"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Terça-feira, 9 de Janeiro de 2024
Para onde vais, Ucrânia?
Captura de ecrã 2024-01-08 110838.pngNuma altura em que o Presidente russo, Vladimir Putin, olha para o segundo aniversário do seu ataque total à Ucrânia, é difícil ignorar a sua autoconfiança. A tão esperada contra-ofensiva ucraniana não conseguiu o avanço que daria a Kiev uma mão forte para negociar. A turbulência no Médio Oriente domina as manchetes, e o apoio bipartidário à Ucrânia nos EUA foi anulado pela polarização e pela disfunção no Congresso, para não mencionar as tendências pró-Putin do candidato republicano à presidência, Donald Trump. Putin tem motivos para acreditar que o tempo corre a seu favor. Na linha da frente, não há indicações de que a Rússia esteja a perder o que se tornou uma guerra de desgaste. A economia russa foi abalada, mas não está em frangalhos. O poder de Putin foi até, paradoxalmente, fortalecido após a rebelião fracassada de Yevgeny Prigozhin em Junho. O apoio popular à guerra continua sólido e o apoio da elite a Putin não se desfez. As promessas das autoridades ocidentais de revigorar as suas próprias indústrias de defesa colidiram com estrangulamentos burocráticos e na cadeia de abastecimento. Entretanto, as sanções e os controlos às exportações impediram o esforço de guerra de Putin muito menos do que o esperado. As fábricas de defesa russas estão a aumentar a sua produção e as fábricas antigas soviéticas estão a superar as fábricas ocidentais no que diz respeito a itens tão necessários, como projéteis de artilharia. Os tecnocratas responsáveis ​​pela gestão da economia russa provaram ser resilientes, adaptáveis ​​e engenhosos. Os preços elevados do petróleo, impulsionados em parte pela estreita cooperação com a Arábia Saudita, estão a encher os cofres do Estado. A Ucrânia, pelo contrário, depende fortemente de injecções de dinheiro ocidental. Putin também pode olhar para o seu historial de política externa com satisfação. Seus investimentos em relacionamentos importantes valeram a pena. A China e a Índia proporcionaram um importante apoio à economia russa, ao aumentarem as importações de petróleo russo e de outras matérias-primas. Em vez de se preocupar com a perda de mercados na Europa Ocidental ou com a relutância de Pequim em ignorar as sanções dos EUA e da UE, Putin decidiu que é mais vantajoso, a curto prazo, simplesmente tornar-se o parceiro júnior da China no domínio económico. Os produtos provenientes da China representam quase 50% das importações russas e as principais empresas energéticas da Rússia estão agora viciadas em vender para a China. Mesmo os países vizinhos que têm todos os motivos para temer as tácticas agressivas de Putin, como a Arménia, a Geórgia, o Cazaquistão e o Quirguizistão, obtiveram grandes lucros ao servirem como facilitadores para contornar as sanções e como pontos de transbordo para os bens que a Rússia costumava importar directamente. Apesar da acusação de Putin pelo Tribunal Penal Internacional e das abundantes provas de crimes de guerra patrocinados pelo Estado russo na Ucrânia, ele ainda é abraçado em várias partes do chamado “Sul global”. A guerra na Ucrânia tem pouca importância para muitos países que se irritam com o que consideram ser os padrões duplos dos EUA e da Europa ou a falta de envolvimento nas questões que lhes dizem respeito. Nada disso deveria ser uma surpresa. Mais de seis meses antes da invasão em grande escala da Ucrânia, em Fevereiro de 2022, Putin assinou uma nova Estratégia de Segurança Nacional para a Rússia. O principal objectivo desse documento era preparar o país para um confronto de longo prazo com o Ocidente. Hoje Putin pode dizer à nação que a sua estratégia está a funcionar. Putin não sente qualquer pressão para acabar com a guerra nem se preocupa com a sua capacidade de sustentá-la mais ou menos indefinidamente. À medida que o Inverno se aproxima, o exército russo montou uma ofensiva terrestre própria limitada e certamente expandirá os ataques com mísseis e drones contra cidades ucranianas, centrais eléctricas, instalações industriais e outras infra-estruturas críticas. No mínimo, Putin espera que o apoio dos EUA e da Europa à Ucrânia se dissipe, que os ucranianos se cansem do terror e da destruição intermináveis ​​que lhes são infligidos, e que uma combinação dos dois lhe permitirá ditar os termos de um acordo para acabar com o conflito. pôr termo à guerra e reivindicar vitória. Do seu ponto de vista, a pessoa ideal para fechar tal acordo é Donald Trump, se regressar à Casa Branca em Janeiro de 2025.
(Eugene Rumer e Andrew S. Weiss - 16nov2023)
 
 

Jorge Veiga - Não daria 1 segundo de publicidade a este melro.
David Ribeiro - Isto não é publicidade, Jorge Veiga, é realidade nua e crua, quer queiramos ou não.
Jorge Veiga - David Ribeiro para mim é publicidade gratuita e enganosa.
Eduardo Saraiva - A Europa que se ponha fina e atenta ..... isto pode sobrar, espero que não, mas !!!!!!Rui Lima - Sem dúvida uma análise realista. Lamentável é a destruição de aldeias, vilas, cidades e a morte de civis. A contra ofensiva ucraniana foi uma invenção da imprensa e de alguns comentadeiros do setor militar com honestas excepções. A Rússia tem uma estratégia de longa duração se quisesse e quando quiser a aviação arrasa em meia dúzia de dias o território ucraniano. A incógnita é porque não o faz e o que irá fazer no futuro ao território já arrasado. Outra situação é porque não reagiram os States e a UE aquando da invasão da Crimeia.
David Ribeiro - O presidente ucraniano que se cuide... Não só está a ser posto em causa politicamente pelo presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, como o líder das Forças Armadas da Ucrânia, General Valery Zaluzhny, tem dado sinais de querer substituir Zelensky.
Rui Lima
Pois é natural que surja um movimento que prefira um acordo de paz e uma saída que acabe com a destruição e a carnificina. É triste mas é a lei do mais forte por outro lado não sabemos qual vai ser a futura política dos States. Tudo uma incógnita. O ideal era acordos de paz a leste e no médio oriente. Esta situação é má para todos mas pior para as inocentes populações.
Manuel Andrade
O putin teve a sua intervenção no. Medio oriente. Dias antes da guerra ter começado, uma delegação do Hamas esteve em moscovo. E a 7 de outubro foi o k se viu.... e vai ter a sua impressão digital na venezuela. Oxalá k na América não ganhe o trump, senão temos fascistas por todo o lado.


  The Telegraph 6jan2024
Captura de ecrã 2024-01-09 104818.pngO jornal inglês The Telegraph faz notar a existência de uma brecha no até agora aparentemente inexpugnável muro da propaganda, abrindo a possibilidade de uma visão mais realista sobre a realidade da guerra e seu possível desfecho. Há divisões públicas crescentes entre Zelensky e outros líderes políticos, como o antigo presidente Petro Poroshenko e o presidente da Câmara de Kiev, Vitali Klitschko, à medida que se constrói um jogo de culpas sobre os fracassos na guerra até agora. Pior ainda, Zelensky e o Comandante-em-Chefe, General Valerii Zaluzhnyi, também parecem estar em conflito. Quando Zaluzhnyi admitiu que a guerra havia chegado a um impasse, Zelensky repreendeu-o publicamente.

 

  Catarina Maldonado Vasconcelos no Expresso 9jan2024
mw-694.webpVladimir Putin confiava, desde o início da guerra na Ucrânia, que não seria necessário vencê-la; seria apenas preciso fazê-la durar o tempo suficiente para que o Ocidente se desmobilizasse. Quase dois anos depois, a teoria ameaça mostrar-se certeira. Nesta segunda-feira, as forças russas lançaram um ataque com mísseis em grande escala por todo o território ucraniano: cidades como Kryvyi Rih, no sul da Ucrânia, Zaporíjia, no sudeste, Kharkiv, no nordeste, e também Dnipropetrovsk e Khmelnytskyi estiveram sob o “ataque massivo de mísseis” russos. Olena Zelenska, mulher do Presidente ucraniano, apelou novamente: a realidade da guerra “só pode ser alterada pelas armas”. De acordo com os analistas, ainda que a invasão da Ucrânia não tenha corrido de feição a Moscovo, e mesmo com o apoio inicial da NATO, com uma grande quantidade de armas, munições e alta tecnologia, agora Kiev está em desvantagem em termos de material militar.

  Manuel AndradeEntão se Trumputim vencer as eleições, a Ucrânia perderá a guerrra.

