Depois de uma viagem de um dia à Coreia do Norte, para visitar um antigo aliado que se posiciona como um ator geopolítico cada vez mais influente, Putin está de visita ao Vietname, uma nação em ascensão com a qual o Ocidente deseja laços mais estreitos. Sendo um dos principais exportadores de vestuário, o Vietname conta hoje com os EUA e outros países ocidentais como parceiros importantes. E Putin sabe bem isto e por isso espera que a sua visita a Hanoi sinalize que a Rússia está longe de estar isolada na Ásia no meio da recente guerra na Ucrânia.
Adriano Marques - O Ditador está completamente desesperado, já pede conversações de paz e anda de mão estendida à procura de ajuda militar. Conquistava a Ucrânia em 3 dias mas o tiro saiu pela culatra, cometeu um grande erro, pensava que a Ucrânia ficaria sózinha e que a NATO estava moribunda. O grande problema é que quando se juntam dois Loucos Ditadores, pode dar um problema muito grande.
Carlos Manuel Costa Almeida - Adriano Marques Quem está morto de medo é quem reúne 52 aliados para combater um!!!
Adriano Marques - Carlos Manuel Costa Almeida está completamente enganado, isso é conversa de fundamentalista de esquerda, ninguém está a combater nem a atacar o Ditador, estamos todos a defender um País soberano e democrático do ataque de um Louco, nada mais, está a ver o filme ao contrário.
Carlos Manuel Costa Almeida - Adriano Marques País soberano??! Com um governo que chegou ao poder por um golpe nazi, com milícias nazis que durante oito anos perseguiram e mataram russófonos no Donbass, que os proibiram de votar nas eleições do Zelensky, que proibiu doze partidos (DOZE!), todos menos os de extrema direita, e em que as eleições presidenciais foram adiadas sine diae pelo presidente com o mandato esgotado??? E a ditadura é russa??? Que partidos lá estão proibidos?? Quando houve eleições presidenciais quem foi proibido de votar? De que país democrático fala?! E que têm a Europa e os Estados Unidos a ver com um regime NAZI? Antes da intervenção russa, a Ucrânia tinha um regime nazi e corrupto, reconhecido como tal por todos! E agora “temos de o defender”?! A que propósito temos de apoiar nazis? Porque somos nazis?? Não, não somos! Alguns é que são… Adriano Marques Nazis e corruptos antes. Agora “temos de os apoiar”?? Está mesmo a ver o filme ao contrário! Está a ver o filme na perspectiva dos nazis…
Adriano Marques - Caro Carlos Manuel Costa Almeida é verdade, concordo totalmente com o senhor, nem sei onde estava a minha cabeça quando escrevi tais barbaridades, ando a tomar comprimidos para uma lesão que contrai no exercício da minha profissão e isso às vezes faz-me delirar. Estou tão de acordo com o senhor que até acredito que o baixinho Zelensky ou é neto do Hitler ou é a sua reencarnação, basta ver a estatura e feições para ter quase a certeza do que digo, ele só não usa o bigodinho para não dar nas vistas. Obrigado e bem haja Um beijo fraternal socialista
Carlos Manuel Costa Almeida - Adriano Marques Não disfarce… Por que diabo há-de fingir?? Ser nazi é mau?? Se calhar tem um bocado de má fama… e por isso quem o é tem vergonha de assumir… Alguns agora começaram a querer assumir… com esperança no Zelensky e nos amigos Azov… mas o diabo dos russos saltaram-lhes em cima outra vez!! Uma chatice! Mas olhe que o nazismo acaba sempre assim: em guerra, que perde!! Se assumir terá de viver com isso…
Adriano Marques - Carlos Manuel Costa Almeida tenho quase 60 anos, mau feitio e alguma dificuldade em acreditar no Pai Natal, além disso aprendi com a idade e experiência de vida que por vezes o silêncio é muito melhor que qualquer argumentação, pois por vezes argumentar com algumas pessoas é o mesmo que deitar pérolas a porcos. As suas ofensas à minha pessoa de tão absurdas nem sequer foram consideradas Bem haja
Carlos Manuel Costa Almeida - Adriano Marques Ofensas? Mas chamar nazi a um nazi que defende nazis é uma ofensa??? Olhe que não… Se você achasse mau ser nazi não os defendia como defende!! Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele!! Mas aqui só se trata de não querer parecer… o que se é.
