Dizem as notícias que as ruas de Levira, em Anadia, foram “inundadas” por litros de vinho de tinto, no último domingo, após o rebentamento de dois depósitos da Destilaria Levira. Mas cá para mim não foi nada disso, antes sim a mão de Deus que passou por cima de uma enxurrada provocada por chuva intensa e TRANSFORMOU A ÁGUA EM VINHO.
Raul Vaz Osorio - Na verdade a notícia falava em livros de vinho nas rus de Anadia
David Ribeiro - Pois foi...
Jorge Veiga - Na Anadia até as inundações são de tinto...Só faltava ter havido uma fuga de leitões, já assados, claro.
Há muito que não bebia este vinho - Alandra Tinto 2020 (Herdade do Esporão) - e quando no último fim-de-semana fui à minha garrafeir(inha) escolher um tinto para acompanhar um Bacalhau à Moda de Braga, foi este o escolhido. Continua com um palato elegante e bem texturizado com taninos finos... muito acima da média dos tintos de lote nacionais.
Jose Riobom - Ui !!! Tens garrafeira ?? Mas isso é um privilégio da alta classe média ou mesmo altíssima !!! Resulta de ofertas na Bancada do Boavista ? Ou de ofertas como porta-voz do Mercadona ?? É que neste país tudo que seja para lá de beber um "négus" ou "copo de três" torna-se motivo de suspeita ..... Cuidado até com os sêlos nas cuécas não vá o Banco CTT reivindicar a sua propriedade !!! Tira mas é uma fotos nuas e publica nas redes sociais... Na nossa idade ninguém se atreverá a acusar-te de preversão geriátrica...
Acredita vai por mim... os invejosos .... espreitam...
David Ribeiro - Só tu, Jose Riobom, para me dares vontade de sair para a rua em peregrinação pelos cantos da nossa cidade onde ainda se bebe um bom "négus" ou "copo de três".
Jose Riobom - David Ribeiro é a constatação do "retrato" do país em que toda a gente é acusada de tudo e nenhum é condenado seja pelo que for.... Aguarda-se tranquilamente por um possivel suicídio ou uma provavel doenca degenerativa... Cuidado com as garrafeiras.... Coisa que eu não tenho.... ja que sou diabético.... ainda bem que bebi o que tinha a beber.. há anos atrás....muitos...
Conhecem este vinho?... Bebi-o esta semana pela primeira vez e digo-vos que é excecional. Região: Alentejo; Graduação alcoólica: 14%; Cor vermelha rubi intensa; Aroma: Frutado e expressivo, com notas fortes de ameixa e pimenta preta; Sabor: Apresenta-se estruturado e denso, profundamente equilibrado e revigorante, suave nos taninos, terminando tenso e vivo graças à sua boa frescura.
Albertino Amaral - Vamos conferir.........
Carla Afonso Leitão - Ele há coisas que só mesmo como São Tomé. Para já, o rótulo está um mimo.
Zé Carlos - Qual a faixa de preço desse... peguei o Vinhas Velhas no Pingo Doce a 5,99 €.... óptimo para o preço
David Ribeiro - Meu caro Zé Carlos... as garrafas que me chegaram cá a casa foram oferta de uns amigos, pelo que não sei quanto custam, mas deverá andar nessa ordem de preço.
Zé Carlos - Obrigado prezado David... Um abraço
Rui Lima - E as castas? Obg.
David Ribeiro - Rui Lima ...as castas são: Touriga Nacional, Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet.
Joaquim Diniz - Caro Amigo... Onde comprou? Está feito um perfeito enólogo com comentários tão bem detalhados
David Ribeiro - Não comprei, Joaquim Diniz ... foram uns amigos (do Clube Português do Dogue de Bordéus) que me ofereceram.
Quem me tira o prazer de calmamente e sem pressas retirar uma rolha de cortiça de uma garrafa de vidro onde repousa um vinho, seja ele qual for, retira-me uma das coisas boas da vida... e será por isto que não sou grande adepto do “Bag-in-Box". Mas hoje passei pelo Continente e “tentei-me” na compra de um branco “M. J. Freitas” (3 lit. p/ 8,29€) que acompanhou muito bem as Douradas Grelhadas do almoço de hoje.
sse não sei como é. Cá por mim só uso um desses e que é o Montes Ermos, Douro de Freixo de Espada a Cinta, que é muito bom. Compra-se em mercearias e alguns mini mercados...
Jose Riobom - Vais acabar por morrer com uma cirrose ao beberes essa "zurrapa".... vinho de pacote ?? Trás o martelo de brinde ???
