Nesta última semana os casos sucederam-se... e o PS não ficou nada bem na fotografia.
"O primeiro-ministro dirigiu na quinta-feira à noite uma carta ao Presidente da República a sugerir uma proposta de mecanismo de verificação a ser discutida com o chefe de Estado", informou uma fonte do gabinete do primeiro-ministro em resposta à agência Lusa sobre o desenvolvimento desta proposta avançada por António Costa na quinta-feira à tarde, durante o debate da moção de censura ao Governo apresentada pela IL. No parlamento, durante o debate da moção de censura da IL, após ser interpelado pela deputada do PAN, Inês Sousa Real, o primeiro-ministro referiu-se a um circuito para "garantir maior transparência e confiança de todos no momento da nomeação" de membros do Governo, considerando que o atual sistema pode ser melhorado. Logo nessa ocasião, frisou que falaria primeiro com Marcelo Rebelo de Sousa e que depois anunciaria o que vai propor "para que o circuito possa ser melhorado, porque pode ser melhorado". "Eu não acho que possamos e devamos normalizar situações anómalas mesmo que sejam casos e casinhos. Têm que ser levados a sério e sobretudo tem que se dar confiança de que os levamos a sério", disse. Pouco depois, ainda na tarde de quinta-feira, o Presidente da República defendeu que um eventual sistema de escrutínio de possíveis nomeados para cargos governativos deve ser feito antes de o Governo propor os governantes, e não depois. "A haver uma intervenção, e veremos de quem, como, para apurar problemas de legalidade, problemas de constitucionalidade ou problemas de impedimentos relativamente a quem vai ser nomeado para determinados cargos, como estes de que se falou, eu acho que deve ser antes de o Governo apresentar a proposta [ao Presidente da República]", declarou o chefe de Estado aos jornalistas.
Meus queridos Amigos... permitam-me este desabafo
Confesso que sobre os "casos" na TAP nunca tinha ouvido falar, mas os "malabarismos" nas câmaras de Caminha e de Vinhais só quem não acompanha a vida política do Norte ou quem nunca por lá passou dias e dias em trabalho é que pode dizer que não sabia dos "coisas" que por lá aconteciam. E o mais grave é os socialistas destes municípios terem estado calados durante todos os "reinados" destes senhores que agora foram desmascarados pela comunicação social. Em Vinhais, cuja vida política acompanhei durante muitos anos, a coisa era escandalosa, com o presidente da Câmara e a sua mulher, esta agora no centro do "problema" do ministério da Agricultura, a fazerem o que queriam e mais lhes apetecia. É tempo dos socialistas de bem, que os há, acabarem com esta podridão... e que se encontre uma oposição séria e credível.
Lusa/CNNPortugal 06jan2023 às 18h31
JN de hoje às 7h52
E fica já aqui dito que eu sou capaz do melhor como do pior, mas no pior, sou eu o melhor... ou seja, estão abertas as hostilidades 😇
E só para que vejam que o que me interessa são as PESSOAS e não a “partidarite” digo-vos que os meus apoios autárquicos vão para:
- No Porto o meu apoio vai para o ÚNICO independente que conheço: RUI MOREIRA.
- Em Matosinhos há demasiados falsos independentes… e eu não gosto de “FALSOS”.
- Em Gondomar e Vila Nova de Gaia parece-me que a coisa está bem entregue… e em equipa vencedora não se mexe.
- Em Valongo está TUDO mal… terá concerto?
- Em Vinhais conheço CARLOS ALMENDRA, o Homem que quer dar a volta aos tempos vergonhosos de gestão socialista… estou com ele nesta luta.
Nos outros “quintais” cá do Norte… ainda estou a estudar a matéria.
Comentários no Facebook
«Jose Bandeira» - Valongo continua a ser um feudo de política caseira, cacique, sem objectivo para além de manter o status da mediocridade. Qualquer que seja o vencedor parece haver um perdedor garantido: o munícipe.