Frederico Nunes da Silva - Do ponto de vista russo é uma grande jogada quer geopolítica, quer de propaganda. Nada a dizer.
Gloria Gonçalves - Pitin vai ter o fim que merece ,, mais cedo ou + tarde e não deve ser bom.
Carlos Manuel Costa Almeida - Não creio que o Vietname e sobretudo o seu povo tenham esquecido os três milhões de mortos que os EUA lhes provocaram! E que uma boa parte da sua vitória sobre os americanos a ficaram a dever ao apoio russo!
David Ribeiro - Tiago André Lopes, com muita razão, disse num comentário televisivo: "Putin procura duas coisas: aliados, mas mais do que procurar aliados, procura vencer a corrida para o Vietname" e com esta visita, Putin parece ter chegado "primeiro que Washington", daí o "desconforto da Casa Branca com este acordo".
Ao ler esta notícia - iniciativa de França de enviar instrutores para a Ucrânia para treinar os militares ucranianos - lembrei-me que no começo da década de 1950, conselheiros militares americanos foram enviados para a então Indochina Francesa, iniciando-se assim o envolvimento dos Estados Unidos num conflito - Guerra do Vietname -, que só terminaria com a queda de Saigon em 30 de abril de 1975, da forma e com as consequências que todos sabemos: cerca de 5 milhões de mortos.
Al Jazeera 26mar2024
Logo após a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, em Fevereiro de 2022, o presidente francês Emmanuel Macron procurou ajudar a resolver o conflito diplomaticamente. Durante o primeiro verão da guerra, Macron disse que era importante que Moscovo não fosse humilhada e que fosse estabelecida uma ordem de segurança europeia que incluísse a Rússia. Mas desde o ano passado, Macron tem vindo a mudar drasticamente para o que tem sido descrito como uma política externa agressiva. Numa conferência em Paris no mês passado, o presidente francês disse que o envio de tropas ocidentais para combater a Rússia no terreno na Ucrânia não deveria ser descartado, uma sugestão que irritou o presidente russo, Vladimir Putin, e foi rejeitada pelos principais apoiantes da Ucrânia. (...) Embora a ideia de Macron de enviar forças militares ocidentais para a Ucrânia tenha sido largamente rejeitada pela maioria dos aliados da França na NATO, os países bálticos – Estónia, Letónia e Lituânia – regozijaram-se, bem como alguns outros mais próximos geograficamente da Rússia.
Ministra Kajsa Ollongren na rede social "X" - 30mai2024
"Durante os primeiros meses de 2024, as Forças Armadas dos Países Baixos treinaram 300 fuzileiros navais ucranianos", escreveu a ministra Kajsa Ollongren na rede social "X". Ollongren também informou que visitou recentemente os cursos de treino em operações anfíbias e em áreas urbanas. De acordo com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, os EUA e a NATO estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal em território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.
A Rússia já subiu o seu tom de ameaça
O envio de instrutores militares ocidentais para a Ucrânia e o uso de armas ocidentais em território russo, vão seguramente mudar a guerra. A Rússia está a fazer subir o seu tom de ameaça e se essa ameaça se transformar em atos, o Ocidente tem de se preparar para algo verdadeiramente desproporcional e poderemos chegar a uma escalada nuclear.
Antero Filgueiras - Deve rever os seus conhecimentos de História, pois um acontecimento nada tem a ver com o outro. Caso ainda não tenha percebido a Ucrânia, a Europa e a NATO nunca quiseram esta guerra; esta guerra é invenção do louco do sec. XXI que, porque teme a Democracia e tudo o que cheire a Estado de Direito, criou esta guerra. O culpado disto tudo foi o Truman: o Japão só precisava de uma bomba atómica para perceber que tinha que acabar com a guerra e tomar juízo. Tivemos uma Guerra Fria........sem a qual gente como Putin não consegue viver.
David Ribeiro - Diga lá, Antero Filgueiras, que parte do que aqui disse necessita que eu reveja os meus conhecimentos de História.