 

  A verdade acima de tudo
Captura de ecrã 2024-01-10 100041.pngCircula no Facebook uma publicação a mostrar o que parece ser um anúncio publicitário, promovido pela CNN, na conhecida praça nova-iorquina de Times Square. No entanto o vídeo em causa não é verdadeiro. Trata-se de um vídeo alterado. A CNN confirma que o vídeo em causa é “fabricado” e não “representa nada que a CNN tenha divulgado”.
  
Raul Vaz Osorio
A propaganda desonesta no seu apogeu
Jorge VeigaPreocupa-me a preocupação do David nas notícias falsas em NY. Nunca vi nada sobre as de Moscow (ou de Moscba).
David RibeiroMas muito provavelmente, Jorge Veiga, esta notícia em Nova Iorque atribuída à CNN é muito capaz de ter origem em Moscovo.
Jorge Veiga
David Ribeiro ...ou não!
Isabel Sousa BragaOs americanos nem sabem o que é a Ucrânia. Em time square só turistas



Publicado por Tovi às 07:13
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Sábado, 29 de Julho de 2023
"Track 1.5 Diplomacy"... a trabalhar para a PAZ

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Conversas diplomáticas secretas estão em andamento entre ex-funcionários de segurança nacional dos EUA e membros de alto escalão do Kremlin, confirmou um ex-funcionário dos EUA diretamente envolvido nas negociações. No início deste mês, a NBC noticiou pela primeira vez a existência dessas discussões indiretas, que envolvem ex-funcionários dos EUA em conversas discretas com o Kremlin, bem como uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, num esforço para estabelecer as bases para negociações para acabar com a guerra na Ucrânia. Conhecidas como "Track 1.5 Diplomacy" estas discussões secretas permitem que ambos os lados entendam as linhas vermelhas um do outro e mitiguem conflitos potenciais, servindo como um elo crucial entre as negociações oficiais dos governos e os diálogos não oficiais de especialistas.

 

  Putin não dá ponto sem nó... e assim se faz diplomacia em tempo de guerra
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  Raul Vaz OsorioQue vai transportar por onde? 🤣

 

  
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse aos líderes presentes na Cimeira Rússia-África que Moscovo respeita a proposta de paz na Ucrânia apresentada e a estudará cuidadosamente.
 
Jose Pinto PaisE no Pai Natal também
David RibeiroMeu caro Jose Pinto Pais... até o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, perante a desgraça que está a ser a sua tão propalada contraofensiva, já fala num processo de paz e para isso, diz ele numa entrevista à GloboNews, gostaria de visitar o Brasil, considerando que o homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, pode ajudar no processo de paz. Todos sabemos o que Zelensky dizia de Lula ainda não vai há muito tempo... mas o tempo já está a ser outro.
Jose Pinto Pais
David Ribeiro meu caro um pequeno ponto de vista, por acaso a comunidade internacional dizia precisamente o que Lula dizia e não o que Zelensky dizia, este só disse depois das alarvidades que Lula disse e que depois meteu as mãos pelos pés, ou os pés pelas mãos ou ambos no diz que disse
Jorge Veigatretas.
David RibeiroLendo e ouvindo tudo o que se diz dos dois lados da barricada deste conflito, tudo me leva a acreditar que estará num futuro mais ou menos próximo a divisão da Ucrânia em dois territórios, a exemplo do que aconteceu em 1953 na Coreia, sendo que aqui será a parte leste controlada pelo Kremlin e a ocidental com um governo subjugado ao poder dos EUA.
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Jose Pinto PaisDavid Ribeiro lolll
Jorge Veiga - o ocidental "Subjugado" aos EUA e o oriental controlado pelo Kremlin? Que subtileza de linguagem David. Bàsicamente os Ucranianos não querem estar "controlados" (as suas palavras) pela Rússia, porque já chegaram anos anteriores. Querem o "Subjugado" (suas palavras) pelos EUA porque talvez se sintam encorajados pelo que se passa noutros países "Subjugados" ( etc...) pelos EUA.
David Ribeiro - Não podemos esquecer, Jorge Veiga, que os ucranianos do leste não têm nada a ver, em cultura e ideologia política, com os do ocidente.
Jorge VeigaDavid Ribeiro sabemos que muitos falam russo. Sabemos que podiam ter ido para a Rússia, mas ficaram na Ucránia. Quem entrou pelo país vizinho foram os russos e a maioria da população quer o país virado a ocidente, por já estarem fartos das subtilezas russas e que já vêm de longa data.
David RibeiroJorge Veiga... os movimentos independentistas no leste da Ucrânia não são de hoje e têm uma forte implantação local.
Jorge VeigaDavid Ribeiro e com agentes russos infiltrados. Aliás, não é só lá...
David Ribeiro - Seguramente que há "ajuda" russa, Jorge Veiga, mas com um forte apoio popular.
Pode ser uma imagem de mapa e texto que diz "2014 Pro-Russian Unrest in Ukraine Kharkiv Luhansk Dnipropetrovsk Mykolaiv Odessa Donetsk Controlled by Russia Armed insurgency Occupation of RSA Pro-Russian protests Zaporizhia Kherson Crimea"
Jorge Veiga
David Ribeiro digamos que eu concordo. Qual a justificação para invadir um país independente? E a verdadeira razão, não a evocada... Nazis? Pode haver e na Rússia? Por acaso em penso que a Rússia invadiu a Ucránia por outros motivos, mas agora andamos a invadir países porque dá jeito? Também temos muitos Brasileiros em Lisboa...
David RibeiroJorge Veiga... as verdadeiras razões para a invasão provavelmente só Putin saberá, embora eu esteja convencido que inicialmente seria substituir o governo em Kiev por alguém da sua "cor". A coisa não lhe correu como desejava e "virou-se" para o leste, onde sabe que tem grande apoio popular.
Jorge Veiga
David Ribeiro Já tinha a Crimeia. Dá jeito ter acesso por terra e isso leva a entrarem primeiro para arranjar um governo tipo Bielorússia, como dizes. Vir para sul por causa dos rusófonos, é treta... Putin só quer saber dele.  ...ficariam é a dominar todo o Mar de Azov. Esse o principal motivo, agora.
David RibeiroJorge Veiga ... todos sabemos o que a casa (Putin e o Kremlin) gasta, mas eu não esqueço os senhores todos poderosos de Kiev, onde abundam nazis e corruptos, e não é a este tipo de gente que quero ver ligada a minha Europa.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Corruptos temos cá e nazis, para lá vamos a passos largos. Chamamos já o Putin ou aguardamos para mais tarde...
David RibeiroJorge Veiga... não há comparação possível entre a corrupção e adeptos do nazismo entre Portugal e a Ucrânia. Por lá existem muitos e não é de hoje. Eu conheço-os desde os anos oitenta, ainda eles estavam na União Soviética.
Jorge VeigaDavid Ribeiro extrema esquerda e extrema direita costumam estar frente a frente. Pelo menos cá é assim. Lá não será diferente. Cá temos uma corrupçãozinha? De certeza?
David Ribeiro
Jorge Veiga... Sobre corrupção, é ver o Índice de Perceção de Corrupção em 2022 divulgado pela Transparência Internacional (IT)
Nenhuma descrição de foto disponível.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pois, mas baseado em dados fornecidos por quem?
David RibeiroJorge Veiga... A Transparência Internacional (IT) é idónea e este índice abrange as seguintes manifestações de corrupção no setor público: Suborno; Desvio de dinheiro público; Funcionários que usam o cargo público em benefício próprio; Capacidade do Governo para conter a corrupção no setor público; Burocracia excessiva no setor público, o que pode aumentar as oportunidades de corrupção; Nomeações nepotistas no serviço público; Leis que garantem que os funcionários públicos devem divulgar os seus rendimentos e possíveis conflitos de interesse; Proteção jurídica para quem denuncia casos de suborno e corrupção; Acesso a informações sobre assuntos públicos e atividades governamentais.
Jorge VeigaDavid Ribeiro e com isso tudo e nós estamos à frente de Espanha 2 pontos? Não acredito nisto por mais idônia que seja a IT.
David Ribeiro
Jorge Veiga... mesmo que não acredites na insignificante diferença de valores entre Portugal e Espanha, vê os valores da Ucrânia e da Rússia, esses sim, altamente corruptos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro todos os países vindos da União Soviética. Já nesse tempo assim era. Melhoraram um pouco, alguns deles ...e pior estaria se fosse para lá um fantoche como na Bielorússia. E nem falo doutros, porque nem dados h
David RibeiroPois eu, Jorge Veiga, não me identifico com aquela gente, sejam eles quem forem e não os quero como meus parceiros na Europa que tanto nos custou a erguer.
Jorge VeigaDavid Ribeiro eles têm de melhorar certas áreas, segundo Bruxelas. Foi o dito. Se fossem bons como nás já estavam a limpar as fossas dos russos. Eles não querem continuar escravos daquela gente e eu acho bem. Prefiro os Ucranianos do que os Russos.
David RibeiroCaríssimo Jorge Veiga... convivi com russos e ucranianos, na altura ainda todos soviéticos, durante os dois anos (1985 e 86) em que trabalhei no Ministério dos Petróleos em Angola, e a diferença entre eles era gritante, apesar de praticamente todos serem licenciados em áreas ligadas aos petróleos. E não estou a falar de política, coisa que obviamente naquele tempo não fazia parte das nossas conversas, mas a educação, cultura e seriedade em negócios/acordos fazia dos russos gente muito mais válida do que os ucranianos, de quem não guardo boa memória.
Jorge Veiga
David Ribeiro Uma experiência pessoal é mesmo isso. É a sua. Em Chaves tive a oportunidade para lidar com vários Ucranianos dos dois sexos e tenho excelente opinião deles e delas. É uma experiência diferente? É, mas é a minha.

