"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sábado, 21 de Outubro de 2023
O conflito Israel-Hamas já está a alastrar?...

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Ora vejamos:

  Na ultima quinta-feira [19out2023] a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL na sigla em inglês) foi solicitada pelos militares libaneses para intervir quando sete pessoas ficaram detidas perto da fronteira. A força da ONU disse que contactou o exército israelita e este cumpriu o pedido da UNIFIL para suspender o fogo e permitir que as forças libanesas retirassem os indivíduos da área. Apesar de várias pessoas terem sido resgatadas com sucesso há a lamentar a perda de uma vida durante este incidente, segundo informou a UNIFIL. Não ficou imediatamente claro quem foi o responsável pela morte do civil, mas uma fonte de segurança libanesa disse que a pessoa foi morta por fogo israelita. Têm ocorrido frequentes incidentes transfronteiriços entre Israel e o Líbano desde o início da guerra em Gaza e não podemos esquecer que é no Líbano que tem o seu acantonamento o Hezbollah, uma ameaça muito maior para a paz na região do que o Hamas.

  
Luis BarataE ?!.. A dar não notícias também!?
David RibeiroLuis Barata acha que são "não notícias"?... As autoridades israelitas anunciaram que vão evacuar a cidade de Kiryat Shmona, no norte de Israel junto à fronteira com o Líbano, esta sexta-feira [20out2023]. A decisão surge perante os últimos dias de troca de ataques entre as IDF [Israel Defense Forces] e os combatentes do Hezbollah no país vizinho.

  Segundo a agência Associated Press o navio USS Carney, que está a norte do Mar Vermelho, abateu ontem [sexta-feira 20out2023] alguns mísseis que pareciam ir em direção a Israel. Além dos mísseis foram ainda lançados vários drones, todos pelas forças Houthi, do Iémen. A notícia foi mais tarde confirmada pelo secretário de imprensa do Pentágono, que falou em mísseis que iriam “potencialmente” para território israelita.

  A agência Reuters avançou na sexta-feira [20out2023] que drones e rockets atingiram uma base aérea no Iraque onde estão várias forças internacionais, incluindo dos Estados Unidos. De acordo com duas fontes relacionadas com o caso, várias explosões foram ouvidas, sendo que o exército iraquiano fechou a zona em volta da base, tendo dado início a uma investigação. Para já não é sabido se o ataque causou vítimas ou danos. A confirmar-se trata-se do quarto ataque em 24 horas contra bases iraquianas com tropas dos Estados Unidos. 

  
Maria Amélia TabordaOs conflitos começaram no inicio do sec.XXI, sem interrupção com o pai Bush e desde então só "arrefeceram" de quando em vez para nos desviarem a atenção...

  Manifestações Pró-Palestina e de apelo à paz no Médio Oriente têm acontecido em várias cidades espalhadas pelo mundo, mas...
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Gonçalo G. Moura - Então não podem.ser confundidas porquê? Sobretudo as que se deram logo no dia seguinte aos atentados e que foram patrocinadas pela nossa extrema-esquerda, ou as com cânticos a exigir a erradicação dos judeus, que são a grande maioria, quase não houves falar de Israel... estamos num mundo com o anti-semitismo a ser patrocinado pelos comunismo e daí vem esse relativismo moral!
David RibeiroGonçalo G. Moura Oh pá!... Estou a falar de manifestações e não de meia dúzia de gajas e gajos de punho no ar.
Gonçalo G. MouraDavid Ribeiro vai ver as manifestações em França e Inglaterra e em breve por aqui no Martim Moniz... estamos a falar da mesma coisa, não sejas ingénuo!
David Ribeiro - Gonçalo G. Moura... comunicado de hoje do gabinete do primeiro-ministro israelita: "Tendo em conta a guerra em curso, nos últimos dias temos vindo a verificar um aumento significativo de protestos anti-Israel em países de todo o mundo, em particular nos países árabes no Médio Oriente" pelo que apela aos cidadãos que se encontram principalmente no Egito e na Jordânia para que "saiam imediatamente" dos países. O governo israelita desaconselha "qualquer viagem não essencial".
Gonçalo G. MouraDavid Ribeiro e tu mesmo assim relativizas as manifestações... sabes porque foram reprimidas em França não sabes?
David RibeiroGonçalo G. Moura se achas que eu relativizei as manifestações não entendeste o que escrevi, que foi: Nunca as manifestações PRÓ-PALESTINA poderão ser confundidas com apoio ao Hamas ou ao Hezbollah.
Gonçalo G. MouraDavid Ribeiro mas são-no... quer queiras ou não! Mais uma vez vai ver o que se passa nos países com mais imigrantes islâmicos que nós... e sim, a) continuas a relativizar as manifestações e b) segues na onda de que a questão palestiniana é a da perspectiva do Arafat (pós-196), quando o Egipto, a Jordânia e a Síria retiraram a nacionalidade aos árabes do território para os prenderem lá e criarem de facto a questão palestina... o Hamas e o Hezbollah foram criados com o seu patrocínio, bem como a radicalização da população... de tal forma recusam abrir as fronteiras para receber os palestinos...
David RibeiroE qual é a tua solução para este eterno conflito, Gonçalo G. Moura?... Espero que não digas que os israelitas devem fazer aos palestinianos o mesmo que Hitler fez aos judeus.
Gonçalo G. MouraDavid Ribeiro não, é mesmo o Egipto e a Jordânia abrirem as fronteiras e deixarem os árabes da zona escolherem onde morar...
Jorge Rodrigues - Então os palestinianos que denunciem e expulsem o hamas!!! Tao simples como isso…
Be Maria Eugénia - Não esquecer que o Hamas venceu as eleições com maioria!!
Jorge De Freitas Monteiro
São os próprios manifestantes que as confundem. Em Londres ontem (mas também noutras manifestações noutras cidades europeias) estavam bem presentes bandeiras, cartazes e slogans de organizações terroristas e jiadistas.

  Dois Estados é a única saída para o eterno conflito Israel-Palestina
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Jose PauperioEu não acredito !
Rafael Pinto Borges
Kushner não propôs um Estado; propôs uma série de ghettos internacionalmente reconhecidos. Um projecto absolutamente vil.
David RibeiroRafael Pinto Borges... mas Kushner já não manda nada e provavelmente não voltará a mandar. Tem que haver soluções para dois Estados.
Rafael Pinto Borges - A proposta que partilha foi dele. Naturalmente, não colheu o menor interesse da parte dos árabes. É um insulto.
David Ribeiro - Sem dúvida, Rafael Pinto Borges... mas a partilha deste mapa foi unicamente ilustrativa da "dificuldade" da solução DOIS ESTADOS.
Cristina Vasconcelos PortoNão creio que o Hamas esteja interessado nessa solução.
Miguel Soeiro de LacerdaDe ambas as partes existe muito ódio. Daí a convivência pacífica será sempre difícil
Jose RiobomSe se tratasse de uma luta de gangs toda a gente acharia "normal" e pediria a intervenção da polícia... O problema é que as "esquadras" nunca se entenderão.... O mapa, o papel e o lápis nunca serviram para traçar fronteiras eficazes em ódios de séculos civilizacionais e religiosos. Enquanto os grandes "Sheriffe's" mundiais não se entenderem e mantiverem na linha os seus pequenos "delegados" a espiral da guerra sem fim dará um passo em frente diária, perigosa e inexorávelmente. É tudo uma questão de tempo....




Sábado, 14 de Outubro de 2023
Informação ao serviço de interesses obscuros

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Mais uma vez a INFORMAÇÃO ao serviço de interesses obscuros... a brutalidade do ataque do Hamas a Israel é altamente condenável, mas não nos contem histórias.

Inicialmente uma correspondente da televisão israelita i24, Nicole Zedeck, disse em direto que soldados das Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram a existência de 40 cadáveres de bebés no kibutz Kfar Aza, alguns deles decapitados. A repórter francesa Margot Haddad, do canal francês LCI, foi mais além e alegou, numa publicação no X, ter em sua posse fotografias e vídeos dos corpos dos bebés decapitados. “Quanto aos vídeos de decapitações e às fotografias de corpos de bebés em Kfar Aza, tenho-os na minha posse e digo-o uma última vez: Não. Nunca. Nunca. Nunca divulgarei estas imagens”, escreveu a jornalista. O major-general Itai Veruv também confirmou os relatos. "Nunca vi nada como isto na minha carreira, nunca em 40 anos de serviço, isto é algo que nunca imaginei”, disse. O governo de Benjamin Netanyahu confirmou igualmente a veracidade da notícia, mas a informação foi posteriormente desmentida por fontes oficiais da IDF, já esta quinta-feira [12out2023]. Também nesta mesma quinta-feira, o tenente-coronel Richard Hecht, porta-voz da IDF, afirmou que não conseguia negar ou confirmar se, de facto, o Hamas decapitou crianças naquele kibutz. "Quero acreditar que, se o nosso reservista de 45 anos disse a um jornalista o que viu, não estava a cuspir a mensagem das IDF. Não sei, não posso negar”, afirmou. Um canal britânico, através do seu correspondente Stuart Ramsay, avança ainda ter entrevistado outros dois majores-generais no local, que não deram qualquer indicação sobre a existência de crianças decapitadas em Kfar Aza. A confusão comunicacional da IDF ficou ainda mais evidente quando, enquanto Richard Hecht não conseguia confirmar a informação, um outro porta-voz da organização, Jonathan Conricus, afirmou que as decapitações tinham de facto ocorrido. "Admito que demorámos algum tempo a compreender e a verificar esses relatos, e era difícil acreditar que até o Hamas pudesse realizar um ato tão bárbaro. Agora podemos dizer, com relativa confiança, que foi isso que o Hamas fez. Havia corpos espalhados por todo o lado, mutilados." Outro episódio profundamente confuso sobre este assunto ocorreu quarta-feira [11out2023]. Num discurso perante líderes da comunidade judaica nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden afirmou taxativamente que viu fotografias dos bebés decapitados. "Nunca pensei que iria ver e ter imagens confirmadas de terroristas a decapitar crianças", disse Biden perante as câmaras. Mais tarde, no entanto, a Casa Branca veio “clarificar” as declarações do seu líder. Duas fontes da administração norte-americana afirmaram que Joe Biden estava a referir-se aos relatos oriundos de Israel, à versão do governo israelita e aos vários artigos noticiosos publicados por órgãos de comunicação social. A Casa Branca também confirmou que o presidente americano não viu qualquer fotografia de bebés decapitados.

 

  
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A comunicação social nas últimas horas diz que Israel irá fazer primeiro "uma operação secreta para retirada rápida dos reféns do Hamas" e depois "uma grande ofensiva em que vai ser muito difícil para as tropas no terreno não cometerem crimes horrendos". Para já e que se saiba só temos constantes bombardeamentos à Faixa de Gaza, mas os custos políticos internos para Israel serão enormes se não conseguirem salvar os cidadãos que foram feitos reféns. (Na imagem capturas de vídeo que circula nas redes sociais e que mostram aparente momento em que membro do Hamas faz refém uma mulher em Israel)

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A porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) para os meios de comunicação árabes, Ella Waweya, afirmou esta manhã de sábado que o país vai permitir que os cidadãos de Gaza se desloquem para sul nas duas principais estradas do território até às 16h00 locais (14h00 em Portugal Continental).