Carlos Almeida - Antero Filgueiras Os seus “conhecimentos” de História são piores que zero: são totalmente atabalhoados!!! E criminosos, quando defende o uso de bombas atómicas contra civis japoneses, “para ganharem juízo”!!! E não percebe que a comparação aqui feita é absolutamente legítima, com a ingerência de “instrutores militares” em guerras doutros países, seja entre o Vietname do Norte e do Sul, seja entre a Rússia e a Ucrânia. A do Vietname levou a cinco milhões de mortos (a grande maioria civis, sob as bombas de napalm americanas!) e a uma das maiores derrotas americanas!! Política e militar! E a da Ucrânia estamos para ver… Mas tem graça que a ingerência da França no Vietname também a levou a sofrer uma derrota humilhante por aquelas bandas! Mas não aprendem… Esquecendo igualmente a derrota catastrófica quando resolveram invadir a Rússia! Só comparável à derrota monumental dos alemães nazis quando invadiram a mesma Rússia!! Mas depois “os russos” é que são maus!… O pavor do comunismo ficou por cá entranhado nos seguidores encapotados do Estado Novo…. que viam com esperança o nazismo ucraniano florescer… até que aparecem de novo “os russos” a desnazificá-los!!! Que desespero! Nem percebem que os russos há muito deixaram de ser comunistas, e de matar velhos e comer criancinhas (no ocidente é que fazem ambas essas coisas… com a eutanásia e a pedofilia )!
Entretanto... o fim da guerra continua longe do horizonte
As forças russas lançaram uma série de mísseis e drones em toda a Ucrânia que danificaram infraestruturas energéticas em cinco regiões, segundo autoridades ucranianas. A operadora nacional de rede da Ucrânia, Ukrenergo, disse hoje [sábado 1jun2024] que os ataques atingiram instalações nas regiões leste de Donetsk, sudeste de Zaporizhia e Dnipropetrovsk, bem como nas regiões de Kirovohrad e Ivano-Frankivsk no centro e oeste do país, respectivamente. A DTEK, a maior empresa privada de geração de energia da Ucrânia, disse que as suas duas centrais térmicas foram atingidas e os equipamentos “seriamente danificados”. A defesa aérea ucraniana derrubou 35 dos 53 mísseis russos e 46 dos 47 drones russos, disse o comandante da Força Aérea. Não houve comentários imediatos por parte da Rússia.
Adao Fernando Batista Bastos - Putin criminoso impune.
Castro Ferreira Padrão - Já vi que és uma muito atenta ao caso da Ucrânia, pois esta semana, julgo que foi na quinta feira, assisti à intervenção do sr. Major general Carlos Branco, como sempre esteve bem, mas onde quero chegar. é para ouvires o disse, a proposito de uma afirmação de uma destacada política Ucrânia... o número dos que tombaram na frente da batalha. Fiquei incomodado. CNN, jornal da meia noite com Cláudio Carvalho.
David Ribeiro - Castro Ferreira Padrão... o Major General Carlos Branco, quer pelas várias missões ao serviço das Nações Unidas (Balcãs, Líbia, Síria, Israel e Iraque), quer nos vários trabalhos publicados sobre geoestratégia, merece toda a minha consideração. E como comentador da guerra da Ucrania não tem nada a ver com "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda".
Cinquenta anos atrás, em 15 de agosto, após pressão do Congresso dos Estados Unidos, o então presidente Richard Nixon concordou em terminar todos os bombardeamentos ao Camboja. O bombardeamento do vizinho Laos havia terminado alguns meses antes. Em outubro de 2006, uma competição macabra aconteceu. Estudiosos da Universidade de Yale, revendo os arquivos da Força Aérea dos EUA durante a guerra, revelaram que o Camboja havia sido atacado ainda mais extensivamente do que se pensava originalmente. De bases na Tailândia e Guam, o B-52 Stratofortress e aeronaves menores voaram mais de 230.000 saídas, lançando 2.756.941 toneladas de explosivos mortais em 113.716 alvos no Camboja. Anteriormente, o Laos havia reivindicado a duvidosa distinção de “nação mais bombardeada”. Aviões dos EUA fizeram lá chover 2.093.100 toneladas. Esses números, é claro, devem ser comparados com as toneladas de todos os tipos de explosivos lançados pelo ar e incendiários que atingiram o Vietname do Norte e do Sul durante 20 anos de guerra – um número estimado em mais de 5 milhões.
(Artigo de Jim Laurie na Al Jazeera - 15ago2023)
A guerra está para durar... e prognósticos só no fim, como no futebol
Depois de dois meses de contraofensiva, a Ucrânia só conseguiu reconquistar 208 quilómetros quadrados [duas vezes a área da cidade de Lisboa, num país com mais de 603 mil km2] e, em muitas regiões, ainda está longe de atingir a principal linha defensiva russa.
