Acabou a guerra em movimento e a Rússia e a Ucrânia transitam para um conflito estático, cada vez mais semelhante à Primeira Guerra Mundial. O comando militar russo está cada vez mais preocupado com a aparente deterioração da segurança em toda a Crimeia, que funciona como área de base de retaguarda para a ocupação de toda a zona leste da Ucrânia. E Mykhailo Podolyak, conselheiro do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garante que “nos próximos dois ou três meses” a Rússia vai sofrer uma série de “ataques misteriosos” como os que aconteceram na base aérea de Saky e no depósito de armas de Dzhankoi, bem no interior da Crimeia, a mais de 200 quilómetros da frente de combate. Embora a Ucrânia não tenha assumido a autoria destes ataques, o ministério da Defesa russo foi rápido a apontar a causa dos ataques como atos de sabotagem.
António Guterres, Secretário-geral das Nações Unidas, chegou ao fim da tarde de ontem a Lviv e hoje deverá encontrar-se com Volodymyr Zelensky e Recep Tayyip Erdoğan.
Tem vindo a surpreender-me pela positiva.
Guterres fala na universidade de Lviv
Secretário-geral da ONU está em Lviv e a primeira paragem foi a universidade da cidade, antes de seguir para o encontro com Zelensky. Aos jornalistas, António Guterres afirmou que as universidades são "essenciais no desenvolvimento das democracias". "Hoje muitas pessoas que apenas os governos interessam, cada vez mais a contribuição da sociedade civil e da academia são essenciais no desenvolvimento das democracias. Esta universidade tem dado bons contributos para a Carta das Nações Unidas, um dos membros desta universidade foi quem escreveu a carta, mas também na forma como se estudou o Holocausto e vários aspetos nessa forma de violação dos direitos humanos. Para as Nações Unidas é uma boa experiência visitar esta universidade", afirmou, em inglês. O discurso, ainda sem a companhia de Zelensky e Erdogan, foi posteriormente traduzido para ucraniano. "Estou certo que a sua versão em ucraniano é mais bonita do que a minha em inglês", afirmou Guterres depois da tradutora traduzir as suas declarações".
Erdogn, Zelensky e Guterres - Reuniões importantes em Lviv
A Ucrânia quer que as Nações Unidas garantam a desmilitarização da central nuclear de Zaporizhzhia, que está sob controlo russo, disse o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, após um encontro com o secretário-geral da ONU, António Guterres. Na reunião com Guterres, realizada na cidade ucraniana de Lviv, Zelensky acusou a Rússia de fazer chantagem com a segurança da central nuclear, a maior da Europa, segundo relatou na rede social Telegram. Zelensky disse que o clima de “terror deliberado da parte do agressor pode ter consequências catastróficas a nível global” no caso de um acidente nuclear. “A ONU tem de garantir a segurança deste ativo estratégico, a sua desmilitarização e completa libertação das tropas russas”, defendeu. As forças russas controlam a central, mas ambas as partes acusam-se mutuamente de ataques que podem provocar um desastre nuclear. A Ucrânia tem quatro centrais nucleares em funcionamento, com um total de 15 reatores, seis dos quais em Zaporizhzhia. Zelensky disse também que ele e Guterres concordaram em prosseguir com a implementação do acordo que permitiu o restabelecimento da exportação de cereais ucranianos que estavam bloqueados desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.
Além do encontro com Guterres, Zelensky reuniu-se em Lviv com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que propôs ao seu homólogo ucraniano Volodomyr Zelensky um encontro entre os presidentes da Ucrânia e da Rússia e isto pode vir a revelar-se a maior vitória diplomática do Presidente turco e um momento fundamental na linha do tempo da guerra na Ucrânia. Algumas fontes sugerem que Putin terá agora mudado a sua abordagem e estaria pronto para um encontro com Zelensky, sem pré-condições, o que teria sido transmitido a Erdogan na cimeira entre os presidentes russo e turco no passado dia 5 de agosto, em Sochi. A confirmar-se, e assumindo que Zelensky aceitaria a proposta, seria uma nova vitória diplomática para Erdogan, que serviria para reabilitar ainda mais a sua imagem internacional, consolidando também a sua posição a nível interno a meses das próximas eleições presidenciais (junho 2023).
Comentários de meus amigos no Facebook
Jorge Veiga - Para já não acredito que o Putin e o Zelensky se encontrem.
Francisco Rocha Antunes - Esse encontro não vai acontecer
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