(As máscaras foram um ritual nos dias da Gripe Espanhola)
Bruscamente, na Primavera de 1918, na frente de Batalha da Flandres, no ano final da Grande Guerra, uma nova espécie de gripe mortífera atacou os exércitos dos dois lados – alemães, franceses, ingleses e americanos. O vírus [influenza] terá vindo da América, do Kansas, dum campo militar, mas chamaram-lhe Gripe Espanhola ou Pneumónica. Nos dois anos seguintes, a Pneumónica mataria milhões de pessoas em todo o mundo; mas as tragédias da guerra e as euforias e convulsões dos anos 20 e do que se lhes seguiu diluiriam o lugar da pandemia na memória coletiva do Ocidente. Portugal não escapou à Pneumónica, que, como outras epidemias e pandemias, teve uma primeira fase relativamente moderada, na Primavera-Verão de 1918, e uma segunda, mais violenta e mortífera, no Outono do mesmo ano. Com cerca de 140 mil mortos, Portugal foi, proporcionalmente, dos países mais atingidos da Europa. Só a Itália e a Bulgária tiveram uma letalidade mais alta. Entre as celebridades mortas pela epidemia contam-se o pintor Amadeu de Sousa Cardoso e os santos pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta. (“Contágios” de Jaime Nogueira Pinto, pag. 194 e seguintes)
A vigilância de qualquer indício de possíveis protestos levou à adoção de medidas de segurança inéditas na cerimónia de tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos da América. Com o ataque ao Capitólio na memória recente e a ameaça da pandemia muito viva, marchas e celebrações virtuais substituiram as tradicionais, promovendo o perfil de responsabilidade pública que a nova administração preconiza. Os dispositivos de segurança transformaram algumas zonas de Washington em verdadeiras fortalezas. Barricadas, arame farpado e vedações altas foram erigidas para impedir uma repetição do ataque ao Capitólio por uma multidão incitada pelo Presidente cessante. Donald Trump sai da Casa Branca com a mais baixa taxa de aprovação de qualquer Presidente desde que estes indicadores são medidos. Foi alvo de dois processos de impeachment, aprofundou a distância que há muito se adensava entre republicanos e democratas e não mostrou a preocupação exigida na luta contra a covid-19.
Joe Biden tomou posse esta quarta-feira, em frente ao Capitólio, em Washington DC, para se tornar o 46.º presidente dos Estados Unidos da América.
Partilhado à má fé… ou seja, sem ter pedido autorização à autora do texto.
Os EUA estão a viver umas eleições atípicas devido à pandemia de Covid-19. Os votos por correio e votos antecipados atingiram números históricos. Apesar das eleições terem sido ontem, 3 de novembro, 98 milhões de americanos já tinham anteriormente votado, o equivalente a mais de um terço de todos os eleitores do país. Esta grande afluência às urnas (ou aos correios) levanta problemas na contagem dos votos. Cada voto por correio tem de ser verificado individualmente. Por essa razão, os resultados eleitorais finais dificilmente serão divulgados hoje, mas há já alguns dados interessantes.
08h37, 4nov (by The Wall Street Journal)
22h15, 4nov (by Fox News)
11h40, 7nov
16h35, 7nov (by Fox News)
Agora mais a frio...
Passado os minutos de euforia pela derrota de Donald Trump nas Presidenciais americanas, podemos agora afirmar que a vitória foi da democracia sobre o populismo, da discussão de ideias sobre a teimosia permanente, da educação sobre a boçalidade, da simpatia sobre o ódio. Tenha Joe Biden saúde e sabedoria para se rodear de gente de bem que lute para “democracy beats deep in the heart of America”. (sábado, 7nov, às 21h15)
Associated Press - Saturday, October 3, 2020 4:43AM
Pedro Ribeiro Ferreira, designer de profissão e cartoonista de ocasião
Do pouco que já ouvi e li do debate entre Donald Trump e Joe Biden retive com interesse as opiniões sobre a pandemia da COVID-19, os protestos raciais nas cidades norte-americanas, o futuro do Supremo Tribunal e ainda sobre a segurança do sistema de votação norte-americano. As “peixeiradas”, como sempre, fazem parte do espetáculo, tão ao gosto do Tio Sam, mas dou comigo a pensar que Biden falhou na sua tentativa de se afirmar como “um presidente” e Trump falou para “os seus” onde parece não haver dúvidas.
