"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Domingo, 25 de Agosto de 2024
Visões diferentes sobre o conflito no leste da Ucrânia
Narendra Modi: "O caminho para a resolução só pode ser encontrado por meio do diálogo e da diplomacia. E devemos nos mover nessa direção sem perder tempo. Ambos os lados devem se sentar juntos para encontrar uma saída para essa crise".
Josep Borrell: "O que acontece na Ucrânia determinará o futuro geopolítico da Europa. Devemos pensar sobre a Ucrânia, como nos tornamos participantes no jogo. Somos parte deste jogo. Não somos parte da guerra, mas fazemos parte do conflito e como este conflito é resolvido afetará a paz e nossa segurança".
Jose Antonio M Macedo - O ideal seria a fragmentação futura da Rússia. Tem demonstrado, ao longo da História, que não está isenta do colonialismo e imperialismo que são apontados apenas ao Ocidente.
Raul Vaz Osorio - A "visão" de Modri é pura demagogia, já que há uma completa inadequação entre os actos e o discurso. A frase de Borell não traz absolutamente nenhuma novidade, é algo de assumido e que já foi dito e redito de múltiplas formas. Mas é bom que o David, que aparentemente tem andado distraído, se aperceba finalmente dela. Poderá conduzir a uma melhor compreensão do conflito e do que nele está em jogo.
David Ribeiro - Não tenho andado distraido, Raul Vaz Osorio... o que me doi é não ver da parte de Josep Borrell nenhum esforço para a PAZ, parecendo-me até que ainda acredita que as tropas de Kiev vão chegar a Moscovo.
Opiniões...
Hugo Da Nóbrega Dias - Gente com a realidade distorcida.
Joaquim Figueiredo - São generais... mas já não os consigo ouvir
David Ribeiro - Então, Joaquim Figueiredo?... prefere os cometários de "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda"?
Joaquim Figueiredo - David Ribeiro não, apesar de achar que o Rogeiro sabe umas coisas quando não entra pela via da parcialidade... mas já não o ouço por causa do Milhazes... um horror
Jorge Veiga - Na verdade em tudo o que dizem, alguma coisa será verdade. Agora que Putin está a levar a coça com que não cntava, está, senão não iria pedir homens a um pseudo-amigo.
Castro Ferreira Padrão - Há um destes que tem o seu espaço aqui e, de maneira vaidosa, repito vaidosa, anuncia que vai falar no dia tal no seu canal sobre o assunto... tendencioso e vaidoso no seu máximo. Bom sábado.
David Ribeiro - Esse de que falas, Castro Ferreira Padrão, esteve destacado na Bósnia-Herzegóvina onde trabalhou diretamente com o ex-diretor da CIA David Petraeus. Deve ser dessa época que lhe ficou a "subserviência" aos EUA.
Major-General Carlos Branco n'O Jornal Económico 24ago2024 Kursk, um ponto de viragem ou um erro estratégico? A incursão militar ucraniana não pode nem deve ver-se de modo isolado. Insere-se numa campanha mais geral de desinformação para criar nas opiniões públicas europeias um sentimento sobre a guerra favorável à Ucrânia. As opiniões dos analistas dividem-se quanto ao mérito da incursão militar ucraniana em território russo, na região de Kursk, levada a cabo no dia 6 de agosto de 2024 e que apanhou o alto comando russo de surpresa e desprevenido. Criou uma situação embaraçosa e difícil para o Kremlin, e aumentou o grosso das críticas ao general Gerasimov, provenientes de setores do establishment opinativo russo, que gostariam de o ver substituído pelo general Surovikin. Todos se interrogam como foi possível não detetar a concentração das forças ucranianas. (ver artigo de opinião aqui)
Festividades... em tempo de guerra O 16.º Festival Internacional Militar-Musical 'Torre Spasskaya 2024', dedicado neste ano aos defensores da pátria, teve início nesta sexta-feira [23ago2024] na Praça Vermelha, em Moscovo. Obras musicais com temas militares serão apresentadas por orquestras nacionais e internacionais (grupos da China, Turquia, Venezuela, Tailândia, Índia, Egito e Bielorrússia). Os participantes e espetadores do festival vão recordar a gloriosa vitória de Pedro, o Grande, em 1709, a bravura dos heróis russos da Guerra pela Pátria de 1812, e os feitos do povo soviético na Grande Guerra pela Pátria de 1941-1945.
Dia da Independência da Ucrânia
O Dia da Independência da Ucrânia é o principal feriado na Ucrânia, atualmente celebrado no dia 24 de agosto, em comemoração à Declaração da Independência de 1991. Quando a Ucrânia ainda fazia parte da União Soviética, a Diáspora ucraniana tradicionalmente reconheceu a data de 22 de janeiro (Declaração da Independência da República Popular da Ucrânia em 1918), como a do dia da independência ucraniana. A forma atual da festa foi celebrada pela primeira vez em 16 de julho de 1991, quando do aniversário de um ano da Declaração da Soberania Estatal da Ucrânia, votado pela Verkhovna Rada (Conselho Supremo da Ucrânia) em 1990. Desde que a declaração da independência foi emitida em 24 de agosto de 1991, e confirmada pelo Referendo de 1 de dezembro de 1991, a data do feriado foi mudada.
E no Médio Oriente as coisas estão negras
Israel realiza ataques aéreos no Líbano enquanto o Hezbollah faz ataques com drones e foguetes. E é assim que estamos... com mais mortes e feridos, principalmente para indefesos e pobres cidadãos, que pouco ou nada têm a ver com tudo isto. E de PAZ continuamos à espera.
De Manuel da Rocha a 25 de Agosto de 2024 às 11:45
A Ucrânia viu uma oportunidade de cortar a principal linha de abastecimento logístico da Rússia. Sudhza era a principal estação que o exército russo andava a usar para colocar armas, comida e água nos militares que operam na Ucrânia. Ao perder aquela área, a Rússia foi obrigada a voltar a usar a zona sul, onde há vários problemas na rede de comboios. O maior exemplo foi na quarta-feira, que um ferry com 63 vagões de gasolina, ter sido atingido por um míssil, à saída do porto russo, quando estaria a caminho da Crimeia, para que os vagões seguissem, pela linha férrea, para a zona de Zaporija. Com os problemas gigantescos da economia russa, tem surgido oportunidades destas. A Ucrânia vira as forças russas para outros lados, ao mesmo tempo que move as suas unidades, mais bem treinadas, para outros locais. Já se viu que as informações russas estão muitíssimo atrás do que a Ucrânia obtêm (enviados pela NATO). As pontes de Kursk foram exemplo: atingidas por mísseis, a Rússia enviou a engenharia para criar pontões, no mesmo sítio, a Ucrânia bombardeou os pontões e destruiu armamento e matou soldados russos.
Por outro lado, essa invasão vai obrigar Putin a avançar com a ordem de mobilizar 6 milhões de soldados, o que irá gerar muita revolta dentro das cidades russas. Já basta o presidente andar a mendigar gasolina e comissões de 10%, na venda de gás natural e gasóleo, para os países que embargaram a Rússia.
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