 

 


naom_63ad332807c0a.jpgO rei Abdullah II da Jordânia, que sempre manteve uma muito corajosa e lúcida atitude perante o conflito Israel-Palestina, já tinha apelado no passado mês de setembro, na Assembleia Geral da ONU, à resolução urgente deste conflito que lhe parecia ser "cada vez mais difícil de resolver". Discursando na Assembleia Geral das Nações Unidas, o monarca haxemita, sem nunca criticar Israel, defendeu mais uma vez a criação de dois Estados com a capital em Jerusalém, cujos sítios sagrados têm segurança garantida pela Jordânia. "Cerca de um terço dos 11 milhões de habitantes da Jordânia são refugiados sírios e palestinianos. É uma tragédia. Cerca de 1,4 milhões de refugiados são crianças. E continuam a nascer centenas, milhares, em território jordano. Fazemos o melhor que podemos, mas os nossos recursos estão a chegar ao fim", alertou. Eu concordo plenamente com Abdullah II, pois se Israel tem todo o direito à identidade nacional, também a Palestina tem direito a ela, e continuar a atrasar o processo só trará mais mortes, como os acontecimentos recentes estão a demonstrar.


Jorge Veiga
Sim, concordo, mas sem a intormissão de forças terceiras.
Castro Ferreira Padrão
Muitas vezes a lucidez de uma pessoa torna-se incómoda e até mesmo ignorada, quando não o deveria ser e, depois o resultado está á vista… é uma pena e está a ser dramático. 



Publicado por Tovi às 07:12
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Domingo, 10 de Setembro de 2023
Elon Musk desligou terminais da Starlink...

...para impedir ataque ucraniano a navios de guerra russos.


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A CNN Internacional avança em exclusivo pormenores sobre a nova biografia de Elon Musk, que será publicada a 12 de setembro, nomeadamente sobre o envolvimento do empresário na guerra da Ucrânia.
Segundo um excerto do livro de Walter Isaacson, Elon Musk deu ordem aos seus engenheiros para desligarem as comunicações via satélite da Starlink, com o objetivo de prejudicar um ataque surpresa dos ucranianos à frota naval russa ao largo da costa da Crimeia.
À medida que os drones submarinos ucranianos, armadilhados com explosivos, se aproximavam das embarcações russas, perderam conectividade e aproximaram-se dos alvos de forma "inofensiva", escreve Isaacson, citado pela CNN.
A decisão de Musk, de acordo com o autor da biografia, foi tomada por receio de que a Rússia respondesse ao ataque ucraniano com armas nucleares, receio este que Musk não escondeu após conversações com altos oficiais russos.
O dono do X (antigo Twitter) e da Tesla temeu mesmo uma situação semelhante a um "mini-Pearl Harbour", recordando o ataque surpresa da marinha japonesa às forças norte-americanas estacionadas no porto de Honolulu, no Havai, durante a Segunda Guerra Mundial.
Elon Musk chegou mesmo a conversar com o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jale Sullivan, com o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas dos EUA e com o embaixador russo nos Estados Unidos, numa tentativa de apaziguar a sua ansiedade por ver a Starlink envolvida na guerra desta forma.
Recorde-se que, quando a Rússia destruiu os sistemas de comunicações ucranianos, logo antes de invadir território de Kiev, em fevereiro de 2022, Musk decidiu fornecer à Ucrânia terminais de satélite Starlink, que acabaram por se tornar fundamentais para as operações de guerra de Kiev. Quando a Starlink passou a ser determinante para as forças em combate, Musk parece ter questionado a opção que tomara, por considerar que a Ucrânia, com os seus ataques, estava a convidar a Rússia a uma "defesa estratégica".

 

  Dia da Libertação dos invasores nazis - 8 de setembro de 1943
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O Dia da Libertação dos invasores nazis foi comemorado a 8 de setembro, na autoproclamada República Popular de Donetsk. Oitenta anos atrás, o Exército Vermelho expulsou as tropas da Wehrmacht de Stalino, assim se chamava Donetsk durante a Segunda Guerra Mundial. Duas semanas depois, as tropas soviéticas ocuparam totalmente Donbass e empurraram o inimigo para além do rio Dniepre.


Jorge Veiga
agora os nazis ocuparam parcialmente e auto referendaram (?) o Donbass
David RibeiroEstás a confundir nazis com russos, não estás, Jorge Veiga ?
Jorge VeigaDavid Ribeiro Não. Russos são os que nascem na Rússia. Nazis também os há na Rússia, como os grupos Wagner e outros semelhantes.
David RibeiroJorge Veiga ... e os russos que sempre viveram no Donbass não são russos?... Até é desde sempre russo que se fala por lá.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Os brasileiros que vivem em Portugal, passam a portugueses se se naturalizarem. Ou então, como há aqui uns 250 mil, ainda nos invade o Brasil.
David RibeiroDonetsk declarou independência da Ucrânia em 7 de abril de 2014. Foi a autodeterminação a funcionar, embora a ONU ainda não tenha reconhecido esta República Popular de Donetsk. E desde aí é tiros, bombas e murros nas trombas. Curiosamente entre os seus mais de dois milhões de habitantes são muitíssimos poucos os que passaram para o lado da Ucrânia governada por Kiev.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Não consigo entender como é que se pode apoiar um referendo numa província/num país (o que for) quando estão em guerra. É mais que óbvio que os resultados podem ser manipulados de acordo com o gosto de quem tem o poder.
David RibeiroJorge Veiga ... é óbvio que o referendo feito recentemente tem muito pouco valor a nível internacional, mas não podemos esquecer que a declaração unilateral de independência já foi feita em 2014.
Jorge VeigaDavid Ribeiro estavam em guerra também.
David RibeiroJorge Veiga ... os ataques altamente sanguinários executados pelas tropas de Kiev desde 2014 ao Donbass nunca foram objecto de qualquer comentário pela UE ou pelos EUA. Porque será?
Jorge Veiga
David Ribeiro já adivinhavam que a Ucránia teria uma Operação Militar Especial Russa. Essa como outras na Siria, na África, etc... Tudo especial, no que internacionalmente é conhecido como terrorismo de estado disfaçado, ou especial se preferires.
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro Na minha opinião é um precedente grave pois há mais exemplos desse tipo pela Europa. Nazis e soviéticos já foram amigos.... Não esquecer o Pacto Nazi-Sovietico de 1939. As cláusulas do pacto entre os nazis e os soviéticos incluíam uma garantia escrita de não beligerância de parte a parte, nenhum dos governos se aliaria a, ou ajudaria, um inimigo da outra parte. Para além do estabelecido sobre não agressão, o tratado incluía um protocolo secreto que dividia os territórios da Polónia, Lituânia, Letónia, Estónia, Finlândia e Roménia, em esferas de influência alemãs e soviéticas, antecipando uma "reorganização territorial e política" destes países.
Jorge VeigaJose Antonio M Macedo aqui temos os Nazis com a faca nas costas do Lenine. Nem os pactos respeitavam. Como os Soviéticos também não respreitavam ninguém, ficaram bem um para o outro. O curioso é que continuam, salvo que andam à procura dos dois nos locais errados.




Quinta-feira, 7 de Setembro de 2023
560.º dia do conflito Rússia - Ucrânia

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Usando imagens geolocalizadas, o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), um think tank com sede em Washington, DC, disse que a infantaria ligeira ucraniana avançou além de algumas das valas antitanque e dos densos campos minados russos que compõem as suas defesas multicamadas, em Zaporizhia. No entanto, o ISW disse que não foi capaz de esclarecer se a defesa foi completamente violada porque nenhum blindado pesado ucraniano foi testemunhado na área.

O Ministério da Defesa da Rússia informou que nas últimas 48 horas as suas forças na direção de Zaporozhie frustraram quatro ataques do regime de Kiev perto dos distritos de Rabotino e Verbovoe, não tendo havido mudança na posição tática russa.

No dia de ontem [quarta-feira 6set2023] um bombardeamento russo a um mercado em Kostiantynivka, na região de Donetsk, leste da Ucrânia, fez pelo menos 17 mortes e feriu dezenas de pessoas.

 

  Antony Blinken reuniu em Kiev com Dmytro Kuleba
900.jpg"Estou aqui, antes de mais, para demonstrar o nosso apoio continuado e determinado à Ucrânia enquanto lida com esta agressão", frisou o secretário de Estado norte-americano. "Queremos garantir que a Ucrânia tem o que precisa não apenas para ter sucesso na contraofensiva, mas também para o longo termo", disse Blinken, explicando que o objetivo último é que "agressões como esta não voltem a acontecer". Um novo pacote de apoio à Ucrânia no valor de mil milhões de dólares deverá ser anunciado nesta visita de Blinken a Kiev.

 

  O verdadeiro "American way of life"
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Domingo, 16 de Julho de 2023
Factos!... e cada um que tire as suas conclusões