Ontem à tarde uma explosão seguida de uma outra de grande violência num armazém no porto de Beirute provocou várias vítimas e danos que chegaram até ao centro da capital. O armazém onde teve origem a explosão tinha sido alvo de alertas em 2014 - estavam lá guardadas 2750 toneladas de nitrato de amónio. Responsáveis pelo acidente serão alvo das “mais duras punições”, promete o presidente do Líbano - que considera “inaceitável” que 2750 toneladas de nitrato de amónio tenham estado armazenadas durante seis anos sem condições de segurança. Hospital do centro da cidade está assoberbado, Cruz Vermelha apela a doações de sangue. “Parece o fim do mundo.”
Balanço provisório: pelo menos 135 mortos e cerca de 5000 feridos.
Segundo informações não oficiais as 2.750 toneladas de nitrato de amónio, que causaram a segunda explosão ontem á tarde em Beirute, tinham sido apreendidas há seis anos a um navio que partira da Georgia para Maputo, e que transportava este material, sendo desconhecida a utilização que lhe seria dada. O nitrato de amónio é um fertilizante químico, mas é também um dos componentes no fabrico de explosivos.
No ano de 1995, em Oklahoma City, Timothy McVeigh, perpetuou um dos mais graves atentados nos EUA (matou 168 pessoas e feriu mais de 680), usando uma bomba com cerca de 2.300 kg de nitrato de amónio e nitrometano.
Às 20h22 de ontem (hora de Portugal Continental) partiu para a Estação Espacial Internacional a Crew Dragon numa missão histórica da SpaceX (nome comercial da Space Exploration Technologies Corp., sediada em Hawthorne, Califórnia), levando a bordo dois astronautas da NASA, Bob Behnken e Doug Hurley. Os astronautas viajam no módulo Dragon, incorporado no nariz de um foguetão Falcon 9. Esta missão é preponderante para o futuro da exploração espacial dos EUA. Será a primeira vez desde 2011, há nove anos, que os Estados Unidos regressam aos voos tripulados a partir de solo americano e com tecnologia da casa. Desde a reforma do programa Space Shuttle que os astronautas com o selo da NASA apanhavam boleia dos russos até ao espaço em troca de 85 milhões de euros por lugar.
15h16 de hoje
Foram realizadas com sucesso e ficaram concluídas às 15h16 (hora de Portugal continental) as manobras de acoplagem do Crew Dragon (agora rebatizado pelos dois astronautas como Endeavour) à Estação Espacial Internacional. Cerca de duas horas depois Bob Behnken e Doug Hurley desembarcarão e juntar-se-ão à tripulação russo-americana que já está a bordo da EEI e que é composta pelo astronauta da NASA, Chris Cassidy, e os cosmonautas russos Ivan Vagner e Anatoly Ivanishin.
Estação Espacial Internacional
A Estação Espacial Internacional (em inglês: International Space Station), é um laboratório espacial completamente concluído, cuja montagem em órbita começou em 1998 e terminou oficialmente em 8 de julho de 2011 na missão STS-135, com o vaivém espacial Atlantis. É um projeto conjunto da Agência Espacial Canadiana (CSA/ASC), Agência Espacial Europeia (ESA), Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), Agência Espacial Federal Russa (ROSKOSMOS) e Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) dos Estados Unidos. A estação encontra-se em órbita da Terra a uma altitude de aproximadamente 400 quilómetros (é possível ser vista da Terra a olho nu) e viaja a uma velocidade média de 27.700 km/h, completando 15,7 órbitas por dia. Tem sido mantida com tripulações de número não inferior a três astronautas desde 2 de novembro de 2000. A cada rendição da tripulação, a estação comporta duas equipas (uma em serviço e a próxima), bem como um ou mais visitantes.