É notícia hoje [quarta-feira 16ago2023] que o chefe de gabinete de Stoltenberg defendeu “solução” para a Ucrânia com a cedência de território, e recebendo a adesão à NATO "em troca”, o que já foi rejeitado por Kiev.
Jorge Veiga - E então torna-se legal invadir um país para ficar com território, porque dá jeito e porque reconquistar terreno é lento, porque está todo minado, uma prenda do amigo Putin aos extremistas Nazis ucranianos por intermédio dos nazis russos...
David Ribeiro - Meu caro, Jorge Veiga... a forma como se tenta resolver conflitos bélicos pouco tem a ver com "legalidade", veja-se só como exemplo como acabou a Guerra da Coreia e o desmembramento da Jugoslávia.
Jorge Veiga - David Ribeiro são coisas diferentes. Veja-se como se resolveu a II WW
David Ribeiro - Ó Jorge Veiga, mas alguém acredita numa vitória dos senhores de Kiev sobre Putin?... No estado em que se encontra o conflito militar só a diplomacia poderá evitar uma desgraça para o povo ucraniano.
Jorge Veiga - David Ribeiro Infelizmente, é para evitar mais desgraças, que o povo Ucraniano luta. Fartos do domínio russo estão eles. Veremos o que se passará. Quando a guerra começou, um dos meus amigos, já nem sei quem, disse que dentro de uma semana, os russos estavam em Kiev. Eu só perguntei se ele tinha a certeza. Ainda hoje estou à espera da resposta.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, como já é admitido pelos media do nosso lado (até há pouco era “propaganda russa“) o povo ucraniano não luta, é obrigado a lutar pela kleptocracia instalada em Kiev. E só lutam, ou melhor, só são enviados para a frente, os que não podem fugir ou esconder-se. Esses, os fanáticos das batalhões neonazis, alguns (cada vez menos) mercenários e (discretamente) alguns “conselheiros militares“ norte americanos, britânicos e polacos.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro onde se consegue obter essa informação? É que acusar alguém de ter nas fileiras neonazis quando nas suas os tem aos montes, além de terem outrs capacidades destruidoras, é fácil.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, o regime de Kiev só deixou de ser considerado como uma coisa medularmente infiltrada por neonazis depois de 24 de Fevereiro do ano passado, por razões óbvias. Informe-se sobre o que os mesmos jornais que agora consideram aquela gente como um farol de democracia publicavam sobre ela antes do tal 24/02. Deixo um exemplo do nosso Público, o artigo completo em 4 fotos. Sugiro também que se informe sobre quem foi o herói nacional do regime de Kiev, Stephan Bandera.
Jorge Veiga - Fico agradecido pela indicação. Sendo assim passo a rejeitar dois Países: A Ucrânia e a Rússia.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, em termos de democracia estão bem uns para os outros. A questão é que ninguém tenta vender a Rússia como farol de liberdade, não nos obrigam a pagar o esforço de guerra russo e, principalmente, não há qualquer risco de apanharmos com a Rússia na UE.
David Ribeiro - Desde o primeiro dia do conflito Rússia-Ucrânia que eu digo que de março a abril venha o diabo e escolha. Mas a União Europeia e a NATO, ambos "inspirados" no Tio Sam, têm vindo a "bombardear-nos" com uma informação a fazer inveja às piores ditadoras mundiais.
Jorge Veiga - David Ribeiro que eu saiba nem comparo a ditadura Ocidental para com a Democracia Russa. Fazem cada raciocínio do arco da velha.
David Ribeiro - Jorge Veiga... a nível de informação/propaganda sobre a guerra na Ucrânia têm sido a mesma vergonha.
Jorge Veiga - David Ribeiro a info. da Rússia sabemos como funciona. Cada comparação...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, por acaso em relação a este conflito até sei como funciona a informação/propaganda russa, que se encontra facilmente bastando procurar um pouco. Obviamente também sei como funciona a nossa. Há distorções, falsas verdades, versões oficiais nem sempre próximas da realidade, omissões e mentiras de ambos os lados. Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não, logo não faz grande sentido comparar a nossa informação/propaganda com a russa, a comparação relevante seria entre a russa e do regime de Kiev; a segunda diferença, e isso preocupa-me e entristece-me, é que, se insistirmos em comparar a nossa informação/propaganda com a russa, acaba por ser o nosso lado o que mais deturpa a realidade e mais manipula a informação. É triste e não augura nada de bom.