 


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Segundo The Wall Street Journal de hoje - 29jul2023 - a Arábia Saudita vai receber em 5 e 6 de agosto, em Jeddah, várias delegações de países do Ocidente, responsáveis ucranianos e também do Brasil e da Índia, para se tentar alcançar a paz na Ucrânia. Não é claro quantos países vão marcar presença, mas o jornal norte-americano garante que Reino Unido, África do Sul, Polónia e uma delegação da União Europeia também vão estar presentes.

 

  A corrupção grassa nos senhores do poder em Kiev... ou seja, são iguaizinhos aos do Kremlin

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Yevguen Borisov, que era líder do Centro Regional Territorial de Recrutamento e Apoio Social de Odessa, no sul da Ucrânia, é acusado de ter comprado imóveis e viaturas de luxo no valor de quase cinco milhões de euros em Marbella, desde o início da guerra. Anteriormente, o diretor do Centro Territorial Regional de Recrutamento e Apoio Social de Ivano-Frankivsk também já tinha sido destituído, após ter sido acusado de enviar militares para tratamento hospitalar sem diagnóstico. 

 

  É assim que o Tio Sam vê as coisas
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Domingo, 16 de Julho de 2023
Factos!... e cada um que tire as suas conclusões

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A cronologia [mais recente] da Ucrânia conta a história
(Por Joe Lauria, editor chefe do Consortium News e antigo correspondente da ONU para o Wall Street Journal - 30jun2023)
✅ Segunda Guerra Mundial – Os fascistas nacionais ucranianos, liderados por Stepan Bandera, inicialmente aliados dos nazis alemães, massacram mais de cem mil judeus e polacos.
✅ 1950 a 1990 – A CIA trouxe fascistas ucranianos para os EUA e trabalhou com eles para minar a União Soviética na Ucrânia, dirigindo operações de sabotagem e propaganda. O líder fascista ucraniano Mykola Lebed foi levado para Nova Iorque, onde trabalhou com a CIA pelo menos durante a década de 1960 e continuou a ser útil à CIA até 1991, ano da independência da Ucrânia. As provas constam de um relatório do governo dos Estados Unidos que começa na página 82. A Ucrânia tem sido, portanto, uma plataforma de ação para os EUA enfraquecerem e ameaçarem Moscovo durante quase 80 anos.
✅ Novembro de 1990 – Um ano após a queda do Muro de Berlim, a Carta de Paris para uma Nova Europa (também conhecida como Carta de Paris) é adoptada pelos EUA, Europa e União Soviética. A carta baseia-se nos Acordos de Helsínquia e é atualizada na Carta para a Segurança Europeia de 1999. Estes documentos constituem a base da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa. A Carta da OSCE afirma que nenhum país ou bloco pode preservar a sua própria segurança à custa de outro país.
✅ 25 de Dezembro de 1991 – A União Soviética entra em colapso. Durante a década seguinte, Wall Street e Washington entram em cena para esvaziar o país de propriedades anteriormente pertencentes ao Estado, enriquecer, ajudar a criar oligarcas e empobrecer os povos russo, ucraniano e outros povos da antiga União Soviética.
✅ Anos 90 – Os EUA não cumprem a promessa feita ao último líder soviético Gorbachev de não expandir a NATO para a Europa Oriental em troca de uma Alemanha unificada. George Kennan, o principal perito do governo dos EUA sobre a URSS, opõe-se à expansão. O senador Joe Biden, que apoia o alargamento da NATO, prevê uma reação hostil da Rússia.
✅ 1997 – Zbigniew Brzezinski, antigo conselheiro de segurança nacional dos EUA, no seu livro de 1997, The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, escreve: “A Ucrânia, um novo e importante espaço no tabuleiro de xadrez euro-asiático, é um pivot geopolítico porque a sua própria existência como país independente ajuda a transformar a Rússia. Sem a Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império eurasiático. Sem a Ucrânia, a Rússia pode ainda aspirar a um estatuto imperial, mas tornar-se-ia um Estado imperial predominantemente asiático”.
✅ Véspera de Ano Novo de 1999 – Após oito anos de domínio dos EUA e de Wall Street, Vladimir Putin torna-se presidente da Rússia. Bill Clinton rejeita-o em 2000 quando ele pede para aderir à NATO. Putin começa a fechar a porta aos intrusos ocidentais, restaurando a soberania russa, acabando por irritar Washington e Wall Street. Este processo não se verifica na Ucrânia, que continua sujeita à exploração ocidental e ao empobrecimento do povo ucraniano.
✅ 10 de Fevereiro de 2007 – Putin profere o seu discurso na Conferência de Segurança de Munique, no qual condena o unilateralismo agressivo dos EUA, incluindo a invasão ilegal do Iraque em 2003 e a expansão da NATO para leste. Disse ele: “Temos o direito de perguntar: contra quem se destina esta expansão [da NATO]? E o que aconteceu às garantias que os nossos parceiros ocidentais deram após a dissolução do Pacto de Varsóvia? Onde estão essas declarações hoje? Ninguém se lembra delas”.
✅ 2004-2005 – Revolução Laranja. Os resultados eleitorais são anulados, dando a presidência a Viktor Yuschenko, alinhado com os EUA, em detrimento de Viktor Yanukovich. Yuschenko faz do líder fascista Bandera um “herói da Ucrânia”.
✅ 3 de abril de 2008 – Numa conferência da NATO em Bucareste, uma declaração da cimeira “saúda as aspirações euro-atlânticas da Ucrânia e da Geórgia de adesão à NATO. Acordámos hoje que estes países se tornarão membros da NATO”. A Rússia opõe-se a esta decisão. William Burns, então embaixador dos EUA na Rússia e atualmente diretor da CIA, avisa num telegrama para Washington, revelado pelo WikiLeaks, que, “O Ministro dos Negócios Estrangeiros Lavrov e outros altos funcionários reiteraram a sua forte oposição, sublinhando que a Rússia encararia uma maior expansão para Leste como uma potencial ameaça militar. O alargamento da NATO, em particular à Ucrânia, continua a ser uma questão “emocional e nevrálgica” para a Rússia, mas as considerações de política estratégica também estão subjacentes à forte oposição à adesão da Ucrânia e da Geórgia à NATO. Na Ucrânia, estas incluem o receio de que a questão possa dividir o país em dois, conduzindo à violência ou mesmo, segundo alguns, à guerra civil, o que obrigaria a Rússia a decidir se deveria intervir. … Lavrov sublinhou que a Rússia tinha de encarar a expansão contínua da NATO para leste, em particular para a Ucrânia e a Geórgia, como uma potencial ameaça militar.” Quatro meses depois, eclode uma crise na Geórgia que conduz a uma breve guerra com a Rússia, que a União Europeia atribui a provocações da Geórgia.
✅ Novembro de 2009 – A Rússia procura um novo acordo de segurança na Europa. Moscovo divulga um projeto de proposta para uma nova arquitetura de segurança europeia que, segundo o Kremlin, deverá substituir instituições obsoletas como a NATO e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). O texto, publicado no sítio Web do Kremlin em 29 de Novembro, surge mais de um ano depois de o Presidente Dmitry Medvedev ter levantado formalmente a questão pela primeira vez. Em Junho de 2008, em Berlim, Medvedev afirmou que o novo pacto era necessário para atualizar finalmente os acordos da era da Guerra Fria. “Estou convencido de que os problemas da Europa não serão resolvidos até que a sua unidade seja estabelecida, uma totalidade orgânica de todas as suas partes integrantes, incluindo a Rússia”, disse Medvedev.