Jorge Lira - Desde que o costa anda a oferecer o pacote, é tudo no pacote.... Até o vinho.
David Ribeiro - Adorava ver-vos em prova cega de um mesmo vinho, mas um em “pacote” e o outro em garrafa.
Silvino Macau - David Ribeiro muita gente ficava surpreendida com o resultado.
Rui Lopes A. D'Orey - David Ribeiro ‘em prova cega a maior parte das pessoas nem sequer distingue o branco do tinto.
Eduardo Saraiva - Boa escolha.... bom proveito.
David Ribeiro tenho de te oferecer um do Algarve. Fresco o branco bebê se muito bem
Meu Caro David, tenho sempre Montes Ermos branco e tinto para quando apetece só meio copo à refeição, e cumpre muito bem, desde que as expectativas estejam ajustadas.
Foi já há uma dúzia de anos que num jantar em Lisboa, com um grupo de bons amigos, quando os empregados nos serviam o vinho, um velho amigo do peito, perguntou-me:
- Diz lá David… Está bom para se beber?
Vi a cor à contra-luz, rodopiei o copo, cheirei o néctar… E disse uma querida amiga presente:
- Já estou a ver que o David é enólogo. Não, não sou enólogo… Sou unicamente um enófilo - disse eu.
E a tal minha amiga, voltando-se para o lado, retorquiu:
- Que vergonha!... Não sei o que é um enófilo.
Um outro amigo presente neste jantar, veio em meu socorro e disse:
- Enófilo é um amante do vinho.
E esta tal minha querida amiga exclamou:
- Oh!… Cá em Lisboa, a isso chamamos um bêbado.
Gargalhada geral… E eu nunca mais disse em público que era ENÓFILO.
Lambrusco é seguramente o vinho italiano mais consumido no mundo, carregando no entanto a fama de vinho meio duvidoso. Mas Lambrusco não é unicamente aquele vinho docinho cheio de gás que enche as prateleiras dos hipermercados e que se vende que nem pãezinhos quentes. O Lambrusco é um vinho milenar produzido nas regiões de Emilia Romagna e Lombardia, norte da Itália, a partir das uvas da casta “Lambrusco”. Quatro DOCs asseguram a qualidade e regras de produção. Podem ser frisantes ou espumantes e elaborados pelos métodos Tradicional, Ancestral ou Charmat, normalmente, com leveduras de Cidra. Aparecem nas variedades tinto e rosé e são classificados de acordo com o nível de açúcar.
Ora vejam lá se isto não foi um grande almoço:
Bacalhau com Espinafres e Broa, pré-cozinhado fabricado por Nordigal SA (Zona Industrial Casal do Marco, Seixal) e comprado no Mercadona da Boavista;
Castelo de Moinhos 2018 (marca própria dos Supermercados Mercadona), um Vinho Verde DOC Sub-Região do Lima, produzido e engarrafado pela Adega Cooperativa de Ponte de Lima com uvas 100% Loureiro, de aroma cítrico e floral.
Por motivos que não interessam para o caso o meu almoço de ontem foi às três da tarde… e fui buscar à Mercadona Boavista uma PUNHETA DE BACALHAU que me soube pela vida, acompanhada de dois copinhos de Áurea Quebrada Tinto Douro DOC 2017 (marca própria dos Supermercados Mercadona), um vinho da Adega Cooperativa de Vila Real feito com uvas das castas Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional, com cor rubi, aromas de frutos vermelhos e especiarias, muito suave e fresco, mas com acidez equilibrada.
Quem me lê no Facebook deverá recordar-se de eu ter dito, aquando da inauguração do Mercadona da Boavista, que “O que mais gostei: Funcionários afáveis e bem uniformizados; Espaço amplo; Padaria e pastelaria com enorme variedade; Peixaria fabulosa, tendo em conta o que nos é oferecido pela conccorrência; Comida pronta com muita variedade. Não gostei da garrafeira nem da zona de alimentação para animais, ambas com pouca variedade.” Pois no seguimento desta minha publicação fui contactado por responsáveis desta rede de supermercados que de uma forma muito simpática me convidaram para reuniões afim de trocarmos impressões sobre aquilo que não tinha sido do meu agrado. Ontem, quinta-feira, fui recebido pelo responsável português e também pela chefia ibérica da “secção garrafeira” da Mercadona, que de uma forma educadíssima ouviram as minhas “reclamações” e me explicaram a política de escolha de fornecedores de vinhos. Fazem uma grande aposta em “marcas próprias” mas tendo sempre no contra rótulo o nome do produtor do vinho e perfeitamente identificada a região. Os vinhos de momento em prateleira são os indicados no mapa em anexo, mas deram-me a garantia que brevemente esta gama será alargada.
