"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Segunda-feira, 6 de Julho de 2015
Grécia - o dia seguinte

Grécia referendo dia seguinta a.jpg

Assim de repente não me lembro de nenhum político português que tivesse tido uma atitude parecida com esta.

 

 O que escreveu Varoufakis no seu blog
“Pouco depois de serem anunciados os resultados do referendo, fui informado de uma certa preferência de alguns participantes do Eurogrupo, e de vários parceiros, pela minha ‘ausência’ das reuniões. Uma ideia que o primeiro-ministro considerou ser potencialmente útil para que conseguisse chegar a um acordo. Por este motivo deixo o Ministério das Finanças hoje”.




Quarta-feira, 1 de Julho de 2015
Calma!... O céu ainda não caiu sobre a Grécia

Público 1Jul2015.jpg

Oh pá!... Tsipras e Varoufakis estão a provar-nos que não são tansos e que até são capazes de levar a água ao seu moinho nesta “guerra” entre os credores e os gregos. Ainda vamos ver o referendo a ser mandado às urtigas e mais uns dias lá teremos todos numa ilha grega a assinar um novo memorando de entendimento.

Vendo friamente o que se tem passado nos últimos dias e tentando não ser influenciado por eventuais simpatias minhas por quem queira mudar o estado a que esta Europa chegou, o mais provável é que seja dada ao governo de Tsipras uma tábua de salvação, mesmo sem o acordo de todos os credores internacionais da Grécia, isto para evitar um descalabro financeiro na União Europeia de consequências completamente imprevistas. A aposta do governo grego num referendo parece-me ter sido uma clara forma dos senhores do Syriza poderem num futuro próximo “justificar” a inevitável não aplicação das políticas anti-austeridade anunciadas, bem como a necessidade de não abandonarem a zona euro. Os próximos dias dirão se tenho ou não razão.

O que dizem estar o governo grego disposto a aceitar num acordo com os credores: Todas as alterações ao IVA propostas pelos credores, exigindo apenas a manutenção do desconto especial de 30% nas taxas aplicadas às ilhas gregas; A nível das pensões só entrar em vigor em Outubro a subida da idade da reforma para os 67 anos; Atribuição de um "subsídio de solidariedade" para os pensionistas mais pobres; Legislação no outono da reforma laboral; Redução da despesa no sector militar em 200 milhões de euros em 2016 e em 400 milhões no ano seguinte.

Alex Tsipras falou aos gregos esta tarde… e aqui fica o que de mais importante disse ao apelar ao voto no «óxi»: “É inaceitável que numa Europa de solidariedade e respeito mútuo existam imagens destas, com filas junto a bancos”; “As sirenes da desgraça são fortíssimas. O povo está a ser chantageado para dizer sim a tudo”; “O Governo vai permanecer na mesa das negociações até ao fim para conseguir melhores condições para a Grécia”; “Os que dizem que o governo tem um plano secreto para tirar o país da zona do euro mentem”; “Eu nunca esperei que uma Europa democrática não desse tempo, nem espaço para um referendo. A democracia tem que ser respeitada, a vontade dos povos dentro da União Europeia tem que ser respeitada”; “Agradeço de coração a vossa calma nestes momentos difíceis. Esta situação não vai arrastar-se e os depósitos não serão perdidos. Assumo pessoalmente a responsabilidade de encontrar uma solução imediata e peço que todos digam não aos memorandos que destroem a Europa”.



Publicado por Tovi às 09:47
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Quinta-feira, 18 de Junho de 2015
Não há acordo da Grécia com o Eurogrupo

2015-06-18-Varoufakis-Lagarde.jpg

Se a Grécia não chegar a acordo com os seus credores muita gente preconiza a saída dos helénicos do grupo do euro, o que inevitavelmente provocará um grande abanão noutros países e Portugal não sairá disto nada bem, apesar dos cofres cheios apregoados por Maria Luís Albuquerque. Mas eu ainda acredito num acordo de última hora e as declarações de Christine Lagarde dão a entender que a ninguém interessa este impasse. E quando ninguém quer uma rotura, todos estão condenados a entenderem-se, com mais ou menos cedências de parte a parte.



Publicado por Tovi às 23:07
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Sexta-feira, 6 de Fevereiro de 2015
Reestruturar as dívidas

Deus Zefiro

Diz a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) que o nosso calote era no final do ano passado de 218 mil milhões de euros. Se cada um dos portugueses tivesse disponibilidade financeira para se chegar á frente de imediato com um pouco mais de vinte mil euros, a coisa estava feita e não tínhamos que estar à espera do que os gregos venham a conseguir como reestruturação da dívida. É que se não forem os helénicos a lutarem por quem deve mais do que aquilo que tem e consegue produzir, não deveremos ser nós que iremos “bater o pé” à Europa.
Que o deus Zephyros - o deus dos ventos suaves, o anunciador da primavera, um deus benéfico - continue a iluminar e a proteger Alexis Tsipiras e Yanis Varoufakis.



Publicado por Tovi às 18:17
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