Grupo Wagner é uma traição, acrescentando que “ações decisivas” serão tomadas contra eles.
As autoridades de Moscovo e arredores dizem que declararam estado de emergência de “contraterrorismo” depois que o chefe de Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou que suas forças estavam no controle de instalações militares em Rostov.
Anteriormente, Prigozhin acusou a alta liderança militar da Rússia de ordenar um ataque com foguetes aos campos de Wagner na Ucrânia, onde "um grande número" de seus combatentes foi morto.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, diz que “a fraqueza da Rússia é óbvia” e que quanto mais Moscovo mantiver suas tropas e mercenários na Ucrânia, mais caos atrairá para casa.

Jorge Veiga
está confuso... A ser verdade, os Ucranianos ainda bebem ums bejecas...
Vale Dos PrincípesUma ideia 💡 Traduzir para português Já não há paciência para brazuquês 😂

 

  Notícias da tarde de ontem [sábado 24jun2023] 
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Os mercenários do Grupo Wagner já controlam as instalações militares e o aeroporto da cidade de Rostov. Em Voronezh, há relatos de um bloqueio de uma importante ligação com Moscovo (a autoestrada M4). Já na capital, foram aplicadas medidas antiterroristas anunciadas pelo presidente da Câmara de Moscovo.
O presidente eleito da Letónia disse que o Estado báltico reforçou sua segurança nas fronteiras em resposta ao motim em andamento na Rússia e não admitiria russos.
Os mercenários russos amotinados do Grupo Wagner estavam “se movendo” pela região de Lipetsk, cerca de 400 quilómetros ao sul de Moscovo, disse o governador Igor Artamonov, a caminho da capital russa, depois de prometer derrubar a liderança militar do Kremlin. “O hardware do grupo mercenário Wagner está se movendo pelo território da região de Lipetsk”, disse o governador no Telegram. “Relembro que é vivamente recomendado aos residentes que não saiam de casa nem façam deslocações em qualquer meio de transporte.” 
Governos de todo o mundo estão observando de perto os eventos que se desenrolam rapidamente na Rússia, onde um motim do grupo mercenário Wagner representou o mais sério desafio ao longo governo do presidente Vladimir Putin.

 

  Prigozhin ordena "marcha-atrás" [18h30 de 24jun2023]
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O anúncio foi feito pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, na rede social Telegram. Minutos depois, o próprio líder do grupo Wagner confirmou a paragem da marcha rumo a Moscovo. As colunas do grupo Wagner estavam a cerca de 200 quilómetros de Moscovo.
As negociações continuaram ao longo do dia. Os soldados do Wagner receberam garantias de segurança e imunidade, ou seja, não haverá represálias, nem para Prigozhin nem para os outros mercenários. Prigozhin irá para a Bielorrússia e o caso aberto pela procuradora-geral russa será retirado. "Evitar um derramamento de sangue era mais importante do que castigar as pessoas", afirmou o Kremlin na sua primeira reação ao acordo com os revoltosos.
  Carlos Almeida
O cozinheiro mercenário foi exilado na Bielorrússia. De lá seguirá o seu destino.



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David RibeiroAo que parece, e só o futuro dirá se assim será, o facto de não ter havido qualquer tipo de resultado prático de condenação dos atos do Grupo Wagner revela as intenções de Vladimir Putin se preservar à frente dos destinos da federação russa. Também é estranho que após aquilo que pareceu "um golpe de Estado" o cabecilha do golpe vá passar férias para a Bielorrússia. Será interessante acompanhar o futuro próximo de Sergei Shoigu e de Valery Gerasimov, respetivamente Ministro da Defesa da Rússia e chefe do Estado-Maior das tropas de Putin.
Jorge VeigaDavid Ribeiro o Perigoso (hehe) vai para a Bielorússia só ou com o exército dele por companhia???
David RibeiroJorge Veiga, ao que consta as tropas que o queiram fazer, serão incorporadas no exército russo.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ...e as que o não queram fazer? Vão para casa ou acompanham o "cozinheiro"?.
David RibeiroJorge Veiga, fazem o que bem entenderem, sendo que Putin já lhes prometeu imunidade legal.
Jorge VeigaDavid Ribeiro a questão é se acompanham o chefe, não virão a entrar na Ucránia pelo norte??? Daquela gente, espero de tudo até teatro, para fazerem uma ofensiva diferente, já que a do Sul nada deu de concreto.

 

  
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Vladimir Putin só se pode culpar a si mesmo pelo facto de que, em vez de realizar seu sonho de restabelecer a Rússia como uma grande potência mundial, o monstro mercenário que ele ajudou a criar enfraqueceu seu regime. (Con Coughlin in The Telegraph)

 


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Tenho cá um "feeling" que num futuro muito próximo Sergey Surovikin, o atual comandante das forças russas na Ucrânia, vai ser o novo chefe do Estado-Maior das tropas de Putin ou mesmo Ministro da Defesa. Pouco se tem falado sobre o apelo por ele feito aos combatentes mercenários de Wagner na noite de sexta-feira a “parar” e “obedecer à vontade” do presidente Vladimir Putin. “Somos do mesmo sangue. Somos guerreiros. Peço que parem (...) não podem fazer o jogo do inimigo neste momento difícil para o país (...) por favor, obedeçam à vontade e às ordens do presidente da Federação Russa que foi eleito pelas massas”, disse Surovikin num vídeo postado no Telegram por um repórter da mídia estatal russa.

Paulo Barreira - Isso é o que diz na comunicação social , pocha
David Ribeiro - Exatamente, Paulo Barreira... até porque eu não tenho o dom da adivinhação.

 

  Cada um toca a música que lhe interessa
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A crise da Rússia envolvendo a revolta abortada do Grupo Wagner contra o Kremlin expôs "rachaduras reais" na autoridade do presidente Vladimir Putin, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.
A China diz que apoia a Rússia na “proteção da estabilidade nacional”, nas primeiras observações oficiais de Pequim sobre o levantamento armado de curta duração.
Mas para mim e para mais alguns comentadores da nossa praça, tudo o que se passou poderá ter sido uma movimentação por parte dos que defendem uma linha dura, ou seja, um avanço ainda mais determinado na Ucrânia. Há também quem coloque a hipótese de tudo ter sido uma encenação de forma a permitir que Putin posicione forças, altere chefias e integre o grupo Wagner no exército, o que me parece hipótese demasiado rebuscada, mas não impossível. 

 

  Do meu amigo Mário Paiva
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Publicado por Tovi às 02:18
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