«Carlos Almendra» - Meu caro David Ribeiro! Obrigado pela tua solidariedade! A luta para darmos esperança e futuro à nossa Terra é sempre um valor maior que deve ser sublimado! Forte Abraço
«Jorge Miguel Pacheco» - Em Gaia estamos bem, muito bem, aliás
Conheci pessoalmente Carlos Almendra este fim-de-semana durante um jantar em casa de um Amigo comum e tivemos uma muito agradável troca de ideias. Gostei dele e vou acompanhar com interesse a sua candidatura à Câmara de Vinhais.
Tivemos hoje uma manhã fria e com chuviscos, alguma neve até, condições algo desagradáveis para a realização do Concurso Canino da Raça Cão de Gado Transmontano, que tem lugar anualmente na Moimenta, integrado na Feira Franca desta linda aldeia no limite norte do Parque Natural de Montesinho. Depois de um retemperador almoço na Casa da Corujeira, em Vinhais, e tendo deixado de chover, fomos dar um passeio – o Tour dos Castanheiros Milenares – onde fiquei deslumbrado com os dois soberbos exemplares de Castanea sativa Miller que se podem ver nas fotos que aqui publico. O maior destes exemplares tem uma altura total de 14 metros, um perímetro à altura de 1,3m de 12,8 metros e um diâmetro médio da copa de 17 metros.
Parque Natural de Montesinho
“A riqueza natural e paisagística do maciço montanhoso Montesinho - Coroa e os valiosos elementos culturais das comunidades humanas que ali se estabeleceram justificam que urgentemente se iniciem ações com vista à salvaguarda do património e à animação sócio-cultural das populações”. Constitui este parágrafo o início do preâmbulo do Decreto-Lei nº 355/79, de 30 de agosto, que classificou a parte norte dos concelhos de Bragança e Vinhais como Parque Natural. Este estatuto justifica-se, tal como se pode ler no texto, face aos valores naturais, paisagísticos e humanos da região, à recetividade das autarquias locais para a salvaguarda do património dos seus territórios e às potencialidades de recreio e desporto ao ar livre que a região possui. Com a publicação do Decreto-Lei n.º 19/93, de 23 de janeiro, que criou o novo quadro de classificação das áreas protegidas nacionais, impôs-se a reclassificação do Parque Natural de Montesinho segundo os critérios aí estabelecidos. O preâmbulo do Decreto Regulamentar n.º 5-A/97 de 4 de abril, justifica essa reclassificação com a existência na área do Parque Natural de Montesinho de populações e comunidades animais representativas da fauna ibérica e europeia ainda em relativa abundância e estabilidade, incluindo muitas das espécies ameaçadas da fauna portuguesa, bem como uma vegetação natural de grande importância a nível nacional e mundial, que associadas à reduzida pressão humana verificada em quase todo o seu território permite que grande parte dos processos ecológicos evoluam em padrões muito próximos dos naturais. Referindo que todos estes valores, exemplares em termos de conservação da Natureza, justificam a aplicação de medidas de proteção adequadas a uma zona que constitui património nacional e europeu.
O que é um Parque Natural
Caracterização: Superfície - 74 229 ha
Localização: Situado no extremo nordeste português, o Parque Natural de Montesinho ocupa um quadrilátero bem encaixado na Sanábria espanhola, englobando as áreas das serras de Montesinho e Coroa, abrangendo a parte setentrional dos concelhos de Bragança e Vinhais, fazendo fronteira a nascente e a poente com Espanha.
Está confinado pelos meridianos 6º 30' 53'' e 7º 12' 9'' de longitude oeste de Greenwich, respetivamente a este e a oeste. A sul está limitado pelo paralelo 41º 43' 47'' de latitude norte e a norte pelo paralelo 41º 59' 24'' de latitude N.