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A cronologia [mais recente] da Ucrânia conta a história
(Por Joe Lauria, editor chefe do Consortium News e antigo correspondente da ONU para o Wall Street Journal - 30jun2023)
✅ Segunda Guerra Mundial – Os fascistas nacionais ucranianos, liderados por Stepan Bandera, inicialmente aliados dos nazis alemães, massacram mais de cem mil judeus e polacos.
✅ 1950 a 1990 – A CIA trouxe fascistas ucranianos para os EUA e trabalhou com eles para minar a União Soviética na Ucrânia, dirigindo operações de sabotagem e propaganda. O líder fascista ucraniano Mykola Lebed foi levado para Nova Iorque, onde trabalhou com a CIA pelo menos durante a década de 1960 e continuou a ser útil à CIA até 1991, ano da independência da Ucrânia. As provas constam de um relatório do governo dos Estados Unidos que começa na página 82. A Ucrânia tem sido, portanto, uma plataforma de ação para os EUA enfraquecerem e ameaçarem Moscovo durante quase 80 anos.
✅ Novembro de 1990 – Um ano após a queda do Muro de Berlim, a Carta de Paris para uma Nova Europa (também conhecida como Carta de Paris) é adoptada pelos EUA, Europa e União Soviética. A carta baseia-se nos Acordos de Helsínquia e é atualizada na Carta para a Segurança Europeia de 1999. Estes documentos constituem a base da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa. A Carta da OSCE afirma que nenhum país ou bloco pode preservar a sua própria segurança à custa de outro país.
✅ 25 de Dezembro de 1991 – A União Soviética entra em colapso. Durante a década seguinte, Wall Street e Washington entram em cena para esvaziar o país de propriedades anteriormente pertencentes ao Estado, enriquecer, ajudar a criar oligarcas e empobrecer os povos russo, ucraniano e outros povos da antiga União Soviética.
✅ Anos 90 – Os EUA não cumprem a promessa feita ao último líder soviético Gorbachev de não expandir a NATO para a Europa Oriental em troca de uma Alemanha unificada. George Kennan, o principal perito do governo dos EUA sobre a URSS, opõe-se à expansão. O senador Joe Biden, que apoia o alargamento da NATO, prevê uma reação hostil da Rússia.
✅ 1997 – Zbigniew Brzezinski, antigo conselheiro de segurança nacional dos EUA, no seu livro de 1997, The Grand Chessboard: American Primacy and Its Geostrategic Imperatives, escreve: “A Ucrânia, um novo e importante espaço no tabuleiro de xadrez euro-asiático, é um pivot geopolítico porque a sua própria existência como país independente ajuda a transformar a Rússia. Sem a Ucrânia, a Rússia deixa de ser um império eurasiático. Sem a Ucrânia, a Rússia pode ainda aspirar a um estatuto imperial, mas tornar-se-ia um Estado imperial predominantemente asiático”.
✅ Véspera de Ano Novo de 1999 – Após oito anos de domínio dos EUA e de Wall Street, Vladimir Putin torna-se presidente da Rússia. Bill Clinton rejeita-o em 2000 quando ele pede para aderir à NATO. Putin começa a fechar a porta aos intrusos ocidentais, restaurando a soberania russa, acabando por irritar Washington e Wall Street. Este processo não se verifica na Ucrânia, que continua sujeita à exploração ocidental e ao empobrecimento do povo ucraniano.
✅ 10 de Fevereiro de 2007 – Putin profere o seu discurso na Conferência de Segurança de Munique, no qual condena o unilateralismo agressivo dos EUA, incluindo a invasão ilegal do Iraque em 2003 e a expansão da NATO para leste. Disse ele: “Temos o direito de perguntar: contra quem se destina esta expansão [da NATO]? E o que aconteceu às garantias que os nossos parceiros ocidentais deram após a dissolução do Pacto de Varsóvia? Onde estão essas declarações hoje? Ninguém se lembra delas”.
✅ 2004-2005 – Revolução Laranja. Os resultados eleitorais são anulados, dando a presidência a Viktor Yuschenko, alinhado com os EUA, em detrimento de Viktor Yanukovich. Yuschenko faz do líder fascista Bandera um “herói da Ucrânia”.
✅ 3 de abril de 2008 – Numa conferência da NATO em Bucareste, uma declaração da cimeira “saúda as aspirações euro-atlânticas da Ucrânia e da Geórgia de adesão à NATO. Acordámos hoje que estes países se tornarão membros da NATO”. A Rússia opõe-se a esta decisão. William Burns, então embaixador dos EUA na Rússia e atualmente diretor da CIA, avisa num telegrama para Washington, revelado pelo WikiLeaks, que, “O Ministro dos Negócios Estrangeiros Lavrov e outros altos funcionários reiteraram a sua forte oposição, sublinhando que a Rússia encararia uma maior expansão para Leste como uma potencial ameaça militar. O alargamento da NATO, em particular à Ucrânia, continua a ser uma questão “emocional e nevrálgica” para a Rússia, mas as considerações de política estratégica também estão subjacentes à forte oposição à adesão da Ucrânia e da Geórgia à NATO. Na Ucrânia, estas incluem o receio de que a questão possa dividir o país em dois, conduzindo à violência ou mesmo, segundo alguns, à guerra civil, o que obrigaria a Rússia a decidir se deveria intervir. … Lavrov sublinhou que a Rússia tinha de encarar a expansão contínua da NATO para leste, em particular para a Ucrânia e a Geórgia, como uma potencial ameaça militar.” Quatro meses depois, eclode uma crise na Geórgia que conduz a uma breve guerra com a Rússia, que a União Europeia atribui a provocações da Geórgia.
✅ Novembro de 2009 – A Rússia procura um novo acordo de segurança na Europa. Moscovo divulga um projeto de proposta para uma nova arquitetura de segurança europeia que, segundo o Kremlin, deverá substituir instituições obsoletas como a NATO e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). O texto, publicado no sítio Web do Kremlin em 29 de Novembro, surge mais de um ano depois de o Presidente Dmitry Medvedev ter levantado formalmente a questão pela primeira vez. Em Junho de 2008, em Berlim, Medvedev afirmou que o novo pacto era necessário para atualizar finalmente os acordos da era da Guerra Fria. “Estou convencido de que os problemas da Europa não serão resolvidos até que a sua unidade seja estabelecida, uma totalidade orgânica de todas as suas partes integrantes, incluindo a Rússia”, disse Medvedev.
✅ 2010 – Viktor Yanukovich é eleito presidente da Ucrânia numa eleição livre e justa, segundo a OSCE.
✅ 2013 – Yanukovich opta por um pacote económico da Rússia em vez de um acordo de associação com a UE. Isto ameaça os exploradores ocidentais na Ucrânia e os líderes políticos e oligarcas compradores ucranianos.
✅ Fevereiro de 2014 – Yanukovich é derrubado num violento golpe apoiado pelos EUA (pressagiado pela intercepção de Nuland-Pyatt), com grupos fascistas ucranianos, como o Sector de Direita, a desempenharem um papel de liderança. Os fascistas ucranianos desfilam pelas cidades em cortejos iluminados por tochas com retratos de Bandera.
✅ 16 de Março de 2014 – Rejeitando o golpe de Estado e a instalação inconstitucional de um governo anti-russo em Kiev, a população da Crimeia vota com 97% dos votos a favor da adesão à Rússia, num referendo com 89% de participação. A organização militar privada Wagner é criada para apoiar a Crimeia. Praticamente nenhum tiro foi disparado e ninguém foi morto naquilo que os media ocidentais erradamente retratam como uma “invasão russa da Crimeia”.
✅ 2 de Maio de 2014 – Dezenas de manifestantes de etnia russa são queimados vivos num edifício em Odessa por bandidos neonazis. Cinco dias depois, Luhansk e Donetsk declaram a independência e votam a favor da saída da Ucrânia.
✅ 12 de Abril de 2014 – O governo golpista de Kiev lança uma guerra contra os separatistas anti-golpe e pró-democracia em Donbass. O Batalhão Azov, abertamente neonazi, desempenha um papel fundamental na luta por Kiev. As forças da Wagner chegam para apoiar as milícias do Donbass. Os EUA voltam a exagerar esta situação, considerando-a uma “invasão” russa da Ucrânia. “Não se pode, no século XXI, comportar-se à maneira do século XIX, invadindo outro país com um pretexto completamente forjado”, diz o Secretário de Estado dos EUA, John Kerry, que votou como senador a favor da invasão do Iraque em 2003, com um pretexto completamente forjado.
✅ 5 de Setembro de 2014 – O primeiro acordo de Minsk é assinado em Minsk, na Bielorrússia, pela Rússia, Ucrânia, OSCE e os líderes das repúblicas separatistas do Donbass, com a mediação da Alemanha e da França num formato chamado de Normandia. O acordo não consegue resolver o conflito.
✅ 12 de Fevereiro de 2015 – Minsk II é assinado na Bielorrússia, pondo fim aos combates e concedendo autonomia às repúblicas que continuam a fazer parte da Ucrânia. O acordo foi aprovado por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU em 15 de Fevereiro. Em Dezembro de 2022, a antiga chanceler alemã Angela Merkel admite que o Ocidente nunca teve intenção de pressionar a implementação de Minsk e que o utilizou essencialmente como um estratagema para dar tempo à NATO para armar e treinar as forças armadas ucranianas.
✅ 2016 – O embuste conhecido como Russiagate apodera-se do Partido Democrata e dos meios de comunicação social seus aliados nos Estados Unidos, onde se alega falsamente que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 para eleger Donald Trump. O falso escândalo serve para demonizar ainda mais a Rússia nos EUA e aumentar as tensões entre as potências com armas nucleares, condicionando o público para a guerra contra a Rússia.
✅ 12 de Maio de 2016 – Os EUA ativam o sistema de mísseis na Roménia, enfurecendo a Rússia. Os EUA afirmam que se trata de um sistema puramente defensivo, mas Moscovo diz que o sistema também pode ser utilizado ofensivamente e que reduziria o tempo de um ataque à capital russa para 10 a 12 minutos.
✅ 6 de Junho de 2016 – Simbolicamente, no aniversário da invasão da Normandia, a NATO lança exercícios agressivos contra a Rússia. Inicia jogos de guerra com 31.000 soldados perto das fronteiras da Rússia, o maior exercício na Europa de Leste desde o fim da Guerra Fria. Pela primeira vez em 75 anos, as tropas alemãs refazem os passos da invasão nazi da União Soviética através da Polónia. O ministro alemão dos Negócios Estrangeiros, Frank Walter-Steinmeier, contesta. “O que não devemos fazer agora é inflamar ainda mais a situação através de lutas de sabres e de belicismo”, afirma Steinmeier ao jornal Bild am Sontag. “Quem acredita que um desfile simbólico de tanques na fronteira oriental da aliança trará segurança está enganado”. Em vez disso, Steinmeier apela ao diálogo com Moscovo. “É aconselhável não criar pretextos para renovar um velho confronto”, diz, acrescentando que seria “fatal procurar apenas soluções militares e uma política de dissuasão”.
✅ Dezembro de 2021 – A Rússia apresenta aos Estados Unidos e à NATO projetos de propostas de tratados que propõem uma nova arquitetura de segurança na Europa, reavivando a tentativa russa falhada de o fazer em 2009. Os tratados propõem a remoção do sistema de mísseis romeno e a retirada do destacamento de tropas da NATO da Europa Oriental. A Rússia diz que haverá uma resposta “técnico-militar” se não houver negociações sérias sobre os tratados. Os Estados Unidos e a NATO rejeitam-nos de imediato.
✅ Fevereiro de 2022 – A Rússia inicia a sua intervenção militar em Donbass, na guerra civil ucraniana ainda em curso, depois de ter reconhecido a independência de Luhansk e Donetsk. Antes da intervenção, os mapas da OSCE mostram um aumento significativo dos bombardeamentos da Ucrânia contra as repúblicas separatistas, onde mais de 10.000 pessoas foram mortas desde 2014.
✅ Março-Abril de 2022 – A Rússia e a Ucrânia chegam a acordo sobre um acordo-quadro que poria fim à guerra, incluindo o compromisso da Ucrânia de não aderir à NATO. Os EUA e o Reino Unido opõem-se. O primeiro-ministro Boris Johnson desloca-se a Kiev para dizer ao presidente ucraniano Volodymyr Zelensky que pare de negociar com a Rússia. A guerra continua e a Rússia apodera-se de grande parte do Donbass.
✅ 26 de Março de 2022 – Biden admite, num discurso em Varsóvia, que os EUA estão a tentar, através da sua guerra por procuração contra a Rússia, derrubar o governo de Putin.
✅ Setembro de 2022 – As repúblicas do Donbass votam a favor da adesão à Federação Russa, bem como duas outras regiões: Kherson e Zaporizhzhia.
✅ Maio de 2023 – A Ucrânia inicia uma contraofensiva para tentar recuperar o território controlado pela Rússia. Como se viu em documentos divulgados no início do ano, os serviços secretos dos EUA concluem que a ofensiva falhará antes de começar.
✅ Junho de 2023 – Uma rebelião de 36 horas do grupo Wagner fracassa, quando o seu líder Yevegny Prigoshzin aceita um acordo para se exilar na Bielorrússia. O exército privado de Wagner, que era financiado e armado pelo Ministério da Defesa russo, é absorvido pelo exército russo.