✅ 2010 – Viktor Yanukovich é eleito presidente da Ucrânia numa eleição livre e justa, segundo a OSCE.
✅ 2013 – Yanukovich opta por um pacote económico da Rússia em vez de um acordo de associação com a UE. Isto ameaça os exploradores ocidentais na Ucrânia e os líderes políticos e oligarcas compradores ucranianos.
✅ Fevereiro de 2014 – Yanukovich é derrubado num violento golpe apoiado pelos EUA (pressagiado pela intercepção de Nuland-Pyatt), com grupos fascistas ucranianos, como o Sector de Direita, a desempenharem um papel de liderança. Os fascistas ucranianos desfilam pelas cidades em cortejos iluminados por tochas com retratos de Bandera.
✅ 16 de Março de 2014 – Rejeitando o golpe de Estado e a instalação inconstitucional de um governo anti-russo em Kiev, a população da Crimeia vota com 97% dos votos a favor da adesão à Rússia, num referendo com 89% de participação. A organização militar privada Wagner é criada para apoiar a Crimeia. Praticamente nenhum tiro foi disparado e ninguém foi morto naquilo que os media ocidentais erradamente retratam como uma “invasão russa da Crimeia”.
✅ 2 de Maio de 2014 – Dezenas de manifestantes de etnia russa são queimados vivos num edifício em Odessa por bandidos neonazis. Cinco dias depois, Luhansk e Donetsk declaram a independência e votam a favor da saída da Ucrânia.
✅ 12 de Abril de 2014 – O governo golpista de Kiev lança uma guerra contra os separatistas anti-golpe e pró-democracia em Donbass. O Batalhão Azov, abertamente neonazi, desempenha um papel fundamental na luta por Kiev. As forças da Wagner chegam para apoiar as milícias do Donbass. Os EUA voltam a exagerar esta situação, considerando-a uma “invasão” russa da Ucrânia. “Não se pode, no século XXI, comportar-se à maneira do século XIX, invadindo outro país com um pretexto completamente forjado”, diz o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que votou como senador a favor da invasão do Iraque em 2003, com um pretexto completamente forjado.
✅ 5 de Setembro de 2014 – O primeiro acordo de Minsk é assinado em Minsk, na Bielorrússia, pela Rússia, Ucrânia, OSCE e os líderes das repúblicas separatistas do Donbass, com a mediação da Alemanha e da França num formato chamado de Normandia. O acordo não consegue resolver o conflito.
✅ 12 de Fevereiro de 2015 – Minsk II é assinado na Bielorrússia, pondo fim aos combates e concedendo autonomia às repúblicas que continuam a fazer parte da Ucrânia. O acordo foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em 15 de Fevereiro. Em Dezembro de 2022, a antiga chanceler alemã Angela Merkel admite que o Ocidente nunca teve intenção de pressionar a implementação de Minsk e que o utilizou essencialmente como um estratagema para dar tempo à NATO para armar e treinar as forças armadas ucranianas.
✅ 2016 – O embuste conhecido como Russiagate apodera-se do Partido Democrata e dos meios de comunicação social seus aliados nos Estados Unidos, onde se alega falsamente que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 para eleger Donald Trump. O falso escândalo serve para demonizar ainda mais a Rússia nos EUA e aumentar as tensões entre as potências com armas nucleares, condicionando o público para a guerra contra a Rússia.
✅ 12 de Maio de 2016 – Os EUA ativam o sistema de mísseis na Roménia, enfurecendo a Rússia. Os EUA afirmam que se trata de um sistema puramente defensivo, mas Moscovo diz que o sistema também pode ser utilizado ofensivamente e que reduziria o tempo de um ataque à capital russa para 10 a 12 minutos.
✅ 6 de Junho de 2016 – Simbolicamente, no aniversário da invasão da Normandia, a NATO lança exercícios agressivos contra a Rússia. Inicia jogos de guerra com 31.000 soldados perto das fronteiras da Rússia, o maior exercício na Europa de Leste desde o fim da Guerra Fria. Pela primeira vez em 75 anos, as tropas alemãs refazem os passos da invasão nazi da União Soviética através da Polónia. O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank Walter-Steinmeier, contesta. “O que não devemos fazer agora é inflamar ainda mais a situação através de lutas de sabres e de belicismo”, afirma Steinmeier ao jornal Bild am Sontag. “Quem acredita que um desfile simbólico de tanques na fronteira oriental da aliança trará segurança está enganado”. Em vez disso, Steinmeier apela ao diálogo com Moscovo. “É aconselhável não criar pretextos para renovar um velho confronto”, diz, acrescentando que seria “fatal procurar apenas soluções militares e uma política de dissuasão”.
✅ Dezembro de 2021 – A Rússia apresenta aos Estados Unidos e à NATO projetos de propostas de tratados que propõem uma nova arquitetura de segurança na Europa, reavivando a tentativa russa falhada de o fazer em 2009. Os tratados propõem a remoção do sistema de mísseis romeno e a retirada do destacamento de tropas da NATO da Europa Oriental. A Rússia diz que haverá uma resposta “técnico-militar” se não houver negociações sérias sobre os tratados. Os Estados Unidos e a NATO rejeitam-nos de imediato.
✅ Fevereiro de 2022 – A Rússia inicia a sua intervenção militar em Donbass, na guerra civil ucraniana ainda em curso, depois de ter reconhecido a independência de Luhansk e Donetsk. Antes da intervenção, os mapas da OSCE mostram um aumento significativo dos bombardeamentos da Ucrânia contra as repúblicas separatistas, onde mais de 10.000 pessoas foram mortas desde 2014.
✅ Março-Abril de 2022 – A Rússia e a Ucrânia chegam a acordo sobre um acordo-quadro que poria fim à guerra, incluindo o compromisso da Ucrânia de não aderir à NATO. Os EUA e o Reino Unido opõem-se. O primeiro-ministro Boris Johnson desloca-se a Kiev para dizer ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que pare de negociar com a Rússia. A guerra continua e a Rússia apodera-se de grande parte do Donbass.
✅ 26 de Março de 2022 – Biden admite, num discurso em Varsóvia, que os EUA estão a tentar, através da sua guerra por procuração contra a Rússia, derrubar o governo de Putin.
✅ Setembro de 2022 – As repúblicas do Donbass votam a favor da adesão à Federação Russa, bem como duas outras regiões: Kherson e Zaporizhzhia.
✅ Maio de 2023 – A Ucrânia inicia uma contraofensiva para tentar recuperar o território controlado pela Rússia. Como se viu em documentos divulgados no início do ano, os serviços secretos dos EUA concluem que a ofensiva falhará antes de começar.
✅ Junho de 2023 – Uma rebelião de 36 horas do grupo Wagner fracassa, quando o seu líder Yevegny Prigoshzin aceita um acordo para se exilar na Bielorrússia. O exército privado de Wagner, que era financiado e armado pelo Ministério da Defesa russo, é absorvido pelo exército russo.