Jorge Veiga - "Duas diferenças: a Rússia é parte no conflito e a UE não"...A UE não faz parte?
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, fazemos? Fomos informados de que estamos em guerra? A mim nunca me informaram, quando é que o informaram a si? Olha, querem ver que estamos em guerra e ninguém nos disse? Mais seriamente: os ucranianos estão a ser utilizados como carne para canhão no conflito entre as duas superpotências nucleares; a Europa é também utilizada nesse conflito mas, por enquanto, apenas como dinheiro para canhão. Mas não estamos em guerra, ainda. Se e quando estivermos, espero que não venha a acontecer, vai logo perceber a diferença.
Jorge Veiga - indirectamente, faz sim... Indirectamente. E tudo porque o Sr Putin se dá mal com nazis que estão na terra dos outros.
Rui Lima - A quem ainda não percebeu o valor do território ucraniano. E isto nada tem a ver com NATO ou nazismo. Trata-se (apenas) da invasão de um território fértil e valioso por uma potência mais forte. Chama--se ato de pirataria..... O próprio Putin chama-lhe Operação Especial...
Jorge De Freitas Monteiro - A maior parte dos comentadores “facebookianos“, para os quais a Ucrânia surgiu no mapa em Fevereiro do ano passado, julga que a Ucrânia é um país como Portugal: um território com fronteiras historicamente estáveis habitado por uma população homogénea que se identifica sem reservas como uma nação. A Ucrânia não é nada disso. Pelo contrário é exactamente o oposto disso. Comecemos pelo território. As fronteiras ucranianas que resultaram da dissolução da União Soviética são algo de completamente arbitrário que resultou essencialmente das decisões também elas arbitrárias de três ditadores. Lenine no início dos anos 20 adicionou à Ucrânia as regiões do leste e do sul antes Russas. Estaline no final da ll GM adicionou as regiões ocidentais que pertenciam antes à Polónia, à Hungria e à Roménia. Khrushchev nos anos 50 adicionou a Crimeia, russa também. Isto em termos de território. Em termos de população a coisa ainda é mais complexa. Na manta de retalhos que é o território formado como acabei de descrever sempre viveram e vivem ucranianos, polacos, húngaros, russos, judeus e outras minorias que, salvo quando sob uma autoridade forte e exterior, sempre se massacraram alegremente uns aos outros e todos aos judeus. Acreditar que este conflito é um conflito entre uma imaginária nação ucraniana e um invasor exterior russo é romântico, bonito, fácil de compreender para os portugueses (porque somos o Estado nação com fronteiras estáveis mais antigo da Europa) mas pura e simplesmente não corresponde à realidade, que é bastante mais complexa. Fica uma sugestão de leitura, o excelente “Uma Pequena Cidade na Ucrânia“ de Bernard Wasserstein. Através de um largo fresco histórico centrado numa família judia e numa pequena cidade o autor retrata uma história de uma complexidade e de uma violência inimaginável e ignorada pela maior parte dos tais comentadores facebookianos.
Jorge Veiga - pelo que sei a Ucránia foi considerada e reconhecida como independente em 1991. Logo a Rússia invadiu um país reconhecido internacionalmente. justificação de ter lá Nazis é suficiente? Com muita história, muitas línguas, muita mistura, é o que era, excepto para Putin, que é um gajo que paga a exércitos privados e tira o piu a quem for contra ele. Nem com muitos livros aceitarei a invasão e a Operação Militar Especial...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, onde leu que a “justificação de ter lá nazis é suficiente“? Não só tem nazis como estes partilham o poder em Kiev mas nunca escrevi que isso fosse justificação suficiente. Já o que eles fazem, queimar pessoas vivas e nos anos seguintes celebrar a data, bombardear e assassinar pessoas russófonas de nacionalidade ucraniana só por serem russófonas, fazerem declarações em que consideram todos os russos, só por serem russos, como “sub humanos“ e podia continuar, já tudo isso pode, não direi justificar mas ajudar a compreender o que se passa. Que é algo que o meu amigo obviamente não quer preferindo refugiar-se no refrão simplista “foi aquele menino que começou, é ele o mau“. O que ainda por cima nem sequer é verdade, a “operação especial“ é apenas a continuação de um conflito que começou em 2014.
Mário Paiva - O problema, Jorge Veiga, é que você diz "pelo que sei" e, pelo demonstrado, sabe mesmo muito pouco sobre este assunto, bastando-lhe seguir o rebanho demonizando o Putin...