O presidente dos Estados Unidos da Amérca afirmou recentemente que viu provas que lhe dão "um alto grau de confiança" de que o covid-19 foi produzido num instituto de virologia em Wuhan, na China, mas recusou-se a entrar em pormenores. No entanto esta declaração contradiz aquilo que terá sido apurado pelos serviços secretos americanos, cujo diretor, algumas horas antes desta declaração de Trump, anunciou esta a ser feito um "exame rigoroso" sobre o que esteve na origem do surto de coronavírus, acrescentando que ainda não existem conclusões. Outras fontes, citadas pela estação de televisão CNN, garantem não haver qualquer teoria comprovada sobre o facto de a pandemia ter tido origem num acidente de laboratório ou através de animais. Ainda assim, questionado sobre se tem informações se o surto é de origem laboratorial, Donald Trump disse: "Sim, eu tenho." Mas sobre o grau de fiabilidade dessa informação, respondeu: "Não lhe posso dizer isso. Não tenho permissão para lhe dizer isso."
COVID-19 - Dados da WHO ao dia de ontem
COVID-19 - Situação em Portugal e na Região Norte em 5mai2020
25702 casos confirmados (15199 na Região Norte)
1074 mortos (613 na Região Norte)
De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), registaram-se na Região Norte nas últimas 24 horas mais 4 mortes, o número mais baixo das últimas semanas, sendo preciso recuar a 21 de março para encontrar um valor inferior. Mas a má notícia é que o boletim epidemiológico da DGS indica que houve, pela primeira vez, um óbito abaixo dos 30 anos. Até agora, todas as vítimas mortais da pandemia no país tinham mais de 40, sendo que a esmagadora maioria (87%) tinha mais de 70.
Numa altura em que segundo o Washington Post a dívida pública e as dívidas de empresas dos EUA, bem como o deficit orçamental federal, irão atingir níveis recordes em 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, ainda temos quem venha com o “papão” do comunismo.
Situação em Portugal e Região Norte
20863 casos confirmados (12543 na Região Norte)
735 mortos (424 na Região Norte)
Pelo terceiro dia consecutivo o número de mortes por COVID-19 na Região Norte tem vindo a descer… mas ainda não é o sair do "planalto".
São cientistas que o dizem...
Eu vi logo que isto só podia ser na terra do Tio Sam...
O líder supremo do Irão, Ali Khamenei, disse aos "criminosos" que assassinaram o major-general Qassem Soleimani (comandante da unidade Força Quds, do Corpo de Guardiões da Revolução islâmica), que uma dura vingança os espera.
A Rússia, França e China alertaram, esta sexta-feira, para as consequências do assassínio em Bagdad do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano considerado pelos russos como "perigoso" e que pode levar ao "aumento das tensões na região".
"Iran never won a war, but never lost a negotiation!" — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) January 3, 2020
O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou esta sexta-feira que "o mundo não pode permitir outra guerra no Golfo", numa referência ao ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, que matou o general iraniano Qassem SolRepresentante do Hezbollah anunciou que a resposta ao assassinato do major-general Qassem Soleiman será coordenada com os demais "grupos de resistência" apoiados pelo Irã, reportou o canal Al Mayadeen.eimani.
O ataque que vitimou o general iraniano Soleiman ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.
"A vingança do sangue do mártir Soleimani ocorrerá no dia em que virmos que, com a continuidade da luta, será cortada para sempre a mão maligna dos EUA na região”, afirmou Hassan Rohani, segundo um comunicado da Presidência iraniana.
Representante do Hezbollah anunciou que a resposta ao assassinato do major-general Qassem Soleiman será coordenada com os demais "grupos de resistência" apoiados pelo Irão.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
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Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
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Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
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