Jose Antonio M Macedo
Mesmo assim nada justifica a invasão da Ucrânia por parte da Rússia. É isso que está em causa.
David RibeiroÉ a sua conclusão, Jose Antonio M Macedo. Para mim só o pobre povo ucraniano é que não tem culpa nem merece os senhores de Kiev que há vários anos os (des)governam.
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro Não digo o contrário. Mas isso não dá o direito da Rússia invadir outro país.
David RibeiroJose Antonio M Macedo... em fevereiro do ano passado as tropas russas invadiram os territórios onde os separatistas de Donbass eram diariamente flagelados pelos senhores de Kiev. É certo que as tropas de Putin também fizeram uma inexplicável e sangrenta incursão no norte ucraniano, com intenção de derrubar o governo de Kiev, coisa que lhes correu mal, ao que parece, e que os  fez concentrar a ofensiva no leste e sul da Ucrânia. Acredite que não há inocentes neste conflito... e não é só a Rússia e a Ucrânia que estão nesta guerra.
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro A Rússia nunca deveria ter invadido a Ucrânia, a começar pela Crimeia. Assim perdeu toda a razão.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Até aqui no nosso Portugal os Srs que lá estão em Lisboa, só no desgovernam. Por isso que entrem os Espanhóis... É isso?
David RibeiroTeria razão de ser a hipótese que colocas, Jorge Veiga, se houvesse um considerável número de portugueses que isso reivindicassem, que é o que sempre aconteceu no leste e sul da Ucrânia.
Francisco Rocha AntunesIsto não são factos, são uma descrição tendenciosa de alguns momentos históricos. Ainda hei-de perceber porque carga de água o David é tão contra os ucranianos
David Ribeiro - Caríssimo Francisco Rocha Antunes, eu não sou contra os ucranianos, mas conheço bem e há muitos anos os senhores todos poderosos e corruptos de Kiev.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ah bom. E nós não, é isso? Já reparou que se pode dizer isso de qualquer país? Por exemplo, de Portugal?
David RibeiroFrancisco Rocha Antunes... no que se refere a "senhores todos poderosos e corruptos" a diferença entra e Ucrânia e Portugal é imensa, felizmente para nós portugueses. Já a Rússia está no mesmo patamar da Ucrânia.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro tem a certeza? O presidente do maior banco acusado de toda a espécie de crimes, o conluio com um ex primeiro-ministro, vários ministros acusados de corrupção sistemática, isto para começar? Essa frase “senhores todos poderosos e corruptos” é usada por extremistas de esquerda e de direita, típicas do populismo crescente.
David RibeiroFrancisco Rocha Antunes, mas ainda temos a Justiça a funcionar (devagar, devagarinho, muito mais lenta do que era desejável) e as eleições são por todos consideradas livres. Na Ucrânia e na Rússia isso não acontece há muitos anos, se é que alguma vez aconteceu.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ou seja, para si são equivalentes. Estou esclarecido.
David RibeiroVeja, Francisco Rocha Antunes, o Índice de Perceção de Corrupção em 2022 divulgado pela Transparência Internacional (IT)
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Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ok, assim já não interessa nada que os Russos tenham invadido a Ucrânia, são todos corruptos. Percebi.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro esse texto a que tu das guarida aqui é tendencioso conta uma narrativa cheia de meias mentiras e adulterando factos que qualquer criança que vá ao Google vê que não são verdadeiras. Guerra civil ucraniana!?!? Tu acreditas nisso!?! Mais não digo porque gosto mm muitooooooo de ti
David RibeiroTambém gosto muito de ti, Paulo Teixeira.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro meu caro, nao consigo perceber essa sua permanente hosti lizacao contra Kiev, até pode ter algumas razões antigas. Mas neste momento só vejo um pais invadido, massacrado por ym grande fdp que só mata civis ,destroi infraestruturas civis, nao consigo perceber actos de corrupção em Kiev . E em Moscovo ? Nao ouço nada relativamente a estes santinhos !!! Que continuam a massacrar um pais independente. Enfim
David Ribeiro - Meu caro amigo Jose Pinto Pais... não me quero repetir, mas leia o que aqui já disse sobre os "todos poderosos e corruptos" de Kiev e Moscovo.
Manuel RochaDavid Ribeiro,anda a espalhar a cartilha comunista?
David RibeiroManuel Rocha... como acima disse isto são factos e que cada um tire as suas conclusões. (Quanto a eu "espalhar a cartilha comunista", nem lhe respondo, para não ser malcriado)
Manuel Rocha
David Ribeiro ,responda lá,seja directo que quero ver.
Carlos Miguel SousaTudo isto são factos consumados.
Diogo QuentalCaro David, isto é para ser sério? Não faltarão aí vários factos? A sensação que tenho, David, é que toda a gente tem tanto respeito por ti que procura cuidadosamente entender o que se passa na tua cabeça para fazeres estes posts que sistematicamente procuram menorizar a invasão da Ucrânia. Não vês ninguém a dizer que a democracia ucraniana é perfeita e que não há corrupção - até os próprios se queixam. Mas nada justifica a invasão e nada justifica os milhares de crimes de guerra. Cada post teu a menorizar as acções de Putin é incompreensível e não corresponde à excelente imagem que, ao que vejo, todos temos de ti. Desculpa a sinceridade, mas dói a dobrar ser tu a promoveres estas coisas.
David RibeiroMeu caro amigo Diogo Quental ... ninguém me pode acusar de defender a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin, mas não queiram que eu aceite as políticas dos senhores de Kiev e "embarque" em silêncio perante a propaganda em vigor nos mídia europeus.
Ricardo Castro RibeiroDavid Ribeiro caro amigo, exactamente a posição que sempre defendi. So para não estar aqui sózinho 😉
Diogo Quental
David Ribeiro e porque aceitas a propaganda em relação ao invasor? Não será essa muito mais grave?
David RibeiroDiogo Quental... é fundamental ouvir os dois lados da barricada e como todos temos mais que dois dedos de testa sabemos tirar conclusões. O que não se pode aceitar é notícias tipo "Nuno Rogeiro e José Milhazes" que abundam nos mídia europeus.
Diogo QuentalDavid Ribeiro isso significa que, a teu ver, invadido e invasor devem ser tratados da mesma forma? Na tua visão sobre os acontecimentos, há um país que é vítima ou não?
David RibeiroDiogo Quental... não tem nada a ver com invasor e invadido, mas sim num cortar de informação, que mais não é que censura.
Diogo QuentalDavid Ribeiro Ok. Não vejo como é que o teu post inicial com factos dá suporte a essa não censura. Factos essenciais estão em falta. Mas também duvido que tenha o direito a fazer-te tantas perguntas.
David RibeiroTens todo o direito a fazeres as perguntas que quiseres, Diogo Quental e sempre terei o maior gosto em te dar a conhecer algo que não entendas nos meus textos, que nem sempre poderão ser suficientemente esclarecedores.
Chico GouveiaÉ preciso que se perceba que a Rússia, em toda a sua história de séculos, só teve um "cheirinho" de democracia com Boris Ieltsin e Mikhail Gorbachev, e mesmo assim precária. Porque se fosse uma democracia, há muito que estava no bloco ocidental. A questão actual, é só esta: a Rússia tem medo de quê? Ou melhor: Putin tem medo de quê? A Ucrânia, encravada entre blocos e em turbulência e, por isso, alvo de uma mistura onde cabem os movimentos fascistas e nazis, está a corrigir erros do passado e a aproximar-se das democracias ocidentais. É onde estamos. É aqui e em mais lado nenhum. E a Rússia tem medo disto? Não! Os seus ditadores, e a sua clique militar e política, gorda de dinheiro e com a cabeça torrada de vodka, é que temem a democracia. O resto, são as contradições da História. Tentar argumentar com factos de outrora, mesmo que historicamente recentes, é tentar justificar o injustificável. Todos os países têm os seus podres. Então nós não estivemos meio século numa ditadura, não tivemos fascistas cá dentro, organizados, e que não eram tão poucos como se pensa, não fomos colonialistas, racistas praticantes, etc.? E hoje não somos uma democracia? Se é para invocar a História, é ver o que os russos têm andado a fazer, no século passado, e neste, para não andarmos muito para trás. É que, em termos de atrocidades e de negação absoluta de direitos humanos, são imbatíveis.
David Ribeiro - Entendo e concordo com o que dizes, Chico Gouveia, mas há que ler/ouvir os dois lados da barricada e tirar as conclusões.
Manuel Rocha
David Ribeiro ,gosta de ouvir o aldrabão assassino putin, aquele que às Quintas diz que nada tem a ver com o wagner e às sextas afirma que afinal o wagner era beneficiário de milhões e milhões para a guerra?...Não se esqueça de ser mal educado comigo, sou todo ouvidos.

 

d-americo-aguiar-na-ucrania73871d7ddefaultlarge_10Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, coordenador da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) e recentemente nomeado pelo Papa para Cardeal, está de visita à Ucrânia a convite da conferência episcopal ucraniana. Ontem de manhã visitou a catedral de Lviv, à tarde reuniu-se com jovens e disse que "é muito difícil nós convertermos estes corações que veem os pais morrer, as casas e os sonhos destruídos, é muito difícil convertê-los a ter esperança, mas a fé é a força deles, a fé que dá a força, a esperança...". Concordo, até porque estou convencido que é nas populações russas e ucranianas, principalmente nas mais jovens, que poderemos encontrar o caminho da PAZ, já que os senhores de Kiev e de Moscovo, mais as cúpulas da NATO e da União Europeia, preferem "tiros, bombas e murros nas trombas".
  Isabel Sousa Braga
Espero que tenha rezado pela paz

 

   Entretanto...
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A corrupção na Ucrânia também chegou a alguns oficiais de recrutamento que estão a fazer pequenas fortunas olhando para o lado, enquanto a juventude ucraniana faz tudo o que pode para evitar ser enviada para a linha de frente.



