Desde Setembro do ano passado que a SIC passa no horário nobre "Coração d’Ouro”, uma telenovela em que a trama se centra nos sacrifícios que a personagem Maria Ferreira (interpretada por Rita Blanco) está disposta a fazer pela sua filha Catarina Ferreira (Mariana Pacheco). No início da história, António (João Perry) que foi patrão de Maria, ao saber que tem uma doença terminal, resolve ajudá-la e à filha, para que não passem dificuldades, compensando-a por injustiças cometidas no passado. Por isso, ele toma a decisão de a incluir no seu testamento. Na verdade, o passado de ambos acarreta um grande segredo: António é avô de Catarina, que é filha do seu filho Henrique (João Reis). No entanto, Catarina é ambiciosa e malvada e acaba por matar António, sem saber que ele é o seu avô, para ter acesso à herança mais cedo e mudar rapidamente a sua vida. Ao saber do crime, Maria terá que decidir se esconde o segredo da filha, tornando-se cúmplice, ou se a entrega às autoridades. Claro que como em todas as boas telenovelas a história tem ainda outros casos de amores e desamores, mais uma boa dose de traições e gente desonesta quanto baste, só que tudo isto se desenrola com enorme incidência nas magníficas paisagens do Douro vinhateiro e na minha muito querida cidade do Porto, o que por si só me fez interessar pela telenovela. Não fui um “incondicional” desta programação, mas é certo que a vi muito mais vezes do que qualquer outra que tenha passado nos canais televisivos nacionais. As gravações já terminaram em finais de Maio e deverá estar para breve o fim deste magnífico trabalho da SIC onde estiveram ainda presentes outros atores, tais como Luciana Abreu, António Cordeiro, Ana Zanatti, Anabela Teixeira, Alexandre de Sousa e Cristina Cavalinhos, entre outros.
Requiescat In Pace
Nicolau Breyner foi ontem encontrado sem vida em sua casa, tudo apontado para que tenha sofrido um ataque cardíaco fulminante. As cerimónias fúnebres deste grande actor e realizador português realizam-se hoje à tarde na Basílica da Estrela, em Lisboa, com o funeral a ter lugar na quarta-feira, a partir das 15h00, seguindo depois para o cemitério do Alto de São João, onde o corpo será cremado. Nicolau Breyner tinha 75 anos de vida e deixa um espólio enorme de trabalhos na televisão e no cinema, resultado de mais de 50 anos de carreira. Com uma marca inconfundível nos palcos e na televisão portuguesa, sobretudo através de comédias e de telenovelas como "Vila Faia" e "Cinzas", entre outras, ficou também conhecido do grande público em programas de televisão como "Eu Show Nico" e “Nicolau no país das maravilhas”, no qual criou o ‘sketch’ "Senhor feliz e senhor contente", com Herman José. A nova novela da TVI, ainda em filmagens, "A Impostora", foi o seu último trabalho, já em 2016. O primeiro chegou muitas décadas antes, quando tinha cerca de 20 anos, a estreia no Teatro da Trindade. Tudo o que fica pelo meio é uma lista qua parece não ter fim. “Jardins Proibidos”, “Meu Amor”, “Remédio Santo”, são algumas das últimas novelas da TVI em que participou. No cinema assinou, em 2014, a “Teia do Gelo”. “A Bela e o Paparazzo” ou “Call Girl” são só alguns dos últimos trabalhos, de uma participação na sétima arte que recua até 1961. Trabalhou até ao fim. Não parou nem quando foi surpreendido por um cancro na próstata, que superou. Não há muito tinha confessado numa entrevista: "Não tenho medo da morte, tenho pena de não viver."
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