Uma operação de grande envergadura, na manhã de ontem, envolveu cerca de 400 inspetores da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária e levou à detenção de 35 pessoas por suspeitas de tráfico de seres humanos, associação criminosa, branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Há homens e mulheres, bem como portugueses e estrangeiros entre os detidos. Os sessenta e cinco mandados de busca domiciliária e não domiciliária estiveram a ser acompanhadas pelo juiz Carlos Alexandre. Os inspetores da PJ desmantelaram assim uma rede que contratava imigrantes de vários pontos do globo para trabalharem em campos agrícolas em Beja. “Os suspeitos, integram uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Índia, Senegal, Paquistão, Marrocos, Argélia, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país”, diz a PJ em comunicado. Mas quando cá chegavam, os trabalhadores acabavam por não receber qualquer salário que ficam na posse de intermediários e não tinham as condições mínimas de alojamento em contentores. Quando tentavam reivindicar pelos seus direitos eram ameaçados física e psicologicamente pelos seus empregadores. De acordo com a “Sic Notícias”, os detidos serão interrogados nas instalações da Polícia Judiciária, em Lisboa, enquanto as vítimas serão ouvidas no Alentejo.
David Ribeiro - É muito grave que autoridades portuguesas permitam a vinda destas máfias para o território nacional e por cá se instalem numa atividade criminosa, mas não podemos esquecer os miseráveis dos agricultores portugueses que se aproveitam desta desgraça. Não sei qual é a ordem jurídica que se lhes pode aplicar, mas cadeia e apropriação pelo Estado dos seus bens, não lhes ficava nada mal.
26nov2022 às 15h16 - Dos 35 arguidos, 28 ficam em prisão preventiva, dois em prisão domiciliária com pulseira eletrónica e quatro com Termo de Identidade e Residência e apresentações periódicas às autoridades. Todos estão proibidos de contactar com partes envolvidas no processo.
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