Publicado por Tovi às 07:46
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Sexta-feira, 14 de Julho de 2023
Quem não é por mim é contra mim

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Altas patentes militares russas, incluindo o general Sergey Surovikin, ex-comandante das forças de Moscovo na Ucrânia, foram presas, no âmbito da rebelião do Grupo Wagner, informou ontem The Wall Street Journal citando fontes próximas do processo. O general, que comandou as forças russas na Síria e depois na invasão da Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro do ano passado, foi detido e interrogado, segundo as mesmas fontes, juntando-se a outras altas patentes que foram presas, suspensas ou demitidas. Surovikin, conhecido como “General Armagedão” pelas campanhas de bombardeamentos que empreendeu na Síria, não era acusado de nenhum crime, mas estava a par alegadamente dos planos de rebelião do líder do grupo mercenário Wagner.

  
Jorge Veiganem comento, para não te zangares comigo...
Rui LimaO fim de Putin e do bando de criminosos está para breve. O exército vai tomar conta do poder. Talvez seja pior ou não, depende...
Jose Antonio M Macedo
Rui Lima Se for para pior ...
Raul Vaz Osorio
E então? O regime russo está podre? Já sabíamos

 

  Entretanto...
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Segundo o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, numa declaração aos jornalistas no dia de hoje [sexta-feira 14jul2023], traduzida pelo “The Guardian”, Vladimir Putin concordou em alargar o prazo de vigência para o acordo que possibilita a exportação de cereais pelo Mar Negro, previsto para expirar na próxima semana. Mas o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela Interfax, garantiu não haver ainda comentários sobre a extensão do acordo de cereais.



Publicado por Tovi às 07:38
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Sexta-feira, 24 de Fevereiro de 2023
Um ano da invasão russa da Ucrânia

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Um ano se passou desde que os tanques russos invadiram a Ucrânia para uma invasão em grande escala que vários líderes mundiais haviam alertado. Milhares de civis ucranianos, incluindo centenas de crianças, e dezenas de milhares de soldados de ambos os lados foram mortos. E muito provavelmente estes números estão subestimados. Milhões de outras pessoas foram forçadas a fugir de suas casas em busca de segurança. 

Por que a guerra começou?
O presidente Vladimir Putin lançou a invasão em grande escala nas primeiras horas de 24 de fevereiro do ano passado. Num discurso naquela manhã, descreveu a ofensiva como uma “operação militar especial”, dizendo que o objetivo era “desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia”. Argumentou que o governo da Ucrânia estava a sujeitar civis de língua russa na região leste de Donbass ao “genocídio” desde 2014. Foi nesse ano que a Rússia anexou a península da Crimeia e os separatistas apoiados por Moscovo tentaram romper com o controle de Kiev, tomando território e estabelecendo estados autodeclarados do leste em Donbass – a chamada República Popular de Donetsk e Luhansk (DPR e LPR). A maior parte do mundo ainda reconhece a Crimeia, DPR e LPR como terras ucranianas, mas nos anos desde 2014, cerca de 14.000 pessoas morreram num conflito latente entre as forças do governo ucraniano e os rebeldes apoiados pela Rússia.

Quais as nações que apoiam cada lado?
Os aliados da Ucrânia estão principalmente no Ocidente. Os EUA, Reino Unido, União Europeia, Japão e Austrália, entre outros, apoiaram Kiev com milhares de milhões de dólares em ajuda militar e humanitária. Muitos aliados da NATO têm estado na vanguarda dos esforços para armar Kiev com armamento capaz de repelir as forças da Rússia. 
O principal apoiante da Rússia é o seu vizinho e aliado próximo, a Bielorrússia. Os militares de Kremlin usaram o território bielorrusso como plataforma de lançamento para a invasão. Os ex-aliados soviéticos de Moscovo na Ásia Central estão seguindo uma linha cuidadosa. Ao longo do ano, a maioria pediu paz e manteve relações diplomáticas com a Rússia, mas analistas dizem que uma sensação de preocupação é palpável quando uma guerra iniciada pela Rússia, onde o poder soviético foi estabelecido, atinge uma nação com uma história política semelhante. Ao mesmo tempo, muitos países – como China, Índia e Turquia – evitaram apoiar totalmente qualquer um dos lados.

Quantas pessoas foram mortas?
De acordo com um relatório das Nações Unidas de 13 de fevereiro, pelo menos 7.200 civis, incluindo centenas de crianças, foram mortos desde que a Rússia lançou a sua invasão. O número real provavelmente será consideravelmente maior, pois os combates contínuos dificultam os esforços para contar os mortos. Dezenas de milhares de soldados de ambos os lados também foram mortos, mas, novamente, as baixas provavelmente serão maiores - de acordo com autoridades ocidentais, centenas de milhares de soldados morreram.

O que aconteceu até agora?
No início de invasão a Rússia enviou soldados – cerca de 200.000 – para a Ucrânia do norte, leste e sul. Capturaram vastas faixas de território e avançaram para os arredores de Kiev. Mas as tropas russas não conseguiram tomar a capital. No final de março, os contra-ataques ucranianos conseguiram repelir as unidades russas no norte e no sul, retomando algumas áreas e revelando atrocidades cometidas pelas forças de ocupação em lugares como Bucha, um subúrbio de Kiev. Forçadas a recuar, as tropas de Moscovo reagruparam-se no leste da Ucrânia e Putin reformulou o objetivo do Kremlin como “a libertação de Donbass”. Seguiram-se meses de luta nas frentes sul e leste. Moscovo agiu no final de setembro para anexar unilateralmente quatro territórios parcialmente ocupados – Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhia – um movimento amplamente denunciado como uma tática sem sentido. Enquanto isso, as forças ucranianas auxiliadas por suprimentos de armas ocidentais estavam ocupadas a realizar contra-ataques abrangentes. Em meados de novembro, os ucranianos haviam recapturado a cidade de Kherson, no sul – a única capital regional que as tropas russas haviam conquistado desde o início da guerra – uma derrota humilhante para Moscovo. Desde então, ambos os lados travaram batalhas sangrentas pelo controle do território do Donbass, formado pelas regiões de Donetsk e Luhansk. 

O que pode acontecer a seguir?
Autoridades ucranianas acreditam que a Rússia está a iniciar uma nova ofensiva para coincidir com o primeiro aniversário da guerra. Eles temem que Moscovo possa enviar centenas de milhares de recrutas que mobilizou no final do ano passado numa tentativa de virar a maré do conflito a seu favor, talvez até realizando outra tentativa de capturar Kiev. A Ucrânia está-se a preparar para novos ataques, encorajada pelo reforço do apoio militar ocidental na forma de mísseis de longo alcance e tanques de batalha. O presidente Volodymyr Zelensky diz que o objetivo de seu governo não é apenas evitar as ofensivas, mas também retomar todo o território ucraniano capturado pela Rússia, incluindo a Crimeia. Kiev implorou aos seus aliados ocidentais por mais apoio militar para livrar a Ucrânia das forças invasoras da Rússia, com seus pedidos mais recentes focados em caças F16. N
o início deste mês, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, alertou ameaçadoramente numa entrevista à mídia estatal que os eventos ocidentais marcando o aniversário “não serão os únicos eventos que chamarão a atenção do mundo”.

 

  Putin discursou sobre Estado da Nação - 21fev2023
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O que disse o Presidente russo, Vladimir Putin, no discurso da passada terça-feira, 21fev2023, sobre o Estado da Nação: Passo a passo vamos resolver os desafios; As promessas dos líderes ocidentais foram mentiras; Nós de uma forma honesta estávamos abertos ao diálogo; Ainda em 2014 o Governo ucraniano lançou artilharia; Quero afirmar que foram eles que iniciaram a guerra; Para eles o importante é lutar contra o nosso país; O povo ucraniano está refém do seu Governo; Eles acreditam não ser possível vencer a Rússia; O Ocidente manifesta-se a favor de traidores; A maioria dos nossos cidadãos apoiam as nossas ações; Quero agradecer ao povo russo a sua coragem [Putin aplaudido de pé]; Faremos tudo para devolver a paz à nossa terra; Fundo estatal para apoiar famílias de soldados; Todos os veteranos devem ter assistência social; Necessário apoio psicológico para todos os soldados; Vamos reestruturar as nossas Forças Armadas; O nosso armamento supera o Ocidental; Guerra económica do Ocidente não teve frutos; Tentaram fechar os nossos canais de comunicação; Tentaram inflacionar a nossa economia; Mantivemos o desenvolvimento económico do nosso país; O valor do rublo russo duplicou; Rússia não precisa de pedir financiamento ao Ocidente; Não devemos repetir os erros do passado; Uma vénia profunda aos nossos agricultores; Economia russa orientou-se para o Ocidente; Não pretendemos qualquer supremacia; Valores do nosso povo não são negociáveis; Há voluntários de vários setores na linha da frente; Ocidente pretende atacar estrategicamente a Rússia; NATO faz-nos um ultimato sobre desarmamento [Rússia suspende a participação no tratado New START, assinado em 2010 juntamente com os Estados Unidos tendo em vista a redução do armamento nuclear]; Se EUA fizerem testes nucleares, nós também faremos; Convocados para a guerra levam os valores da pátria; A verdade está do nosso lado.