E para terminar dir-vos-ei que tudo isto me surpreendeu… é que não estava habituado a toda esta atenção dedicada a um cliente.
Comentários no Facebook
Rui Lima - Só demonstra que sabem trabalhar. Como ontem publiquei no meu Mural a pessoa mais importante "é o cliente". O lote de vinhos já é bastante razoável.
Rodrigues Pereira - Muito bem !!! Estou agradavelmente surpreendido ...
Teresa Canavarro - David. Que bom ser bem atendido. Quanto aos vinhos deve concerteza saber qual a política das grandes superfícies em relação aos produtores. Não é preciso acrescentar mais nada, penso eu. Bjinho.
Carla Molinari - Mas você não é um cliente qualquer David! Para além do cargo politico que detém , é um conhecido comentador e entendedor de vinho do Porto!! A sua opinião e satisfação de certeza que lhes interessa...
Isabel Barbosa - Muito bem! Assim se fidelizam os clientes !
Um soberbo Albariño acompanhou os Camarões ao Alho do almoço de hoje. Obrigado grande amigo Juanma Lopez e parabéns pelo teu vinho.
Se o novo partido do Santana Lopes for como o espumante vai seguramente ter várias tendências/variedades.
Há muito que decidi que os meus comentários sobre vinhos só incidiriam sobre os “muito bons” ou sobre os “muito maus”, pois todos os outros, os normais, não cumpriam mais do que a sua obrigação. E isto vem a propósito do Porto Eufemia Rosé (Soc. Vit. Quinta Santa Eufêmia Lda – Parada do Bispo) que se bebeu ontem cá em casa e que só por muito especial favor o consigo incluir no Néctar dos Deuses produzido com fruto das videiras durienses e que mãos sábias sabem transformar no melhor vinho fortificado do Mundo. Há coisas que ainda me custam a engolir… e este “rosé” é uma delas.
Portugal é o maior produtor mundial de cortiça e sem dúvida alguma temos as melhores empresas no fabrico de rolhas de cortiça. Paralelamente já nos encontramos muito bem considerados internacionalmente como vitivinicultores, mas há uma maleita que mais vezes do que era desejado tem vindo a ensombrar estas duas nossas actividades económicas: o TCA, abreviação da substância química 2,4,6- Tricloroanisole, que provoca nos vinhos o chamado cheiro e gosto a rolha, semelhante a mofo. Pedro Garcias, no seu artigo de opinião no Fugas de 4Nov2017, relata-nos uma degustação de grandes brancos portugueses da colheita de 2007, em que em 22 vinhos só um estava contaminado com TCA, mas embora não parecendo ser nada de extraordinário, pois é “só” cerca de 5%, a verdade é que esta percentagem de problemas num produto alimentar como o vinho não é pouco, é muito e suficiente para destruir um jantar e causar grandes prejuízos na imagem de um vinho, principalmente quando não há uma segunda garrafa para tira teimas. Não estará na hora dos industriais das rolhas de cortiça natural fazerem um investimento sério para se controlar o problema do TCA nos vinhos? Eu acho que sim e como disse Pedro Garcias no artigo atrás referido “a rolha de cortiça continua a ser o melhor vedante para vinhos, em especial para os vinhos com uma longa vida pela frente, aqueles que podem aspirar a ser considerados GRANDES”.
Comentários no Facebook
«Jose Bandeira» - E esse problema, do TCA, está perfeitamente identificado sendo que as rolhas contaminadas só são lançadas no mercado por más práticas dos produtores. Dão um grande tiro no pé ao fazer isto, mas como são de vistas curtas...
«Jorge Saraiva» - Tanto quanto sei há investigação a ser feita, resultados a ser atingidos, sendo que a incidência de TCA tem diminuído muito... Estamos a falar de vinhos de 2007. Não li o artigo, mas uma amostra de 22 garrafas não é evidentemente representativa (como provavelmente há-de lá estar escrito). Por outro lado a rolha não é a única causa do TCA, sendo no entanto prevalecente. As condições de higiene no lagar e na linha de engarrafamento também influenciam. Dito isto, direi também que se há coisa a que tenho sensibilidade é ao TCA, pelos vistos a sensibilidade varia muito de pessoa para pessoa.
«Jose Bandeira» - O tratamento das rolhas para diminuir a probabilidade de ocorrência de contaminação dos vinhos é um processo que requer várias horas. Por vezes a satisfação das urgências dos clientes não se compadece com esses procedimentos, vai daí...
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