Na passada quinta-feira (12jan2023) a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, afirmou que no atual momento não está em debate o envio de tanques Leopard 2 da Alemanha para a Ucrânia. Em declarações aos media no decurso de uma visita em Marienberg aos soldados alemães da Força Conjunta de Elevada Disponibilidade (VJTF) da NATO, a ministra declarou que “não existe qualquer decisão do Governo sobre a entrega de carros de combate”.
O Expresso de sexta-feira 13jan2023 dizia que a Alemanha não recebeu pedidos oficiais da Polónia nem da Finlândia para a re-exportação dos tanques Leopard, de forma a poderem ser enviados para a Ucrânia. “Não há nenhuma questão à qual tenhamos de dizer não. Mas estamos a dizer que estamos em constante diálogo sobre o que é a atuação certa em cada momento e como se pode apoiar melhor a Ucrânia”, disse na última sexta-feira a porta-voz do governo alemão Christiane Hoffmann. A comunicação está em curso com os Estados Unidos, França, Reino Unido, Polónia e Espanha. Hoffmann disse ainda não haver preocupação governamental com os relatos de que a Polónia está a planear entregar tanques Leopard sem autorização prévia para re-exportação. “Não creio que seja uma assunção realista”, comentou.
Mas ontem, sábado 14jan2023, já se constava que Christine Lambrecht terá pedido para abandonar o executivo alemão. Os Leopard 2 ainda não chegaram à frente de combate ucraniana e já fazem danos colaterais.
Jose Bandeira - Para que servem os tanques? Certamente que não são para lavar roupa! A Europa não estuda História? Nem pelo menos a do Século XX? Os ucranianos estão a oferecer o bem mais precioso, a vida! Putin e o seu regime têm que ser aniquilados sob pena de imergirem a Europa num banho de sangue e o povo ucraniano está a defrontá-lo sozinho. Não entendo este egoísmo suicida que tantas vezes sacrificou milhões de vidas inicentes.
David Ribeiro - Jose Bandeira... ouvindo e lendo os dois lados da barricada tudo me leva a crer que a grande oposição interna a Putin é dos "duros" do regime, o que levaria no caso do derrube do atual senhor do Kremlin a um agravar do conflito. Diz o provérbio que “atrás de mim virá quem, de mim, bom fará”.
Jose Bandeira - David Ribeiro, os "duros" estão no poder na Rússia há quase 1 século com as consequências que todos conhecemos. Poderias usar o mesmo argumento relativamente a Hitler e à situação da Alemanha nos anos 30 do século passado...
Jose Antonio M Macedo - Jose Bandeira Nem mais. Concordo totalmente.
Francisco Bismarck - Jose Bandeira e quem vai aniquilar Putin? Vexa pega num martelo e afinfa-lhe com ele no cucuruto? Falou no estudo de história. Pensemos na mais recente. De Gaulle falava numa Europa unida do Atlântico aos Urais. Isso deveria ter sido feito após 89. Quem o impediu?
Jose Bandeira - Francisco Bismarck, quando Putin aniquila aqueles que o sustentam não é difícil encontrar candidatos. O problema está somente em garantir o controlo do poder pós Putin quando até o seu ex-cozinheiro é um deles.
Francisco Bismarck - Jose Bandeira não, o problema está no chorrilho de asneiras voluntárias cometidas desde 89 sob a batuta dos USA e só possivel oerante a mediocridade e eventual corrupção dos dirigentes europeus. Alguns, nem para ajudantes de cozinha serviriam
Domingos Cunha - Os leopard 2 não me acredito muito.... Se forem os leopard 1 que tem armazenados já me acredito mais agora os topo de gama duvido
Carlos Miguel Sousa - As Democracias Europeias, não pararam de promover a ascensão dos mediocres, nas últimas décadas. O resultado está à vista. Do outro lado, está o Putin, que teve de levantar a Rússia, da miséria.
CNN Portugal às 00h02 de hoje
O Reino Unido vai enviar 14 tanques Challenger 2 para a Ucrânia nas próximas semanas, avança a Reuters, que cita um comunicado do governo britânico. O Governo liderado por Rishi Sunak vai enviar também 30 tanques de artilharia AS90S. O Reino Unido vai começar a treinar as Forças Armadas ucranianas para aprenderem a usar este tipo de armamento "nos próximos dias", revela o mesmo comunicado.
Expresso às 09h50 de hoje
A Ucrânia vai ter que esperar pelos tanques pesados Leopard 2 de fabrico alemão pelo menos até 2024. O aviso é do presidente do fabricante de armas Rheinmetall que diz este domingo ao Bild que é preciso tempo para reparar os tanques. Armin Papperger lembra que as reparações dos carros de combate que a empresa dispõe custarão centenas de milhões de euros e que a empresa só avançará depois do Governo confirmar a encomenda. Berlim mantém-se reticente quanto ao fornecimento de tanques pesados, embora a França e o Reino Unido já tenham declarado que vão enviar para a Ucrânia carros de combate desta categoria.
Paulo Barros Vale - Incrivelmente estupida e irresponsavel esta posição alemã
Jose Antonio M Macedo - Paulo Barros Vale, Muitíssimo irresponsável. Contudo, expectável. Os interesses alemães continuam associados aos interesses russos e a Alemanha ainda continua a apostar num final da guerra acelerado que apenas dará mais força à Rússia para poder invadir outros países da Europa.
Fernando Duarte - E como acabaram todas as guerras em que a Alemanha participou, ao longo dos séculos?
Esmiuçando o que se diz sobre armas e munições para a Ucrânia
Em cada uma das suas intervenções o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky apela aos aliados que continuem a enviar armas para ajudar a Ucrânia na resposta à invasão russa. Mas os alarmes já soam no Ocidente, com indicações que os EUA, a Alemanha ou a França podem estar a ficar sem armamento ou munições não só para enviar para Kiev, mas também para se defenderem em caso de se verem envolvidos num conflito. No entanto este problema parece também estar a afetar a Rússia. Segundo uma análise do Centro para os Estudos Estratégicos e Internacionais, citada pela AFP, algumas reservas norte-americanas estão "a chegar aos níveis mínimos necessários para os planos de guerra e treino" e voltar a abastecer de tudo para os níveis anteriores à invasão pode levar anos. Não devemos esquecer que Washington é o maior fornecedor de armas à Ucrânia, tendo já providenciado mais de 16,8 mil milhões de dólares de assistência militar a Kiev. Há até quem diga que o problema não se limita aos EUA e que o Exército alemão só tem munições para o máximo de dois dias no caso de se ver envolvido numa guerra - não esqueçamos que as regras da NATO exigem que, no mínimo, tenha o suficiente para.30 dias. Seguramente a recente demissão da ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, tem a ver com tudo isto. [Já se falava há uns dias na hipótese desta demissão, mas só foi tornada pública na manhã de segunda-feira 16jan2023]
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