Retomou funções na passada terça-feira um novo Parlamento, saído das eleições de 30 de janeiro e dando início a uma nova legislatura, com 120 deputados do PS, 77 do PSD, 12 do Chega, oito do IL, seis do PCP, cinco do BE e um de cada do PAN e do Livre. Augusto Santos Silva, 65 anos de idade, ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros e candidato único apresentado pelo PS, foi eleito presidente da Assembleia da República com 156 votos a favor, 63 brancos e 11 nulos.
Primeiro discurso de Santos Silva após ter sido eleito
Tomada de posse do XXIII Governo Constitucional
No dia de ontem [4.ª feira - 30mar2022] no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, tomou posse o Governo saído das eleições de 30 de janeiro.
Discursando nesta cerimónia o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, frisou que "Os portugueses escolheram mudar dando ao partido do Governo, desta vez, maioria absoluta", sendo que assim o Executivo terá "condições excecionais para, sem desculpas ou álibis, poder fazer o que tem de ser feito". Ainda assim, o presidente deixou um primeiro alerta: "Deram-lhe uma maioria absoluta; não lhe deram, como nunca acontece numa democracia, nem poder absoluto nem uma ditadura da maioria". E dirigindo-se explicitamente a Costa, Marcelo considerou que a maioria absoluta foi conferida não só a um partido, "mas, também, a um homem" que, na campanha eleitoral, "fez questão de personalizar o voto ao falar de uma escolha entre duas pessoas [ele próprio e Rui Rio] para a chefia do Governo".
António Costa, no seu discurso de posse como primeiro-ministro do XXIII Governo Constitucional, dirigiu palavras de "profunda gratidão" à equipa que cessou funções e que "enfrentou a tormenta" da pandemia da covid-19. Para o mandato que agora começa, promete uma atitude de "coragem e ambição" mesmo se confrontado com "tormentas e tempestades".
E eu, que já vi muitas tomadas de posse de governos, muito me ri ao ouvir o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa.
Luís Império - É um pandego o Marcelo....
António Conceição - Quando na faculdade fiz a cadeira de Direito Constitucional, os alunos dividiam-se em dois grupos: os que queriam saber Direito Constitucional e os que queriam despachar a disciplina com um dez. Os primeiros estudavam os manuais de Gomes Canotilho e de Jorge Miranda. Os segundos liam o manual de Marcelo Rebelo de Sousa. Marcelo Rebelo de Sousa é isto, foi sempre isto, da Faculdade de Direito à Presidência da República, passando pelo comentário futebolístico e de divulgação de novidades editoriais nas televisões: um bom resumo para tirar dez. Tem inteligência para ir muito mais longe, mas não vai. Fica-se pelo resumo. Como político, o país não lhe interessa, como, enquanto professor, o Direito também nunca o interessou. Interessa-lhe a chicana e a pequena trica politiqueira. Ontem, imagino, deve ter adormecido todo contente, porque se sentiu a tramar António Costa. Cortou-lhe as veleidades de abandonar o Governo a meio do mandato. Hoje, os jornais gastam muitas linhas a analisar o discurso de Marcelo. O discurso de Marcelo, como sempre, não tem qualquer relevância. É um discurso para quem quer um país a safar-se à rasca, com dez na oral.
Júlio Gouveia - Sinceramente parece-me bem. Eu nem sou pelo Marcelo, nem nunca votei nele, mas desta vez foi das rarissimas vezes que achei que esteve bem. O PS ganhou as eleições, e pir muitos e ganhou o direito dd governar 4 anos, mas estd PS apresentou-se com a cara do AC. Aliás foi o proprio AC que em variadissimas vezes durante a campanha disse que as eleições eram e o povo tinha de votar entre ele e o Rio.Ora se AC sair não se saberá se a vontade popular será a mesma e se o povo quer ou não renovar a maioria se AC não estiver. ALIAS ,parece-me mais que este aviso será para os potenciais futuros candidatos a PM e a secretario geral do PS, qusndo e se o Costa saisse avisando desde já que se o Costa sair, que estes candidatos não pensem que se forem eleitos secretario geral do partido terão a porta aberta de primeiro ministro sem que se tenham de candidatar perante o povo para eleições e ganharem legitimidades.
Isabel Sousa Braga - Está mais para chorar do que para rir
Os deputados da Assembleia da República elegeram hoje a socialista Edite Estrela (159 votos a favor em 224 deputados votantes, 59 brancos e seis nulos) e o social-democrata Adão Silva (190 favor, apenas 28 brancos e seis nulos) para duas das quatro vice-presidências da Assembleia da República. Cada um dos quatro maiores grupos parlamentares tem direito a apresentar um candidato a vice-presidente da AR. Os candidatos apresentados pelo Chega (Diogo Pacheco de Amorim na primeira votação e Mithá Ribeiro na segunda) e pela Iniciativa Liberal (João Cotrim de Figueiredo) não passaram na votação.
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