  
Francisco Rocha AntunesSim, isso viu-se na Geórgia 🇬🇪. E na Bielorrússia 🇧🇾.
Joaquim Figueiredo
Um mentecapto...
Chico Gouveia
.......e bai no Batailha
Adao Fernando Batista Bastos
Um perigoso mentiroso, um artolas a precisar de reciclagem.
Eduardo Miranda
Um pária, ele e os seus sequazes. Os areopagos das nações devem concentrar-se para decidir que eles não recebidos em qualquer nação e que vão gastar o dinheiro deles para Cuba, Coreia do Norte e China!!
Rodrigues PereiraE ? ...
David RibeiroContinuamos a aguardar as cenas dos próximos capítulos, Rodrigues Pereira, que parecem estar para durar. E a PAZ a fazer-nos tanta falta.
Carlos Miguel SousaMais do que aquilo que Putin, disse, creio que os rostos dos que estavam presentes naquela plateia falavam mais do que ele. É um discurso para consumo interno, numa sociedade onde não há liberdade para se falar o que se pensa e onde todos vivem com MEDO.
Frederico Nunes da Silva
Só gostei que tivesse dito que o Ocidente era um espaço de pedófilos e depravados. Aí acertou.

 

  Discurso de Joe Biden em Varsóvia - 21fev2023
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Andrzej Duda, presidente polaco, recebeu hoje Joe Biden em Varsóvia. Disse o Presidente dos EUA no seu discurso: Obrigado por me receberem novamente na Polónia; A ameaça russa não nos dividiu; Há uma ano a Europa, os EUA e a NATO foram testados; A NATO está mais unida do que nunca; NATO nunca vai estar dividida; Levei uma mensagem de liberdade ontem a Kiev; Um ditador nunca vai conseguir roubar a liberdade; Russos usaram violações como arma; A Ucrânia permanece independente e livre; EUA e a Europa não querem destruir a Rússia; O presidente Putin escolheu a guerra; Estamos ao lado dos milhões de refugiados; Vamos certificar-nos de que Putin vai pagar; NATO: Um ataque contra um é ataque contra todos; Não há maior aspiração do que a liberdade; Que Deus proteja as nossas tropas.

 

  Putin num comício no Estádio Luzhniki em Moscovo - 22fev2023
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A última quarta-feira [22fev2023] ficou marcada pelo comício do Presidente russo, no Estádio Luzhniki em Moscovo, em que insistiu na retórica de defesa das fronteiras históricas da Rússia. Perante um estádio com cerca de 200 mil pessoas, Vladmir Putin voltou a referir-se à invasão da Ucrânia como uma “operação militar especial” e repetiu os argumentos da defesa da pátria e dos ideais russos. Contudo, contrariamente ao esperado, o discurso durou apenas breves minutos e não teve qualquer referência à intervenção dos aliados na guerra. Na véspera do Dia do Defensor da Pátria, Putin preferiu elogiar os soldados russos que lutam na Ucrânia de forma “heroica e corajosa” em defesa dos “interesses, da cultura, da língua e do território" russo. O líder da nação referiu também que todo o povo russo é “defensor da pátria” e que a “luta continua nas nossas fronteiras históricas”.


Joaquim Figueiredo
Pura retórica
Chico GouveiaIsto é como no futebol. Quando o presidente começa a falar assim é sinal de despedimento.
Paulo Teixeira
Umas semanas ou duas antes do 25 de abril o Marcelo encheu o terreiro do paço...
Carlos Miguel SousaPaulo Teixeira Só que o Putin, não é o Marcelo, é o Salazar. 😉
Paulo Teixeira
Carlos Miguel Sousa pode acreditar nisso... Eu como nem gosto do Marcelo nem do Putin fico me na minha...
Carlos Miguel Sousa - Paulo Teixeira Somos dois. A minha observação vem apenas pela razão de que Putin, é um admirador/seguidor de Salazar. Tudo o que ele fez na Rússia nos últimos 30 anos, seguiu a cartilha de Salazar «Como se levanta um Estado». Não foi à toa, que Putin, definiu como principal objetivo económico para a Rússia, atingir o PIB/Percapita de Portugal. Porquê Portugal e não outro país qualquer?

 


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Qual paz, qual quê!... a "Nova Europa" (*) o que quer é tiros, bombas e murros nas trombas.
(*) Há a "Velha Europa" e a "Nova Europa", esta última uma organização informal fundada pelos presidentes da Roménia e da Polónia em 2014 e que integra a Bulgária, República Checa, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia e Eslováquia, também conhecida como "Grupo Bucharest Nine”.


Albertino Amaral
Todos nós queremos Paz na Ucrània, na Europa e no Mundo. Acho que o Papa Francisco, já devia ter marcado audiência com Putin, com Biden, e com todos os farsolas que dominam o mundo...
Joaquim FigueiredoA "nova Europa" não será a reconstrução de uma nova URSS... a UE não pode aceitar no seu seio este tipo de organização por mais informal que seja
David RibeiroMas já cá estão, Joaquim Figueiredo e com iguais direitos a toda a "Velha Europa". E também todos membros da NATO.

 


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Não sei se é por aqui que poderemos ir a caminho da PAZ, mas tudo é bem-vindo para se tentar o fim dos mortíferos combates.
Doze pontos da proposta de Pequim para se caminhar para a PAZ no conflito Rússia-Ucrânia: O respeito pela soberania dos países; O abandono da mentalidade da Guerra Fria; O fim das hostilidades; O regresso das conversações de paz; A resolução da crise humanitária; A proteção dos civis e dos prisioneiros de guerra; A salvaguarda das centrais nucleares; A redução dos riscos estratégicos; O encorajamento às exportações de cereais;O fim das sanções unilaterais; A manutenção da estabilidade das cadeias de abastecimento; A promoção da reconstrução pós-conflito.

 

  Major-General Carlos Branco n'O Jornal Económico - 24fev2023
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"O recurso sistemático a avultada ajuda financeira (ronda os 110 mil milhões de dólares), o fornecimento de armamento e munições, intelligence e treino das forças armadas ucranianas ajudou a evitar a sua derrota, mas não conduziu à vitória. Primeiro, foi entregue equipamento de origem soviética ainda na posse dos países que pertenceram ao Pacto de Varsóvia e, depois, de equipamento ocidental. Segundo fontes russas, a Ucrânia teria recebido de países da NATO, desde dezembro de 2021, 1.170 sistemas de defesa aérea, 440 carros de combate, 1.510 veículos de combate de infantaria e 655 sistemas de artilharia. Apesar do insucesso desta opção, continua a insistir-se nela." (Notícia completa aqui)

Carlos Miguel Sousa
Esta análise, certa e assertiva, chama a atenção para a incoerência dos dirigentes europeus, e em especial para a inexistência de uma Politica de Defesa Comum, um Ministro da Defesa Europeu, em suma uma centralização estratégia sob um único comando das forças armadas europeias de forma a puderem em pé de igualdade, discutir assuntos de adultos, no caso, a guerra. Putin, é um só, não tem que discutir e/ou debater com ninguém as suas opções, para alem das que entende partilhar no seu processo de decisão. Biden, ainda que com 86 anos de idade, faz o que lhe mandam, mas só ele é que está autorizado a falar em nome dos EUA. A União Europeia, mais parece uma creche, de dirigentes políticos menores de idade e sem poder real.
Chico Gouveia"insucesso desta opção?"
David RibeiroSegundo diz a revista Time os EUA já estão dispostos a dar uma boa "mesada" aos ucranianos para se sentarem á mesa das negociações... é que a continuação dos confrontos bélicos já está a ficar cara aos americanos.
Carlos Miguel Sousa
David Ribeiro Não me diga que o que eles têm vendido de armamento aos «rookies» da NATO,  não está a compensar?