Jose Antonio M Macedo
Mesmo assim nada justifica a invasão da Ucrânia por parte da Rússia. É isso que está em causa.
David RibeiroÉ a sua conclusão, Jose Antonio M Macedo. Para mim só o pobre povo ucraniano é que não tem culpa nem merece os senhores de Kiev que há vários anos os (des)governam.
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro Não digo o contrário. Mas isso não dá o direito da Rússia invadir outro país.
David RibeiroJose Antonio M Macedo... em fevereiro do ano passado as tropas russas invadiram os territórios onde os separatistas de Donbass eram diariamente flagelados pelos senhores de Kiev. É certo que as tropas de Putin também fizeram uma inexplicável e sangrenta incursão no norte ucraniano, com intenção de derrubar o governo de Kiev, coisa que lhes correu mal, ao que parece, e que os  fez concentrar a ofensiva no leste e sul da Ucrânia. Acredite que não há inocentes neste conflito... e não é só a Rússia e a Ucrânia que estão nesta guerra.
Jose Antonio M MacedoDavid Ribeiro A Rússia nunca deveria ter invadido a Ucrânia, a começar pela Crimeia. Assim perdeu toda a razão.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Até aqui no nosso Portugal os Srs que lá estão em Lisboa, só no desgovernam. Por isso que entrem os Espanhóis... É isso?
David RibeiroTeria razão de ser a hipótese que colocas, Jorge Veiga, se houvesse um considerável número de portugueses que isso reivindicassem, que é o que sempre aconteceu no leste e sul da Ucrânia.
Francisco Rocha AntunesIsto não são factos, são uma descrição tendenciosa de alguns momentos históricos. Ainda hei-de perceber porque carga de água o David é tão contra os ucranianos
David Ribeiro - Caríssimo Francisco Rocha Antunes, eu não sou contra os ucranianos, mas conheço bem e há muitos anos os senhores todos poderosos e corruptos de Kiev.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ah bom. E nós não, é isso? Já reparou que se pode dizer isso de qualquer país? Por exemplo, de Portugal?
David RibeiroFrancisco Rocha Antunes... no que se refere a "senhores todos poderosos e corruptos" a diferença entra e Ucrânia e Portugal é imensa, felizmente para nós portugueses. Já a Rússia está no mesmo patamar da Ucrânia.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro tem a certeza? O presidente do maior banco acusado de toda a espécie de crimes, o conluio com um ex primeiro-ministro, vários ministros acusados de corrupção sistemática, isto para começar? Essa frase “senhores todos poderosos e corruptos” é usada por extremistas de esquerda e de direita, típicas do populismo crescente.
David RibeiroFrancisco Rocha Antunes, mas ainda temos a Justiça a funcionar (devagar, devagarinho, muito mais lenta do que era desejável) e as eleições são por todos consideradas livres. Na Ucrânia e na Rússia isso não acontece há muitos anos, se é que alguma vez aconteceu.
Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ou seja, para si são equivalentes. Estou esclarecido.
David RibeiroVeja, Francisco Rocha Antunes, o Índice de Perceção de Corrupção em 2022 divulgado pela Transparência Internacional (IT)
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Francisco Rocha AntunesDavid Ribeiro ok, assim já não interessa nada que os Russos tenham invadido a Ucrânia, são todos corruptos. Percebi.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro esse texto a que tu das guarida aqui é tendencioso conta uma narrativa cheia de meias mentiras e adulterando factos que qualquer criança que vá ao Google vê que não são verdadeiras. Guerra civil ucraniana!?!? Tu acreditas nisso!?! Mais não digo porque gosto mm muitooooooo de ti
David RibeiroTambém gosto muito de ti, Paulo Teixeira.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro meu caro, nao consigo perceber essa sua permanente hosti lizacao contra Kiev, até pode ter algumas razões antigas. Mas neste momento só vejo um pais invadido, massacrado por ym grande fdp que só mata civis ,destroi infraestruturas civis, nao consigo perceber actos de corrupção em Kiev . E em Moscovo ? Nao ouço nada relativamente a estes santinhos !!! Que continuam a massacrar um pais independente. Enfim
David Ribeiro - Meu caro amigo Jose Pinto Pais... não me quero repetir, mas leia o que aqui já disse sobre os "todos poderosos e corruptos" de Kiev e Moscovo.
Manuel RochaDavid Ribeiro,anda a espalhar a cartilha comunista?
David RibeiroManuel Rocha... como acima disse isto são factos e que cada um tire as suas conclusões. (Quanto a eu "espalhar a cartilha comunista", nem lhe respondo, para não ser malcriado)
Manuel Rocha
David Ribeiro ,responda lá,seja directo que quero ver.
Carlos Miguel SousaTudo isto são factos consumados.
Diogo QuentalCaro David, isto é para ser sério? Não faltarão aí vários factos? A sensação que tenho, David, é que toda a gente tem tanto respeito por ti que procura cuidadosamente entender o que se passa na tua cabeça para fazeres estes posts que sistematicamente procuram menorizar a invasão da Ucrânia. Não vês ninguém a dizer que a democracia ucraniana é perfeita e que não há corrupção - até os próprios se queixam. Mas nada justifica a invasão e nada justifica os milhares de crimes de guerra. Cada post teu a menorizar as acções de Putin é incompreensível e não corresponde à excelente imagem que, ao que vejo, todos temos de ti. Desculpa a sinceridade, mas dói a dobrar ser tu a promoveres estas coisas.
David RibeiroMeu caro amigo Diogo Quental ... ninguém me pode acusar de defender a invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin, mas não queiram que eu aceite as políticas dos senhores de Kiev e "embarque" em silêncio perante a propaganda em vigor nos mídia europeus.
Ricardo Castro RibeiroDavid Ribeiro caro amigo, exactamente a posição que sempre defendi. So para não estar aqui sózinho 😉
Diogo Quental
David Ribeiro e porque aceitas a propaganda em relação ao invasor? Não será essa muito mais grave?
David RibeiroDiogo Quental... é fundamental ouvir os dois lados da barricada e como todos temos mais que dois dedos de testa sabemos tirar conclusões. O que não se pode aceitar é notícias tipo "Nuno Rogeiro e José Milhazes" que abundam nos mídia europeus.
Diogo QuentalDavid Ribeiro isso significa que, a teu ver, invadido e invasor devem ser tratados da mesma forma? Na tua visão sobre os acontecimentos, há um país que é vítima ou não?
David RibeiroDiogo Quental... não tem nada a ver com invasor e invadido, mas sim num cortar de informação, que mais não é que censura.
Diogo QuentalDavid Ribeiro Ok. Não vejo como é que o teu post inicial com factos dá suporte a essa não censura. Factos essenciais estão em falta. Mas também duvido que tenha o direito a fazer-te tantas perguntas.
David RibeiroTens todo o direito a fazeres as perguntas que quiseres, Diogo Quental e sempre terei o maior gosto em te dar a conhecer algo que não entendas nos meus textos, que nem sempre poderão ser suficientemente esclarecedores.
Chico GouveiaÉ preciso que se perceba que a Rússia, em toda a sua história de séculos, só teve um "cheirinho" de democracia com Boris Ieltsin e Mikhail Gorbachev, e mesmo assim precária. Porque se fosse uma democracia, há muito que estava no bloco ocidental. A questão actual, é só esta: a Rússia tem medo de quê? Ou melhor: Putin tem medo de quê? A Ucrânia, encravada entre blocos e em turbulência e, por isso, alvo de uma mistura onde cabem os movimentos fascistas e nazis, está a corrigir erros do passado e a aproximar-se das democracias ocidentais. É onde estamos. É aqui e em mais lado nenhum. E a Rússia tem medo disto? Não! Os seus ditadores, e a sua clique militar e política, gorda de dinheiro e com a cabeça torrada de vodka, é que temem a democracia. O resto, são as contradições da História. Tentar argumentar com factos de outrora, mesmo que historicamente recentes, é tentar justificar o injustificável. Todos os países têm os seus podres. Então nós não estivemos meio século numa ditadura, não tivemos fascistas cá dentro, organizados, e que não eram tão poucos como se pensa, não fomos colonialistas, racistas praticantes, etc.? E hoje não somos uma democracia? Se é para invocar a História, é ver o que os russos têm andado a fazer, no século passado, e neste, para não andarmos muito para trás. É que, em termos de atrocidades e de negação absoluta de direitos humanos, são imbatíveis.
David Ribeiro - Entendo e concordo com o que dizes, Chico Gouveia, mas há que ler/ouvir os dois lados da barricada e tirar as conclusões.
Manuel Rocha
David Ribeiro ,gosta de ouvir o aldrabão assassino putin, aquele que às Quintas diz que nada tem a ver com o wagner e às sextas afirma que afinal o wagner era beneficiário de milhões e milhões para a guerra?...Não se esqueça de ser mal educado comigo, sou todo ouvidos.

 

d-americo-aguiar-na-ucrania73871d7ddefaultlarge_10Américo Aguiar, bispo auxiliar de Lisboa, coordenador da Jornada Mundial de Juventude (JMJ) e recentemente nomeado pelo Papa para Cardeal, está de visita à Ucrânia a convite da conferência episcopal ucraniana. Ontem de manhã visitou a catedral de Lviv, à tarde reuniu-se com jovens e disse que "é muito difícil nós convertermos estes corações que veem os pais morrer, as casas e os sonhos destruídos, é muito difícil convertê-los a ter esperança, mas a fé é a força deles, a fé que dá a força, a esperança...". Concordo, até porque estou convencido que é nas populações russas e ucranianas, principalmente nas mais jovens, que poderemos encontrar o caminho da PAZ, já que os senhores de Kiev e de Moscovo, mais as cúpulas da NATO e da União Europeia, preferem "tiros, bombas e murros nas trombas".
  Isabel Sousa Braga
Espero que tenha rezado pela paz

 

   Entretanto...
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A corrupção na Ucrânia também chegou a alguns oficiais de recrutamento que estão a fazer pequenas fortunas olhando para o lado, enquanto a juventude ucraniana faz tudo o que pode para evitar ser enviada para a linha de frente.