Região Norte, Alto Trás-os-Montes, Distrito de Bragança, concelhos de: (*Só parte do território dentro da Área Protegida)
Bragança - freguesias: Aveleda, Babe*, Baçal*, Bragança (Sé), Carragosa, Castrelos*, Castro de Avelãs*, Deilão, Donai*, Espinhosela, França, Gimonde*, Gondesende*, Meixedo*, Parâmio, Quintanilha*, Rabal, Rio de Onor, S. Julião de Palácios*;
Vinhais - freguesias: Edral*, Fresulfe, Mofreita, Moimenta, Montouto, Paçó, Pinheiro Novo, Quirás, Santa Cruz, Santalha, Sobreiró de Baixo*, Soeira*, Travanca, Tuízelo*, Vila Verde*, Vila de Lomba*, Vilar de Ossos, Vilar Seco da Lomba, Vinhais*.
Esta área é constituída por uma sucessão de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes que variam entre os 438 m e os 1481 m. Situado na terra fria transmontana, os xistos são as rochas dominantes, mas podem ainda ser encontrados granitos, rochas ultrabásicas e pequenas manchas calcárias.
A enorme diversidade da vegetação pode ser observada em percursos de poucos quilómetros, encontrando-se carvalhais, soutos, sardoais, bosques ripícolas, giestais, urzais, estevais, lameiros, etc.. Os carvalhais situados no Parque, dominados pelo carvalho-negral Quercus pyrenaica fazem parte de um continuum que se prolonga até à serra da Nogueira, constituindo uma das maiores e mais importantes manchas desta espécie. A flora é muito variada, devido à grande variabilidade geológica e climática que caracteriza esta zona, sendo de destacar as plantas que ocorrem em solos derivados de rochas ultrabásicas, onde se encontram espécies que no mundo apenas aqui podem ser observadas.
Em termos faunísticos, observa-se uma elevada diversidade biológica, resultante da diversidade de habitats que ocorrem nesta área de montanha. Com mais de 110 espécies de aves nidificantes, é uma área importante para as aves de rapina, como a águia-real (Aquila chrysaetus, existindo 3-4 casais desta espécie, correspondendo, aproximadamente, a 10% da população portuguesa. Estão referenciadas para o Parque Natural de Montesinho 70% das espécies de Mamíferos terrestres ocorrentes em Portugal, apresentando cerca de 10% destas espécies estatuto de ameaçado no Livro Vermelho dos Vertebrados Portugueses. É de destacar a presença de uma das mais importantes populações de lobo-ibérico Canis lupus. Em relação aos répteis e anfíbios, podem ser observados nesta área 50% dos endemismos Ibéricos existentes em Portugal continental.
O Parque Natural de Montesinho possui um rico património sociocultural com práticas quotidianas vindas de usos e costumes ancestrais, embora já marcadas pelas crescentes mobilidades das gentes e pelas inovações tecnológicas. As festas, são um exemplo disso, sendo um elo de ligação entre as aldeias e um pretexto para o reencontro de famílias e amigos. Têm especial valor as antiquíssimas "Festas dos Rapazes", realizadas principalmente na zona da Lombada por altura do Natal ou dos Reis, segundo o costume de cada aldeia. Outra das facetas da cultura regional é a música tradicional, que acompanha sempre as festividades e onde se destacam as sonoridades da gaita de foles.
São notáveis ainda os exemplos de arquitetura popular, que utilizando os materiais característicos de cada região, resultam de milhares de anos de aperfeiçoamento e adaptação ao meio ambiente. Há também aspetos exclusivamente funcionais na arquitetura popular dignos de destaque, como os pombais, os moinhos e as forjas do povo.
Estou em Vinhias, principescamente instalado no Solar da Corujeira. Hoje vamos ter o concurso de cães da raça Podengo Português e amanhã o concurso de cães da raça Cão de Gado Transmontano, eventos integrados na XIX Feira Franca de Moimenta.
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