O presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, vai liderar a nova Empresa Metropolitana de Transportes do Porto, que vai gerir a rede Unir e o Andante, disse fonte oficial da presidência da Área Metropolitana. E para mim é uma boa escolha.
Emanuel Carvalho - Assim vai a gestão de empresas do ESTADO o que é que este senhor precebe de transportes e de gestão nada ... uma vergonha este compadrio!
António Moisés Teixeira - Melhor que o José Manuel Ribeiro
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão - Sempre o mesmo, este "perito" em transportes...ou não liderasse PS a área metropolitana e PSD tivesse orçamento a aprovar. Para quando bons técnicos da área, em vez de peões partidários? Triste país.
David Almeida - Escolhas, apenas...
Porto Sem Tino - Mais um a transitar da política para o setor empresarial. Pelos conhecimentos técnicos não deve ter sido
David Ribeiro - Há vários anos que acompanho com interesse a já longa e muito elogiada atividade política autárquica de Marco Martins (...e não, eu não sou nem nunca fui do PS). E já agora: Marco Martins é licenciado em Gestão, tendo concluido a parte curricular do mestrado em Administração Pública com especialização em Gestão Autárquica, na Universidade do Minho.
No dia de hoje o Porto entrará numa nova era da mobilidade com o Terminal Intermodal de Campanhã (TIC), o “lugar onde as linhas se encontram”, uma infraestrutura por onde vai passar uma parte significativa do transporte público com origem e destino na cidade.
Terminal Intermodal de Campanhã
A infraestrutura completará a intermodalidade da Estação de Campanhã, que já possui a vertente ferroviária e de Metro, ficando completa com o terminal destinado a autocarros. O objetivo passou por dotar a zona de Campanhã de uma plataforma que abranja os autocarros da STCP e dos operadores privados, comboios urbanos e de longo curso, metro e táxis, aproveitando a localização que possui através das acessibilidades rodoviárias como a Via de Cintura Interna (VCI) e das autoestradas circundantes (A1, A3 e A4). O projeto incluiu a construção de novas vias de acesso e lugares para estacionamento e ajudará a retirar tráfego da Rua do Freixo. O Interface irá constituir um dos principais nós da rede de transporte público, enquanto interface estratégico de um anel de contorno da cidade do Porto, funcionando em articulação com o interface da Casa da Música e o futuro interface do Hospital de S. João. A obra, considerada fundamental para o desenvolvimento da zona oriental do Porto e para a mobilidade de toda a cidade, tinha sido decidida pelo Governo há 14 anos, mas nunca tinha, realmente, avançado.
Inauguração do Terminal Intermodal de Campanhã
Uma obra há muito prometida e finalmente concretizada, associada a um novo parque urbano que qualifica e transforma Campanhã e a cidade do Porto.
A propósito desta notícia lembrei-me que há cerca de um ano e numa conversa informal já não sei sobre quê, Rui Moreira me ter dito que o futuro a médio prazo passa pelos transportes públicos serem grátis em cidades da dimensão do Porto.
Durante o anúncio da nova linha de Metro entre a Casa da Música e São Bento, totalmente enterrada e que custará cerca de 181 milhões de euros, Rui Moreira revelou que está a estudar soluções de MetroBUS para a cidade, como complemento à rede do metropolitano. Mas o em que consiste este sistema a que o presidente da Câmara do Porto se refere? Como funciona? Embora haja vários sistemas com nuances diferentes, basicamente o MetroBUS é operado com autocarros em vias completamente segregadas que têm prioridade sobre os outros veículos sempre que houver cruzamentos. Ou seja, são os próprios autocarros que accionam os semáforos, tal e qual acontece com o Metro de superfície actual, sobre carris. Este sistema pode ser operado com autocarros de dimensões tradicionais ou com veículos especialmente concebidos para este tipo de operação, de maiores dimensões e, por vezes, com as portas no lado oposto para facilitar a entrada e saída da passageiros. É, também, frequente que circulem em sentido inverso ao do trânsito normal.
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«Pedro Baptista» - Alguém me explica para que serve este troço entre São Bento e a Casa da Música, com paragem no Hospital de Santo António e Praça da Galiza, quando todos esperávamos o primeiro troço da Linha de São Bento a Matosinhos, pelo Hosp. St. António, Pr. da Galiza, mas a seguir para o Campo Alegre, não para a Casa da Música, sim para a Universidade Católica, Avenida D.Pedro IV e Parque da Cidade-Matosinhos? A ideia será fazer este troço possível, por passível de financiamento, e seguir depois, em nova fase, da Pr. da Galiza para o Campo Alegre? Mas então para quê seguir para a Casa da Música? Para que serve, com a míngua de recursos existente, ligar o que já está mais do que ligado: Casa da Música e São Bento? Ou chegaram à Praça da Galiza e não foram capazes de passar pelo viaduto da Faculdade de Letras? Falta de cota? Não sou engenheiro, mas não vejo como. E nesse caso então não seria preferível não fazer nada e pensar-se numa alternativa? Ou querem retomar a ideia do Rui Rio, da Avenida da Boavista? E para que servirá essa ideia, quanto à zona ocidental do Porto e todos os que para lá e de lá se deslocam? Agradeço! Não estou a gostar, nem a perceber... Nem sequer "desgargala" a Senhora da Hora... Estaria tudo bem se depois da Praça da Galiza seguisse para o Campo Alegre... O Pólo universitário de 6 ou 7 edifícios universitários, Lordelo, Fluvial, Universidade Católica, não são procura mais do que suficiente? Como estava previsto, aliás! Não compreendo esta deriva Pr. da Galiza - Casa da Música...