Publicado por Tovi às 07:46
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Segunda-feira, 5 de Junho de 2023
A fronteira entre a Ucrânia e a Rússia está ao rubro

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(Na imagem Combatentes do Corpo de Voluntários Russos e do grupo aliado, a Legião da Liberdade da Rússia, ao lado de um veículo blindado alegadamente apreendido em 24 de maio de 2023)

A situação bélica na fronteira leste da Ucrânia está ao rubro com as táticas transfronteiriças ucranianas a desestabilizar a Rússia. E já não restam dúvidas que nos combates em Belgorod estão altamente empenhados grupos de combatentes russos anti-Kremlin - Legião da Liberdade e Corpo de Voluntários da Rússia - vestindo uniformes ucranianos e atacando a partir da Ucrânia, factos que os senhores de Kiev consideram, não oficialmente, como "guerra híbrida" na "zona cinzenta" deste conflito. Ainda sobre estes combates o The Times diz terem sido vistos veículos militares americanos em vídeos e fotos postados de dentro da Rússia, onde parecem terem sido usados ​​no ousado ataque à região de Belgorod, localizada perto da fronteira com a Ucrânia. Segundo os termos da ajuda militar dos EUA, a Ucrânia está estritamente proibida de transferir equipamentos militares americanos para terceiros. O general Pat Ryder, porta-voz do Pentágono, disse a repórteres que os EUA estavam cientes, mas não podiam confirmar relatos de que máquinas americanas, incluindo veículos blindados M1224 MaxxPro, foram usadas no ataque.

 

  Hummm!... Isto é capaz de ter sido obra da rapaziada do Prigozhin
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Albertino AmaralMas para onde ia esta sucata, afinal ???????
David RibeiroAlbertino Amaral... ia para a Régua, participar no 10 de Junho.
Albertino AmaralDavid Ribeiro Claro, é para que serve o nosso equipamento. Havia sempre dois carros de combate na porta de Cavalaria 6, julgo que M46, mas já não tenho a certeza...... Pareciam duas mesas de cabeceira.......
Mário Paiva
...menos um Leopard... é pena porque seria o "game changer" se o tivessem enviado p'ra Kiev...

 

  Al Jazeera 4jun2023
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Os combates continuam no sul da Rússia depois que grupos armados lançaram mais ataques transfronteiriços a partir da Ucrânia, com Moscovo dizendo que atacou os “terroristas” com fogo de artilharia. O governador da região sitiada de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse no domingo que confrontos irromperam novamente em seu lado da fronteira e reconheceu pela primeira vez que forças pró-ucranianas haviam feito prisioneiros de guerra russos durante incursões. A luta em torno de Novaya Tavolzhanka segue à dramática incursão armada da Ucrânia no mês passado, que forçou os militares da Rússia a usar artilharia e ataques aéreos. A violação da fronteira foi reivindicada por nacionalistas anti-Kremlin.

 

  Al Jazeera 5jun2023
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A Rússia disse que suas forças frustraram uma grande ofensiva ucraniana na região ucraniana de Donetsk, matando 250 soldados ucranianos e destruindo tanques e veículos blindados. “Na manhã de 4 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em grande escala em cinco setores da frente na direção de Donetsk do Sul”, disse o Ministério da Defesa da Rússia em seu canal Telegram na manhã desta segunda-feira. Não houve atualização da Ucrânia sobre a suposta ofensiva. Em sua atualização noturna de 4 de junho, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia disse que Moscovo estava concentrando seus esforços militares na ocupação total das regiões de Lugansk e Donetsk.

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A Bélgica investiga suposto uso de suas armas em ataque à Rússia. Um relatório afirmou que a ajuda militar dada à Ucrânia pelos países da NATO foi usada por combatentes pró-Ucrânia para atacar a Rússia. “As armas europeias são entregues à Ucrânia sob a condição de serem usadas em território ucraniano com o objetivo de defender esse território. E temos controles rígidos para garantir que esse seja o caso”, disse o Primeiro-Ministro Alexander De Croo.
 
Paulo TeixeiraEstá tudo doido. A Bélgica é mm um país de brincadeira. Isto diz se e escreve se? O sentido de estado e de ridículo perdeu se 
#ucraniacontratudoetodos
David RibeiroPaulo Teixeira... o Pentágono já se pronunciou no mesmo sentido. Os senhores de Kiev não controlam os seus militares.
Jorge VeigaDavid Ribeiro os Srs de Moscovo não se controlam a eles mesmo.
David RibeiroJorge Veiga ... e por isso Kiev fica isenta das suas obrigações para com quem a ajuda, é isso?
Jorge VeigaDavid Ribeiro Kiev deve cumprir o prometido, mas como o território invadido é o deles, também têm direito a defender-se de qualquer maneira, ou não?...

 

  Vatican News 5jun2023
cq5dam.thumbnail.cropped.750.422.jpegTem início neste dia 5 em Kiev - e prosseguirá até amanhã, 6 de junho -, a missão do cardeal Matteo Maria Zuppi, arcebispo de Bolonha e presidente da Conferência Episcopal Italiana, com o objetivo de “aliviar as tensões no conflito na Ucrânia”. O purpurado estará hoje na capital ucraniana como "enviado do Santo Padre Francisco", diz um comunicado da Santa Sé. A mesma nota sublinha: “Trata-se de uma iniciativa que tem como principal objetivo ouvir em profundidade as autoridades ucranianas sobre os possíveis caminhos para alcançar uma paz justa e apoiar gestos de humanidade que contribuam para aliviar as tensões”.



Publicado por Tovi às 07:47
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Terça-feira, 9 de Maio de 2023
Comemorações do Dia da Vitória

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Dia da Vitória Soviética (em russo: День Победы, Den' Pobedy) ou 9 de maio, marca a capitulação da Alemanha Nazi para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial. As celebrações decorrem hoje na Praça Vermelha, em Moscovo.

 

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Moscovo preparou o desfile militar de hoje - solenemente apelidado de "Marcha do Regimento Imortal" -, o ponto alto das comemorações do Dia da Vitória em toda a Rússia, mas consta-se que pelo menos 21 cidades cancelaram tais eventos. As autoridades regionais referiram-se vagamente à “situação atual” como uma razão pela qual essas comemorações não ocorrerão, pois podem ser alvo de sabotadores pró-ucranianos. Os russos culpam a Ucrânia por uma série de ataques contra depósitos de combustível e comboios de mercadorias na semana passada, bem como um ataque à cidadela do Kremlin. Mas as comemorações, incluindo fogos de artifício, continuarão na capital russa em 9 de maio. De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, os moscovitas e convidados das comemorações do Dia da Vitória poderão ver fogos de artifício festivos em 16 locais às 22h, horário local, em Moscovo. (Na imagem mísseis terra-ar Pantsir-S e sistemas de artilharia antiaérea atravessam a Praça Vermelha em Moscovo durante um ensaio para a parada militar do Dia da Vitória)

 

  Discurso de Putin no Dia da Vitória
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"Hoje a civilização encontra-se perante um novo ponto de viragem" - Putin começou a discursar perante uma Praça Vermelha repleta de militares russos que ouvem atentamente as palavras do presidente russo. "Hoje a civilização encontra-se perante um novo ponto de viragem", começou por dizer Putin. O presidente russo pediu um minuto de silêncio por "todos os que deram a vida à guerra" contra os nazis. "Para nós, a memória dos defensores da pátria é sagrada, valorizamos os nossos combatentes", vincou.
Putin diz ter "orgulho" dos "participantes da operação militar especial"O presidente russo afirma que a Rússia tem "orgulho em todos os participantes da operação militar especial". "O futuro do nosso Estado depende de vós", declarou.
Putin termina discurso reiterando a "vitória" russa na UcrâniaO presidente russo indica a presença de alguns dos "participantes da operação militar especial" na Ucrânia. "São quadros que integram a mobilização parcial", apontou, saudando de seguida "os que nesta altura estão nos seus postos de combate". "Na Segunda Guerra Mundial, os nossos antepassados heróicos mostraram que não há nada mais importante do que a nossa unidade, não há nada mais forte do que o nosso amor pela pátria, pela Rússia, pelas nossas Forças Armadas, e do que a vitória".