 

  Estive presente neste evento... e estarei sempre presente em todos os APELOS À PAZ. Toda a minha solidariedade ao martirizado povo ucraniano.
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  Numa manif de apelo à PAZ foi uma pena ver-se por lá esta bandeira ao lado da ucraniana.
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Publicado por Tovi às 07:43
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Segunda-feira, 7 de Março de 2022
A China e a invasão da Ucrânia pela Rússia

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O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, afirmou numa entrevista coletiva à margem da reunião anual do parlamento chinês, que a China está disposta a promover conversações entre a Rússia e a Ucrânia e avançou que a Cruz Vermelha chinesa irá prestar assistência humanitária na Ucrânia. O ministro assegurou também que a China tem sempre sido "objetiva e justa", a solução deve focar-se na estabilidade da região a longo prazo e o diálogo "deve persistir". Abordando as relações da China com a Rússia, o ministro afirma que continuam "sólidas" e que devem permanecer "livres" de interferências externas, e garantiu que as perspetivas de cooperação são "alargadas".
Curiosamente o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, afirmou hoje [segunda-feira, 07mar2022] que “nenhum país terá um impacto maior na conclusão desta terrível guerra na Ucrânia do que a China”. Morrison apelou ao governo chinês para agir de acordo com as suas declarações de promoção da paz mundial e se junte ao esforço para impedir a invasão da Ucrânia pela Rússia, alertando que o mundo corre o risco de ser remodelado por um "arco de autocracia".
  Azeredo Lopes, ex-ministro da Defesa e atual comentador CNNPortugal, falou sobre a importância da China se disponibilizar para mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia, dizendo que, apesar das iniciativas "louváveis" de tentativa de interferência de outros países, nomeadamente de Israel ou Turquia, só a China poderá ser eventualmente bem-sucedida porque é "a última boia de salvação que a Rússia pode ter". "A Rússia tem uma fronteira de quatro mil quilómetros com a China, absolutamente descomunal, com várias situações conflituais com reivindicações recíprocas de parcelas territoriais", recorda Azeredo Lopes. Mas a China é também "a última boia de salvação que a Rússia pode vir a ter quando "as contramedidas económicas e financeiras que temos vindo a adotar forem cada vez mais eficientes", assinala o ex-ministro.
 
 
  

Captura de ecrã 2022-03-07 103941.jpgVejam este artigo de Michael R. Gordon, publicado em 23fev2022 no The Wall Street Journal - Crise na Ucrânia dá início a nova luta de superpotências entre EUA, Rússia e China… e Pequim e Moscovo têm agora uma mão mais forte no confronto com o Ocidente do que durante a Guerra Fria.

 

  Nesta ínvasão da Ucrânia pela Rússia estou claramente contra Putin e a favor do Povo ucraniano… mas o Batalhão de Azov ainda me faz comichões nas meninges.

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O Batalhão de Azov (em ucraniano: Полк Азов) é uma organização paramilitar, atualmente ligada ao Ministério do Interior da Ucrânia, criado em 2014 durante os protestos da Euromaidan (também chamada de Primavera Ucraniana). Ela é uma unidade militar de infantaria voluntária de extrema-direita, são ultranacionalistas acusados de abrigar a ideologia neonazista e supremacia branca, além de ter envolvimento em vários casos de abusos de direitos humanos e crimes de guerra na Guerra civil no leste da Ucrânia, principalmente em casos de torturas, estupros, saques, limpeza étnica e perseguição de minorias como homossexuais, judeus e russos. O Batalhão de Azov é muito mais que uma milícia, tem seu próprio partido político, duas editoras, acampamentos de verão para crianças e uma força de vigilância conhecida como Milícia Nacional (Natsionalni Druzhyny), que patrulha as ruas das cidades ucranianas ao lado da polícia. Ao contrário de seus pares ideológicos nos EUA e na Europa, também possui uma ala militar com pelo menos duas bases de treino e um vasto arsenal de armas, de drones e veículos blindados a peças de artilharia. (in Wikipédia)

 

  Fiquei agora a saber que no período “antes da ordem do dia” da reunião de hoje do Executivo Municipal do Porto, discutiu-se a eventual conjugação de posições sobre as moções a CONDENAR A INVASÃO RUSSA. Mas perante a intransigência da Vereadora comunista, sustentada numa argumentação desfasada da realidade e meramente ideológica, e da retórica bloquista sobre o Lebensraum, não foi possível uma posição comum.
  Rosário Queirós
Lebensraum? A que propósito?
 David Ribeiro
Sobre a sua dúvida, Rosário Queirós, aqui fica uma parte de um texto publicado no "Delito de Opinião" em 01mar2022: «Há dias vi um excerto televisivo no qual a deputada Mariana Mortágua algo sumarizava as causas desta crise ao invectivar o governo ucraniano de "corrupto" e "neonazi" .../... Nas vésperas da invasão russa Mortágua nega a possibilidade dessa ocorrência, atribuindo os alvitres dessa possibilidade a mera propaganda ocidental e aos discursos de alguns líderes (Biden, Johnson) - tamanho o seu aprisionamento a um visão anti-"ocidental", de facto avessa às democracias liberais. O vigor das suas certezas ali proclamadas são um evidente, enorme e até acabrunhante sinal de incompetência para aquela mera tarefa de "comentário político" sobre a actualidade internacional. Mortágua torna-se ali ridícula. Mas não será decerto por isso afastada daquele palanque de propaganda político-partidária. .../... Critica Putin e seus anseios. Mas algo justifica a sua política devido a uma contextualização (a la carte) do processo daquela região, uma típica historicização que se pretende legitimadora. Invoca a condição "humilhada" da Rússia e a sua necessidade de um "Espaço Vital". Isto é tão boçal que custa a crer - pois é a pura recuperação do argumentário da Alemanha nazi, a questão da "humilhação" com o tratado de Versailles e a necessidade de abranger um Espaço Vital (a apropriação nazi do Lebensraum de Ratzel). Chegámos a isto, em Mortágua a repulsa pelas imperfeitas democracias liberais é tamanha que "compreende" o seu agressor imediato através de termos, ideais, com esta genealogia. E temos então a tão "respeitada" e tão "competente" deputada da "esquerda" tão "identitarista" (e nisso "multicultural") a valorizar a necessidade do Lebensraum.»

 

  Mais uma da série "Rússia invadiu Ucrânia"
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  13h01 de 07mar2022 - A União Europeia está a preparar novas sanções à Rússia, face à "imprudência" do Kremlin para com os civis, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, antes de um encontro com o primeiro-ministro italiano Mario Draghi. "Já tínhamos três pacotes de sanções contundentes, mas agora temos de garantir que não haja brechas e que o efeito das sanções seja maximizado. As sanções em vigor são realmente mordazes. Vemos as turbulências descendentes na economia russa”, apontou, assumindo ainda que a UE "tem de livrar-se da dependência do gás, petróleo e carvão russos".
  13h28 de 07mar2022
O Kremlin fez saber, esta segunda-feira, que pode parar as operações militares na Ucrânia, se forem cumpridas certas exigências, como o reconhecimento da Crimeia enquanto território russo e de Lugansk e Donetsk enquanto estados independentesSegundo Dmitry Pescov, porta-voz do Kremlin, o vizinhos ucranianos terão ainda de mudar a Constituição do país, para garantir que não poderá entrar em qualquer bloco de países (como a NATO). Enquanto estes critérios não forem cumpridos, vai continuar a "desmilitarização" da Ucrânia. Pescov sublinhou ainda que a Rússia não tem qualquer outro interesse no território da Ucrânia.
  14h00 de 07mar2022A delegação ucraniana já está na Bielorrússia para a terceira ronda de negociações com a Rússia, indicou o conselheiro presidencial Mykhailo Podolak, que adiantou ainda que as mesmas estão previstas arrancar às 16h00 de Kiev (14h00 TMG). Mykhailo Podolak diz que a delegação ucraniana é constituída pelos mesmos elementos que participaram na ronda anterior.
  17h28 de 07mar2022
Alemanha e Hungria não apoiam sanções à energia russaA energia da Rússia é de “importância essencial” para a vida quotidiana das pessoas, justifica o chanceler alemão. Já o ministro das Finanças da Hungria diz que sancionar a energia russa faria com que os húngaros pagassem o preço da guerra.
  17h57 de 07mar2022Terceira ronda negocial entre russos e ucranianos já terminou. A informação foi avançada pela AFP, que cita a embaixada russa na Bielorrússia, onde foi realizado o encontro. De acordo com um negociador ucraniano, houve "pequenos avanços" no que diz respeito aos corredores humanitários.
  18h01 de 07mar2022O Presidente da República convocou o Conselho de Estado para a próxima segunda-feira, pelas 15h00, no Palácio da Cidadela em Cascais, com um único ponto da ordem de trabalhos: a situação na Ucrânia.



Publicado por Tovi às 09:00
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