«Rui Moreira» - Pedro, Quanto à linha da Boavista: nao sera feita. Linha s sao bento matosinhos sul pelo campo alegre e imperio, sim. Continua a ser prioritaria mas o seu custo é superior a tudo o que o governo tem para porto e lisboa. Esta linha rosa é o inicio. A partir de sao bento ja estamos na galiza e depois teremos um dia de continuar a linha pelo campo alegre ate matosinhos. Ainda assim para o polo universitario, a galiza é uma boa opção. É mais proximo da estacao galiza a ciencias do que da estacao da asprela a fep. Ate que haja extensao, teremos o metro-bus entre imperio e galiza. Porquê ligar à casa da musica? Porque esse é o inicio do anel interior de que sempre se falou. Resolve em bypass a congestao entre casa da musica e trindade - um problema que ja estava identificado desde 2009 - e da acesso a quem vem do norte ao centro materno infantil, hospital de santo antonio, palacio cristal, cordoaria e tribunal etc. os estudis de procura sao muito positivos, 20000 passageiros neste troço.
«Pedro Baptista» - Obrigado, Rui, pelo esclarecimento. Ainda assim preferiria o troço até ao início do Campo Alegre, que consolidava o projeto da linha e apanhava a maioria do polo universitário, a esta linha rosa que é, pelos vistos, o início de uma radial, a que nunca prestei muita atenção, porque entendi sempre como pensada para a última fase e, por acaso, nunca me convenceu muito. Desconhecia esse congestionamento entre a Casa da Música e a Trindade identificado em 2009 e também esses estudos de procura que devem ser muito recentes e me espantam um pouco. Espero que sejam estudos de movimento e não urbanísticos nem projeções das instituições que dizem pouco. O movimento a partir de Lordelo é de certeza tão grande ou maior, tal como o movimento para o litoral marítimo com Metro... Preocupa-me que o Campo Alegre-Império- D.Pedro IV fique como eterno projeto e a coesão da cidade adiada Vamos lá, abraço.
«TóMané Alves da Silva» - Esta ideia tem quase 20 anos. Foi equacionada uma rede de Metrobus no fim dos anos 90 quando Nuno Cardoso esteve no executivo e foi mesmo ensaiado um projeto piloto na Rua do Campo Alegre, com o corredor em vermelho e as paragens sobrelevadas. Depois, ficou tudo em águas de bacalhau!
Já era de esperar… Os Catalães da TMB e Moventis desinteressaram-se da subconcessão das empresas STCP e Metro do Porto… E haverá alguém que queira pegar nestas empresas nas condições que os senhores do Terreiro do Paço impõem?
Tantas trocas e baldrocas fez o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas que o consórcio catalão TMB/Moventis que venceu a subconcessão da STCP e do Metro do Porto acabou por desistir, segundo notícias de última hora (ainda não sei os pormenores). Eu já previa isto e até publiquei aqui, não há muito tempo, um post sobre a minha desconfiança no negócio. Esta malta do Terreiro do Paço é cada tiro cada melro.
Primeiras reações do Governo
Governo atento à execução da concessão da Metro do Porto e STCP
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«Adao Fernando Batista Bastos» >> Preocupante... o que este Governo andou a jogar com esta concessão! A ser verdade, E AGORA?
«David Ribeiro» >> É realmente preocupante a forma como o Governo conduziu este assunto. Segundo depreendi do que disse o Ministro da Economia, Pires de Lima, sobre este eventual recuo do consórcio catalão, Portugal irá para a Justiça pedir-lhes contas disto. Vai ser assunto para ainda correr muita tinta.
«Carlinhos da Sé» >> Pra mim é coisa de alfacinhas que querem continuar a dar tanga por causa do metro, e se não abrir-mos os olhos fecham-no mesmo!
«Jose Riobom» >> ...mais uma despesa ...mais uma derrota em tribunal... do ministro cervejolas...
«David Ribeiro» >> Ainda estou para ver como o Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, vai resolver este imbróglio, até porque este “grande líder da privatização dos transportes em Portugal” tinha garantido há cerca de quatro meses que até final do passado mês de Junho tudo estaria concluído e iniciada a nova operação e se assim não fosse chamaria a si a total responsabilidade, mantendo a STCP na esfera do Estado e comprometendo-se a efectuar desde logo a contratação de motoristas, para colmatar o défice existente.
«António Alves» >> Boas notícias.
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