Raul Vaz Osorio
Palavras ocas, mera propaganda
Fernando DuarteDavid , Sabes porque é que os russos festejam hoje, quando todos os outros países da Europa festejam no dia 8 de Maio?
Isabel Sousa BragaFernando Duarte por causa do fuso horário, segundo a SIC
David RibeiroFernando Duarte ... Exatamente pelo motivo apontado aqui pela Isabel Sousa Braga .
Fernando DuarteDavid Ribeiro Na realidade a rendição foi assinada em França, em Reims, a 7 de Maio 1945, prevendo o fim dos combates às 23:01 de 8 de Maio, aliás existem muitos jornais do 8 de Maio que relatavam a rendição alemã, e documentos do Churchill a festejar essa vitoria. Só que o Staline fez uma birra porque queria a rendição em Berlin e exigiu uma nova rendição a 8 de Maio às 23:16 (00:16 hora de Moscovo)!
Adao Fernando Batista BastosDiscurso hipócrita e mentiroso numa tentativa daquilo a qie vulgsrmente dizemos, virar o bico ao prego. Um doido perigoso.
David RibeiroGoste-se ou não de Vladimir Putin e da sua política imperialista, e eu não gosto nada, não podemos renegar o enorme contributo da União Soviética para a derrota da Alemanha Nazi nem os seus 24 milhões de mortos na Segunda Guerra Mundial. E é isto que se invoca nesta parada militar na Praça Vermelha em Moscovo no dia de hoje.
Fernando DuarteDavid Ribeiro Qual contributo? Zanga de comadres, isso sim!
Jorge Lira - David Ribeiro e continuamos com equívocos deste tipo. O enorme erro estratégico do eixo aliado em ter apoiado Stalin contra Hitler em vez do contrário. Hitler teria naturalmente ido para Leste e não Oeste, pois era esse o seu Lebensraum, e não a França, leste onde derrotaria Stalin e acabaria com a URSS, se não jogasse em duas frentes, ficando enormemente debilitado. endo depois muito facilmente derrotado pelos aliados. Este erro estratégico, estamos ainda hoje e no futuro a pagar e bem caro.
David Ribeiro - Se os seus "ses" tivessem acontecido, Jorge Lira , a história seria outra, mas a verdade é que assim não foi.
Jorge LiraDavid Ribeiro os ses mal resolvidos do passado poderão ser úteis a responder devidamente no presente. Para isto e só para isto poderão servir. Poder ter tido um ocidente sem união soviética poderia ter feito acabar a guerra ante de 45 e traria a Europa desde então benefícios imensos, já para não falar dos riscos e dos povos por si subjugados durante a guerra fria. Há erros que se pagam caro demais.
Jorge Veiga
David Ribeiro A URSS ajudou muito à derrota do Hitler e sua Alemanha Nazi, mas nunca devemos esquecer que foi por causa do armamento fornecido pela USA, porque eles tinha homens e um armamento obsoleto. E tinham as KGB femininas por trás dos soldados e a matarem quem tentava fugir às linhas da frente. A URSS era fraca, mal armada. mas esqueceram quem os ajudou. o habitual naquela gente.
João FernandesDavid Ribeiro, não concordo nada consigo. Aproveitando uma data histórica e incontornável, o louco putin vende mais banha de cobra à multidão que o ouve, para justificar o que não tem justificação, ou seja, a destruição da Ucrânia. Já o louco Hitler, com os seus discursos inflamados, usava as mesmas técnicas para justificar o que se seguiu, ou seja, a segunda guerra mundial.
Raul Vaz Osorio
Parece-me que se está a esquecer aqui o mais importante: se assim fosse, teríamos recebido na década de 50 um mundo dominado por ideologias fascistas, um mundo onde sucessivamente seriam massacradas as minorias incómodas. Achar que esse poderia ser um mundo melhor que o que temos tido é não só uma conclusão muito controversa como necessita de uma ginástica mental muito acrobática. Sim, a URSS não foi um sítio muito simpático, não deveria ser nada agradável viver nela, mas para a Europa foi excelente, é practicamente certo que não existiria modelo social europeu se não existisse a pressão social que a existência da URSS ocasionou. A guerra fria forçou o ocidente capitalista a moderar-se e possibilitou toda uma panóplia de medidas de justiça social que de outra forma, seriam quase certamente impossíveis e originou 30 anos de bem estar social como nunca existira antes na historia da humanidade. Esta tendência foi invertida com o advento da era Reagan-Thatcher, a que a queda do muro de Berlim e o fim da guerra fria deram alento, o que levou à fase que ainda perdura de retrocesso dos direitos sociais e aumento brutal da desigualdade. O facto de estar entre os que beneficiam deste status quo não me impede de o ver de forma realista. Ou, como soi dizer-se, pimenta no cu dos outros, para mim é refresco 😁
David Ribeiro
É isso mesmo, Raul Vaz Osorio... e não esqueçamos que tudo o que gostaríamos que acontecesse raramente é aquilo que o futuro nos dá.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro aliás, sugiro a todos que queiram reflectir sobre o que seria um mundo saído de uma segunda guerra vencida por Hitler, a leitura de The Man in the High Castle de Philip K Dick, bem complementado pela série televisiva disponível no Amazon Prime.
David Ribeiro
Ainda mais um "suponhamos" sobre tudo o que aqui se tem escrito... Não há dúvidas que a capitulação da Alemanha Nazi foi nas últimas horas do dia 8 de maio de 1945 (ou nas primeiras horas do dia 9) e pergunto eu: Onde na Europa (a tal Europa democrática) e em que dia é que se comemora este acontecimento?... Ou será que se pretende passar um esponja por toda a barbárie do nazismo?
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro o dia assinalado é 8 de Maio, enquanto que 9 de Maio é o Dia da Europa, por razões que nada têm a ver com a rendição nazi. Que o dia 8 seja assinalado mas não comemorado penso que se prende com o facto de a Alemanha ser um actor central da nova Europa e não seria muito curial fazer grande estardalhaço em torno da sua rendição.
João P. Afonso
David Ribeiro talvez não seja comemorado porque as gerações atuais evitam recordar o pior da fase de um país como a Alemanha. E de vincar que desde a queda do muro de Berlim, foi um país que se colocou na dianteira da economia europeia levando todos os outros por arrasto, em crescimentos e fortalecimento do eixo Paris-Berlim. No entanto, é claro que a libertação de algo como o nazismo deve ser comemorado. Se a árvore da memória histórica deixar de ser regada, estaremos de certa forma a provocar uma forma de censura, de um dos mais importantes momentos da História europeia. Foi esta capitulação que permitiu o nascimento dos países e territórios que hoje se unem em Bruxelas mas também, ao aparecimento de Instituições como a ONU e a OTAN/NATO. Deveria ser comemorado, até mesmo para provar que somos democracias livres e fortes o suficiente, para corrigir os erros e lamber as feridas com a reconstrução de instituições que solidificaram e promoveram de certa maneira, as relações entre os vários países no Mundo que há época, eram ainda colonialistas e imperialistas. Outros tempos, mas tempos novos que reencontramos hoje em dia com outros rostos e rótulos. Abraço grande
Raul Vaz OsorioJoão P. Afonso acho que isso é feito da única forma inteligente: comemorando a nova Europa que daí nasceu.
Jorge VeigaPor acso ouvi na TV (traduzido, claro) que o Sr Putin disse que a culpa da guerra era do Ocidente. Será que é?
Luis BarataVery talkative! In deed. We are not amused! Há-de morrer como tantos outros déspotas. E com ele uma ideologia perniciosa, assassina, infame.

 

  Guterres já não acredita na paz entre a Rússia e a Ucrânia
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António Guterres acredita que neste momento não há qualquer perspectiva de paz entre a Rússia e a Ucrânia porque ambas as partes "estão convencidas de que vão vencer" o conflito. "Infelizmente, creio que neste momento não é possível uma negociação para a paz. As duas partes estão convencidas de que podem vencer", assumiu o secretário-geral da ONU, numa entrevista ao El País, publicada esta terça-feira, dia em que a Rússia celebra o Dia da Vitória.
  
Jorge Veiga
mas o que se vão perder, são muitas vidas. Até parece que valem pouco...
Carlos Miguel Sousa
São o mesmo povo, a combater entre si.

 

  
more_money_and_more_war__arwa_moukbel.jpgOs Estados Unidos anunciaram um "novo pacote de assistência à segurança" para ajudar a Ucrânia a melhorar as suas defesas aéreas e as suas necessidades de munições. O novo pacote, avaliado em 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros), inclui novos sistemas de defesa aérea, munições, mísseis, radares, novos serviços de satélite e outros equipamentos. "Este pacote sublinha o comprometimento dos Estados Unidos para responder às maiores necessidades da Ucrânia, como munições e sistemas de defesa aérea", pode ler-se no comunicado do Departamento da Defesa.
  Jose Antonio M Macedo
Boas notícias. Ainda bem. Uma eventual fragmentação da Rússia só traria benefícios à Europa.

 


mw-1920.jpegA presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi hoje a Kiev para assinalar o Dia da Europa, e avançou que em junho será dada uma avaliação provisória positiva sobre a integração europeia da Ucrânia, que será um elemento-chave para tomada de decisão dos Estados-membro em outubro - devendo a Ucrânia prosseguir sete reformas relevantes, a nível do seu sistema judicial, no combate à lavagem de dinheiro, na implementação da lei anti-oligárquica ou na alteração da legislação relativa às minorias. E alguém acredita que os senhores no poder em Kiev alguma vez implementarão em tempo útil todas estas coisas que são o dia-a-dia do governo ucraniano. Eu vou esperar... sentado.
  
Jorge Veiga
David Ribeiro pois aplicar esta são as mais fáceis. O mais difícil é sair da guerra e reerguer o país. Das que foram faladas, até aqui era preciso uma mãozinha para aconchego...
Mário Paiva
Então tá! 😑




Quarta-feira, 5 de Abril de 2023
Finlândia torna-se 31.º membro da NATO

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A partir de ontem [terça-feira 4abr2023] a Finlândia (*) integra oficialmente a NATO, país cuja neutralidade militar definiu durante anos a forma como os seus habitantes se viam e como entendiam o seu lugar no mundo. O apoio à adesão disparou para os 80% depois da invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin.

 

(*)  Finlândia
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Capital: Helsínquia; Língua oficial da UE: Finlandês e sueco.
Adesão à UE: 1 de janeiro de 1995; Moeda: euro. Membro da zona euro desde 1 de janeiro de 1999; Schengen: Membro do espaço Schengen desde 25 de março de 2001.
Superfície - 338 440 km²; População - 5,541 milhões (2021)

Sistema político - A Finlândia é uma república parlamentar. O chefe de governo é o primeiro-ministro e o chefe de Estado o Presidente. A administração central está localizada em Helsínquia e a administração local é assegurada por 309 municípios. O país está dividido em 19 regiões e 70 sub-regiões. A região mais pequena, Åland, é um arquipélago autónomo que fica no sudoeste do país. Cerca de metade da população autóctone Sami (também conhecidos por lapões) vive na região de Lappi (Lapónia), a região mais a norte da Finlândia.
Comércio e economia - Em 2020, os principais setores da economia finlandesa foram a indústria transformadora (20,3%), a administração pública, a defesa, a educação, a saúde e os serviços sociais (20,6%), e o comércio grossista e retalhista, os transportes e os serviços de alojamento e restauração (14,0%). 55% das exportações finlandesas destinam-se a outros países da UE (Alemanha – 14%, Suécia – 10%, Países Baixos – 7%). Das exportações para o exterior da UE, 7% destinam-se aos Estados Unidos e 5% à Rússia. No que respeita às importações, 72% provêm de países da UE (Alemanha e Suécia – 17%, Países Baixos – 9%). Das que provêm de países terceiros, destacam-se as importações provenientes da Rússia (10%) e as da China (4%).

 

  
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No dia em que a Finlândia entrou para as fileiras da Aliança Atlântica, o ministro russo da Defesa redobrar os avisos de Moscovo para as possíveis consequências desta histórica expansão da NATO. Sergei Shoigu e Dmitry Peskov afirmam que quer a adesão dos finlandeses, quer o reforço da prontidão de combate dos aliados ocidentais agravam o risco de um conflito à escala mundial.

 

  É muito capaz de ser exatamente isto...
Captura de ecrã 2023-04-05 101158.pngA militarização e a americanização da Polónia é, tal como a guerra provocada na Ucrânia, uma jogada no xadrez pelo domínio da Ásia Central por parte dos Estados Unidos no seu conflito com a Rússia, impedindo-a de estabelecer alianças com a Europa Ocidental através de relações privilegiadas com a Alemanha. A Rússia tinha como estratégia uma aliança com a Europa através da Alemanha, os Estados Unidos têm como estratégia utilizar a Polónia para impedir essa aliança, pressionar e desgastar a Rússia, de modo a impedir a constituição de um poder — de uma superpotência que pudesse constituir o terceiro vértice de um triângulo de que os outros dois seriam os EUA e a China. (Carlos Matos Gomes em 14mar2023)

 

  E é assim que estamos... de PAZ é que não se fala
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Sexta-feira, 17 de Março de 2023
Mais armas... mais tanques... e também caças

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Em 11mar2023 a primeiro-ministro da Filândia, Sanna Marin, afirmou aquando da sua visita a Kiev, que Helsínquia estaria a estudar o envio dos caças Hornet para a Ucrânia. Na altura dizia-se que Presidente, ministro da Defesa e chefe da força aérea finlandesa foram apanhados de surpresa. Na terça-feira 14mar2023, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, garantiu que a Polónia está preparada para ceder à Ucrânia uma quantidade não especificada dos seus 29 caças de fabrico soviético, numa operação que poderia ser feita "dentro das próximas quatro a seis semanas". O governo da Eslováquia aprovou o envio de caças Mig-29 para a Ucrânia, anunciou esta sexta-feira [17mar2023] o primeiro-ministro Eduard Heger, intensificando assim a assistência militar a Kiev. Zelensky pede insistentemente não só tanques de última geração mas também quer misseis e aviões de combate para a sua debilitada força aérea. Mas a NATO tem outras prioridades, como explicou o secretário-geral Jens Stoltenberg: "A nossa prioridade de topo é assegurar a entrega de artilharia pesada e sistemas modernos de defesa antiaérea e respetivas munições. Tudo aquilo de que a Ucrânia precisa para ter equipamentos modernos foi já prometido. Essas são coisas que podem fazer a diferença no campo de batalha". Perante as declarações de Eslováquia e Polónia terem assegurado o envio de caças para o território ucraniano, o Kremlin afirmou hoje que os caças MIG-29 prometidos a Kiev vão ser abatidos e não vão ter influência no conflito. O porta-voz da Presidência, Dmitry Peskov, disse ainda que esta situação "pode causar problemas adicionais à Ucrânia e ao povo ucraniano".