No jogo de ontem da 2.ª jornada do Grupo E no 2023 Fifa Women's World Cup as nossas meninas derrotaram as vietnamitas, com golos de Telma Encarnação ao minuto 7' e de Kika Nazareth aos 21'. Um beijo para todas elas.
Pedro Ferreira - Estou orgulhoso.
Raul Vaz Osorio - Foram fantásticas, embora sofram do mesmo mal que os rapazes: muito jogo mas escassa finalização
Jorge Veiga - Grandes mulheres...
Milhares de afegãos que serviram as tropas e diplomatas norte-americanos nestes últimos vinte anos estão em risco de vida com o alastrar da “conquista” Talibã a todas as províncias do Afeganistão. Foi criada a “Operação Refúgio dos Aliados” que pretende retirar do país cerca de 50 mil pessoas, mas até à data unicamente 200 afegãos chegaram de avião na madrugada da última sexta-feira aos Estados Unidos.
Al Jazeera, 21h00 de 10ago2021
AFP News Agency, 09h11 de 11ago2021
Lembram-se do que aconteceu no Vietname do Sul, em abril de 1975, quando Gerald Ford mandou as tropas e funcionários dos EUA abandonarem Saigão?... Pois é o mesmo que vai acontecer a muitos afegãos depois de Joe Biden, não se arrependendo da sua decisão de retirar tropas do Afeganistão e uma vez que os talibã mantêm o controlo de 65% do país, ter afirmado hoje “they've got to fight for themselves”.
Jorge Veiga - Pois dão-lhes cobertura da USAF. Pois dão-lhes material de guerra. Pois até lhes pagam os ordenados aos militares. Ao menos que lutem pela terra deles.
David Ribeiro - Jorge Veiga... mas o problema está nos vários milhares de civis que trabalharam para os americanos, militares e pessoal diplomático acreditado em Cabul. Vão todos ser executados, incluindo familiares mais próximos, tal-e-qual aconteceu em Saigão.
Jorge Veiga - David Ribeiro… pois eu sei. Que se alistem no exército e ao menos terão uma fusca.
Rui Lima - Vai acontecer o mesmo que aconteceu ás tropas africanas que combateram do nosso lado em Guiné, Angola e Moçambique e ninguém se preocupou nem na altura nem hoje!
Al Jazeera, 18h45 de 11ago2021
Al Jazeera, 11h00 de 12ago2021
Ora bem!... A minha primeira incursão na culinária vietnamita foi pelas SALADAS – não, não virei vegan – e as que ontem preparei para acompanhar umas singelas Alheiras de Mirandela foram de dois tipos: Uma com rebentos de feijão-mungo, cenoura, alho-francês, cogumelo, bambu, ervilha e cebola; e ainda uma outra com pimentos, verdes e vermelhos (foram preparadas em separado porque cá e casa há umas “esquisitonas” que não gostam deste fantástico legume de aspeto “roliço” e moldado em forma de sino). Ambas as saladas foram salteadas num fiozinho de azeite e polvilhadas com alho moído.
O resultado foi ótimo e vou de futuro usar estas saladas como acompanhamento de carnes grelhadas. Vou também introduzir nestes preparados uns molhos vietnamitas que se encontram à venda nos supermercados.
E vocês, como vão de saladas exóticas?
Faz hoje 41 anos que às primeiras horas da manhã e depois de vários dias em que decorreu a maior operação de resgate por helicópteros da história (Operação Vento Constante), os últimos marines do corpo de defesa da embaixada dos EUA em Saigão foram evacuados, deixando para trás e à sua sorte muito dos civis sul-vietnamitas que tinham trabalhado para os norte-americanos. Ao fim da manhã, as tropas do Exército Popular do Vietname venceram toda a resistência em Saigão (actual Ho Chi Minh), capturando rapidamente edifícios e instalações chaves da cidade. Um tanque rebentou os portões do Palácio Presidencial as 11h30, hora local, e uma bandeira da Frente Nacional de Libertação foi hasteada. O general Minh, que tinha recebido a presidência há dois dias, ainda tentou fazer um acordo de rendição formal, mas foi-lhe dito que nada mais havia a fazer senão ordenar a rendição geral de todas as tropas sul-vietnamitas. Chegava assim ao fim a Guerra do Vietname após quase duas décadas de sangue, sofrimento e atrocidades.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)