 

  Para memória futura
Na CNN Portugal às primeiras horas de hoje, sexta-feira 17mar2023
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Raul Vaz OsorioAi vai, vai
David RibeiroCaríssimo Raul Vaz Osorio... daquilo que todos gostaríamos que acontecesse até ao que verdadeiramente acreditamos que acontecerá, vai uma enorme diferença.
Raul Vaz OsorioDavid Ribeiro ai vai, vai 😅
Francisco Rocha AntunesAí vai, vai
Paulo Teixeira
David tu as vezes ....
David Ribeiro
Diz-me lá, Paulo Teixeira, se aquilo que todos gostaríamos que acontecesse não é diferente do que verdadeiramente acreditamos que acontecerá.
Paulo TeixeiraDavid Ribeiro eu acredito que se luta nas praias. Nos caminhos, que se luta quando ninguém acha que se vai ganhar. Mas até ao último fôlego e cartucho. Mas não se pode ceder. Nas palavras nos actos e na vontade. Não se cede.
Antero FilgueirasQuem fez general este Agostinho Costa, deveria ser preso ao fundo de um navio.
Albertino Amaral
Amigo David Ribeiro, também acho que a Ucrânia vai mesmo ganhar a guerra, mas o Putin não vai poder assistir a essa vitória..... Não vai cá estar........

 


tpi-sede-haia-848x477.jpegA notícia "bomba" de hoje foi o Tribunal Penal Internacional ter emitido mandado de prisão de Putin (e também a comissária pelos direitos das crianças do gabinete do presidente da Federação Russa, Maria Lvova-Belova) por acusações de crimes de guerra na Ucrânia. Os juízes dizem que o mandado de prisão foi emitido devido ao suposto envolvimento do presidente russo em sequestros de crianças ucranianas. Como era de esperar Moscovo diz que a decisão do tribunal não tem sentido. É obvio que ninguém fica indiferente às alegadas e ainda mal explicadas chegada de menores ucranianos a território russo, mas do que gostaríamos que acontecesse neste caso até ao que acreditamos que acontecerá, vai uma enorme diferença.
  
O Tribunal Penal Internacional (TPI) investiga e, quando justificado, julga indivíduos acusados ​​dos crimes mais graves que preocupam a comunidade internacional: genocídio, crimes de guerra, crimes contra a humanidade e crime de agressão. O Tribunal está participando de uma luta global para acabar com a impunidade e, por meio da justiça criminal internacional, o Tribunal visa responsabilizar os responsáveis ​​por seus crimes e ajudar a impedir que esses crimes voltem a acontecer. ​​O Tribunal não pode atingir esses objetivos sozinho. Como tribunal de última instância, procura complementar, e não substituir, os tribunais nacionais. Governado por um tratado internacional chamado Estatuto de Roma, o TPI é o primeiro tribunal penal internacional permanente do mundo.



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Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2023
A "neutralidade" de África no conflito Rússia-Ucrânia

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Um ano atrás, seria difícil imaginar a África do Sul – que adotou uma postura publicamente “neutra” em relação à guerra na Ucrânia – optando por sediar exercícios navais trinacionais na costa de Durban. “[A posição de] neutralidade pode custar caro”, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em entrevista à Bloomberg no ano passado. “E felizmente não estamos sozinhos nisto tudo, há muitos outros que escolheram o mesmo caminho. O benefício disso tudo é que podemos conversar com os dois lados.” (Ver aqui: Al Jazeera b

 

A PAZ dá dinheiro?
Carlos Miguel Sousa
Francisco Bismarck Às economias de guerra, não, mas às que assentam em economias sociais, pelo menos não lhes retira.
David RibeiroDoze pontos da proposta de Pequim para se caminhar para a PAZ no conflito Rússia-Ucrânia: O respeito pela soberania dos países; O abandono da mentalidade da Guerra Fria; O fim das hostilidades; O regresso das conversações de paz; A resolução da crise humanitária; A proteção dos civis e dos prisioneiros de guerra; A salvaguarda das centrais nucleares; A redução dos riscos estratégicos; O encorajamento às exportações de cereais; O fim das sanções unilaterais; A manutenção da estabilidade das cadeias de abastecimento; A promoção da reconstrução pós-conflito.
Jorge LiraDavid Ribeiro as propostas de Pequim são o básico do bom senso. Mas caem no primeiro ponto: esse primeiro ponto não é resolúvel com Putin no poder e sem que os concordem com Putin. E gostaria de saber, no futuro, se a China considera Taiwan um país soberano. Mas isso são outros futuros conflitos.
Luis BarataNow... Pequin will rule!?...
David RibeiroJá que ninguém se chega à frente para a PAZ, porque não, Luis Barata?
Luis BarataDavid Ribeiro pois... ainda que paz podre... Pode ser... Só que ninguém quer ficar por baixo, só por cima.
David RibeiroO Irão declarou no domingo à noite [26fev2023] que apoia a proposta de paz da China para a Ucrânia, que aponta como prioridades o "diálogo e as negociações" e que foi recebida com ceticismo pelo Ocidente.

 

  Sanções à China
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Estas declarações foram do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, esta terça-feira [28fev2023], nas quais esclarece que, caso a China tome essa decisão, será um problema grave para o relacionamento de Pequim com os países de todo o mundo. (Ver notícia aqui)
Será que os EUA vão "atacar" a EDP e outras empresas portuguesas que são detidas por maioria de capital chinês?
  Joaquim Figueiredo
Lá vai o governo português ter de nacionalizar a EDP...



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Segunda-feira, 13 de Fevereiro de 2023
Objetos voadores não identificados

  Andamos todos "distraídos" com a guerra na Ucrânia... e cá para mim nem damos conta que estamos a ser invadidos por "seres verdes".

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10fev2023 - As forças norte-americanas derrubaram um "objeto desconhecido" que atravessava o espaço aéreo dos Estados Unidos na costa do Alasca. Sensivelmente do tamanho de "um pequeno carro", estava a uma altitude de cerca de 12 mil metros e representava "uma ameaça à segurança do tráfego aéreo", segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. No fim de semana anterior, as forças norte-americanas tinham já abatido o que foi classificado como um “balão-espião” chinês que sobrevoava os Estados Unidos.
11fev2023 - Um caça F-22 do Comando de Defesa do Espaço Aéreo Norte-Americano (NORAD, na sigla original), abateu "um objeto sobre o Yukon", nos céus do Canadá, este sábado. "Ordenei o abate de um objeto não identificado que violou o espaço aéreo do canadiano" disse o primeiro-ministro canadiano, Juntin Trudeau.
12fev2023
As autoridades da província chinesa de ​​​​​​​Shandong, no leste do país, anunciaram a descoberta de um "objeto voador não identificado (OVNI)" perto da costa, enquanto se preparam para o abater. O referido objeto foi localizado nas águas do mar Amarelo, perto da costa da cidade de Rizhao, de acordo com um comunicado das autoridades marítimas provinciais, divulgado pelo jornal estatal chinês de língua inglesa "Global Times". No comunicado, acrescenta-se que o Exército chinês se prepara para abater o objeto, pelo que as autoridades pedem aos pescadores da região que adotem as medidas de proteção necessárias.
13fev2023Os Estados Unidos abateram outro objeto voador não identificado, o terceiro em três dias, no espaço aéreo da América do Norte. A congressista Elissa Slotkin, eleita pelo estado do Michigan, confirmou o abate de um objeto voador não identificado, nos céus acima do lago Huron, junto à fronteira com o Canadá. A informação foi confirmada por fonte oficial do Governo dos EUA.


Ana Cristina Pereira Leonardo
GUERRA DOS BALÕES: Péssima altura para os extraterrestres espreitarem a Terra...
David Ribeiro
Vocês não acreditam, mas cá para mim estas coisas que têm sido abatidas são as naves dos "seres verdes" que há muito andam a visitar cá as nossas terrinhas... é que para eles tem sido difícil compreender esta gente do Planeta Azul (If you know what I mean 😉)

 

  O general da Força Aérea dos EUA, Glen VanHerck, responsável pela proteção do espaço aéreo dos EUA, disse a repórteres que os militares não conseguiram identificar o que são os três objetos mais recentes, como eles permanecem no ar ou de onde vêm. “Estamos chamando-os de objetos, não de balões, por esta razão”, disse VanHerck, não descartando alienígenas ou qualquer outra explicação.

 
Ana Cristina Pereira LeonardoA malta dos OVNIS, nos Estados Unidos em considerável número, está aqui está a passar à clandestinidade...
Renato Ferreira
Aposto q a nave tinha a bandeira da China 😁 (Deixa te disso, camarada)

 


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Isto e os "objetos voadores não identificados" abatidos nestes dias pela aviação do Estados Unidos, não andará tudo ligado?

 

  
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Segundo as notícias os jatos MiG 21 da Roménia não conseguiram confirmar a presença de qualquer alvo. Não se estará a entrar numa paranoia?...
  Paulo Teixeira
Mig 21?????? Ainda voam!?!?!

 

  A f i n a l ! . . .
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  Jorge VeigaO 1º era... Os outros é que não são...!! Venham cá no S. João e arranjam diversão de deitar balões abaixo até de madrugada...



Publicado por Tovi às 07:40
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Quinta-feira, 26 de Janeiro de 2023
Uma nova corrida ao armamento

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  Vladimir Putin garantiu que a Rússia está a produzir tantos mísseis antiaéreos como todos os países do mundo juntos, em resposta à alegada escassez de munições no Exército russo.

  O New York Times divulgou esta terça-feira [24fev2023] que o Pentágono está empenhado numa corrida para aumentar a sua produção de ‘rockets’ de artilharia em 500% nos próximos dois anos, promovendo níveis de fabrico de munições para registos semelhantes aos da Guerra da Coreia (1950- 1953).

   “É evidente que estamos a assistir a uma tendência de rearmamento a nível mundial, estamos a assistir não à redução, mas ao aumento das despesas militares. E esse é mais um fator que está a limitar a capacidade de apoiar financeiramente os países em desenvolvimento, e espero que esta moda possa terminar em breve”, afirmou António Guterres após reunir-se no Mindelo, ilha de São Vicente, com o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, no sábado 21jan2023.

  De um lado Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, do outro a China e a Rússia, pelo meio a Coreia do Norte e Taiwan. Com cada um a querer estar um passo à frente dos outros, todos são apanhados num círculo vicioso que está a girar fora de controlo. É uma corrida ao armamento maior do que tudo o que a Ásia alguma vez viu – três grandes potências nucleares e uma em rápido desenvolvimento, as três maiores economias do mundo e alianças de décadas, todas a lutar por uma vantagem em algumas das áreas terrestres e marítimas mais disputadas do mundo.



Publicado por Tovi às 08:01
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Segunda-feira, 7 de Novembro de 2022
Só há uma solução: NEGOCIAÇÕES DE PAZ.

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Mais de 80% dos moradores de Kherson foram forçados a evacuar. As forças ucranianas continuam a atacar as rotas logísticas e de transporte russas, diz o Instituto para o Estudo da Guerra. As próximas horas (dias) irão trazer-nos seguramente novidades na frente do conflito.
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Diogo QuentalOu a Rússia parar com a invasão.
Carlos Miguel SousaDiogo Quental Não vai acontecer.
Diogo QuentalCarlos Miguel Sousa pois, infelizmente.
Jose BandeiraSim, até porque o Putin é pessoa de bem que tem por hábito cumprir acordos! ... 😏
Paulo Barros ValeE a ideia qual é face ao Estado da Arte? A Ucrania ceder território ao invasor? A Russia devolver a Crimeia ? Capacetes azuis numa zona de ninguém?
David RibeiroTudo isso, Paulo Barros Vale e muito mais poderão e deverão ser negociadas. A continuação das hostilidades só prejudicam não só os povos de ambos os belijerantes mas também toda a Europa.
Diogo QuentalDavid Ribeiro negociar com a Rússia só faz sentido depois de eles se retirarem, e a discussão deve ser sobre como pagarão a conta. Não faz nenhum sentido negociar com o invasor que está derrotado (já a depender da ajuda do Irão e Coreia do Norte), sem estratégia, e cuja única forma de acção consiste na prática sistemática das formas mais horrendas de crimes.
Paulo Barros ValeÉ verdade. tem um culpado que se chama Russia e que não pode sair vencedor, não só por causa do Ucrania mas sobretudo por causa da nossa liberdade e integridade futuras
Jose BandeiraNão pretendam encontrar racionalidade num mundo governado por ineptos. Os ucranianos estão a defender-nos com o sacrifício da sua vida e há quem ouse sugerir a rendição? Sim, porque negociar com Putin é abrir-lhe a porta a continuar a estender o seu Império de opressão e terror.
Diogo QuentalJose Bandeira exactamente isso. Uma Rússia não derrotada significa que não haverá paz na Europa.
David RibeiroMeus caros amigos... os próximos acontecimentos irão seguramente transformar Kherson numa nova Mariupol, com resultados imprevisíveis quanto ao "vencedor" (se é que nestes combates se poderá declarar um vencedor e um vencido). E estamos praticamente no inverno... e a Rússia já foi especialista em usar o inverno como arma a seu favor para ganhar conflitos.
Diogo QuentalDavid Ribeiro a Rússia... A Rússia é muito mais do que o espectáculo que estamos a assistir. O que temos é um louco narcisista que está disposto a sacrificar os seus jovens e o futuro do seu país para tentar salvar a face. A "Rússia" com este louco não é absolutamente nada. Não vale nada, não merece nada, e não vai conseguir nada. A única estratégia é impôr-se pela ameaça nuclear, o que reforça ainda mais a importância de desnuclearizar os países não democráticos
David RibeiroDiogo Quental... Putin parece estar para durar e se houver quem "por dentro" o derrube ainda poderemos ficar com a sensação de "quem depois de mim virá, de mim bom fará"... é que eles nunca foram confiáveis. Acreditar que se pode vencer a Rússia parece-me um despropósito na atual situação geo-política mundial.
Diogo QuentalDavid Ribeiro sim, pode vir pior e, como dizes e pelo que se lê, é o mais provável. A única razão que encontro para não se derrotar a Rússia é que tal poderia levar a uma tal maré de democracia (seguir-se-ia o Irão e a Coreia do Norte), que o mundo entraria num período de paz. Como a paz não interessa aos fortíssimos lobbies do armamento, acredito que os EUA possam recuar no apoio militar assim que vejam condições para uma paz negociada; não porque queiram salvar as populações (isso não entra na equação da análise militar - trabalha-se com números), mas sim porque pretendem manter um certo nível de conflitualidade mundial que permita a actividade da sua indústria de armamento, para assim manter o avanço que tem face à China.
David RibeiroEntão, Diogo Quental , concordas que é praticamente impossível derrotar as tropas de Putin no atual estado de coisas, não é verdade?... E assim sendo só nos resta as negociações de paz.
Diogo QuentalDavid Ribeiro isso é um colorário. As tropas russas estão já derrotadas. Não acredito, infelizmente, é que haja vontade internacional de derrotar cabalmente a Rússia. Acho que se começa a falar em negociações de paz para defender a visão do que será o interesse máximo de real politik internacional, e não para defender a Ucrânia.
David Ribeiro
Diogo Quental, a Ucrânia (leia-se "povo ucraniano") foi sempre o que menos contou neste conflito. E quando for necessário pagar a reconstrução da Ucrânia vai ser um sacudir água do capote. Já se pergunta quem vai pagar as despesas dos milhões de refugiados pela Europa fora.
Carlos Miguel Sousa
Negociações de PAZ ? Pelo que sei o Putin, agora só aceita a claudicação total da Ucrânia.




Terça-feira, 25 de Outubro de 2022
Diplomacia... ao 241.º dia do conflito Rússia - Ucrânia

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O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o ministro de Defesa russo, Sergei Shoigu, falaram pela primeira vez desde maio; um importante diplomata russo disse que a ligação era necessária para eliminar mal-entendidos, informou a agência de notícias TASS. O Pentágono se recusou a oferecer detalhes além de dizer que Austin, que iniciou a conversa, enfatizou a necessidade de linhas de comunicação. Os Estados Unidos considerarão todos os meios para avançar a diplomacia com a Rússia se houver uma abertura, mas no momento Moscovo não mostra nenhum sinal de vontade de se envolver em negociações significativas, disse o secretário de Estado dos EUA, Blinken. (in Al Jazeera - 22out2022)

  
Paulo Barros ValeErrado! Absolutamente errado. Tem havido diplomacia desde muito antes e durante o conflito por múltiplas vias. O agressor comuno-fascista é que iniciou uma guerra e se recusa a par a dita! Os ucranianos limitam se a defender a sua terra do invasor bárbaro. Estas cenas diárias de insistir na capitulação do invadido só servem o monstro é só incentivam ao fim da nossa liberdade no Ocidente.
Altino Duarte
Paulo Barros Vale Não me parece que haja outra forma de acabar com a guerra que não seja pela via diplomática ou aquilo que se queira chamar mas que seja uma alternativa à sua continuação. Classificar os culpados e defender os que foram invadidos pode ser uma forma de ver o problema mas não é uma questão que vá resolver uma guerra. 
Paulo Barros ValeAltino Duarte então qual é a ideia ? Capitular sobre o imperialismo que poderia acabar em Lisboa ? 🙈
Altino Duarte
Paulo Barros Vale O problema é aquilo a que chama de "imperialismo" poder vir a acabar em Lisboa ?! O que seria necessário é que não começasse nem acabasse em qualquer lado. E uma vez que começou uma guerra , independentemente dos responsáveis pelo início da mesma, o que me parece mais sensato é que se faça tudo para que não continue.
Paulo Barros ValeAltino Duarte isso quer dizer o quê?

 

  The Washington Post - 24out2022
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Nos EUA vozes no Partido Democrático juntam-se ao Partido Republicano e fazem a mesma exigência: negociações diretas com a Rússia. - “A group of 30 House liberals is urging President Biden to dramatically shift his strategy on the Ukraine war and pursue direct negotiations with Russia, the first time prominent members of his own party have pushed him to change his approach to Ukraine. The letter, sent to the White House on Monday and obtained by The Washington Post, could create more pressure on Biden as he tries to sustain domestic support for the war effort, at a time when the region is heading into a potentially difficult winter and Republicans are threatening to cut aid to Ukraine if they retake Congress.”


Nuno Matos PereiraAcordaram agora? Deve ser porque estão perto das midterms e não querem perder o poleiro!
Paulo Barros ValeAgora que a Rússia está em sarilhos grandes? Qual é a negociação? Capitulação? É que os defensores de parar o esforço de guerra não explicam que isso representa a vitória da Rússia e tudo o que tal representa! Ou será que a Rússia aceita sair do Dombass e da Crimeia somente com a garantia de que a Ucrânia não entra na Nato !?!??!? 😇😇😇
Diogo Quental
Paulo Barros Vale acho que o grande risco é termos um planeta mais seguro, que reduza o investimento em armamento.



Publicado por Tovi às 08:03
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Quinta-feira, 6 de Outubro de 2022
Crise energética da Europa neste inverno

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(Na imagem o presidente russo Vladimir Putin, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o primeiro-ministro búlgaro Boyko Borissov, o presidente sérvio Aleksandar Vucic e várias autoridades participam de uma cerimónia que marca o lançamento formal do gasoduto TurkStream em Istambul em 2020)

O continente europeu está a lutar com os preços recordes de energia à medida que se aproxima do inverno. Uma das principais causas está relacionada com a guerra na Ucrânia. A Rússia suspendeu o fornecimento de gás natural que o continente usava há anos para operar fábricas, gerar eletricidade e aquecer residências. A Rússia forneceu cerca de 40% do consumo de gás da União Europeia por gasoduto, e essas exportações foram reduzidas em 75%. O país ainda envia gás pela Ucrânia e também pela Turquia e pelo Mar Negro através do gasoduto TurkStream, mas a perspectiva de uma paralisação completa chegou mais cedo do que muitos esperavam. A Rússia disse que esta é a consequência natural das sanções económicas impostas a Moscovo pelo Ocidente. "... As mesmas sanções que impedem a manutenção das unidades, que as impedem de se mover sem as devidas garantias legais", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em setembro. Como resultado, os governos europeus tentaram diversificar a oferta comprando mais gás natural liquefeito, além de introduzir medidas para reduzir a demanda e economizar energia. “A Europa não tem nenhum suprimento de recursos naturais”, disse Adam Pankratz, professor da Sauder School of Business da Universidade da Colúmbia Britânica. “Eles decidiram que vão se afastar dos combustíveis fósseis e não explorar seus próprios recursos naturais. Na verdade, a Europa tem muito gás, mas eles decidiram que não vão fazer isso e se tornaram dependentes de gás e petróleo russos importados, e agora que isso foi cortado, eles não têm um plano de backup”, disse. A UE importa cerca de 80% de suas necessidades totais de gás, com a produção doméstica caindo pela metade nos últimos 10 anos. A Alemanha, que tem seus próprios depósitos de gás, proibiu o fracking (um método que possibilita a extração de combustíveis líquidos e gasosos do subsolo), assim como a França e outros países. (in Al Jazeera - 4out2022)

 

  Foi Putin que sabotou os gasodutos!... Esperem lá, não terá sido o Biden?
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A empresa russa Gazprom suspendeu as suas entregas de gás à Eni previstas para este sábado, alegando a impossibilidade de o transportar através da Áustria, anunciou a empresa italiana.

  JN 05out2022 às 00h51
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A polícia dinamarquesa recebeu relatos de voos não autorizados de drones perto de campos de gás no mar do Norte, após incidentes semelhantes registados no lado norueguês e a alegada sabotagem dos gasodutos Nord Stream.




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